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Curso de Preparação para Tradutor/Intérprete da Língua Brasileira de Sinais  6ª Edição  Linguística Geral Prof.ª Esp. Mariana Correia marianacorreiail@yahoo.com.br http://profmarianacorreia.blogspot.com
Parte 2: Teorias Linguísticas
NOAN CHOMSKY GRAMÁTICA GERATIVA
Gramática Gerativa teoria linguística que define a língua de uma maneira diferente da de Saussure; Iniciada por um linguista americano, chamado Noam Chomsky, no final dos anos 50;  Conhecida como Gramática Gerativa.
Saussure X Chomsky Para Chomsky, a língua é um sistema de princípios radicados na mente humana. É esse sistema de princípios mentais que é o objeto de estudo da Gramática Gerativa.
Saussure X Chomsky Há uma diferença fundamental entre os dois modelos teóricos: na teoria saussuriana, a língua é considerada um objeto fundamentalmente social, na Gramática Gerativa, a língua é um objeto mental.
Saussure X Chomsky Gramática Gerativa é uma teoria mentalista. Não se   interessa pela análise das expressões linguísticas consideradas em si mesmas, separadas das propriedades mentais que estão envolvidas em sua produção e compreensão. Ela também não se interessa pelo aspecto social que a língua apresenta. Seu foco está no aspecto mental da língua.
A que teoria cada figura se relaciona?
Faculdade da Linguagem Chomsky parte da hipótese de que existe um módulo linguístico em nossa mente, constituído de princípios responsáveis pela formação e compreensão das expressões linguísticas, e especificamente dedicado à língua.
Faculdade da Linguagem módulo linguístico da mente =  faculdade da linguagem.
Faculdade da Linguagem Essa faculdade da linguagem é inata, ou seja, todos os seres humanos nascem dotados dela. A faculdade da linguagem é parte da dotação genética da espécie humana.
Faculdade da Linguagem: Saussure X Chomsky Para Saussure, a faculdade da linguagem é algo que capacita os homens a produzirem e compreenderem todasas manifestações simbólicas, inclusive a língua. Para Chomsky, o que ele chama de faculdade da linguagemé um módulo cognitivo independente, especificamente associado à língua.
Faculdade da Linguagem: Saussure Não é muito específico a respeito do que é essa faculdade, que ele chama de linguagem. Seu objetivo é a análise da língua em seus aspectos convencionais ou sociais.
Faculdade da Linguagem: Saussure A capacidade que os homens têm de se manifestar linguisticamente não é de interesse para a teoria.  Saussure não explicita a relação que essa faculdade que permite a linguagem apresenta com a cognição de maneira geral.
Faculdade da Linguagem: Chomsky Chama de faculdade da linguagem é um módulo da mente especificamente associado à língua, e não a outras linguagens (como a pintura, a música, a dança, etc.) É a faculdade da linguagem que deve ser o objeto central do estudo de uma teoria linguística.
Gramática Universal Na Gramática Gerativa, essa faculdade da linguagem, em seu estado  inicial, ou seja, no estado em que ela está quando a criança nasce, é considerada uniforme em relação a toda a espécie humana.
Gramática Universal Todo ser humano é dotado da faculdade da linguagem, e toda criança parte do mesmo estado inicial em seu processo de aquisição de primeira língua. Esse estado inicial da faculdade da linguagem, que é parte da dotação genética da espécie humana, e, portanto, inato, chama-se gramática universal.
Gramática Universal Vídeo disponível no blog: http://profmarianacorreia.blospot.com Ou no You tube: http://www.youtube.com/watch?v=2VXJAaBWmBU
Gramática Universal À medida que cada criança vai sendo exposta a um ambiente linguístico particular, esse estado inicial da faculdade da linguagem vai se modificando.
Gramática Universal Se a criança é ouvinte, e nasce e cresce em um ambiente em que se fala português, a interaçãoda informação genética que ela traz (no estado inicial da faculdade da linguagem), com os dados linguísticos do português a que ela é exposta, vai resultar na aquisição da língua portuguesa, e não de uma outra língua.
Gramática Gerativa A língua pode ser comparada a um ser vivo: ao nascer, esse ser traz em seus genes a capacidade de crescer, de se desenvolver, de amadurecer. Se esse ser vivo recebe nutrientes, ele cresce e se desenvolve. Se não, ele não sobrevive.
Gramática Gerativa A informação genética da faculdade da linguagem: em seu estado inicial ela tem uma pré-disposição genética para crescer e se desenvolver e se tornar uma gramática estável(LP, LIBRAS, etc).
Gramática Gerativa Para isso, ela precisa receber nutrientes, ou seja, ela precisa ser exposta a um ambiente linguístico; se isso não acontecer, essa informação linguística inata não vai sobreviver.
Gramática Gerativa A noção de língua associada ao estado inicial da faculdade da linguagem e aos resultados do desenvolvimento desse estado inicial pelo contato com um determinado ambiente linguístico. Os objetivos mais importantes dessa teoria são: descrever o conhecimento do falante de uma língua em particular, como, por exemplo, o português ou a língua de sinais brasileira; caracterizar o tipo de conhecimento inato que a criança traz para o processo de aquisição de uma língua; e  explicar os processos que levam uma criança desse ponto inicial do conhecimento linguístico inato até o conhecimento de sua língua.
Competência X Performance Competência é o conhecimento mental que um falante tem de sua língua. Competência é o resultado do desenvolvimento do conhecimento linguístico inato, a partir de sua interação com dados de uma determinada língua. Competência se opõe a performance, que é o uso concreto da língua.
Competência X Performance Quando usamos a língua em nossa comunicação, lidamos com elementos de natureza social e psicológica que são externos à língua, e que se combinam de forma complexa com nossa competência.
Competência X Performance Começamos a dizer alguma coisa, e, de repente, esquecemos do que estávamos falando.  É uma falha de nossa memória ou de nossa atenção, que influi na exteriorização de nossa língua.  É uma questão de performance, não de competência.  Não significa que não conhecemos nossa língua. Significa apenas que tivemos um problema de natureza psicológica no uso do conhecimento que temos de nossa língua.
Competência X Performance Um outro exemplo que podemos dar para esclarecer a diferença entre competência e performance diz respeito a questões sócio-culturais relacionadas ao uso da língua.
Competência X Performance Imagine dois brasileiros, falantes nativos de português, um aluno universitário, o outro, um trabalhador com baixo nível de escolarização.  Os dois tiveram um problema relacionado a um buraco enorme que apareceu em uma rua da cidade. Os dois ficaram igualmente indignados com o pouco caso que a prefeitura está dando para o calçamento, e pensam que devem escrever uma carta para o jornal, fazendo uma reclamação pública.
Competência X Performance Qual dos dois vai ter mais facilidade para escrever essa carta da maneira apropriada para ser publicada em um jornal? Por quê?
Competência X Performance Uma pessoa com baixo nível de escolarização tem uma competência do português igual à de um estudante universitário. Entretanto, sua performance tende a ser bastante diferente, ou seja, sua habilidade de uso de sua competência em situações sociais de diversas naturezas é mais limitada.
Problema de Platão Apesar de todos começarmos com um mesmo conhecimento linguístico, que é a gramática universal, esse conhecimento vai se desenvolver de maneira diferente, caso vivamos em um ambiente em que se fale o português, o alemão, ou alguma língua de sinais. É da interação da gramática universal com o ambiente linguístico que se desenvolvem as gramáticas dos falantes do português, do alemão, ou de qualquer língua de sinais.
Problema de Platão O problema central da aquisição é o que se chama problema de Platão: como é que um falante adulto tem um conhecimento tão complexo e rico sobre sua língua, se os dados a que ele é exposto em seu ambiente linguístico são tão pobres?
Problema de Platão Os dados linguísticos a que qualquer criança é exposta durante o período de aquisição são sempre pobres, independentemente do grupo social com o qual ela convive.
Problema de Platão Pessoas cultas e pessoas ignorantes, pessoas ricas e pessoas pobres, todas são expostas a dados linguísticos insuficientes para explicar todo o conhecimento linguístico que elas têm de sua língua. Todos nós sabemos muito mais sobre nossa língua, do que aquilo que podemos observar em nosso ambiente linguístico.
Problema de Platão Existem propriedades de nossas línguas que nós conhecemos, mas que, de maneira geral, podemos apostar que não fazem parte dos dados linguísticos a que somos expostos. Também, temos muito mais informações sobre nossa língua do que aprendemos na escola.
Problema de Platão Se o ambiente linguístico em que crescemos não nos fornece essas informações, e se a escola não nos ensina toda a gramática de nossa língua, como é que chegamos a ter esse conhecimento tão amplo e complexo dela?
Problema de Platão Essa gramática final ou adulta, que é o conhecimento linguístico de um falante de uma determinada língua, não só envolve informações a respeito do que é possível nessa língua, mas também a respeito do que não é possível.
Problema de Platão A criança desenvolve, também, um conhecimento sobre o que não é aceitável em sua língua. A questão que se coloca, então, é: como é que a criança desenvolve esse conhecimento negativo (aquilo que não é possível), quando ela é exposta somente a dados positivos (aquilo que é possível)?
Problema de Platão Para Chomsky e seus seguidores, apenas um mecanismo inato, extremamente complexo e abstrato, como a gramática universal, pode explicar o desenvolvimento desse tipo de conhecimento linguístico.
Alguma dúvida
Montagem de conceito Montagem de conceito: cada pessoa recebe um conceito ou um nome, devendo encontrar seus “parceiros” de grupo para montagem do nome + conceito.

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Parte 2 linguística geral chomsky - apresentação

  • 1. Curso de Preparação para Tradutor/Intérprete da Língua Brasileira de Sinais 6ª Edição Linguística Geral Prof.ª Esp. Mariana Correia marianacorreiail@yahoo.com.br http://profmarianacorreia.blogspot.com
  • 2. Parte 2: Teorias Linguísticas
  • 3.
  • 5. Gramática Gerativa teoria linguística que define a língua de uma maneira diferente da de Saussure; Iniciada por um linguista americano, chamado Noam Chomsky, no final dos anos 50; Conhecida como Gramática Gerativa.
  • 6. Saussure X Chomsky Para Chomsky, a língua é um sistema de princípios radicados na mente humana. É esse sistema de princípios mentais que é o objeto de estudo da Gramática Gerativa.
  • 7. Saussure X Chomsky Há uma diferença fundamental entre os dois modelos teóricos: na teoria saussuriana, a língua é considerada um objeto fundamentalmente social, na Gramática Gerativa, a língua é um objeto mental.
  • 8. Saussure X Chomsky Gramática Gerativa é uma teoria mentalista. Não se interessa pela análise das expressões linguísticas consideradas em si mesmas, separadas das propriedades mentais que estão envolvidas em sua produção e compreensão. Ela também não se interessa pelo aspecto social que a língua apresenta. Seu foco está no aspecto mental da língua.
  • 9. A que teoria cada figura se relaciona?
  • 10.
  • 11. Faculdade da Linguagem Chomsky parte da hipótese de que existe um módulo linguístico em nossa mente, constituído de princípios responsáveis pela formação e compreensão das expressões linguísticas, e especificamente dedicado à língua.
  • 12. Faculdade da Linguagem módulo linguístico da mente = faculdade da linguagem.
  • 13. Faculdade da Linguagem Essa faculdade da linguagem é inata, ou seja, todos os seres humanos nascem dotados dela. A faculdade da linguagem é parte da dotação genética da espécie humana.
  • 14. Faculdade da Linguagem: Saussure X Chomsky Para Saussure, a faculdade da linguagem é algo que capacita os homens a produzirem e compreenderem todasas manifestações simbólicas, inclusive a língua. Para Chomsky, o que ele chama de faculdade da linguagemé um módulo cognitivo independente, especificamente associado à língua.
  • 15. Faculdade da Linguagem: Saussure Não é muito específico a respeito do que é essa faculdade, que ele chama de linguagem. Seu objetivo é a análise da língua em seus aspectos convencionais ou sociais.
  • 16. Faculdade da Linguagem: Saussure A capacidade que os homens têm de se manifestar linguisticamente não é de interesse para a teoria. Saussure não explicita a relação que essa faculdade que permite a linguagem apresenta com a cognição de maneira geral.
  • 17. Faculdade da Linguagem: Chomsky Chama de faculdade da linguagem é um módulo da mente especificamente associado à língua, e não a outras linguagens (como a pintura, a música, a dança, etc.) É a faculdade da linguagem que deve ser o objeto central do estudo de uma teoria linguística.
  • 18.
  • 19. Gramática Universal Na Gramática Gerativa, essa faculdade da linguagem, em seu estado inicial, ou seja, no estado em que ela está quando a criança nasce, é considerada uniforme em relação a toda a espécie humana.
  • 20. Gramática Universal Todo ser humano é dotado da faculdade da linguagem, e toda criança parte do mesmo estado inicial em seu processo de aquisição de primeira língua. Esse estado inicial da faculdade da linguagem, que é parte da dotação genética da espécie humana, e, portanto, inato, chama-se gramática universal.
  • 21. Gramática Universal Vídeo disponível no blog: http://profmarianacorreia.blospot.com Ou no You tube: http://www.youtube.com/watch?v=2VXJAaBWmBU
  • 22. Gramática Universal À medida que cada criança vai sendo exposta a um ambiente linguístico particular, esse estado inicial da faculdade da linguagem vai se modificando.
  • 23. Gramática Universal Se a criança é ouvinte, e nasce e cresce em um ambiente em que se fala português, a interaçãoda informação genética que ela traz (no estado inicial da faculdade da linguagem), com os dados linguísticos do português a que ela é exposta, vai resultar na aquisição da língua portuguesa, e não de uma outra língua.
  • 24.
  • 25. Gramática Gerativa A língua pode ser comparada a um ser vivo: ao nascer, esse ser traz em seus genes a capacidade de crescer, de se desenvolver, de amadurecer. Se esse ser vivo recebe nutrientes, ele cresce e se desenvolve. Se não, ele não sobrevive.
  • 26. Gramática Gerativa A informação genética da faculdade da linguagem: em seu estado inicial ela tem uma pré-disposição genética para crescer e se desenvolver e se tornar uma gramática estável(LP, LIBRAS, etc).
  • 27. Gramática Gerativa Para isso, ela precisa receber nutrientes, ou seja, ela precisa ser exposta a um ambiente linguístico; se isso não acontecer, essa informação linguística inata não vai sobreviver.
  • 28. Gramática Gerativa A noção de língua associada ao estado inicial da faculdade da linguagem e aos resultados do desenvolvimento desse estado inicial pelo contato com um determinado ambiente linguístico. Os objetivos mais importantes dessa teoria são: descrever o conhecimento do falante de uma língua em particular, como, por exemplo, o português ou a língua de sinais brasileira; caracterizar o tipo de conhecimento inato que a criança traz para o processo de aquisição de uma língua; e explicar os processos que levam uma criança desse ponto inicial do conhecimento linguístico inato até o conhecimento de sua língua.
  • 29.
  • 30. Competência X Performance Competência é o conhecimento mental que um falante tem de sua língua. Competência é o resultado do desenvolvimento do conhecimento linguístico inato, a partir de sua interação com dados de uma determinada língua. Competência se opõe a performance, que é o uso concreto da língua.
  • 31. Competência X Performance Quando usamos a língua em nossa comunicação, lidamos com elementos de natureza social e psicológica que são externos à língua, e que se combinam de forma complexa com nossa competência.
  • 32. Competência X Performance Começamos a dizer alguma coisa, e, de repente, esquecemos do que estávamos falando. É uma falha de nossa memória ou de nossa atenção, que influi na exteriorização de nossa língua. É uma questão de performance, não de competência. Não significa que não conhecemos nossa língua. Significa apenas que tivemos um problema de natureza psicológica no uso do conhecimento que temos de nossa língua.
  • 33. Competência X Performance Um outro exemplo que podemos dar para esclarecer a diferença entre competência e performance diz respeito a questões sócio-culturais relacionadas ao uso da língua.
  • 34. Competência X Performance Imagine dois brasileiros, falantes nativos de português, um aluno universitário, o outro, um trabalhador com baixo nível de escolarização. Os dois tiveram um problema relacionado a um buraco enorme que apareceu em uma rua da cidade. Os dois ficaram igualmente indignados com o pouco caso que a prefeitura está dando para o calçamento, e pensam que devem escrever uma carta para o jornal, fazendo uma reclamação pública.
  • 35. Competência X Performance Qual dos dois vai ter mais facilidade para escrever essa carta da maneira apropriada para ser publicada em um jornal? Por quê?
  • 36. Competência X Performance Uma pessoa com baixo nível de escolarização tem uma competência do português igual à de um estudante universitário. Entretanto, sua performance tende a ser bastante diferente, ou seja, sua habilidade de uso de sua competência em situações sociais de diversas naturezas é mais limitada.
  • 37.
  • 38. Problema de Platão Apesar de todos começarmos com um mesmo conhecimento linguístico, que é a gramática universal, esse conhecimento vai se desenvolver de maneira diferente, caso vivamos em um ambiente em que se fale o português, o alemão, ou alguma língua de sinais. É da interação da gramática universal com o ambiente linguístico que se desenvolvem as gramáticas dos falantes do português, do alemão, ou de qualquer língua de sinais.
  • 39. Problema de Platão O problema central da aquisição é o que se chama problema de Platão: como é que um falante adulto tem um conhecimento tão complexo e rico sobre sua língua, se os dados a que ele é exposto em seu ambiente linguístico são tão pobres?
  • 40. Problema de Platão Os dados linguísticos a que qualquer criança é exposta durante o período de aquisição são sempre pobres, independentemente do grupo social com o qual ela convive.
  • 41. Problema de Platão Pessoas cultas e pessoas ignorantes, pessoas ricas e pessoas pobres, todas são expostas a dados linguísticos insuficientes para explicar todo o conhecimento linguístico que elas têm de sua língua. Todos nós sabemos muito mais sobre nossa língua, do que aquilo que podemos observar em nosso ambiente linguístico.
  • 42. Problema de Platão Existem propriedades de nossas línguas que nós conhecemos, mas que, de maneira geral, podemos apostar que não fazem parte dos dados linguísticos a que somos expostos. Também, temos muito mais informações sobre nossa língua do que aprendemos na escola.
  • 43. Problema de Platão Se o ambiente linguístico em que crescemos não nos fornece essas informações, e se a escola não nos ensina toda a gramática de nossa língua, como é que chegamos a ter esse conhecimento tão amplo e complexo dela?
  • 44. Problema de Platão Essa gramática final ou adulta, que é o conhecimento linguístico de um falante de uma determinada língua, não só envolve informações a respeito do que é possível nessa língua, mas também a respeito do que não é possível.
  • 45. Problema de Platão A criança desenvolve, também, um conhecimento sobre o que não é aceitável em sua língua. A questão que se coloca, então, é: como é que a criança desenvolve esse conhecimento negativo (aquilo que não é possível), quando ela é exposta somente a dados positivos (aquilo que é possível)?
  • 46. Problema de Platão Para Chomsky e seus seguidores, apenas um mecanismo inato, extremamente complexo e abstrato, como a gramática universal, pode explicar o desenvolvimento desse tipo de conhecimento linguístico.
  • 48. Montagem de conceito Montagem de conceito: cada pessoa recebe um conceito ou um nome, devendo encontrar seus “parceiros” de grupo para montagem do nome + conceito.