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Projeto Didático de Gênero PDG
DEBATE REGRADO- POSSIBILIDADE DE
TRABALHO COM UM GÊNERO DO DOMÍNIO
DO ARGUMENTAR EM UMA TURMA DO 3º ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Jane Engel Correa
Onde tudo começou...
 Foi a partir da minha participação no Projeto
“Por uma formação continuada cooperativa: o
processo de construção de objetos de ensinos
relacionados à leitura e produção textual”, que
é desenvolvido junto a Universidade do Vale do
Rio do Sinos, no Programa de Pós Graduação
em Linguística Aplicada, com apoio do
Observatório de Educação da CAPES, que
surgiu a proposta que será apresentada.

 O projeto tem base no trabalho
desenvolvido por Dolz e Schneuwly (2004),
desenvolve a noção de projetos didáticos
de gênero- PDG(Guimarães e Kersch,
2012) que aliam o ensino de gêneros do
discurso(Bakhtin,2003) a práticas sociais.
OBJETIVO
Mostrar e comprovar de que é
possível produzir textos em diferentes
gêneros também nas séries iniciais.
DEFININDO PDG(Projeto Didático de Gênero)
 “Projeto Pedagógico que propõe atividades de
leitura que levarão à produção textual. O PDG
funciona como um guarda-chuva para, a partir
de uma escolha temática ou uma demanda da
turma, trabalhar-se um ou mais gêneros em um
dado espaço de tempo, sempre com a
preocupação de relacioná-lo a uma prática
social”(GUIMARÃES e KERSCH, 2012,p.23).
COMO E POR QUE TRABALHAR UM
GÊNERO DO DOMÍNIO DO
ARGUMENTAR EM UMA TURMA DO
3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
?
A escola é, e deve continuar sendo
um espaço democrático que visa a
formação de sujeitos reflexivos e
críticos para atuarem em sociedade.
 De acordo com os professores Dolz e
Schneuwly(2004) que trouxeram o ensino
de gêneros a partir de uma proposta por
agrupamento, dizem que:
“(...) cada agrupamento seja trabalhado
em todos os níveis de
escolaridade...”(p.62)
POR QUE A ESCOLHA DE UM
GÊNERO ORAL ?
Os alunos tinham em torno de 7 e 8
anos e ainda não estavam
totalmente inseridos no mundo da
escrita e da leitura.
A ORALIDADE PRECISA SER
ENSINADA ?
Ensinar a oralidade na escola, não é
ensinar a fala cotidiana, porque esta
já pertence ao indivíduo.
 “(...)há uma queixa entre os educadores
de que os alunos não conseguem tomar
a palavra em público, posicionar-
se, discutir problemas com os outros
...”(DOLZ ,SCHNEUWLY,2004, p.83).
 “(...)ensinar a língua oral exige ação
pedagógica que venha a garantir a
reflexão sobre a língua”(BRASIL, 1º ao 5º
ano, 1997, p.38,39).
 “(...)Saber falar, não importa em que língua,
é dominar os gêneros que nela
emergiram(DOLZ ,SCHNEUWLY,2004, p.138).
O QUE É O DEBATE REGRADO?
 De acordo com o Dicionário de Gêneros
Textuais:
 “o debate permite expor livremente
nossas ideias, mas também exige que
saibamos respeitar as opiniões dos outros
...desenvolve a linguagem oral e é um
exercício da cidadania.(COSTA, 2008,
p.94)
No debate regrado é preciso que se
estabeleça regras e objetivos, o
tempo limite para a participação de
quem está de posse da palavra.
O debate pode desenvolver as
capacidades argumentativas, além
de cultivar valores como respeito
pela opinião dos outros.
 RELATO DE UM DESAFIO
 TEMA DO DEBATE REGRADO “Violência no
Bairro”
DE ONDE SURGIU O TEMA?
Surgiu das FALAS que diariamente as
crianças traziam do que
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era uma forma de desabafo.
O QUE RELATAVAM ?
CENAS DE VIOLÊNCIA :
ROUBOS, TRÁFICO DE
DROGAS, DEPENDÊNCIA DE DROGAS
E ÁLCOOL, IMPUNIDADE
, ASSASSINATOS e MUITO MEDO ...
TRANSFORMANDO A FALA EM
APRENDIZAGEM DE UM GÊNERO DE
TEXTO
O começo
 Explicação da proposta- Motivação para a
aprendizagem de algo novo . Expliquei que
eles estariam participando de um projeto
que os ajudaria a aprender uma nova forma
de produção de textos.
 SITUAÇÃO INICIAL - A primeira produção–O
1º DEBATE- Os alunos falaram sobre a
violência no bairro, e “eu” servi como
mediadora- Houve a filmagem desta
produção.
Após a PRODUÇÃO INICIAL ,
SURGE, A 1ª OFICINA
Assistiram o vídeo de um
debate. Este vídeo era de um
debate realizado na televisão,
com o tema “Bullying e
violência nas escolas”.
A segunda oficina
Um texto explicativo sobre o que
é, e como se faz um debate
regrado.
Nesta oficina, lemos o texto e
houve a explicação do gênero.
A terceira oficina
Leitura de uma notícia veiculada em
um jornal local que que se referia ao
grande número de homicídios em
uma determinada rua do bairro onde
está localizada a escola.
A quarta oficina
Preparação para a produção final –
Escolha dos debatedores, do
mediador, das perguntas e que
papel fariam os demais alunos da
turma.
A quinta oficina
Reflexão sobre a língua padrão e a
língua não padrão – Exemplos da
fala cotidiana dos alunos e presente
no primeiro DEBATE foram trazidas e
juntos discutimos a forma mais
apropriada para o momento do
DEBATE.
A PRODUÇÃO FINAL
Preparação do ambiente da sala de
aula para que todos pudessem
participar:
debatedores, mediador, plateia
– Filmagem do momento do debate .
Avaliação das produções
Assistimos as duas produções e
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GRADE DE AVALIAÇÃO
Sempre Às vezes Nunca
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a ordem entre os debatedores.
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ouvir os demais sem
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debatedores, falaram
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opiniões.
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sua opinião com clareza.
Os debatedores mantiveram o
assunto.
Os debatedores não repetiram
o que o outro falou.
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foram respondidas pelos
debatedores.
O mediador soube passar a
palavra para os debatedores e
controlar o tempo.
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com uma conclusão sobre o
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
 É necessário e POSSÍVEL diversificar as aulas
de Língua Materna;
 Já no início da vida escolar, os alunos
precisam conhecer e aprender a
diversidade de gêneros de textos;
 É preciso que a oralidade seja ensinada na
escola de forma sistematizada;
 O ensino de um gênero textual deve fazer
sentido para o aluno e estar ligado a uma
PRÁTICA SOCIAL.
“A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS
VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL” Albert
Einstein
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 BAKTIN, Michael. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins
Fontes,2000.
 BAZERMAM, Charles. Gêneros Textuais – Tipificação e Interação. São
Paulo: Cortez, 2006.
 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Língua Portuguesa, área de linguagens, códigos e suas
tecnologias. 1º ao 5º ano Brasília: MEC/SEF. 1997.
 COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais,.Belo Horizonte:
Autêntica,2012.
 DOLZ, J. et SCHNEUWLY, B. Gêneros Orais e Escritos na Escola
(Tradução provisória de Roxane Rojo).São Paulo:Mercado da
Letras,2004.
 GUIMARÃES,A. M. DE M.; CAMPANI-CASTILHOS,D. e DREY,R. Gêneros de
texto no dia-a-dia do Ensino Fundamental.Campinas: Mercado de
Letras, 2008.
 GUIMARÃES, Ana M.de M., KERSCH, Dorotea F.Projetos didáticos de
gênero na sala aula de Língua Portuguesa, São Paulo:Mercado das
Letras, 2012.
 MARCHUSCHI, Luis Antônio. A produção Textual Análise de Gêneros e
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Debate Regrado: Possibilidade de trabalho com um gênero do domínio do argumentar em uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental

  • 1. Projeto Didático de Gênero PDG DEBATE REGRADO- POSSIBILIDADE DE TRABALHO COM UM GÊNERO DO DOMÍNIO DO ARGUMENTAR EM UMA TURMA DO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Jane Engel Correa
  • 2. Onde tudo começou...  Foi a partir da minha participação no Projeto “Por uma formação continuada cooperativa: o processo de construção de objetos de ensinos relacionados à leitura e produção textual”, que é desenvolvido junto a Universidade do Vale do Rio do Sinos, no Programa de Pós Graduação em Linguística Aplicada, com apoio do Observatório de Educação da CAPES, que surgiu a proposta que será apresentada. 
  • 3.  O projeto tem base no trabalho desenvolvido por Dolz e Schneuwly (2004), desenvolve a noção de projetos didáticos de gênero- PDG(Guimarães e Kersch, 2012) que aliam o ensino de gêneros do discurso(Bakhtin,2003) a práticas sociais.
  • 4. OBJETIVO Mostrar e comprovar de que é possível produzir textos em diferentes gêneros também nas séries iniciais.
  • 5. DEFININDO PDG(Projeto Didático de Gênero)  “Projeto Pedagógico que propõe atividades de leitura que levarão à produção textual. O PDG funciona como um guarda-chuva para, a partir de uma escolha temática ou uma demanda da turma, trabalhar-se um ou mais gêneros em um dado espaço de tempo, sempre com a preocupação de relacioná-lo a uma prática social”(GUIMARÃES e KERSCH, 2012,p.23).
  • 6. COMO E POR QUE TRABALHAR UM GÊNERO DO DOMÍNIO DO ARGUMENTAR EM UMA TURMA DO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ?
  • 7. A escola é, e deve continuar sendo um espaço democrático que visa a formação de sujeitos reflexivos e críticos para atuarem em sociedade.
  • 8.  De acordo com os professores Dolz e Schneuwly(2004) que trouxeram o ensino de gêneros a partir de uma proposta por agrupamento, dizem que: “(...) cada agrupamento seja trabalhado em todos os níveis de escolaridade...”(p.62)
  • 9. POR QUE A ESCOLHA DE UM GÊNERO ORAL ?
  • 10. Os alunos tinham em torno de 7 e 8 anos e ainda não estavam totalmente inseridos no mundo da escrita e da leitura.
  • 11. A ORALIDADE PRECISA SER ENSINADA ?
  • 12. Ensinar a oralidade na escola, não é ensinar a fala cotidiana, porque esta já pertence ao indivíduo.
  • 13.  “(...)há uma queixa entre os educadores de que os alunos não conseguem tomar a palavra em público, posicionar- se, discutir problemas com os outros ...”(DOLZ ,SCHNEUWLY,2004, p.83).
  • 14.  “(...)ensinar a língua oral exige ação pedagógica que venha a garantir a reflexão sobre a língua”(BRASIL, 1º ao 5º ano, 1997, p.38,39).
  • 15.  “(...)Saber falar, não importa em que língua, é dominar os gêneros que nela emergiram(DOLZ ,SCHNEUWLY,2004, p.138).
  • 16. O QUE É O DEBATE REGRADO?
  • 17.  De acordo com o Dicionário de Gêneros Textuais:  “o debate permite expor livremente nossas ideias, mas também exige que saibamos respeitar as opiniões dos outros ...desenvolve a linguagem oral e é um exercício da cidadania.(COSTA, 2008, p.94)
  • 18. No debate regrado é preciso que se estabeleça regras e objetivos, o tempo limite para a participação de quem está de posse da palavra.
  • 19. O debate pode desenvolver as capacidades argumentativas, além de cultivar valores como respeito pela opinião dos outros.
  • 20.  RELATO DE UM DESAFIO  TEMA DO DEBATE REGRADO “Violência no Bairro”
  • 21. DE ONDE SURGIU O TEMA? Surgiu das FALAS que diariamente as crianças traziam do que presenciavam. Contavam porque era uma forma de desabafo.
  • 22. O QUE RELATAVAM ? CENAS DE VIOLÊNCIA : ROUBOS, TRÁFICO DE DROGAS, DEPENDÊNCIA DE DROGAS E ÁLCOOL, IMPUNIDADE , ASSASSINATOS e MUITO MEDO ...
  • 23. TRANSFORMANDO A FALA EM APRENDIZAGEM DE UM GÊNERO DE TEXTO
  • 24. O começo  Explicação da proposta- Motivação para a aprendizagem de algo novo . Expliquei que eles estariam participando de um projeto que os ajudaria a aprender uma nova forma de produção de textos.  SITUAÇÃO INICIAL - A primeira produção–O 1º DEBATE- Os alunos falaram sobre a violência no bairro, e “eu” servi como mediadora- Houve a filmagem desta produção.
  • 25. Após a PRODUÇÃO INICIAL , SURGE, A 1ª OFICINA Assistiram o vídeo de um debate. Este vídeo era de um debate realizado na televisão, com o tema “Bullying e violência nas escolas”.
  • 26. A segunda oficina Um texto explicativo sobre o que é, e como se faz um debate regrado. Nesta oficina, lemos o texto e houve a explicação do gênero.
  • 27. A terceira oficina Leitura de uma notícia veiculada em um jornal local que que se referia ao grande número de homicídios em uma determinada rua do bairro onde está localizada a escola.
  • 28. A quarta oficina Preparação para a produção final – Escolha dos debatedores, do mediador, das perguntas e que papel fariam os demais alunos da turma.
  • 29. A quinta oficina Reflexão sobre a língua padrão e a língua não padrão – Exemplos da fala cotidiana dos alunos e presente no primeiro DEBATE foram trazidas e juntos discutimos a forma mais apropriada para o momento do DEBATE.
  • 30. A PRODUÇÃO FINAL Preparação do ambiente da sala de aula para que todos pudessem participar: debatedores, mediador, plateia – Filmagem do momento do debate .
  • 31. Avaliação das produções Assistimos as duas produções e através de uma grade avaliativa feita em conjunto com os alunos, conseguimos avaliar a PRODUÇÃO FINAL.
  • 32. GRADE DE AVALIAÇÃO Sempre Às vezes Nunca O mediador conseguiu manter a ordem entre os debatedores. Os debatedores conseguiram ouvir os demais sem interromper. Houve clareza na fala dos debatedores, falaram corretamente as palavras e conseguiram explicar suas opiniões. Os debatedores defenderam sua opinião com clareza. Os debatedores mantiveram o assunto. Os debatedores não repetiram o que o outro falou. As perguntas da plateia foram feitas de acordo com o assunto. As perguntas do mediador foram respondidas pelos debatedores. O mediador soube passar a palavra para os debatedores e controlar o tempo. O mediador encerrou o debate com uma conclusão sobre o assunto.
  • 33. CONSIDERAÇÕES FINAIS  É necessário e POSSÍVEL diversificar as aulas de Língua Materna;  Já no início da vida escolar, os alunos precisam conhecer e aprender a diversidade de gêneros de textos;  É preciso que a oralidade seja ensinada na escola de forma sistematizada;  O ensino de um gênero textual deve fazer sentido para o aluno e estar ligado a uma PRÁTICA SOCIAL.
  • 34. “A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL” Albert Einstein
  • 35. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  BAKTIN, Michael. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes,2000.  BAZERMAM, Charles. Gêneros Textuais – Tipificação e Interação. São Paulo: Cortez, 2006.  BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa, área de linguagens, códigos e suas tecnologias. 1º ao 5º ano Brasília: MEC/SEF. 1997.  COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais,.Belo Horizonte: Autêntica,2012.  DOLZ, J. et SCHNEUWLY, B. Gêneros Orais e Escritos na Escola (Tradução provisória de Roxane Rojo).São Paulo:Mercado da Letras,2004.  GUIMARÃES,A. M. DE M.; CAMPANI-CASTILHOS,D. e DREY,R. Gêneros de texto no dia-a-dia do Ensino Fundamental.Campinas: Mercado de Letras, 2008.  GUIMARÃES, Ana M.de M., KERSCH, Dorotea F.Projetos didáticos de gênero na sala aula de Língua Portuguesa, São Paulo:Mercado das Letras, 2012.  MARCHUSCHI, Luis Antônio. A produção Textual Análise de Gêneros e Compreensão. Parábola Editorial, 2008.