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SEU FILHO NÃO QUER RASPAR O PRATO? RELAXA.
ELE TEM ESTÔMAGO DE PASSARINHO E VOCÊ
PODE ESTAR FORÇANDO A BARRA!
Apesar da epidemia de obesidade infantil, uma das principais
queixas das mães nos consultórios pediátricos é que o filho não
come nada, de que a filha rejeita praticamente tudo, chora e faz birra
diante do prato de comida, que tem ânsia de vômito ao se deparar
com determinados alimentos.
Dados de pesquisas internacionais mostram que a queixa afeta entre
10% e 25% das crianças. No Brasil, as dificuldades de comer
atingem mais de 50% delas.
Basta ficar algum tempo na sala de espera de ambulatórios ou
consultórios de pediatras que certamente se ouvirá:
— Não sei mais o que faço… Meu filho não come!
— Já estou ficando desesperada… Juro que ele não come!
“Alimentar os filhos está no DNA das mães, mas quando elas
começam a racionalizar demais esse ato, acabam perdendo o lado
instintivo e esquecendo que o papel delas é o de preparar e oferecer
a comida, mas não cabe a elas decidir quanto o filho vai comer, nem
determinar o tamanho da fome da criança”, explica o nutrólogo
Carlos Alberto Nogueira, diretor da Associação Brasileira de
Nutrologia.
Para todos, a comida sempre foi associada à boa saúde.
— Doutor, meu bebê comia bem, agora não quer mais…
— Ele não come nada o dia todo…
— Estou achando que ele está com algum problema…
• No primeiro ano de vida, em geral a criança ganha três vezes o peso
que tinha ao nascer e metade (em centímetros) do comprimento do
nascimento.
• No segundo ano, adquire cerca de 3,5 Kg e 8 a 10 cm de comprimento.
• Do terceiro ano até à puberdade, vai mais devagar: cerca de 2 Kg e 5 a
6 cm por ano.
• Matou a charada? No primeiro ano de vida, o apetite é enorme porque
as necessidades nutricionais para são muito altas para que as metas
propostas sejam atingidas. Nos anos seguintes as necessidades anuais
vão diminuindo e isso se traduz por menor apetite.
• A mãe oferece muita comida à criança, sem levar em conta o
tamanho de seu estômago. Ela não aguenta comer tudo!
• O intervalo entre as refeições é irregular e cheio de “belisquetes”.
• Nessa idade, o mundo ao redor é muito mais interessante e
curioso. Além disso, o ambiente não ajuda: há muito barulho e
confusão durante a refeição. A criança não consegue se concentrar
no ato de comer.
• A criança já percebeu que, se recusar a comida, seus pais irão
fazer diversos malabarismos para que ela coma. Ela decide então
se divertir e não come.
• Existem mães que ficam tão aflitas porque seus filhos não comem,
que trocam a refeição por lanches ou outras guloseimas. Quando a
criança entende o processo, repete o comportamento errado para
receber o “prêmio”.
• Promessas do tipo “se você comer tudo, ganha chocolate” só
servem para superestimar o doce e diminuir o valor da comida.
• A comida não está gostosa, falta sal e temperos. Ela precisa ser
saborosa para que a criança sinta prazer em comer.
• A mãe repete o mesmo cardápio todo dia. É natural que a criança
acabe se desinteressando pelo alimento.
• Apesar de serem mais fáceis de ingerir, papinhas passadas no
liquidificador não estimulam o bebê a mastigar e a reconhecer o
sabor dos alimentos.
• Não respeitar o gosto da criança. As características funcionais das
papilas gustativas são determinadas pela genética. Isso significa
que, ao nascer, a criança já tem algumas preferências (e aversões)
alimentares que precisam ser levadas em consideração.
• Tem dentinho novo na área. A gengiva se torna dolorida e fica mais
difícil de mastigar os alimentos. Muita calma (e paciência) nessa
hora, mamãe!
• Entre na luta sabendo que a batalha vai ser dura. Mudar o
comportamento alimentar de uma criança não é tarefa fácil. Tenha
paciência e seja firme.
• Estabeleça horários para as refeições e para os lanches, com
intervalos de duas a três horas para crianças entre 1 e 6 anos e de
três a quatro horas para as que estão em fase escolar.
• Não troque a refeição principal por outro alimento. Se a criança não
quiser comer, aguarde meia hora ou uma hora e ofereça novamente
a mesma comida. Se ainda assim ela recusar, espere mais tempo
até que ela dê sinais de que está com fome. Mas, antes de tudo,
certifique-se de que ela gosta do que está sendo oferecido.
• Criança troca facilmente a refeição pelo suco. Por isso, limite a
ingestão de líquidos (sucos e água) durante a refeição (antes ou
depois dela, libere). A capacidade gástrica da garotada é limitada e
não vale a pena enchê-la com líquido. Vai faltar espaço para a
comida!
• Espere a criança comer parte da refeição para então oferecer suco
ou água e não ofereça refrigerante à criança.
• Esqueça artimanhas do tipo “se comer tudo, ganha um brinquedo”,
“se não comer, fica de castigo”, caso contrário ela vai supervalorizar
o prêmio e odiar a comida que a castiga.
• Seja firme com a criança, mas não extremamente rígido para não
deixá-la angustiada e ansiosa. Um chocolate, de vez em quando, é
divertido e gostoso.
• Criança pequena tem estômago pequeno, por isso nem adianta
encher muito o prato, senão, só de olhar, ela já vai ficar saciada.
Coloque pouca comida e, se a criança quiser repetir, coloque
menos ainda.
• Evite artifícios como “aviãozinho”, “televisão” e “disfarçar os
alimentos”. Eles duram pouco e você vai ter que estar sempre
inventando novidades.
• Há um mito popular (reforçado por alguns médicos, inclusive), que
diz que o uso de vitaminas “estimula o apetite” da criança. O uso
desnecessário, ou em doses excessivas, de vitaminas aumentam o
risco de intoxicação.
• Algumas vitaminas podem se acumular em tecidos gordurosos, e
membranas celulares e tornarem-se potencialmente tóxicas quando
ingeridas de forma inadvertida e continuada.
• “Vitaminas” são remédios SIM. O uso inadequado pode causar
grandes desconfortos, sequelas e até a morte.
Como lidar com crianças que não querem comer

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Como lidar com crianças que não querem comer

  • 1. SEU FILHO NÃO QUER RASPAR O PRATO? RELAXA. ELE TEM ESTÔMAGO DE PASSARINHO E VOCÊ PODE ESTAR FORÇANDO A BARRA!
  • 2. Apesar da epidemia de obesidade infantil, uma das principais queixas das mães nos consultórios pediátricos é que o filho não come nada, de que a filha rejeita praticamente tudo, chora e faz birra diante do prato de comida, que tem ânsia de vômito ao se deparar com determinados alimentos.
  • 3. Dados de pesquisas internacionais mostram que a queixa afeta entre 10% e 25% das crianças. No Brasil, as dificuldades de comer atingem mais de 50% delas. Basta ficar algum tempo na sala de espera de ambulatórios ou consultórios de pediatras que certamente se ouvirá: — Não sei mais o que faço… Meu filho não come! — Já estou ficando desesperada… Juro que ele não come!
  • 4. “Alimentar os filhos está no DNA das mães, mas quando elas começam a racionalizar demais esse ato, acabam perdendo o lado instintivo e esquecendo que o papel delas é o de preparar e oferecer a comida, mas não cabe a elas decidir quanto o filho vai comer, nem determinar o tamanho da fome da criança”, explica o nutrólogo Carlos Alberto Nogueira, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia.
  • 5. Para todos, a comida sempre foi associada à boa saúde. — Doutor, meu bebê comia bem, agora não quer mais… — Ele não come nada o dia todo… — Estou achando que ele está com algum problema…
  • 6. • No primeiro ano de vida, em geral a criança ganha três vezes o peso que tinha ao nascer e metade (em centímetros) do comprimento do nascimento. • No segundo ano, adquire cerca de 3,5 Kg e 8 a 10 cm de comprimento. • Do terceiro ano até à puberdade, vai mais devagar: cerca de 2 Kg e 5 a 6 cm por ano. • Matou a charada? No primeiro ano de vida, o apetite é enorme porque as necessidades nutricionais para são muito altas para que as metas propostas sejam atingidas. Nos anos seguintes as necessidades anuais vão diminuindo e isso se traduz por menor apetite.
  • 7.
  • 8.
  • 9. • A mãe oferece muita comida à criança, sem levar em conta o tamanho de seu estômago. Ela não aguenta comer tudo! • O intervalo entre as refeições é irregular e cheio de “belisquetes”. • Nessa idade, o mundo ao redor é muito mais interessante e curioso. Além disso, o ambiente não ajuda: há muito barulho e confusão durante a refeição. A criança não consegue se concentrar no ato de comer. • A criança já percebeu que, se recusar a comida, seus pais irão fazer diversos malabarismos para que ela coma. Ela decide então se divertir e não come.
  • 10. • Existem mães que ficam tão aflitas porque seus filhos não comem, que trocam a refeição por lanches ou outras guloseimas. Quando a criança entende o processo, repete o comportamento errado para receber o “prêmio”. • Promessas do tipo “se você comer tudo, ganha chocolate” só servem para superestimar o doce e diminuir o valor da comida. • A comida não está gostosa, falta sal e temperos. Ela precisa ser saborosa para que a criança sinta prazer em comer. • A mãe repete o mesmo cardápio todo dia. É natural que a criança acabe se desinteressando pelo alimento.
  • 11. • Apesar de serem mais fáceis de ingerir, papinhas passadas no liquidificador não estimulam o bebê a mastigar e a reconhecer o sabor dos alimentos. • Não respeitar o gosto da criança. As características funcionais das papilas gustativas são determinadas pela genética. Isso significa que, ao nascer, a criança já tem algumas preferências (e aversões) alimentares que precisam ser levadas em consideração. • Tem dentinho novo na área. A gengiva se torna dolorida e fica mais difícil de mastigar os alimentos. Muita calma (e paciência) nessa hora, mamãe!
  • 12. • Entre na luta sabendo que a batalha vai ser dura. Mudar o comportamento alimentar de uma criança não é tarefa fácil. Tenha paciência e seja firme. • Estabeleça horários para as refeições e para os lanches, com intervalos de duas a três horas para crianças entre 1 e 6 anos e de três a quatro horas para as que estão em fase escolar. • Não troque a refeição principal por outro alimento. Se a criança não quiser comer, aguarde meia hora ou uma hora e ofereça novamente a mesma comida. Se ainda assim ela recusar, espere mais tempo até que ela dê sinais de que está com fome. Mas, antes de tudo, certifique-se de que ela gosta do que está sendo oferecido.
  • 13. • Criança troca facilmente a refeição pelo suco. Por isso, limite a ingestão de líquidos (sucos e água) durante a refeição (antes ou depois dela, libere). A capacidade gástrica da garotada é limitada e não vale a pena enchê-la com líquido. Vai faltar espaço para a comida! • Espere a criança comer parte da refeição para então oferecer suco ou água e não ofereça refrigerante à criança. • Esqueça artimanhas do tipo “se comer tudo, ganha um brinquedo”, “se não comer, fica de castigo”, caso contrário ela vai supervalorizar o prêmio e odiar a comida que a castiga.
  • 14. • Seja firme com a criança, mas não extremamente rígido para não deixá-la angustiada e ansiosa. Um chocolate, de vez em quando, é divertido e gostoso. • Criança pequena tem estômago pequeno, por isso nem adianta encher muito o prato, senão, só de olhar, ela já vai ficar saciada. Coloque pouca comida e, se a criança quiser repetir, coloque menos ainda. • Evite artifícios como “aviãozinho”, “televisão” e “disfarçar os alimentos”. Eles duram pouco e você vai ter que estar sempre inventando novidades.
  • 15. • Há um mito popular (reforçado por alguns médicos, inclusive), que diz que o uso de vitaminas “estimula o apetite” da criança. O uso desnecessário, ou em doses excessivas, de vitaminas aumentam o risco de intoxicação. • Algumas vitaminas podem se acumular em tecidos gordurosos, e membranas celulares e tornarem-se potencialmente tóxicas quando ingeridas de forma inadvertida e continuada. • “Vitaminas” são remédios SIM. O uso inadequado pode causar grandes desconfortos, sequelas e até a morte.