4. “IC ou Inteligência Competitiva é um programa sistemático de
coleta e análise da informação sobre atividades dos concorrentes
e tendências gerais dos negócios, visando atingir as metas da
empresa”. Larry Kahaner, membro da SCIP
Society of Competitive Intelligence Professionals www.scip.org
5. Estratégia de Lisboa – Cimeira de Lisboa
Em Março de 2000, no Conselho Europeu
de Lisboa, foi definida uma estratégia para
a EU, elegendo o emprego, as reformas
econômicas e a coesão social como parte
integrantes de uma economia baseada
no conhecimento.
Com esta estratégia a EU pretende
tornar-se na economia de conhecimento
mais competitiva e dinâmica do mundo,
capaz de gerar um crescimento econômico
sustentável, com mais e melhores
empregos e maior coesão social.
6. A Era do Acesso
“Na Economia hipercapitalista, comprar e ter propriedades
serão coisas do passado.
O Acesso just-in-time de bens e serviços é a tendência do
futuro.Cada vez mais pagaremos para utilizar coisas em vez
de sermos proprietários.
O capitalismo está terminando e, no futuro, iremos pagar pelo
acesso a bens e serviços, tais como, informações,
entretenimento, hardware, eletrônicos, utensílios e tudo o que
pudermos imaginar.”
Jeremy Rifkin
7. A Economia da Tecnologia
A inovação tecnológica constitui uma ferramenta
essencial para aumentar a produtividade e a
competitividade das organizações, assim como
para impulsionar o desenvolvimento econômico
de regiões e países.
O desenvolvimento não deriva de um mero
crescimento das atividades econômicas existentes,
mas reside fundamentalmente em um processo
qualitativo de transformação da estrutura
produtiva no sentido de incorporar novos
produtos e processos e agregar valor à produção
por meio da intensificação do uso da informação
e do conhecimento.
9. Organização para Inovação
Um bom produto, serviço ou processo
é apenas uma das variáveis a ser
considerada na formulação de uma
estratégia competitiva e as decisões
tecnológicas precisam estar em harmonia
com o modelo de negócios adotado pelas
empresas.
Qual o papel das diferentes fontes de tecnologia para a competitividade empresarial ?
Três importantes fatores condicionantes da inovação empresarial:
1. O setor de atividades em que a empresa se insere,
2. Sua localização regional
3. As limitações e oportunidades para Inovação segundo o porte da empresa;
10. Redes de Inovação
Processo de inovação organizacional das redes de Inovação
Relação entre redes de
empresas e competitividade
As formas de estruturação das redes
segundo modelos de hierarquia e coordenação
Mobilidade das empresas da rede
Oportunidades criadas pela tecnologia da informação para inovar e
desenvolver novas práticas de gestão empresarial
11. Redes de Inovação e Inteligência Competitiva....
...., sem informações mercadológicas, aumenta o risco na tomada de decisão por
parte dos dirigentes de uma organização e aumenta o risco do negócio:
lucratividade, custos, mercado, credibilidade, satisfação do usuário....
12. O Brasil no Cenário Global
A partir do último quarto do século XX, a sustentabilidade do crescimento de uma
economia tradicionalmente industrializada, expressa pela taxa de aumento do PIB,
passou a ser cada vez mais dependente da capacidade do país de desenvolver a sua
própria tecnologia e, assim, competir autonomamente no cenário mundial. O
mesmo ocorre nas economias de industrialização mais recente, como os países
emergentes, entre os quais deveria estar o Brasil.
19. Os Desafios da Inovação
Mashup
Velocidade
Tecnologia
Pressão
Decisão
20. Competindo em um Cenário Global – Setor Automotivo
Produtividade é a base da sobrevivência das montadoras em todo o mundo.
Estudo de Caso : Toyota e Volks
Fonte: Revista Veja
21. Competindo em um Cenário Global
Um estudo recém-concluído pelo Observatório da Inovação da Universidade de
São Paulo (USP) comparou estratégias de sete países - EUA, Canadá, Irlanda,
Finlândia, França, Inglaterra e Japão - e constatou que o conhecimento ocupa
lugar central da produção.
A inovação está no centro das estratégias de competição, e os governos
focam a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação no âmbito das empresas,
buscando elevar a capacitação de seus funcionários.
As políticas são direcionadas para proporcionar produtividade e criatividade ao
parque industrial aumentando a competitividade do setor produtivo
22. Como Agem a Favor da Inovação : Estados Unidos, Canadá, Irlanda, Finlândia,
França, Reino Unido e Japão
• O conhecimento ocupa o lugar central da produção e a inovação está no
centro das estratégias de competição
• Ciência, tecnologia, inovação e educação são peças essenciais em todas as
estratégias de desenvolvimento
• Os governos focam a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação nas empresas e
buscam elevar a capacitação de seus funcionários
• As universidades são estimuladas a aumentar a cooperação com as empresas, e
a atração de estrangeiros é incentivada
• Esses países desenvolvem políticas de estímulo à inovação
• Foram criadas (ou reorganizadas) novas instituições para implementar,
coordenar, monitorar e aperfeiçoar políticas de inovação
23. O que ocorre no Brasil
• Política industrial ainda é confundida com políticas de diminuição do custo
Brasil
• Há dificuldades políticas para priorizar investimentos em áreas de futuro
• Número de empresas competitivas e exportadoras é pequeno, e esforço de
internacionalização é reduzido
• A cultura da inovação ainda é restrita, e falta mais envolvimento do
empresariado
• Empresários entendem a inovação apenas como investimento em alta
tecnologia
• Governo tem dificuldade de articular seus órgãos encarregados da política de
inovação
• As regras para o uso dos incentivos à inovação não são claras e desestimulam
os empresários a utilizá-las
24. Primeira Conclusão
• Conhecimento: Consideramos o conhecimento como um dos ativos
fundamentais de qualquer organização.
• Tecnologia: A tecnologia pode ser um aliado fundamental da Inovação.
• Empreendedorismo: A área do Empreendedorismo é fundamental para a
geração de novas idéias e a sua concretização em novos projetos de valor.
"Nada é tão poderoso no mundo como uma idéia cuja oportunidade chegou"
Vitor Hugo
26. Inteligência Competitiva
Inteligência Competitiva
“Se você conhece o inimigo e
conhece a si mesmo, não precisa
temer o resultado de cem batalhas.
Se você se conhece mas não
conhece o inimigo, para cada
vitória ganha sofrerá também uma
derrota. Se você não conhece nem o
inimigo nem a si mesmo, perderá
todas as batalhas,,,”
Sun TZU
27. Inteligência Competitiva
Leonard Fuld, define inteligência competitiva,
como a informação analisada sobre concorrentes
que tem implicações no processo de tomada de
decisão da empresa.
Ben Gilard, define inteligência competitiva como
a informação que garante ao tomador de
decisão que a empresa ainda é Competitiva.
SCIP – Society of Competitive Intelligence
Professionals www.scip.org
30. Conhecimento Explicito
Conhecimento explicito é aquele formal, claro,
regrado, fácil de ser comunicado. Pode ser
formalizado em textos, desenhos, diagramas;
assim como guardado em bases de dados ou
publicações.
A palavra explicito vem do latim explicitus que
significa "formal, explicado, declarado".
Geralmente está registrado em artigos, revistas,
livros e documentos.
Alguns dizem que este tipo de conhecimento é
confundido com a própria informação, na sua
forma mais simples.
31. Conhecimento Tácito
Conhecimento tácito é aquele que o
indivíduo adquiriu ao longo da
vida, que está na cabeça das
pessoas. Geralmente é difícil de ser
formalizado ou explicado a outra
pessoa, pois é subjetivo e inerente
as habilidades de uma pessoa. A
palavra tácito vem do latim tacitus
que significa "não expresso por
palavras".
32. Inteligência Competitiva
Não existem empresas excelentes
para sempre, da mesma maneira que
não há setores excelentes o tempo
todo.
Inteligência Competitiva é um
componente crucial da emergente
economia do conhecimento.
Ao analisar os passos de seus
concorrentes, esta metodologia
permite que empresas antecipem
futuras direções e tendências do
mercado, ao invés de meramente
reagir a elas
35. Inteligência Competitiva
“Inteligencia Competitiva é o processo de obtenção, análise,
interpretação e difusão da informação de valor estratégico sobre a
organização e seus competidores, que se transmite aos tomadores
de decisão” Gibbonsy Prescott
36. “No novo contexto mundial
definido pela globalização e
pela mudança tecnológica, o
conhecimento tornou-se na
principal riqueza das nações,
das empresas e das pessoas,
podendo também vir a constituir
o principal fator de
desigualdade”
Estratégia de Lisboa, 2004
44. Sociedade da Informação e Sociedade do Conhecimento
Em 1973, o sociólogo Daniel Bell introduziu a noção da
“sociedade de informação” em seu livro “O Advento da
Sociedade Pós-Industrial ”.
Neste livro, ele formula que o eixo principal desta
sociedade será o conhecimento teórico e adverte que os
serviços baseados no conhecimento terão de se converter
na estrutura central da nova economia e de uma
sociedade sustentada na informação.
A noção de “sociedade do conhecimento” surgiu no
final da década de 90. É empregada, particularmente, nos
meios acadêmicos como alternativa que alguns preferem
à “sociedade da informação”.
45. “A Sociedade da Informação é a pedra angular
das Sociedades do Conhecimento. O conceito
de “sociedade da informação”, está
relacionado à idéia da “inovação tecnológica”,
enquanto o conceito de “sociedades do
conhecimento” inclui uma dimensão de
transformação social, cultural, econômica,
política e institucional, assim como uma
perspectiva mais pluralista e de
desenvolvimento. O conceito de “sociedades
do conhecimento” é preferível ao da
“sociedade da informação” já que expressa
melhor a complexidade e o dinamismo das
mudanças que estão ocorrendo. (...) o
conhecimento em questão não só é importante
para o crescimento econômico, mas também
para fortalecer e desenvolver todos os setores
da sociedade”.