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“Todos os livros que ensinam e contam
coisas excelentes são sagrados, não
importando a língua e a nação em que foram
escritos”.
Da obra: O livro forjado no inferno
De Steven Nadler
Tratado Teológico-Político (1669-1670)
Subtítulo: O que contem diversas
dissertações que mostram como a liberdade
de filosofar pode garantir sem prejuízo à
Piedade e à Paz do Estado e que não pode
destruir-se sem que se destrua também a
própria Piedade e a Paz estatais.
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da religião: um Anticristo ou um agente de
Satã.
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“Espinosa é consciente de que é uma guerra
perdida. A hegemonia das paixões, o
racionalista não lhe cabe mais do que admitir
a necessidade da religião para os indivíduos
irracionais, isto é, para a maioria da
sociedade”.
O Tratado Teológico-Político
O tema, leitmotiv, é a libertação, seja
psicológica, política ou religiosa, libertar as
mentes das pessoas da superstição e as vidas
do controle clerical. Sua meta é uma
sociedade democrática tolerante guiados
pela verdadeira religião, a religião moral.
Defende a liberdade de pensamento e
expressão e em especial a liberdade de
filosofar e liberdade de religião.
A insegurança leva a superstição. Medo e
esperança são emoções instáveis.
Religião
“A religião continuará sendo necessária, pois
os homens incapazes de levar uma vida
racional e sequem encarnados às suas
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A religião que tal a conhecemos nada mais é
do que superstição organizada. Clérigos ávidos
pelo poder exploram a ingenuidade das
pessoas.
Os clérigos, aproveitando-se de suas
esperanças e seus temores em relação a vida
para exercer controle sobre suas crenças e
suas vidas.
“Os sábios ou filósofos, não apelam à fé para
fazer o bem, nem estímulos nem ameaças
exteriores para exercer a justiça e a piedade.
A virtude é em si mesma sua recompensa”.
O cerne da religião é a obediência não as leis
cerimoniais feitas pelos homens.
O preceito de conhecer a Deus e amar a
Deus é ambíguo.
Só se ama a Deus em consequência do
conhecimento com o qual O conhece.
Política e Religião
A crença em milagres é insensatez, asnos
falantes, mortos se levantando, é coisa de
clérigos para manipular a credulidade das
massas e exercerem controle sobre suas vidas
espirituais e até civil.
Espinosa faz um exame muito crítico da
profecia e dos milagres, revela superstições
que sustenta o sectarismo religioso.
A lei divina prescreve que o homem deve fazer
para obter o “sumo bem”, ou seja, aquilo que
lhe mais lhe interessa não como ser corporal,
social ou político, mas como ser racional e
moral.
E essa lei preceitua é, ao menos
aparentemente, bastante simples: Conhecer a
Deus e amar a Deus e ao próximo como a nós
mesmos.
O que tinha em mente era uma religião racional
universal que abstivesse de rituais
supersticiosos, sem sentido, e se concentrasse
em vez disso em alguns simples princípios
morais, sobretudo amar o próximo.
Espinosa, como Hobbes, entende que os
homens são motivados pelo interesse próprio.
Raramente os homens vivem sobre o domínio da
razão, geralmente são invejosos e molestos uns
para com os outros. Vivendo assim percebem
que é mais vantajoso abrir mão da busca
desenfreada de interesse pessoal e unir-se em
“um só corpo”, uma sociedade tendo em
consideração a vontade de todos em conjunto.
O cumprimento político é o resultado de um
acordo voluntário e racional entre indivíduos.
Espinosa assim como Hobbes crê que o pacto
social só funcionará se o Estado tiver poder
absoluto. Mas ao contrário de Hobbes onde o
poder seria conferido ao um soberano,
Espinosa acredita que o Estado é melhor
servido pela democracia. A democracia por ser
mais estável por se portar de forma mais
sensata é menos propensa em alienar seus
cidadãos.
A liberdade de opinião é um direito que
ninguém pode renunciar.
Não existe algo mais pernicioso que condenar
homens honestos pelo fato de pensarem de
maneira diferente.
Filosofia e Religião
“Religião e filosofia são esferas estritamente
separadas: a religião não busca a verdade e sim
predicar a piedade e justiça. Seu reino é a
obediência, a submissão; já o âmbito da filosofia
é o da liberdade e a razão”.
A razão, portanto, não deve ser serva da
teologia e vice versa.
As Escrituras
“Boa parte, inclusive, dos teólogos está
preocupada em saber como extorquir dos
Livros Sagrados as suas próprias fantasias e
arbitrariedade, corroborando-as com a
autoridade divina”.
A bíblia não passa de literatura. Em o qual seus
autores frequentemente discordam um do
outro. Por conseguinte não são
necessariamente uma fonte de verdades, ainda
que sejam instrumento proveitoso para
motivar a obediência à Deus ou seja levar as
massas à conduta moral.
Para Espinosa a abordagem da Bíblia deve ser
histórica, suas histórias são fruto de vários
contextos. Interpretar a Bíblia requer uso da
faculdade da razão atuação metódica.
Precariedade do conhecimento do hebraico;
não se dispõe de uma história completa do
hebraico; muitas informações linguísticas
foram perdidas incluindo regras gramaticais e
o vocabulário comum; o que temos são
hipóteses ...
... conhecimento fragmentado do hebraico;
“os antigos hebraístas não nos legaram nada à
posteridade sobre os fundamentos e a
estrutura da língua”; não nos deixaram um
dicionário ou uma gramática. E ainda nos falta
um conhecimento idiomático e coloquial que
ajudaria em passagens obscuras.
Com todas essas dificuldades não temos
dúvida em afirmar que muitas passagens da
Bíblia ou ignoramos o seu verdadeiro sentido
ou nos pomos a adivinhar.
Não transformar a Bíblia em ídolo, não faze-la
maior do que Deus.
Muitos enfocam em demasia as palavras da
Bíblia e não sua mensagem. Ao promover
mitos sobre a sua origem e procuram sentido
oculto em vez das doutrinas éticas dos
profetas isso é idolatria um ídolo de papel e
tinta e não de imagens. Em vez de se ater ao
conteúdo moral da Bíblia a divinizam a
idolatram.
A palavra de Deus pode ser encontrada em
muitos livros não há razão para que a escrita
dos hebreus, escrita a milénios, tenha o
monopólio sobre o ensinamento da
verdadeira religião.
Os Profetas
Para profetizar não necessita de ser dotado de
uma mente mais perfeita e sim de imaginação
mais viva.
O que o profeta percebe são visões, e as
noções que ele colhe dessas visões são em
seguida transmitidas por parábolas e
alegorias, são de difícil entendimento ao
intelecto, mas são importante ao público do
profeta. O intelecto nada soma à profecia
bíblica.
Os profetas não eram particularmente cultos
eram homens simples e com instrução
comum, baixa até. Não tinha formação
filosófica ou teológica e científica por isso
não se pode levar a sério quanto aos seus
assuntos: a profecia nunca torna os profetas
mais sábios, ouvir um profeta não deixa
ninguém mais inteligente.
A profecia e altamente subjetiva. As visões de
um profeta de origem rural conterá imagens
com bois e vacas, se o profeta for urbano
será diversa deste. As qualidades
imaginativas do profeta não lhe dá vantagem
alguma sobre o filósofo.
Epistemologicamente o intelecto é melhor
do que a imaginação.
A imaginação do profeta lhe confere uma
perspicuidade notável, se bem que efêmera.
Uma imaginação forte é um estorvo ao
intelecto e a busca racional do conhecimento.
Os profetas eram eticamente superiores,
tinham um aguçado senso do certo e errado,
discernimento sobre questões práticas.
Buscavam a justiça e o bem. Essa superioridade
eram-lhes atribuído como divinas: filhos de
Deus. Quando um profeta fala sobre justiça e
caridade sabe o que esta falando, mas a
respeito de qualquer outros assuntos não tem
nenhum direito legítimo à obediência.
Às vezes, umas poucas boas histórias
ficcionais são mais eficazes do que uma
porção de verdades filosóficas
rigorosamente demonstradas.
Os antigos profetas não eram especialmente
instruídos ou dotados e com certeza não
eram filósofos. Eram apenas figuras
carismáticas. Imaginosos capazes de inspirar
com suas mensagens morais.
Deus é Natureza
Os ritos religiosos para agradar a Deus e evitar
sua ira, se apoiam na falsa superstição de que
Deus é agente muitíssimo racional, dotado tal
como nós de uma vida psicológica e um caráter
moral. Ou que Deus tenha vontade, inteligência,
e até emoções, um deus sábio e justo capaz de
atos de misericórdia e vingança.
Antropomorfismo tolo.
A Natureza é um todo indivisível, infinito, não
causado e substancial. Fora dela não há nada
e que tudo o que existe faz parte da Natureza,
é engendrado por ela e dentro dela com
necessidade determinística mediante suas
leis.
Deus é Natureza. Deus sive natura. Não há
finalidade par o Universo ou dentro dele, fora
dos projetos que os seres humanos possam
definir por si mesmos. Deus ou Natureza não
servem a nenhuma finalidade ou cumprem
quaisquer metas. A ordem das coisas
decorrem dos atributos de Deus.
O cosmos de Espinosa é estritamente
determinístico e até necessitarista. Tudo sem
exceção, é causalmente de terminado a ser tal
como é.
Todo acontecimento tem uma causa e uma
explicação naturais, e as leis da natureza,
como suprema expressão dos atributos de
Deus, não podem admitir nenhuma exceção. A
crença em verdadeiros milagres se apoia na
Um mundo coeterno com Deus não esta aberto
as intervenções divinas.
Deus a causar um milagre supranatural, estaria
agindo em oposição a si mesmo.
Não encontramos nenhum conforto no Deus
de Espinosa, não nos voltaríamos a ele em
momentos de necessidade.
Secularismo
Na medida em estejamos comprometidos com
o ideal de uma sociedade secular, livre da
influência clerical e pautada pela tolerância,
pela liberdade e por uma concepção de virtude
cívica ...
... na medida em que consideremos que a
verdadeira devoção religiosa consiste em
tratar nossos semelhantes com dignidade e
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obra densa da literatura contendo uma
mensagem moral universal, somos os
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Steven Nadler
O livro forjado no inferno

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Spinoza

  • 1.
  • 2. “Todos os livros que ensinam e contam coisas excelentes são sagrados, não importando a língua e a nação em que foram escritos”.
  • 3. Da obra: O livro forjado no inferno De Steven Nadler
  • 4. Tratado Teológico-Político (1669-1670) Subtítulo: O que contem diversas dissertações que mostram como a liberdade de filosofar pode garantir sem prejuízo à Piedade e à Paz do Estado e que não pode destruir-se sem que se destrua também a própria Piedade e a Paz estatais.
  • 5. Foi imediatamente catalogado como inimigo da religião: um Anticristo ou um agente de Satã. “Um livro tão obsceno e blâsfemo como o mundo jamais viu”. “Forjado no inferno pelo judeu apóstata em colaboração com o demônio”.
  • 6. “Espinosa é consciente de que é uma guerra perdida. A hegemonia das paixões, o racionalista não lhe cabe mais do que admitir a necessidade da religião para os indivíduos irracionais, isto é, para a maioria da sociedade”.
  • 7. O Tratado Teológico-Político O tema, leitmotiv, é a libertação, seja psicológica, política ou religiosa, libertar as mentes das pessoas da superstição e as vidas do controle clerical. Sua meta é uma sociedade democrática tolerante guiados pela verdadeira religião, a religião moral.
  • 8. Defende a liberdade de pensamento e expressão e em especial a liberdade de filosofar e liberdade de religião. A insegurança leva a superstição. Medo e esperança são emoções instáveis.
  • 9. Religião “A religião continuará sendo necessária, pois os homens incapazes de levar uma vida racional e sequem encarnados às suas paixões”. A religião que tal a conhecemos nada mais é do que superstição organizada. Clérigos ávidos pelo poder exploram a ingenuidade das pessoas.
  • 10. Os clérigos, aproveitando-se de suas esperanças e seus temores em relação a vida para exercer controle sobre suas crenças e suas vidas. “Os sábios ou filósofos, não apelam à fé para fazer o bem, nem estímulos nem ameaças exteriores para exercer a justiça e a piedade. A virtude é em si mesma sua recompensa”.
  • 11. O cerne da religião é a obediência não as leis cerimoniais feitas pelos homens. O preceito de conhecer a Deus e amar a Deus é ambíguo. Só se ama a Deus em consequência do conhecimento com o qual O conhece.
  • 12. Política e Religião A crença em milagres é insensatez, asnos falantes, mortos se levantando, é coisa de clérigos para manipular a credulidade das massas e exercerem controle sobre suas vidas espirituais e até civil.
  • 13. Espinosa faz um exame muito crítico da profecia e dos milagres, revela superstições que sustenta o sectarismo religioso. A lei divina prescreve que o homem deve fazer para obter o “sumo bem”, ou seja, aquilo que lhe mais lhe interessa não como ser corporal, social ou político, mas como ser racional e moral.
  • 14. E essa lei preceitua é, ao menos aparentemente, bastante simples: Conhecer a Deus e amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos.
  • 15. O que tinha em mente era uma religião racional universal que abstivesse de rituais supersticiosos, sem sentido, e se concentrasse em vez disso em alguns simples princípios morais, sobretudo amar o próximo. Espinosa, como Hobbes, entende que os homens são motivados pelo interesse próprio.
  • 16. Raramente os homens vivem sobre o domínio da razão, geralmente são invejosos e molestos uns para com os outros. Vivendo assim percebem que é mais vantajoso abrir mão da busca desenfreada de interesse pessoal e unir-se em “um só corpo”, uma sociedade tendo em consideração a vontade de todos em conjunto. O cumprimento político é o resultado de um acordo voluntário e racional entre indivíduos.
  • 17. Espinosa assim como Hobbes crê que o pacto social só funcionará se o Estado tiver poder absoluto. Mas ao contrário de Hobbes onde o poder seria conferido ao um soberano, Espinosa acredita que o Estado é melhor servido pela democracia. A democracia por ser mais estável por se portar de forma mais sensata é menos propensa em alienar seus cidadãos.
  • 18. A liberdade de opinião é um direito que ninguém pode renunciar. Não existe algo mais pernicioso que condenar homens honestos pelo fato de pensarem de maneira diferente.
  • 19. Filosofia e Religião “Religião e filosofia são esferas estritamente separadas: a religião não busca a verdade e sim predicar a piedade e justiça. Seu reino é a obediência, a submissão; já o âmbito da filosofia é o da liberdade e a razão”. A razão, portanto, não deve ser serva da teologia e vice versa.
  • 20. As Escrituras “Boa parte, inclusive, dos teólogos está preocupada em saber como extorquir dos Livros Sagrados as suas próprias fantasias e arbitrariedade, corroborando-as com a autoridade divina”.
  • 21. A bíblia não passa de literatura. Em o qual seus autores frequentemente discordam um do outro. Por conseguinte não são necessariamente uma fonte de verdades, ainda que sejam instrumento proveitoso para motivar a obediência à Deus ou seja levar as massas à conduta moral.
  • 22. Para Espinosa a abordagem da Bíblia deve ser histórica, suas histórias são fruto de vários contextos. Interpretar a Bíblia requer uso da faculdade da razão atuação metódica.
  • 23. Precariedade do conhecimento do hebraico; não se dispõe de uma história completa do hebraico; muitas informações linguísticas foram perdidas incluindo regras gramaticais e o vocabulário comum; o que temos são hipóteses ...
  • 24. ... conhecimento fragmentado do hebraico; “os antigos hebraístas não nos legaram nada à posteridade sobre os fundamentos e a estrutura da língua”; não nos deixaram um dicionário ou uma gramática. E ainda nos falta um conhecimento idiomático e coloquial que ajudaria em passagens obscuras.
  • 25. Com todas essas dificuldades não temos dúvida em afirmar que muitas passagens da Bíblia ou ignoramos o seu verdadeiro sentido ou nos pomos a adivinhar. Não transformar a Bíblia em ídolo, não faze-la maior do que Deus.
  • 26. Muitos enfocam em demasia as palavras da Bíblia e não sua mensagem. Ao promover mitos sobre a sua origem e procuram sentido oculto em vez das doutrinas éticas dos profetas isso é idolatria um ídolo de papel e tinta e não de imagens. Em vez de se ater ao conteúdo moral da Bíblia a divinizam a idolatram.
  • 27. A palavra de Deus pode ser encontrada em muitos livros não há razão para que a escrita dos hebreus, escrita a milénios, tenha o monopólio sobre o ensinamento da verdadeira religião.
  • 28. Os Profetas Para profetizar não necessita de ser dotado de uma mente mais perfeita e sim de imaginação mais viva.
  • 29. O que o profeta percebe são visões, e as noções que ele colhe dessas visões são em seguida transmitidas por parábolas e alegorias, são de difícil entendimento ao intelecto, mas são importante ao público do profeta. O intelecto nada soma à profecia bíblica.
  • 30. Os profetas não eram particularmente cultos eram homens simples e com instrução comum, baixa até. Não tinha formação filosófica ou teológica e científica por isso não se pode levar a sério quanto aos seus assuntos: a profecia nunca torna os profetas mais sábios, ouvir um profeta não deixa ninguém mais inteligente.
  • 31. A profecia e altamente subjetiva. As visões de um profeta de origem rural conterá imagens com bois e vacas, se o profeta for urbano será diversa deste. As qualidades imaginativas do profeta não lhe dá vantagem alguma sobre o filósofo. Epistemologicamente o intelecto é melhor do que a imaginação.
  • 32. A imaginação do profeta lhe confere uma perspicuidade notável, se bem que efêmera. Uma imaginação forte é um estorvo ao intelecto e a busca racional do conhecimento.
  • 33. Os profetas eram eticamente superiores, tinham um aguçado senso do certo e errado, discernimento sobre questões práticas. Buscavam a justiça e o bem. Essa superioridade eram-lhes atribuído como divinas: filhos de Deus. Quando um profeta fala sobre justiça e caridade sabe o que esta falando, mas a respeito de qualquer outros assuntos não tem nenhum direito legítimo à obediência.
  • 34. Às vezes, umas poucas boas histórias ficcionais são mais eficazes do que uma porção de verdades filosóficas rigorosamente demonstradas. Os antigos profetas não eram especialmente instruídos ou dotados e com certeza não eram filósofos. Eram apenas figuras carismáticas. Imaginosos capazes de inspirar com suas mensagens morais.
  • 35. Deus é Natureza Os ritos religiosos para agradar a Deus e evitar sua ira, se apoiam na falsa superstição de que Deus é agente muitíssimo racional, dotado tal como nós de uma vida psicológica e um caráter moral. Ou que Deus tenha vontade, inteligência, e até emoções, um deus sábio e justo capaz de atos de misericórdia e vingança. Antropomorfismo tolo.
  • 36. A Natureza é um todo indivisível, infinito, não causado e substancial. Fora dela não há nada e que tudo o que existe faz parte da Natureza, é engendrado por ela e dentro dela com necessidade determinística mediante suas leis.
  • 37. Deus é Natureza. Deus sive natura. Não há finalidade par o Universo ou dentro dele, fora dos projetos que os seres humanos possam definir por si mesmos. Deus ou Natureza não servem a nenhuma finalidade ou cumprem quaisquer metas. A ordem das coisas decorrem dos atributos de Deus.
  • 38. O cosmos de Espinosa é estritamente determinístico e até necessitarista. Tudo sem exceção, é causalmente de terminado a ser tal como é. Todo acontecimento tem uma causa e uma explicação naturais, e as leis da natureza, como suprema expressão dos atributos de Deus, não podem admitir nenhuma exceção. A crença em verdadeiros milagres se apoia na
  • 39. Um mundo coeterno com Deus não esta aberto as intervenções divinas. Deus a causar um milagre supranatural, estaria agindo em oposição a si mesmo. Não encontramos nenhum conforto no Deus de Espinosa, não nos voltaríamos a ele em momentos de necessidade.
  • 40. Secularismo Na medida em estejamos comprometidos com o ideal de uma sociedade secular, livre da influência clerical e pautada pela tolerância, pela liberdade e por uma concepção de virtude cívica ...
  • 41. ... na medida em que consideremos que a verdadeira devoção religiosa consiste em tratar nossos semelhantes com dignidade e respeito e que a Bíblia é simplesmente uma obra densa da literatura contendo uma mensagem moral universal, somos os herdeiros do tratado escandaloso de Espinosa. Steven Nadler
  • 42. O livro forjado no inferno