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A DEFINIÇÃO de ANIMISMO consciente ou inconsciente pg. 163     ‘‘Conjunto dos fenômenos psíquicos                                                     produzidos com a cooperação                                                       consciente ou inconsciente                                                            dos médiuns em ação.’’
Animismo Martins Peralva – Estudando a Mediunidade Animismo é o fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios pensamentos, “ do qual recolhe as impressões de que se vê possuída. O Livro dos médiuns Cap. XIX Questão 223 § 3º.  Como distinguir se o Espírito que responde é o do médium, ou outro? “Pela natureza das comunicações. Estuda as circunstâncias e a linguagem e distinguirás. “ (...)
O CONCEITO DE ANIMISMO : O animismo é a comunicação da própria alma do médium. Em todas as comunicações mediúnicas é necessário levar em consideração o fator anímico.  Todos os médiuns possuem problemas anímicos, ou seja, dificuldades provenientes do seu próprio Espírito e personalidade. É comum que essas anormalidades emocionais ou psicológicas aflorem durante o transe mediúnico. A alma do médium também pode comunicar-se, comportando-se como se fosse uma outra entidade espiritual. O animismo também pode ser considerado a influência que a alma do médium exerce sobre as comunicações dos Espíritos.
O FENÔMENO ANÍMICO  O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas de Além-Túmulo. Tendo neste caso manifestado apenas os seus próprios conhecimentos que se encontravam latentes no inconsciente.  Assim quando se afirma que determinada comunicação mediúnica foi “puro animismo” quer-se explicar que a alma do médium ali interveio com exclusividade tendo ele manifestado inconscientemente apenas os seus próprios conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os rotulasse com o nome de algum espírito desencarnado. A interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento interferiu ou quando é o espírito comunicante que transmite suas ideias pelo contato perispiritual.
ANIMISMO SIGNIFICA A INTERVENÇÃO DA PRÓPRIAPERSONALIDADE DO MÉDIUM NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS Quando a pessoa entra em transe o seu perispírito se desprende e adquire as propriedades mentais iguais as do perispírito de um desencarnado, ou seja, o inconsciente fica com atuação menos intensa ou deixa de existir e os conhecimentos adquiridos em outras encarnações passam a ser lembrados. Podendo neste caso manifestar os seus próprios conhecimentos que se encontravam latentes no inconsciente, esta manifestação da própria alma chamamos de animismo.
     Animismo não é mistificação Mistificar:  Quer dizer; enganar , trapacear, burlar, tapear, iludir, iniciar alguém nos mistérios de um culto, torna-lo iniciado, abusar da boa fé. São os escolhos mais desagradáveis da prática espírita; mas há um meio de evita-los, o de não pedires ao espiritismo nada mais do que ele pode e deve dar-vos; seu objetivo é o aperfeiçoamento moral da humanidade. Desde que, não vos afasteis disso, jamais sereis enganados, pois não há duas maneiras de compreender a verdadeira moral, aquela de que todo homem de bom senso pode admitir; mesmo que o homem nada peça, nem que evoque, sofre mistificações, se aceitarem o que dizem os espíritos mistificadores. Se o homem recebesse com reserva e desconfiança tudo que se afasta do objetivo essencial do espiritismo, os espíritos levianos não o enganariam tão facilmente. “Do que se conclui que só é mistificado aquele que merece” .
Outro grande engano é confundir Animismo com Mistificação. "Na verdade a questão do Animismo foi de tal maneira inflada, além de suas proporções, que acabou transformando-se em verdadeiro fantasma, uma assombração para espíritas desprevenidos ou desatentos. Muitos são os dirigentes que condenam sumariamente o médium, pregando-lhe o rótulo de fraude, ante a mais leve suspeita de estar produzindo fenômeno anímico e não espírita. Creio oportuno enfatizar aqui que em verdade não há fenômeno espírita puro, de vez que a manifestação de seres desencarnados, em nosso contexto terreno, precisa do médium encarnado, ou seja, precisa do veículo das faculdades da alma (espírito encarnado) e, portanto, manifestações anímicas". A conclusão que chegamos é que não há fenômeno mediúnico sem participação anímica.  Existem também manifestações de animismo puro, ou seja, comunicação produzida pelo espírito do médium, sem a participação de outro espírito - encarnado ou desencarnado, pode ocorrer um processo espontâneo de regressão de memória. Existem fraudes de médiuns e de Espíritos que nada têm a ver com o animismo e o mediunismo. Pode ocorrer o desejo de promoção pessoal e de grupos. Existem a dos Espíritos que usam nomes falsos para desequilibrarem àqueles que se esquecem de estudar e julgam assim serem superiores demais. Devemos conservar a humildade e agradecer constantemente a oportunidade de servir
PROCESSO DE AUTÊNTICO ANIMISMO E a pobre criatura prorrompeu em soluços, enquanto um homem desencarnado, não longe, fitava-a com inexprimível desalento. Perplexos, Hilário e eu lançamos um olhar indagador ao Assistente, que nos percebeu a estranheza, porquanto a enferma, sem a presença da mulher invisível que parecia personificar, prosseguia em aflitiva posição de sofrimento. - Não vejo a entidade de quem a nossa irmã se faz intérprete - alegou Hilário. - Estamos diante do passado de nossa companheira. A mágoa e o azedume, tanto quanto a personalidade supostamente exótica de que dá testemunho, tudo procede dela mesma... Ante a aproximação de antigo desafeto, que ainda a persegue de nosso plano, revive a experiência dolorosa que lhe ocorreu, em cidade do Velho Mundo, no século passado, e entra em seguida a padecer de melancolia. (...) Mediunicamente falando, vemos aqui um processo de autêntico animismo. Nossa amiga supõe encarnar uma personalidade diferente, quando apenas exterioriza o mundo de si mesma... NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE CAP.22 pág. 209 (EMERSÃO NO PASSADO)
Educando a mediunidade     ‘‘o animismo também                                                                                                           está presente no mediunismo.                                                                         Quando começamos a educação da mediunidade,                                   digamos que somos                                                                                                80%   anímicos e                                                                                           20% mediúnicos.                                                                        À medida que vamos educando a faculdade,                                   teremos diminuída a dosagem do fenômeno anímico                               até reduzi-lo a expressões bem menos significativas...’’
O ANIMISMO E OS MÉDIUNS INICIANTES PARTICULARIDADES DO DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO Um dos fatores que mais preocupam os médiuns iniciantes é o animismo. Como estão começando, é natural que sintam insegurança quanto à atividade que vão desenvolver. 128 No começo, se a comunicação for obra do Espírito do próprio médium (animismo), não haverá qualquer problema, pois o objetivo é quebrar sua timidez e o constrangimento. O animismo costuma apresentar-se intenso em quase todos os principiantes. Depois, com o passar do tempo, sua influência nas comunicações cai para níveis aceitáveis. Existem casos em que a influência da alma do médium é tão elevada que o torna improdutivo como médium enquanto o seu espírito não for tratado e equilibrado. O dirigente deverá fazer a orientação doutrinária como faria em qualquer situação de desarmonia moral. Vencida essa barreira, o intercâmbio verdadeiro será bem mais fácil de se estabelecer
É DO MÉDIUM OU DO ESPÍRITO?                    ESPIRITISMO? ANIMISMO? SE A DISTINÇÃO IMPORTA O INDICADOR É“O PENSAMENTO TRANSMITIDO” - ERA PRECONCEBIDO?                                                                - É CONTRÁRIO À IDÉIA ANTES FORMULADA?                                - ESTÁ FORA DOS CONHECIMENTOS DO MÉDIUM?                           - ESTÁ FORA DA SUA CAPACIDADE? etc... Cap. XV 180
DISTINGUIR O QUE É SEU DO QUE É DE UM ESPÍRITO O médium, tendo consciência do que fala ou escreve, é naturalmente levado a duvidar da sua faculdade: não sabe se a vontade de falar ou a escrita é dele mesmo ou de outro Espírito, mas ele não deve absolutamente inquietar-se com isso e deve prosseguir apesar da dúvida. Observando com cuidado a si mesmo, facilmente reconhecerá nos escritos muitas coisas que não lhe pertencem, que são mesmo contrárias aos seus pensamentos, prova evidente de que não procedem de sua mente. Que continue, pois, e a dúvida se dissipará com a experiência - (Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, Capítulo XVII, item 214).
O APROVEITAMENTO DO ANIMISMO NAS COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS Nem todos abusam do animismo sob propósitos condenáveis ou para fins vaidosos, por cujo motivo não aconselhamos a desistência do desenvolvimento mediúnico, só porque a interferência do médium perturba a transparência cristalina das comunicações dos espíritos desencarnados.
ESPÍRITOS PROTETORES USAM DESSE RECURSO DE APROVEITAMENTO ANÍMICO PARA APERFEIÇOAR OS MÉDIUNS Essa ação imprevista, que obriga o médium a convocar todos os seus valores intelectivos e morais, para fazer a cobertura da “fuga” do pensamento do espírito comunicante, é algo parecida àquilo que acontece ao orador desprevenido e obrigado a falar em público, o qual se vê obrigado a rapidíssima aceleração mental, para não cometer fiasco. Embora esse inopinado recurso do guia constranja e atemorize o médium, pouco a pouco adquire ele o treino preciso para prelecionar de “improviso” e compensar o vazio das ideias que compõem a sua comunicação mediúnica, não demorando a ser elemento útil e capaz de atender, a qualquer momento, à necessidade de orientar e servir ao próximo.
FALTA DE PREPARO CAUSA DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃONO MUNDO MAIOR CAP.9 pág. 123 - Anda não lhe ouviram os apelos, por intermédio de Eulália? - perguntou o meu instrutor (ao espírito de um médico que orientava determinado grupo). - Não; por enquanto, não. Sempre a mesma suspeita de animismo, de mistificação inconsciente..." (...) No entanto, o nosso amigo médico não encontra em sua organização psicofísica elementos afins perfeitos. A médium (...) não é capaz de elevar-se à mesma frequência de vibração em que se acha o comunicante; não possui suficiente “espaço interior” para comungar-lhe as idéias e conhecimentos. "Eulália manifesta, contudo, um grande poder - o da boa vontade criadora, sem o qual é impossível o início da ascensão às zonas mais altas da vida. É a porta mais importante, pela qual se entenderá com o médico desencarnado.
Este, a seu turno, para realizar o nobre desejo que o anima, vê-se compelido, em face das circunstância, a por de lado a nomenclatura oficial, a técnica científica, o patrimônio de palavras que lhe é peculiar, as definições novas, a ficha de renome, que lhe coroa a memória nos círculos dos conhecidos e dos clientes." " O presidente da sessão, seguido pelos demais companheiros, iniciou o estudo e debate da mensagem. Concordou-se em que era edificante na essência, mas não apresentava índices concludentes da identificação individual; não procedia, possivelmente, do conhecido profissional que a subscrevera; faltavam-lhe os característicos especiais, pois um médico usaria nomenclatura adequada, e se afastaria da craveira comum. E a tese animista apareceu como tábua de salvação para todos....
Compreendendo o AnimismoPERISPÍRITO E MEDIUNIDADE Dadas as suas características de arquivo e registro de memória e experiências, mais as de porta-voz  energético do espírito, o perispírito representa excelente recurso para que os médiuns possam perceber e identificar melhor as entidades que se aproximam, podendo também, com mais treino, perceber seus pensamentos e intenções, facilitando o processo de comunicação.         Além disso, o perispírito é, na maioria das vezes, o elo de ligação entre o médium e o comunicante, por ser ele o que ambos têm em comum, mesmo estando em planos de manifestação diferentes.
Compreendendo o Animismo Como somos Espíritos imortais em longa excursão pelos cenários terrestres, vivendo tempos de paz e de discórdia, é natural que muitos eventos nos marquem emocionalmente, registrando-se de maneira férrea nos arquivos do inconsciente. Sob a influência do desprendimento do períspirito, ocorrerá uma catarse de situações cristalizadas na mente espiritual, gerando uma ponte inconsciente/consciente, podendo, ser externado com aparência de realidade atual, aquilo que foi vivido mas não esquecido ou superado.
A doutrinação deve ser exercida como se realmente se ali estivéssemos em contato com um comunicante desencarnado trazido para o atendimento fraterno. No entanto, estaremos falando diretamente ao Espírito do médium, que, portando cristalizações de difícil neutralização, sofre, através das reminiscências afloradas, o drama a que estava vinculado. Como vimos, é normal a interferência do próprio médium no início do desenvolvimento, no entanto, o dirigente deve estar atento a fim de evitar a viciação através de comunicações puramente anímicas continuadas. Também vimos, que sempre há animismo nas comunicações mas este tende a diminuir nos médiuns desenvolvidos com o estudo e equilíbrio. Esse período de animismo varia de aprendiz para aprendiz (...)

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  • 1. A DEFINIÇÃO de ANIMISMO consciente ou inconsciente pg. 163 ‘‘Conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação.’’
  • 2. Animismo Martins Peralva – Estudando a Mediunidade Animismo é o fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios pensamentos, “ do qual recolhe as impressões de que se vê possuída. O Livro dos médiuns Cap. XIX Questão 223 § 3º. Como distinguir se o Espírito que responde é o do médium, ou outro? “Pela natureza das comunicações. Estuda as circunstâncias e a linguagem e distinguirás. “ (...)
  • 3. O CONCEITO DE ANIMISMO : O animismo é a comunicação da própria alma do médium. Em todas as comunicações mediúnicas é necessário levar em consideração o fator anímico. Todos os médiuns possuem problemas anímicos, ou seja, dificuldades provenientes do seu próprio Espírito e personalidade. É comum que essas anormalidades emocionais ou psicológicas aflorem durante o transe mediúnico. A alma do médium também pode comunicar-se, comportando-se como se fosse uma outra entidade espiritual. O animismo também pode ser considerado a influência que a alma do médium exerce sobre as comunicações dos Espíritos.
  • 4. O FENÔMENO ANÍMICO O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas de Além-Túmulo. Tendo neste caso manifestado apenas os seus próprios conhecimentos que se encontravam latentes no inconsciente. Assim quando se afirma que determinada comunicação mediúnica foi “puro animismo” quer-se explicar que a alma do médium ali interveio com exclusividade tendo ele manifestado inconscientemente apenas os seus próprios conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os rotulasse com o nome de algum espírito desencarnado. A interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento interferiu ou quando é o espírito comunicante que transmite suas ideias pelo contato perispiritual.
  • 5. ANIMISMO SIGNIFICA A INTERVENÇÃO DA PRÓPRIAPERSONALIDADE DO MÉDIUM NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS Quando a pessoa entra em transe o seu perispírito se desprende e adquire as propriedades mentais iguais as do perispírito de um desencarnado, ou seja, o inconsciente fica com atuação menos intensa ou deixa de existir e os conhecimentos adquiridos em outras encarnações passam a ser lembrados. Podendo neste caso manifestar os seus próprios conhecimentos que se encontravam latentes no inconsciente, esta manifestação da própria alma chamamos de animismo.
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  • 7. Animismo não é mistificação Mistificar: Quer dizer; enganar , trapacear, burlar, tapear, iludir, iniciar alguém nos mistérios de um culto, torna-lo iniciado, abusar da boa fé. São os escolhos mais desagradáveis da prática espírita; mas há um meio de evita-los, o de não pedires ao espiritismo nada mais do que ele pode e deve dar-vos; seu objetivo é o aperfeiçoamento moral da humanidade. Desde que, não vos afasteis disso, jamais sereis enganados, pois não há duas maneiras de compreender a verdadeira moral, aquela de que todo homem de bom senso pode admitir; mesmo que o homem nada peça, nem que evoque, sofre mistificações, se aceitarem o que dizem os espíritos mistificadores. Se o homem recebesse com reserva e desconfiança tudo que se afasta do objetivo essencial do espiritismo, os espíritos levianos não o enganariam tão facilmente. “Do que se conclui que só é mistificado aquele que merece” .
  • 8. Outro grande engano é confundir Animismo com Mistificação. "Na verdade a questão do Animismo foi de tal maneira inflada, além de suas proporções, que acabou transformando-se em verdadeiro fantasma, uma assombração para espíritas desprevenidos ou desatentos. Muitos são os dirigentes que condenam sumariamente o médium, pregando-lhe o rótulo de fraude, ante a mais leve suspeita de estar produzindo fenômeno anímico e não espírita. Creio oportuno enfatizar aqui que em verdade não há fenômeno espírita puro, de vez que a manifestação de seres desencarnados, em nosso contexto terreno, precisa do médium encarnado, ou seja, precisa do veículo das faculdades da alma (espírito encarnado) e, portanto, manifestações anímicas". A conclusão que chegamos é que não há fenômeno mediúnico sem participação anímica. Existem também manifestações de animismo puro, ou seja, comunicação produzida pelo espírito do médium, sem a participação de outro espírito - encarnado ou desencarnado, pode ocorrer um processo espontâneo de regressão de memória. Existem fraudes de médiuns e de Espíritos que nada têm a ver com o animismo e o mediunismo. Pode ocorrer o desejo de promoção pessoal e de grupos. Existem a dos Espíritos que usam nomes falsos para desequilibrarem àqueles que se esquecem de estudar e julgam assim serem superiores demais. Devemos conservar a humildade e agradecer constantemente a oportunidade de servir
  • 9. PROCESSO DE AUTÊNTICO ANIMISMO E a pobre criatura prorrompeu em soluços, enquanto um homem desencarnado, não longe, fitava-a com inexprimível desalento. Perplexos, Hilário e eu lançamos um olhar indagador ao Assistente, que nos percebeu a estranheza, porquanto a enferma, sem a presença da mulher invisível que parecia personificar, prosseguia em aflitiva posição de sofrimento. - Não vejo a entidade de quem a nossa irmã se faz intérprete - alegou Hilário. - Estamos diante do passado de nossa companheira. A mágoa e o azedume, tanto quanto a personalidade supostamente exótica de que dá testemunho, tudo procede dela mesma... Ante a aproximação de antigo desafeto, que ainda a persegue de nosso plano, revive a experiência dolorosa que lhe ocorreu, em cidade do Velho Mundo, no século passado, e entra em seguida a padecer de melancolia. (...) Mediunicamente falando, vemos aqui um processo de autêntico animismo. Nossa amiga supõe encarnar uma personalidade diferente, quando apenas exterioriza o mundo de si mesma... NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE CAP.22 pág. 209 (EMERSÃO NO PASSADO)
  • 10. Educando a mediunidade ‘‘o animismo também está presente no mediunismo. Quando começamos a educação da mediunidade, digamos que somos 80% anímicos e 20% mediúnicos. À medida que vamos educando a faculdade, teremos diminuída a dosagem do fenômeno anímico até reduzi-lo a expressões bem menos significativas...’’
  • 11. O ANIMISMO E OS MÉDIUNS INICIANTES PARTICULARIDADES DO DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO Um dos fatores que mais preocupam os médiuns iniciantes é o animismo. Como estão começando, é natural que sintam insegurança quanto à atividade que vão desenvolver. 128 No começo, se a comunicação for obra do Espírito do próprio médium (animismo), não haverá qualquer problema, pois o objetivo é quebrar sua timidez e o constrangimento. O animismo costuma apresentar-se intenso em quase todos os principiantes. Depois, com o passar do tempo, sua influência nas comunicações cai para níveis aceitáveis. Existem casos em que a influência da alma do médium é tão elevada que o torna improdutivo como médium enquanto o seu espírito não for tratado e equilibrado. O dirigente deverá fazer a orientação doutrinária como faria em qualquer situação de desarmonia moral. Vencida essa barreira, o intercâmbio verdadeiro será bem mais fácil de se estabelecer
  • 12. É DO MÉDIUM OU DO ESPÍRITO? ESPIRITISMO? ANIMISMO? SE A DISTINÇÃO IMPORTA O INDICADOR É“O PENSAMENTO TRANSMITIDO” - ERA PRECONCEBIDO? - É CONTRÁRIO À IDÉIA ANTES FORMULADA? - ESTÁ FORA DOS CONHECIMENTOS DO MÉDIUM? - ESTÁ FORA DA SUA CAPACIDADE? etc... Cap. XV 180
  • 13. DISTINGUIR O QUE É SEU DO QUE É DE UM ESPÍRITO O médium, tendo consciência do que fala ou escreve, é naturalmente levado a duvidar da sua faculdade: não sabe se a vontade de falar ou a escrita é dele mesmo ou de outro Espírito, mas ele não deve absolutamente inquietar-se com isso e deve prosseguir apesar da dúvida. Observando com cuidado a si mesmo, facilmente reconhecerá nos escritos muitas coisas que não lhe pertencem, que são mesmo contrárias aos seus pensamentos, prova evidente de que não procedem de sua mente. Que continue, pois, e a dúvida se dissipará com a experiência - (Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, Capítulo XVII, item 214).
  • 14. O APROVEITAMENTO DO ANIMISMO NAS COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS Nem todos abusam do animismo sob propósitos condenáveis ou para fins vaidosos, por cujo motivo não aconselhamos a desistência do desenvolvimento mediúnico, só porque a interferência do médium perturba a transparência cristalina das comunicações dos espíritos desencarnados.
  • 15. ESPÍRITOS PROTETORES USAM DESSE RECURSO DE APROVEITAMENTO ANÍMICO PARA APERFEIÇOAR OS MÉDIUNS Essa ação imprevista, que obriga o médium a convocar todos os seus valores intelectivos e morais, para fazer a cobertura da “fuga” do pensamento do espírito comunicante, é algo parecida àquilo que acontece ao orador desprevenido e obrigado a falar em público, o qual se vê obrigado a rapidíssima aceleração mental, para não cometer fiasco. Embora esse inopinado recurso do guia constranja e atemorize o médium, pouco a pouco adquire ele o treino preciso para prelecionar de “improviso” e compensar o vazio das ideias que compõem a sua comunicação mediúnica, não demorando a ser elemento útil e capaz de atender, a qualquer momento, à necessidade de orientar e servir ao próximo.
  • 16. FALTA DE PREPARO CAUSA DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃONO MUNDO MAIOR CAP.9 pág. 123 - Anda não lhe ouviram os apelos, por intermédio de Eulália? - perguntou o meu instrutor (ao espírito de um médico que orientava determinado grupo). - Não; por enquanto, não. Sempre a mesma suspeita de animismo, de mistificação inconsciente..." (...) No entanto, o nosso amigo médico não encontra em sua organização psicofísica elementos afins perfeitos. A médium (...) não é capaz de elevar-se à mesma frequência de vibração em que se acha o comunicante; não possui suficiente “espaço interior” para comungar-lhe as idéias e conhecimentos. "Eulália manifesta, contudo, um grande poder - o da boa vontade criadora, sem o qual é impossível o início da ascensão às zonas mais altas da vida. É a porta mais importante, pela qual se entenderá com o médico desencarnado.
  • 17. Este, a seu turno, para realizar o nobre desejo que o anima, vê-se compelido, em face das circunstância, a por de lado a nomenclatura oficial, a técnica científica, o patrimônio de palavras que lhe é peculiar, as definições novas, a ficha de renome, que lhe coroa a memória nos círculos dos conhecidos e dos clientes." " O presidente da sessão, seguido pelos demais companheiros, iniciou o estudo e debate da mensagem. Concordou-se em que era edificante na essência, mas não apresentava índices concludentes da identificação individual; não procedia, possivelmente, do conhecido profissional que a subscrevera; faltavam-lhe os característicos especiais, pois um médico usaria nomenclatura adequada, e se afastaria da craveira comum. E a tese animista apareceu como tábua de salvação para todos....
  • 18. Compreendendo o AnimismoPERISPÍRITO E MEDIUNIDADE Dadas as suas características de arquivo e registro de memória e experiências, mais as de porta-voz energético do espírito, o perispírito representa excelente recurso para que os médiuns possam perceber e identificar melhor as entidades que se aproximam, podendo também, com mais treino, perceber seus pensamentos e intenções, facilitando o processo de comunicação. Além disso, o perispírito é, na maioria das vezes, o elo de ligação entre o médium e o comunicante, por ser ele o que ambos têm em comum, mesmo estando em planos de manifestação diferentes.
  • 19. Compreendendo o Animismo Como somos Espíritos imortais em longa excursão pelos cenários terrestres, vivendo tempos de paz e de discórdia, é natural que muitos eventos nos marquem emocionalmente, registrando-se de maneira férrea nos arquivos do inconsciente. Sob a influência do desprendimento do períspirito, ocorrerá uma catarse de situações cristalizadas na mente espiritual, gerando uma ponte inconsciente/consciente, podendo, ser externado com aparência de realidade atual, aquilo que foi vivido mas não esquecido ou superado.
  • 20. A doutrinação deve ser exercida como se realmente se ali estivéssemos em contato com um comunicante desencarnado trazido para o atendimento fraterno. No entanto, estaremos falando diretamente ao Espírito do médium, que, portando cristalizações de difícil neutralização, sofre, através das reminiscências afloradas, o drama a que estava vinculado. Como vimos, é normal a interferência do próprio médium no início do desenvolvimento, no entanto, o dirigente deve estar atento a fim de evitar a viciação através de comunicações puramente anímicas continuadas. Também vimos, que sempre há animismo nas comunicações mas este tende a diminuir nos médiuns desenvolvidos com o estudo e equilíbrio. Esse período de animismo varia de aprendiz para aprendiz (...)