2. A estrutura Homilética
O sermão não é mero ensaio nem
uma composição literária para
publicação, que será lida e relida, mas
uma mensagem cujo objetivo é ser
ouvida e causar impacto imediato
sobre os ouvintes.
Para produzir esse impacto, deve ser
isento de ambiguidade e não conter
material alheio ao tema principal.
3. Para pensar ...
Os sermões raramente fracassam,
porque têm ideias demais; mas
frequentemente fracassam, porque
lidam com ideias não relacionadas
entre si.
4. Para pensar ...
Quando a congregação volta ao
mundo, não recebeu nenhuma
mensagem pela qual viver, porque ao
pregador não ocorreu pregar
nenhuma.
5. Para pensar ...
O ideal é o sermão ser a explicação,
interpretação ou aplicação de uma
única ideia dominante, apoiada por
outras ideias, todas tiradas de uma
passagem ou várias passagens da
Escritura.
6. A importância de uma ideia única
Alguns chamam de: ideia central,
proposição, tema, declaração de tese,
pensamento principal. O conceito é o
mesmo: um discurso eficiente
centraliza-se numa só coisa
específica, numa ideia central.
7. A importância de uma ideia única
Nenhum sermão está pronto para ser
pregado, ou para ser escrito por
extenso, enquanto não pudermos
expressar seu tema numa frase curta
e fecunda, clara como o cristal.
8. A importância de uma ideia única
Sermões eficazes especializam-se em
ideias bíblicas que são reunidas numa
unidade que dê cobertura a todas
elas.
9. A definição de uma ideia
O que queremos dizer com uma ideia?
Definir uma ideia é como tentar fazer
uma embalagem de neblina.
Ideia é: ver, conceber.
É ver antes dos outros; conceber antes
de nascer.
10. A definição de uma ideia
As ideias, às vezes, ficam de espreita
no subsolo de nossa mente como
fantasmas. Com frequência lutamos
para dar a essas ideias insignificantes
um corpo. “Sei o que quero dizer”,
dizemos, “mas só não consigo
expressá-lo em palavras”. A despeito
da dificuldade de revestir em palavras
os pensamentos, o pregador precisa
fazê-lo.
11. A formação de uma ideia
Quando reduzida à sua estrutura
básica, uma ideia consiste em apenas
dois elementos essenciais: um sujeito
e um complemento.
12. A formação de uma ideia
Quando falamos acerca do sujeito de
uma ideia, queremos dizer a resposta
completa e definida à pergunta: acerca
de quê estou falando?
O complemento completa o sujeito.
13. A formação de uma ideia -
exemplos
Habacuque começa com uma queixa em
1:2-4.
Sujeito: Qual é a queixa de Habacuque
sobre a injustiça que ele vê em Judá?
Complemento: Ele quer saber por que Deus,
que é justo, não julga a nação pelo seu
pecado.
Ideia: Habacuque lamenta que seu Deus
justo não castigue o pecado de Judá
14. Etapas no desenvolvimento de
Mensagens Expositivas
1. Selecionando a passagem
2. Estudando a passagem
3. Descobrindo a ideia exegética
4. Analisando a ideia exegética
15. Etapas no desenvolvimento de
Mensagens Expositivas
Os sermões expositivos consistem
em ideias tiradas das Escrituras, mas
as ideias da Escritura precisam ser
relacionadas com a vida. Para pregar
de modo eficaz, os expositores
precisam estar envolvidos com 3
mundos: o mundo da Bíblia, o mundo
moderno e o mundo específico no
qual somos chamados a pregar.
16. Etapas no desenvolvimento de
Mensagens Expositivas
Precisamos, primeiramente, tentar
entender o que a revelação de Deus
significava para os homens e
mulheres, aos quais originalmente foi
dada.
17. Etapas no desenvolvimento de
Mensagens Expositivas
Cada geração se desenvolve a partir
da sua própria história e cultura, e
fala sua própria língua. Podemos
pregar sermões exegeticamente
corretos, eruditos e organizados, mas
são mortos e sem poder, porque
desconsideram os problemas e as
perguntas que retorcem as vidas dos
nossos ouvintes.
18. Etapas no desenvolvimento de
Mensagens Expositivas
Os homens e mulheres que falam por
Deus, de modo eficaz, primeiro
precisam lutar com as questões de
sua época e, então, se dirigir àquelas
questões, tendo por base a verdade
eterna de Deus.
19. Etapas no desenvolvimento de
Mensagens Expositivas
A pregação é fundamentalmente uma
parte do cuidado das almas, e o
cuidado das almas envolve uma
compreensão total da congregação.
20. Três perguntas de desenvolvimento
1. Nós o explicamos: O que isto
significa?
Os peritos em outras ocupações
raras vezes precisam fazer-se
entender aos que estão fora de sua
profissão, mas os pregadores são
diferentes. Ninguém é de fora da
religião.
21. Três perguntas de desenvolvimento
1. Nós o explicamos: O que isto
significa?
Todos precisam entender o que Deus
diz. Realmente, é matéria de vida ou
morte. Logo, devemos antever o que
os ouvintes podem não saber e,
através de nossas explicações,
ajudá-los a entender.
22. Três perguntas de desenvolvimento
2. Nós o provamos: É verdade?
É aqui que entram as ilustrações –
fazendo a conexão do que está
escrito com a realidade ao nosso
redor.
23. Três perguntas de desenvolvimento
3. Nós a aplicamos: Que diferença faz?
Como vou aplicar o que estou
pregando para minha vida?
Como meus ouvintes vão aplicar o
que estou pregando hoje?