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HOMILÉTICA 2
3º Período – Sábado (27.5.2023) – Professor: Rogério Maurício Pereira
AVISOS IMPORTANTES:
- CELULAR DESLIGADO OU NO SILENCIOSO;
- EVITE PERGUNTAS QUE VOCÊ JÁ SAIBA A RESPOSTA;
- ATENÇÃO COM A CHAMADA E PRAZOS DE ENTREGA DOS TRABALHOS;
- CRITÉRIO AVALIATIVO: Prova (30), Trabalhos (60), Declaração Leitura (10)
O QUE VAMOS ESTUDAR?
1- O que é Homilética
2- O que é pregar
3- Finalidade da pregação
4- Como funciona a pregação
5- Classificação dos sermões:
A- Por assunto: Doutrinário,
Histórico (biográfico), Apologético,
Controverso e Ético
B- Por método: Temático/Tópico,
Textual e Expositivo
6- Estrutura do sermão:
Título, Introdução, Proposição,
Esboço, Discussão, Ilustrações,
Aplicações e Conclusão
7- Como surgem os sermões
8- Dicas de esboços
O QUE É
HOMILÉTICA?
“É a arte de pregar, ou seja, de utilizar os princípios
da retórica com a finalidade específica de falar sobre
o conteúdo da Bíblia Sagrada.”
No nosso caso, a Homilética tem como finalidade a
pregação da Palavra na comunidade local.
O QUE É PREGAR?
“Pregar o Evangelho é expor cada doutrina
presente na Palavra de Deus, e dar a cada
verdade sua própria importância”. Charles Spurgeon
“A pregação é Deus usando alguém imperfeito
para levar algo perfeito a outro alguém imperfeito,
com o intuito do aperfeiçoamento da Igreja.” Pr. Gustavo Viana
QUAL A FINALIDADE
DA PREGAÇÃO?
Podemos dizer que ela é dupla:
1- A conversão do ser humano: At 2.37-38.
2- O crescimento espiritual do cristão: 2 Tm 4.1-2.
COMO FUNCIONA
A COMUNICAÇÃO DA PREGAÇÃO?
1. O emissor/mensageiro emite uma mensagem.
2. A Mensagem, para ser transmitida, precisa de um meio (código).
3. Ao atingir o receptor/destinatário, essa mensagem precisa ser
entendida (decodificada) por ele.
4. O receptor pode responder à mensagem sinalizando se ela foi
realmente recebida e como foi compreendida.
3 PONTOS DE ATENÇÃO
1º) CÓDIGO: Este é a tradução que o pregador
faz para a língua do ouvinte (At 2.6-11).
Lembre-se: A simplicidade alcança todo mundo.
- Os códigos não são hierárquicos (At 2.11).
- Quem codifica e quem
decodifica também
não são (At 2.7).
2º) INTERFERÊNCIAS
É tudo aquilo que atrapalha a comunicação do sermão.
Atrapalha tanto o pregador quanto os ouvintes.
OBS: Muitos pregadores, em nome de uma falsa espiritualidade,
desconsideram a influência das interferências ou espiritualizam
tudo.
Quanto às interferências, o pregador pode:
Evitá-las, Potencializá-las ou Contorná-las.
3º) FEEDBACK
É o conjunto de reações à pregação.
Algumas considerações:
- Esteja aberto às críticas.
- Não é porque o povo não gostou que o sermão foi ruim. O povo
gostou? Sim. Porém, não quer dizer que o sermão foi bom. 2 Tm 4.1-4
- Pare de ficar atrás de elogios e abandone a falsa humildade.
Por meio do feedback podemos discernir se o problema está
conosco ou com a mensagem.
CLASSIFICAÇÃO
DOS SERMÕES
Ao longo do tempo foram feitas várias
classificações dos sermões, as quais variam
de acordo com vários aspectos.
Vamos conferir algumas classificações:
1- DE ACORDO COM O
ASSUNTO
Doutrinário. É aquele que expõe uma doutrina.
Sua finalidade é instruir os crentes sobre as grandes
verdades da fé e como aplicá-las. Portanto, é didático.
OBS: Em um sentido mais amplo, todo sermão é um
ensino. Se ninguém não aprendeu nada, certamente não
houve uma pregação.
HISTÓRICO: Aquele sermão que trata de uma história.
Pode ser também um sermão biográfico, que trata da
história de um personagem bíblico ou o testemunho do
próprio pregador. Exemplo: A vida de João Batista.
APOLOGÉTICO: Um sermão que tem como principal
objetivo defender princípios elementares da fé cristã.
Este é um sermão muito utilizado em nossos dias.
CONTROVERSO: Trata de questões internas da
Igreja. (Controverso é algo polêmico, problemático)
ÉTICO: Fala da conduta e da ética cristã. É preciso ter
muito cuidado para não fazer um sermão legalista.
O que é ética? “Ética é uma área da filosofia que busca
problematizar as questões relativas aos costumes e à moral de uma
sociedade, sem recorrer ao senso comum. A ética tenta estabelecer,
de maneira moderada e com uma visão questionadora, o que é
o certo e o errado e a linha, muitas vezes tênue, entre o bem e o mal.
A ética está intimamente ligada à moral e consiste numa importante
ferramenta para o bom convívio entre as pessoas e para o bom
funcionamento das relações e das instituições sociais.”
(Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-que-etica.htm)
Ética e moral são a mesma coisa?
“...muitos estudiosos consideram ética e moral a mesma coisa. No
entanto, a distinção que parece explicar a diferença entre os termos
da melhor maneira é a seguinte: moral é o hábito e o costume,
enquanto ética é uma filosofia da moral, uma tentativa de fazer
uma ‘ciência’ moral.”
“Enquanto a moral expressa os hábitos e costumes de uma
sociedade, de um local, de uma comunidade situada no espaço e no
tempo, além de designar a conduta individual de pessoas, a ética é
aquela que tenta identificar, tratar, selecionar e estudar a moral (ou
as várias morais) de maneira imparcial, laica, racional e organizada.”
2- DE ACORDO COM O
MÉTODO
TEMÁTICO/TÓPICO: O sermão que trata de um tema e tópicos
em relação a ele. O tema oferece a estrutura do sermão. Em geral, a
ferramenta principal é a Concordância Bíblica. Selecione e organize os
versículos.
Ponto positivo: Quando bem utilizado, acaba facilitando a assimilação
de determinados conceitos.
Ponto negativo: Corre-se o risco de se submeter o texto bíblico ao tema.
Outro problema é o texto ser apresentado fora do seu contexto.
SERMÃO TEXTUAL
Trata da mensagem contida em uma pequena passagem bíblica.
O texto fornece a estrutura do sermão. Não precisa ser uma
perícope (início, meio e fim). Pode ser um versículo. No máximo,
geralmente, três versículos.
Ponto positivo: Consegue explorar a riqueza de pequenas
porções da Bíblia, explorando-as de forma didática.
Ponto negativo: Corre-se o risco de pregar o que o texto diz, não
aquilo que ele quer dizer. Sem os devidos cuidados, o sermão
será legalista!
Exemplo 1: João 14:6 – “Eu sou o caminho, a verdade e a vida...”
No verso 5, teve uma pergunta. Mas, no sermão textual, não se tem maior
preocupação com o contexto.
Título: As maiores necessidades do ser humano
(Pergunta norteadora: Quais as necessidades do ser humano?)
- Um rumo/caminho a seguir: “Eu sou o caminho”.
- Uma fé a abraçar: “A verdade”.
- Uma razão para viver: “A vida”.
Exemplo 2: Salmo 23.1 – “O Senhor é o meu pastro; nada me faltará.”
Título: Jesus é o Meu Pastor
- É um relacionamento presente: "O Senhor é..."
- É um relacionamento pessoal: "O Senhor é o meu...“
- É um relacionamento seguro: "O Senhor é o meu pastor."
SERMÃO EXPOSITIVO
Segue o desenvolvimento de textos mais longos. Sua ordem de apresentação
tende a seguir a ordem do texto. Em um sentido mais restrito, esse tipo de
sermão requer um grande rigor exegético.
- Perícope completa: situa a perícope dentro do contexto maior; aborda todo
conteúdo da perícope (chamada por Lachler de parágrafo da pregação).
- Sequência textual ou série de pregações: mensagens em determinado
livro para a exposição bíblica.
Estrutura do sermão expositivo: Título (resumo do assunto), introdução,
texto a ser lido (perícope completa), proposição (coração do sermão),
desenvolvimento (1 a 5 tópicos), aplicação (geral ou cada tópico), conclusão.
PREGAÇÃO EM SÉRIE
Vantagens da pregação expositiva em série (sequência):
- Nos salva de nós mesmos. Não tem que ficar pensando em que pregar.
- Transmite ao ouvinte a autoridade divina presente no decorrer do sermão.
- A autoridade é da Palavra, não do pregador. (Experiência pessoal é pessoal)
- Aumenta e aprofunda as experiências e conhecimentos bíblicos.
- Reduz a possibilidade da má compreensão do texto bíblico.
- Ajuda o pregador a pregar sistemática e dedicadamente.
- Facilita a desejada variação de temas/assuntos.
- Facilita o tratamento de questões difíceis que surgem na igreja.
O IDEAL É QUE TODA PREGAÇÃO SEJA EXPOSITIVA. Não
estamos tratando das formas que o sermões irão tomar, mas
sim do estilo de pregação que irá reger todas as suas formas.
“Seria perfeitamente possível classificar
a pregação expositiva como pregação
expositiva textual, pregação expositiva
tópica e pregação expositiva lectio
continua.” Hernandes Dias Lopes
O que é pregação expositiva?
“A pregação expositiva é aquele tipo de pregação cristã que tem
como seu propósito central a apresentação e a aplicação do texto da
Bíblia. Todos os outros assuntos e interesses são subordinados à
tarefa central de apresentar o texto bíblico. Como Palavra de Deus, o
texto das Escrituras tem o direito de estabelecer tanto o conteúdo
como a estrutura do sermão. A exposição autêntica acontece quando
o pregador apresenta o significado e a mensagem do texto bíblico e
mostra com clareza como a Palavra de Deus estabelece a identidade
e a cosmovisão da igreja como o povo de Deus.” Albert Mohler
“A pregação expositiva é a atualização da
proposição central de um texto bíblico, que
é derivada de métodos apropriados de
interpretação e declarada por meios
eficazes de comunicação para informar
mentes, instruir corações, e influenciar a
conduta para a semelhança com Jesus.”
Ramesh Richard
LEMBRE-SE SEMPRE
A classificação do sermão não
é algo engessado. Um sermão
pode conter várias características.
O SERMÃO
“Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o
conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus
salvar os que creem pela loucura da pregação.” 1 Cor 1:21
Basicamente, um sermão é composto de três partes:
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
Vamos mostrar a estrutura completa de um sermão para ter uma visão
detalhada sobre cada parte da pregação.
ESTRUTURA DO
SERMÃO
1. Título 5. Discussão
2. Introdução 6. Ilustrações
3. Proposição 7. Aplicações
4. Esboço 8. Conclusão
IMPACTANDO O OUVINTE
A estrutura do sermão merece atenção, esforço e preparação
paciente para causar um “impacto imediato sobre os ouvintes”.
Na estrutura do sermão, estudamos os princípios da elaboração
formal ou esquematização do sermão.
Nossa atenção volta-se para o título, a introdução, as proposições, o
esboço propriamente dito, as discussões e ilustrações, as aplicações
e, finalmente, para a conclusão do sermão e o apelo final.
1. TÍTULO DA MENSAGEM
Especifica o assunto sobre o qual o pregador irá falar.
A definição do título é um dos últimos itens a serem elaborados.
Não é aconselhável escolher primeiro o título da mensagem e depois
definir o texto, a não ser que seu sermão seja tópico.
O título pode ser expresso como uma afirmação, interrogação,
exclamação ou até como uma citação ou parte de um versículo.
EXIGE TEMPO E
REFLEXÃO
• O título é claro e
compreensível?
• É pertinente ao texto bíblico?
• Relaciona-se com o esboço?
• É bem específico ou parece
mais um assunto geral?
• Ele contém alguma contradição?
• Escandaliza os ouvintes, por ser
fantástico, extravagante, rude ou
irreverente?
• É controvertido? Chama a
atenção do auditório?
2. INTRODUÇÃO
É onde o pregador procura preparar a mente dos ouvintes e
prender-lhes o interesse na mensagem que vai proclamar.
Os objetivos principais da introdução são conquistar a atenção
do auditório e despertar seu interesse pelo tema da pregação.
Uma boa introdução, preparada e memorizada, dá segurança,
tranquilidade, firmeza e liberdade ao pregador.
3. PROPOSIÇÃO
É a apresentação, explicação e desenvolvimento das grandes
ideias doutrinárias, éticas e espirituais das Escrituras, de
maneira simples e convincente, que estimule o ouvinte a
aceitá-las e aplicá-las em sua vida.
As palavras-chave de um texto bíblico ajudam a chegar às
proposições. A palavra-chave geralmente envolve o uso de um
verbo transicional, que normalmente é transitivo (requer objeto).
TRABALHO EXEGÉTICO
- A proposição é o resultado do árduo trabalho exegético e da meditação
bíblica. As proposições desenvolvem-se à medida que analisamos o texto.
- Às vezes, uma proposição amadurece, cresce, modifica-se e torna-se mais
específica com o avanço do trabalho exegético.
- Na meditação bíblica individual, as proposições (verdades generalizadas e
eternas da Bíblia) recebem uma dimensão espiritual, pessoal, atual e
estimulante, que ajuda o ouvinte a abraçar a fé e a crescer na santificação.
- O desenvolvimento da proposição ocorre também com o passar do tempo.
Vivência, reflexão e pesquisa exegética ajudam no aprimoramento.
EXEMPLOS PROPOSIÇÕES
• O homem natural não entende nada das coisas de Deus.
• Todo homem nasce pecador.
• Somos salvos inteiramente pelos méritos de Cristo.
• A leitura bíblica é um meio que Deus usa para levar o crente à
maturidade cristã.
• A verdadeira adoração é uma questão de espírito e verdade.
• Cristo libertou-nos das trevas e transportou-nos para Seu reino.
• O louvor a Deus liberta-nos dos interesses pessoais.
• A vivência diária na santificação comprova a veracidade da fé
salvadora.
4. ESBOÇO
A elaboração de um bom esboço é uma arte. Surge por meio do estudo
exegético. Muitas vezes, é extraído do próprio texto bíblico. É composto
das seções principais da mensagem, dos pontos de destaque da prédica,
que formam os passos lógicos de seu desenvolvimento.
O esboço pode ser composto dos argumentos fundamentais, das
respostas básicas ou das exclamações centrais do sermão.
Não é indispensável que cada esboço tenha três pontos principais.
Pode ter apenas dois pontos ou até de oito ou nove aspectos principais.
O bom senso do pregador, assim como o nível médio dos ouvintes,
determinam os pontos do esboço.
5. DISCUSSÃO
Um tema interessante e um bom esboço não são suficientes. A discussão é
o descobrimento das ideias contidas nas divisões do sermão.
A boa prédica é caracterizada pela unidade de pensamento vista em todas
suas discussões. O tema, o esboço, as subdivisões, o descobrimento, as
ilustrações e os exemplos refletem a unidade de pensamento do pregador.
Suas ideias não se desviam para nenhum lugar. Parece que o pregador tem
um assunto só. As frases devem ser breves e claras. Orações longas e
complexas, geralmente demonstram pouco preparo e falta de estilo. Depois
de escrever a mensagem, faça uma revisão. Encurte as frases. Indague se
todos entenderão suas ideias, se as expressões que você usou são claras.
6. ILUSTRAÇÕES
O significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante
um exemplo. A ilustração é o meio pelo qual se lança luz sobre um sermão
por meio de um exemplo, com o fim de iluminar o conteúdo de uma
mensagem, ajudando o ouvinte a compreender.
Existem formas variadas de ilustração. Podem ser pessoais ou não.
O bom uso da ilustração desperta o interesse e estimula o ouvinte.
É bom lembrar que a ilustração nunca substitui o argumento bíblico
fundamentado na Palavra de Deus. A ilustração tem apenas uma função
psicológica e didática, para tornar mais claro aquilo que o texto revela.
Pregue a Palavra e não ilustrações. Não use muitas ilustrações.
7. APLICAÇÕES
- A aplicação é o pregador habilmente mostrar aos ouvintes como é
possível viver o que está sendo pregado.
- Na aplicação do que foi ensinado durante o sermão, o ouvinte é
confrontado direta e pessoalmente com o ensino da Bíblia.
- Por meio da aplicação, ele é convidado à reflexão, ao posicionamento, à
mudança pessoal diante das afirmações das Sagradas Escrituras.
- No livro “A Arte de Pregar”, o autor Waltensir Leocádio afirma: “Alguém
afirmou que ‘a mensagem começa onde começa a sua aplicação.’ Por
outro lado, se não houver aplicação, não será útil o sermão pregado. Logo,
não há mensagem. Mensagem é o que se anuncia para ser vivido.”
Waltensir Leocádio afirma que há diferença entre sermão e mensagem:
“Sermão é a pregração homileticamente estruturada; mensagem é aquilo
que Deus fala através do pregador, com ou sem organização homilética”.
Como, para ele, ‘a mensagem começa na sua aplicação’, a parte mais
importante da mensagem é a sua aplicação.
Hernandes Dias Lopes afirma que a pregação deve afetar a razão, a
emoção e volição (ação de escolher ou decidir). É na aplicação que a
pessoa deve fazer a escolha/decisão: “O que isso tem a ver comigo?”.
Segundo ele, a pregação expositiva está fundamentada em um tripé: ler,
explicar e aplicar o texto. “Se você não explicou e não aplicou, você
não pregou.”
8. CONCLUSÃO
- A boa mensagem merece cuidados especiais em sua conclusão. Não é o
mero ponto final. É o ponto culminante, o que fala diretamente ao ouvinte.
- Numa mensagem evangelística, é marcada pelo convite à salvação. Mas
seria um crime espiritual apenas lançar formalmente o convite sem
explicá-lo. Lembre-se de que, no apelo, dirigimo-nos à vontade, à
consciência e aos sentimentos do ouvinte. O apelo não deve ser forçado
ou prolongado, mas simples, discreto e não ofensivo.
- Outra maneira de concluir a mensagem é fazer uma breve recapitulação.
- Seja como for sua conclusão, a última impressão que o pregador deixa é
a que fica gravada na memória das pessoas.
“O sermão é como uma
viagem. Temos a partida,
o trajeto e
a chegada.”
COMO SURGEM OS
SERMÕES?
1) O direcionamento de Deus: Ap 3.1
2) A percepção da liderança: 1 Jo 4.1
3) A partir da congregação: 1 Co 7.1
ALÉM DE ORAR MUITO...
Focar-se no resultado é, antes de tudo, forcar-se no preparo.
“Bons pensamentos são abundantes, mas a arte de organizá-los
não é.” Blaise Pascal
“Pense exaustivamente, leia abundantemente, escreva claramente,
ore fervorosamente e entregue-se completamente”. W.H. Grifith Thomas
“...enquanto um homem está pregando, ele sempre está em uma
batalha; e essa batalha ocorre entre o conteúdo e a forma do
sermão.” M. L. Jones
DICAS DE ESBOÇO
Os três métodos típicos de apresentação do sermão: leitura do sermão,
memorização parcial da mensagem e a pregação sem anotações.
Pregação na prática:
- Estruture seu sermão de maneira que te induza à fala, não à leitura.
- Ele é seu guia, não o seu senhor.
- Evite palavras com pronúncias difíceis
- Evite uma escrita embolada.
- Considere também o tamanho ideal da letra para você.
MAIS DICAS
Como devo escrever meu esboço: extenso ou tópicos?
Qual é a estrutura que mais te favorece?
A pessoa que está pregando deve conhecer muito bem a Palavra de
Deus e também conhecer a si mesma.
Não estude somente para montar o esboço, estude o esboço
exaustivamente.
Ponto positivo do Sermão Extenso: Cada parte do discurso é
cuidadosamente trabalhada.
Ponto positivo do Sermão Tópico: Favorece mais a espontaneidade
da pessoa que está pregando.
Seja como for,
faça bem feito!
Matéria: HOMILÉTICA 2
Professor: Rogério Maurício Pereira
E-mail: rogeriomauriciop@gmail.com
Redes Sociais: @rogeriomauriciop

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HOMILÉTICA 2 (Parte 2 - Tipos de sermões).pptx

  • 1.
  • 2. HOMILÉTICA 2 3º Período – Sábado (27.5.2023) – Professor: Rogério Maurício Pereira AVISOS IMPORTANTES: - CELULAR DESLIGADO OU NO SILENCIOSO; - EVITE PERGUNTAS QUE VOCÊ JÁ SAIBA A RESPOSTA; - ATENÇÃO COM A CHAMADA E PRAZOS DE ENTREGA DOS TRABALHOS; - CRITÉRIO AVALIATIVO: Prova (30), Trabalhos (60), Declaração Leitura (10)
  • 3. O QUE VAMOS ESTUDAR? 1- O que é Homilética 2- O que é pregar 3- Finalidade da pregação 4- Como funciona a pregação 5- Classificação dos sermões: A- Por assunto: Doutrinário, Histórico (biográfico), Apologético, Controverso e Ético B- Por método: Temático/Tópico, Textual e Expositivo 6- Estrutura do sermão: Título, Introdução, Proposição, Esboço, Discussão, Ilustrações, Aplicações e Conclusão 7- Como surgem os sermões 8- Dicas de esboços
  • 4. O QUE É HOMILÉTICA? “É a arte de pregar, ou seja, de utilizar os princípios da retórica com a finalidade específica de falar sobre o conteúdo da Bíblia Sagrada.” No nosso caso, a Homilética tem como finalidade a pregação da Palavra na comunidade local.
  • 5. O QUE É PREGAR? “Pregar o Evangelho é expor cada doutrina presente na Palavra de Deus, e dar a cada verdade sua própria importância”. Charles Spurgeon “A pregação é Deus usando alguém imperfeito para levar algo perfeito a outro alguém imperfeito, com o intuito do aperfeiçoamento da Igreja.” Pr. Gustavo Viana
  • 6. QUAL A FINALIDADE DA PREGAÇÃO? Podemos dizer que ela é dupla: 1- A conversão do ser humano: At 2.37-38. 2- O crescimento espiritual do cristão: 2 Tm 4.1-2.
  • 7. COMO FUNCIONA A COMUNICAÇÃO DA PREGAÇÃO? 1. O emissor/mensageiro emite uma mensagem. 2. A Mensagem, para ser transmitida, precisa de um meio (código). 3. Ao atingir o receptor/destinatário, essa mensagem precisa ser entendida (decodificada) por ele. 4. O receptor pode responder à mensagem sinalizando se ela foi realmente recebida e como foi compreendida.
  • 8.
  • 9. 3 PONTOS DE ATENÇÃO 1º) CÓDIGO: Este é a tradução que o pregador faz para a língua do ouvinte (At 2.6-11). Lembre-se: A simplicidade alcança todo mundo. - Os códigos não são hierárquicos (At 2.11). - Quem codifica e quem decodifica também não são (At 2.7).
  • 10. 2º) INTERFERÊNCIAS É tudo aquilo que atrapalha a comunicação do sermão. Atrapalha tanto o pregador quanto os ouvintes. OBS: Muitos pregadores, em nome de uma falsa espiritualidade, desconsideram a influência das interferências ou espiritualizam tudo. Quanto às interferências, o pregador pode: Evitá-las, Potencializá-las ou Contorná-las.
  • 11.
  • 12. 3º) FEEDBACK É o conjunto de reações à pregação. Algumas considerações: - Esteja aberto às críticas. - Não é porque o povo não gostou que o sermão foi ruim. O povo gostou? Sim. Porém, não quer dizer que o sermão foi bom. 2 Tm 4.1-4 - Pare de ficar atrás de elogios e abandone a falsa humildade. Por meio do feedback podemos discernir se o problema está conosco ou com a mensagem.
  • 13. CLASSIFICAÇÃO DOS SERMÕES Ao longo do tempo foram feitas várias classificações dos sermões, as quais variam de acordo com vários aspectos. Vamos conferir algumas classificações:
  • 14. 1- DE ACORDO COM O ASSUNTO Doutrinário. É aquele que expõe uma doutrina. Sua finalidade é instruir os crentes sobre as grandes verdades da fé e como aplicá-las. Portanto, é didático. OBS: Em um sentido mais amplo, todo sermão é um ensino. Se ninguém não aprendeu nada, certamente não houve uma pregação.
  • 15. HISTÓRICO: Aquele sermão que trata de uma história. Pode ser também um sermão biográfico, que trata da história de um personagem bíblico ou o testemunho do próprio pregador. Exemplo: A vida de João Batista. APOLOGÉTICO: Um sermão que tem como principal objetivo defender princípios elementares da fé cristã. Este é um sermão muito utilizado em nossos dias. CONTROVERSO: Trata de questões internas da Igreja. (Controverso é algo polêmico, problemático)
  • 16. ÉTICO: Fala da conduta e da ética cristã. É preciso ter muito cuidado para não fazer um sermão legalista. O que é ética? “Ética é uma área da filosofia que busca problematizar as questões relativas aos costumes e à moral de uma sociedade, sem recorrer ao senso comum. A ética tenta estabelecer, de maneira moderada e com uma visão questionadora, o que é o certo e o errado e a linha, muitas vezes tênue, entre o bem e o mal. A ética está intimamente ligada à moral e consiste numa importante ferramenta para o bom convívio entre as pessoas e para o bom funcionamento das relações e das instituições sociais.” (Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-que-etica.htm)
  • 17. Ética e moral são a mesma coisa? “...muitos estudiosos consideram ética e moral a mesma coisa. No entanto, a distinção que parece explicar a diferença entre os termos da melhor maneira é a seguinte: moral é o hábito e o costume, enquanto ética é uma filosofia da moral, uma tentativa de fazer uma ‘ciência’ moral.” “Enquanto a moral expressa os hábitos e costumes de uma sociedade, de um local, de uma comunidade situada no espaço e no tempo, além de designar a conduta individual de pessoas, a ética é aquela que tenta identificar, tratar, selecionar e estudar a moral (ou as várias morais) de maneira imparcial, laica, racional e organizada.”
  • 18. 2- DE ACORDO COM O MÉTODO TEMÁTICO/TÓPICO: O sermão que trata de um tema e tópicos em relação a ele. O tema oferece a estrutura do sermão. Em geral, a ferramenta principal é a Concordância Bíblica. Selecione e organize os versículos. Ponto positivo: Quando bem utilizado, acaba facilitando a assimilação de determinados conceitos. Ponto negativo: Corre-se o risco de se submeter o texto bíblico ao tema. Outro problema é o texto ser apresentado fora do seu contexto.
  • 19. SERMÃO TEXTUAL Trata da mensagem contida em uma pequena passagem bíblica. O texto fornece a estrutura do sermão. Não precisa ser uma perícope (início, meio e fim). Pode ser um versículo. No máximo, geralmente, três versículos. Ponto positivo: Consegue explorar a riqueza de pequenas porções da Bíblia, explorando-as de forma didática. Ponto negativo: Corre-se o risco de pregar o que o texto diz, não aquilo que ele quer dizer. Sem os devidos cuidados, o sermão será legalista!
  • 20. Exemplo 1: João 14:6 – “Eu sou o caminho, a verdade e a vida...” No verso 5, teve uma pergunta. Mas, no sermão textual, não se tem maior preocupação com o contexto. Título: As maiores necessidades do ser humano (Pergunta norteadora: Quais as necessidades do ser humano?) - Um rumo/caminho a seguir: “Eu sou o caminho”. - Uma fé a abraçar: “A verdade”. - Uma razão para viver: “A vida”. Exemplo 2: Salmo 23.1 – “O Senhor é o meu pastro; nada me faltará.” Título: Jesus é o Meu Pastor - É um relacionamento presente: "O Senhor é..." - É um relacionamento pessoal: "O Senhor é o meu...“ - É um relacionamento seguro: "O Senhor é o meu pastor."
  • 21. SERMÃO EXPOSITIVO Segue o desenvolvimento de textos mais longos. Sua ordem de apresentação tende a seguir a ordem do texto. Em um sentido mais restrito, esse tipo de sermão requer um grande rigor exegético. - Perícope completa: situa a perícope dentro do contexto maior; aborda todo conteúdo da perícope (chamada por Lachler de parágrafo da pregação). - Sequência textual ou série de pregações: mensagens em determinado livro para a exposição bíblica. Estrutura do sermão expositivo: Título (resumo do assunto), introdução, texto a ser lido (perícope completa), proposição (coração do sermão), desenvolvimento (1 a 5 tópicos), aplicação (geral ou cada tópico), conclusão.
  • 22. PREGAÇÃO EM SÉRIE Vantagens da pregação expositiva em série (sequência): - Nos salva de nós mesmos. Não tem que ficar pensando em que pregar. - Transmite ao ouvinte a autoridade divina presente no decorrer do sermão. - A autoridade é da Palavra, não do pregador. (Experiência pessoal é pessoal) - Aumenta e aprofunda as experiências e conhecimentos bíblicos. - Reduz a possibilidade da má compreensão do texto bíblico. - Ajuda o pregador a pregar sistemática e dedicadamente. - Facilita a desejada variação de temas/assuntos. - Facilita o tratamento de questões difíceis que surgem na igreja.
  • 23. O IDEAL É QUE TODA PREGAÇÃO SEJA EXPOSITIVA. Não estamos tratando das formas que o sermões irão tomar, mas sim do estilo de pregação que irá reger todas as suas formas. “Seria perfeitamente possível classificar a pregação expositiva como pregação expositiva textual, pregação expositiva tópica e pregação expositiva lectio continua.” Hernandes Dias Lopes
  • 24. O que é pregação expositiva? “A pregação expositiva é aquele tipo de pregação cristã que tem como seu propósito central a apresentação e a aplicação do texto da Bíblia. Todos os outros assuntos e interesses são subordinados à tarefa central de apresentar o texto bíblico. Como Palavra de Deus, o texto das Escrituras tem o direito de estabelecer tanto o conteúdo como a estrutura do sermão. A exposição autêntica acontece quando o pregador apresenta o significado e a mensagem do texto bíblico e mostra com clareza como a Palavra de Deus estabelece a identidade e a cosmovisão da igreja como o povo de Deus.” Albert Mohler
  • 25. “A pregação expositiva é a atualização da proposição central de um texto bíblico, que é derivada de métodos apropriados de interpretação e declarada por meios eficazes de comunicação para informar mentes, instruir corações, e influenciar a conduta para a semelhança com Jesus.” Ramesh Richard
  • 26. LEMBRE-SE SEMPRE A classificação do sermão não é algo engessado. Um sermão pode conter várias características.
  • 27. O SERMÃO “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação.” 1 Cor 1:21 Basicamente, um sermão é composto de três partes: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Vamos mostrar a estrutura completa de um sermão para ter uma visão detalhada sobre cada parte da pregação.
  • 28. ESTRUTURA DO SERMÃO 1. Título 5. Discussão 2. Introdução 6. Ilustrações 3. Proposição 7. Aplicações 4. Esboço 8. Conclusão
  • 29. IMPACTANDO O OUVINTE A estrutura do sermão merece atenção, esforço e preparação paciente para causar um “impacto imediato sobre os ouvintes”. Na estrutura do sermão, estudamos os princípios da elaboração formal ou esquematização do sermão. Nossa atenção volta-se para o título, a introdução, as proposições, o esboço propriamente dito, as discussões e ilustrações, as aplicações e, finalmente, para a conclusão do sermão e o apelo final.
  • 30. 1. TÍTULO DA MENSAGEM Especifica o assunto sobre o qual o pregador irá falar. A definição do título é um dos últimos itens a serem elaborados. Não é aconselhável escolher primeiro o título da mensagem e depois definir o texto, a não ser que seu sermão seja tópico. O título pode ser expresso como uma afirmação, interrogação, exclamação ou até como uma citação ou parte de um versículo.
  • 31. EXIGE TEMPO E REFLEXÃO • O título é claro e compreensível? • É pertinente ao texto bíblico? • Relaciona-se com o esboço? • É bem específico ou parece mais um assunto geral? • Ele contém alguma contradição? • Escandaliza os ouvintes, por ser fantástico, extravagante, rude ou irreverente? • É controvertido? Chama a atenção do auditório?
  • 32. 2. INTRODUÇÃO É onde o pregador procura preparar a mente dos ouvintes e prender-lhes o interesse na mensagem que vai proclamar. Os objetivos principais da introdução são conquistar a atenção do auditório e despertar seu interesse pelo tema da pregação. Uma boa introdução, preparada e memorizada, dá segurança, tranquilidade, firmeza e liberdade ao pregador.
  • 33. 3. PROPOSIÇÃO É a apresentação, explicação e desenvolvimento das grandes ideias doutrinárias, éticas e espirituais das Escrituras, de maneira simples e convincente, que estimule o ouvinte a aceitá-las e aplicá-las em sua vida. As palavras-chave de um texto bíblico ajudam a chegar às proposições. A palavra-chave geralmente envolve o uso de um verbo transicional, que normalmente é transitivo (requer objeto).
  • 34. TRABALHO EXEGÉTICO - A proposição é o resultado do árduo trabalho exegético e da meditação bíblica. As proposições desenvolvem-se à medida que analisamos o texto. - Às vezes, uma proposição amadurece, cresce, modifica-se e torna-se mais específica com o avanço do trabalho exegético. - Na meditação bíblica individual, as proposições (verdades generalizadas e eternas da Bíblia) recebem uma dimensão espiritual, pessoal, atual e estimulante, que ajuda o ouvinte a abraçar a fé e a crescer na santificação. - O desenvolvimento da proposição ocorre também com o passar do tempo. Vivência, reflexão e pesquisa exegética ajudam no aprimoramento.
  • 35. EXEMPLOS PROPOSIÇÕES • O homem natural não entende nada das coisas de Deus. • Todo homem nasce pecador. • Somos salvos inteiramente pelos méritos de Cristo. • A leitura bíblica é um meio que Deus usa para levar o crente à maturidade cristã. • A verdadeira adoração é uma questão de espírito e verdade. • Cristo libertou-nos das trevas e transportou-nos para Seu reino. • O louvor a Deus liberta-nos dos interesses pessoais. • A vivência diária na santificação comprova a veracidade da fé salvadora.
  • 36. 4. ESBOÇO A elaboração de um bom esboço é uma arte. Surge por meio do estudo exegético. Muitas vezes, é extraído do próprio texto bíblico. É composto das seções principais da mensagem, dos pontos de destaque da prédica, que formam os passos lógicos de seu desenvolvimento. O esboço pode ser composto dos argumentos fundamentais, das respostas básicas ou das exclamações centrais do sermão. Não é indispensável que cada esboço tenha três pontos principais. Pode ter apenas dois pontos ou até de oito ou nove aspectos principais. O bom senso do pregador, assim como o nível médio dos ouvintes, determinam os pontos do esboço.
  • 37. 5. DISCUSSÃO Um tema interessante e um bom esboço não são suficientes. A discussão é o descobrimento das ideias contidas nas divisões do sermão. A boa prédica é caracterizada pela unidade de pensamento vista em todas suas discussões. O tema, o esboço, as subdivisões, o descobrimento, as ilustrações e os exemplos refletem a unidade de pensamento do pregador. Suas ideias não se desviam para nenhum lugar. Parece que o pregador tem um assunto só. As frases devem ser breves e claras. Orações longas e complexas, geralmente demonstram pouco preparo e falta de estilo. Depois de escrever a mensagem, faça uma revisão. Encurte as frases. Indague se todos entenderão suas ideias, se as expressões que você usou são claras.
  • 38. 6. ILUSTRAÇÕES O significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um exemplo. A ilustração é o meio pelo qual se lança luz sobre um sermão por meio de um exemplo, com o fim de iluminar o conteúdo de uma mensagem, ajudando o ouvinte a compreender. Existem formas variadas de ilustração. Podem ser pessoais ou não. O bom uso da ilustração desperta o interesse e estimula o ouvinte. É bom lembrar que a ilustração nunca substitui o argumento bíblico fundamentado na Palavra de Deus. A ilustração tem apenas uma função psicológica e didática, para tornar mais claro aquilo que o texto revela. Pregue a Palavra e não ilustrações. Não use muitas ilustrações.
  • 39. 7. APLICAÇÕES - A aplicação é o pregador habilmente mostrar aos ouvintes como é possível viver o que está sendo pregado. - Na aplicação do que foi ensinado durante o sermão, o ouvinte é confrontado direta e pessoalmente com o ensino da Bíblia. - Por meio da aplicação, ele é convidado à reflexão, ao posicionamento, à mudança pessoal diante das afirmações das Sagradas Escrituras. - No livro “A Arte de Pregar”, o autor Waltensir Leocádio afirma: “Alguém afirmou que ‘a mensagem começa onde começa a sua aplicação.’ Por outro lado, se não houver aplicação, não será útil o sermão pregado. Logo, não há mensagem. Mensagem é o que se anuncia para ser vivido.”
  • 40. Waltensir Leocádio afirma que há diferença entre sermão e mensagem: “Sermão é a pregração homileticamente estruturada; mensagem é aquilo que Deus fala através do pregador, com ou sem organização homilética”. Como, para ele, ‘a mensagem começa na sua aplicação’, a parte mais importante da mensagem é a sua aplicação. Hernandes Dias Lopes afirma que a pregação deve afetar a razão, a emoção e volição (ação de escolher ou decidir). É na aplicação que a pessoa deve fazer a escolha/decisão: “O que isso tem a ver comigo?”. Segundo ele, a pregação expositiva está fundamentada em um tripé: ler, explicar e aplicar o texto. “Se você não explicou e não aplicou, você não pregou.”
  • 41. 8. CONCLUSÃO - A boa mensagem merece cuidados especiais em sua conclusão. Não é o mero ponto final. É o ponto culminante, o que fala diretamente ao ouvinte. - Numa mensagem evangelística, é marcada pelo convite à salvação. Mas seria um crime espiritual apenas lançar formalmente o convite sem explicá-lo. Lembre-se de que, no apelo, dirigimo-nos à vontade, à consciência e aos sentimentos do ouvinte. O apelo não deve ser forçado ou prolongado, mas simples, discreto e não ofensivo. - Outra maneira de concluir a mensagem é fazer uma breve recapitulação. - Seja como for sua conclusão, a última impressão que o pregador deixa é a que fica gravada na memória das pessoas.
  • 42. “O sermão é como uma viagem. Temos a partida, o trajeto e a chegada.”
  • 43. COMO SURGEM OS SERMÕES? 1) O direcionamento de Deus: Ap 3.1 2) A percepção da liderança: 1 Jo 4.1 3) A partir da congregação: 1 Co 7.1
  • 44. ALÉM DE ORAR MUITO... Focar-se no resultado é, antes de tudo, forcar-se no preparo. “Bons pensamentos são abundantes, mas a arte de organizá-los não é.” Blaise Pascal “Pense exaustivamente, leia abundantemente, escreva claramente, ore fervorosamente e entregue-se completamente”. W.H. Grifith Thomas “...enquanto um homem está pregando, ele sempre está em uma batalha; e essa batalha ocorre entre o conteúdo e a forma do sermão.” M. L. Jones
  • 45. DICAS DE ESBOÇO Os três métodos típicos de apresentação do sermão: leitura do sermão, memorização parcial da mensagem e a pregação sem anotações. Pregação na prática: - Estruture seu sermão de maneira que te induza à fala, não à leitura. - Ele é seu guia, não o seu senhor. - Evite palavras com pronúncias difíceis - Evite uma escrita embolada. - Considere também o tamanho ideal da letra para você.
  • 46. MAIS DICAS Como devo escrever meu esboço: extenso ou tópicos? Qual é a estrutura que mais te favorece? A pessoa que está pregando deve conhecer muito bem a Palavra de Deus e também conhecer a si mesma. Não estude somente para montar o esboço, estude o esboço exaustivamente. Ponto positivo do Sermão Extenso: Cada parte do discurso é cuidadosamente trabalhada. Ponto positivo do Sermão Tópico: Favorece mais a espontaneidade da pessoa que está pregando.
  • 47. Seja como for, faça bem feito!
  • 48. Matéria: HOMILÉTICA 2 Professor: Rogério Maurício Pereira E-mail: rogeriomauriciop@gmail.com Redes Sociais: @rogeriomauriciop