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Livro de Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
Mediunidade
Lição 27
 Se permitirmos, esta lição nos
levará a um entendimento mais
profundo do que a mediunidade
significa para a humanidade e para
as nossas vidas, para o nosso
caminho evolutivo. Emmanuel nos
dá diretrizes importantes e
fundamentais para esta
compreensão.
 Assim, para bem compreendermos
a lição que nos convida a mais um
passo neste "roteiro evolutivo", que
este livro é, busquemos definir a
mediunidade.
 "A mediunidade é a faculdade dos médiuns. Os médiuns são pessoas
acessíveis à influência dos Espíritos, e que lhes podem servir de
intermediários. " Revista Espírita 1859
 “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos
é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não
constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se
que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos
Médiuns, capítulo XIV).
 “Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente,
responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação
das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo
tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total,
mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando
amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode
prescindir”. Joanna de Ângelis (espírito), livro Oferenda – pág. 130/131
-, psicografado por Divaldo Franco
 Com estes parâmetros iniciais, comecemos a lição.
 "Esmagadora maioria dos estudantes do
Espiritismo situam na mediunidade a pedra
basilar de todas as edificações doutrinárias, mas
cometem o erro de considerar por médiuns tão
somente os trabalhadores da fé renovadora,
com tarefas especiais,ou os doentes psíquicos
que, por vezes, servem admiravelmente à esfera
das manifestações fenomênicas." Roteiro
 Em perfeita harmonia com a codificação, no
aspecto de que "todo aquele que sente, num grau
qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato,
médium.", Emmanuel nos diz que precisamos
olhar a mediunidade de forma mais ampla, não
atribuindo apenas a quem recebe as psicografias,
tem visões e trabalha ostensivamente na
comunicação com o mundo espiritual, auxiliando
aos irmãos que sofrem e recebendo as mensagens
de luz dos irmãos que já se encontram em
condições de auxiliar-nos.
 Recordemos da questão 459 do Livro dos Espíritos:
 "Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Mais do que imaginais, pois com bastante frequência são eles que vos
dirigem.”
 Não perceber a influência do espírito não significa que ela não esteja
acontecendo. Apenas o auto-conhecimento e a profunda percepção de si
mesmo podem auxiliar a sabermos o que é nosso e o que nos é sugerido.
Ainda sim, considerando a intensidade deste intercâmbio, não raro isto se
confundirá num todo, restando-nos atentar para o grau vibratório em que nos
encontramos, a fim de buscarmos, sempre, estarmos em contato e sendo
influenciados pelos espíritos benévolos que dirigem este planeta.
 Vejamos mais um trecho da lição.
 "Antes de tudo, é preciso compreender que tanto quanto o
tato é o alicerce inicial de todos os sentidos, a intuição é a
base de todas as percepções espirituais e, por isso mesmo,
toda inteligência é médium das forças invisíveis que operam
no setor de atividade regular em que se coloca." Roteiro
 "A intuição é a base de todas as percepções espirituais",
grifamos e ressaltamos por ser a base deste estudo.
 O livro Os Mensageiros, de André Luiz, nos oferece um
exemplo de como a intuição se dá neste incessante
intercâmbio de idéias e sentimentos. Acompanhando Aniceto,
realizam visita um Posto de Socorro, belíssimo, lembrando-
lhe um "castelo soberbo", cercado de pesados muros, pomares
e jardins maravilhosos.
 " De varanda extensa e nobre, onde as colunatas se enfeitavam
de hera florida, muito diferente, porém, da que conhecemos na
Terra, penetramos em vasto salão mobilado ao gosto mais
antigo. Os móveis delicadamente esculturados formavam
conjunto encantador. Admirado, fixei as paredes, de onde
pendiam quadros maravilhosos. Um deles, contudo, impunha-
me especial atenção. Era uma tela enorme, representando o
Martírio de São Dinis, o Apóstolo das Gálias rudemente
supliciado nos primeiros tempos do Cristianismo, segundo
meus humildes conhecimentos de História. Intrigado, recordei
que vira, na Terra, um quadro absolutamente igual àquele.
Não se tratava de um famoso trabalho de Bonnat, célebre
pintor francês dos últimos tempos?
 A cópia do Posto de Socorro, todavia, era muito mais bela. A lenda
popular estava lindamente expressa nos mínimos detalhes. O
glorioso Apóstolo, seminu, com a cabeça decepada, tronco
aureolado de intensa luz, fazia um esforço supremo por levantar o
próprio crânio que lhe rolara aos pés, enquanto os assassinos o
contemplavam, tomados de intenso horror; do alto, via-se descer
um emissário divino, trazendo ao Servo do Senhor a coroa e a
palma da vitória. Havia, porém, naquela cópia, profunda
luminosidade, como se cada pincelada contivesse movimento e
vida.
 Observando-me a admiração, Alfredo falou, sorrindo:
 Quantos nos visitam, pela primeira vez, estimam a contemplação
desta cópia soberba.
 — Ah! sim — retruquei —, o original, segundo estou informado,
pode ser visto no Panteão de Paris.
 — Engana-se — elucidou o meu gentil interlocutor —, nem todos
os quadros, como nem todas as grandes composições artísticas, são
originariamente da Terra. É certo que devemos muitas criações
sublimes à cerebração humana; mas, neste caso, o assunto é mais
transcendente. Temos aqui a história real dessa tela magnífica. Foi
idealizada e executada por nobre artista cristão, numa cidade
espiritual muito ligada à França. Em fins do século passado,
embora estivesse retido no Círculo carnal, o grande pintor de
Bayonne visitou essa colônia em noite de excelsa inspiração, que
ele, humanamente, poderia classificar de maravilhoso sonho.
 Desde o minuto em que viu a tela, Florentino Bonnat não
descansou enquanto não a reproduziu, palidamente, em
desenho que ficou célebre no mundo inteiro. As cópias
terrestres, todavia, não têm essa pureza de linhas e luzes, e
nem mesmo a reprodução, sob nossos olhos, tem a beleza
imponente do original, que já tive a felicidade de contemplar
de perto, quando organizávamos, aqui no Posto, homenagens
singelas para a honrosa visita que nos fez o grande servo do
Cristo. Para movimentar as providências necessárias, visitei
pessoalmente a cidade espiritual a que me referi.
 Grande espanto apossara-se-me do coração. Via, agora,
explicada a tortura santa dos grandes artistas, divinamente
inspirados na criação de obras imortais; agora, reconhecia que
toda arte elevada é sublime na Terra, porque traduz visões
gloriosas do homem na luz dos planos superiores.
 Parecendo interessado em completar meus pensamentos,
Alfredo considerou:
 — O gênio construtivo expressa superioridade espiritual com
livre trânsito entre as fontes sublimes da vida. Ninguém cria
sem ver, ouvir ou sentir, e os artistas de superior mentalidade
costumam ver, ouvir e sentir as realizações mais altas do
caminho para Deus." Trecho do livro Os Mensageiros.
 Sigamos em frente.
 "Dos círculos mais baixos aos mais elevados da vida, existem entidades
angélicas, humanas e sub-humanas, agindo através da inteligência
encarnada, estimulando o progresso o divinizando experiências,
brunindo caracteres ou sustentando abençoadas reparações, protegendo
a natureza e garantindo as leis que nos governam." Roteiro
 Assim como o artista capta a inspiração para pintar um linda
obra, podemos ser influenciados a persistir em vícios que nos
fazem mal e prejudicam nosso viver. Vejamos este exemplo,
também de um livro de André Luiz:
 " Em sua residência, o senhor Cláudio Nogueira descansava
em um sofá, lendo um jornal vespertino e fazendo uso do
cigarro em demasia. A essa altura surgiram dois irmãos
desencarnados abordando-o e agindo sem cerimônia: “Um
deles tateou-lhe um dos ombros e gritou insolente: – Beber,
meu caro, quero beber! A voz escarnecedora agredia-nos a
sensibilidade auditiva. Cláudio porém, não lhe pescava o
mínimo som. Mantinha-se atento à leitura. Inalterável.
Contudo, se não possuía tímpanos físicos para qualificar a
petição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada
com o paciente. O assessor inconveniente repetiu a
solicitação, algumas vezes, na atitude de hipnotizador que
insufla o próprio desejo, reasseverando uma ordem. O
resultado não se fez demorar. Vimos o paciente desviar-se do
artigo político em que se entranhava. Ele próprio não
explicaria o súbito desinteresse de que se notava acometido
pelo editorial que lhe apresara a atenção. Beber! Beber!…
 Cláudio abrigou a sugestão, convicto de que se inclinava
para um trago de uísque exclusivamente por si. O
pensamento se transmudou, rápido, como a usina cuja
corrente se desloca de uma direção para outra, por efeito
da nova tomada de força. Beber, beber!… e a sede de
aguardente se lhe articulou a idéia, ganhando forma. A
mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente
impregnada do cheiro acre que vagueava no ar. O
assistente malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos.
O pai de Marina sentiu-se apoquentado. Indefinível secura
constrangia-lhe o laringe. Ansiava tranqüilizar-se. O
amigo sagaz percebeu-lhe a adesão tácita e colou-se a ele.
De começo, a carícia leve; depois da carícia agasalhada, o
abraço envolvente; e depois do abraço de profundidade, a
associação recíproca. Integraram-se ambos em exótico
sucesso de enxertia fluídica (…) Ali, no entanto,
produzia-se algo semelhante ao encaixe perfeito. Cláudio
– homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se
ajusta ao pé. Fundiram-se os dois como se morassem
eventualmente num só corpo (…)" Trecho do livro Sexo e
Destino, cap. VI.
 "Dos círculos mais baixos aos mais elevados", como nos diz
Emmanuel, o nosso pensamento é influenciado. Como está o meu
pensar? Percebo situações boas, em que sou inspirado por bons
espíritos? Percebo, também, quando baixo a sintonia e deixo-me levar
para incorrer em erros? Como posso perceber estas influências em
minha vida?
 Caminhemos com Emmanuel em mais um trecho da lição.
 “Desvendando conhecimentos novos à Humanidade, o Espiritismo
incorpora ao nosso patrimônio mental valiosas informações sobre a
vida imperecível, indicando a nossa posição de espíritos imortais em
temporário aprendizado, nas classes da raça, da nação e do grupo
consangüíneo a que transitoriamente pertencemos na Terra.
 Cada individualidade renasce em ligação com os centros de vida
invisível do qual procede, e continuará, de modo geral, a se
instrumento do conjunto em que mantém suas concepções e seus
pensamentos habituais. Se deseja, porém, aproveitar a contribuição que
a escola sublime do mundo lhe oferece, em seus cursos diversos de
preparação e aperfeiçoamento, aplicando-se à execução do bem, nos
menores ângulos do caminho, adquirindo mais amplas provisões de
amor e sabedoria, é aceita pelos grandes benfeitores do mundo, nos
quadros da evolução humana, por intérprete da assistência divina, onde
quer que se encontre, seja na construção do patrimônio de conforto
material ou na santificação da alma eterna." Roteiro
 Um outro ponto interessante que Emmanuel ressalta neste trecho é de que já
nascemos trazendo as ligações da vida anterior e da vida no mundo espiritual,
não sendo, portanto, uma página em branco que escrevemos de forma livre, a
presente encarnação, mas um grande livro que estamos escrevendo a milênios
e que possui personagens a quem muito devemos, pelo bem que recebemos ou
pelo mal de realizamos.
 Esta perspectiva de vida é única dentro do Cristianismo, uma vez que apenas
o espiritismo concebe a reencarnação como lei natural que a todos acolhe.
Outras religiões também acreditam em reencarnação, porém, não tem no
Cristo o seu alicerce de ensinamentos, como o espiritismo o tem.
 Estamos, então, escrevendo a página de nossa existência, matriculados na
escola Planeta Terra. Quem serão nossos professores? Quem nos educará e
nos auxiliará a escrever?
 Emmanuel nos diz, que poderemos ser aceitos como intérpretes da
assistência divina, mediuns do bem e do amor que trabalho na execução do
bem. Quais as condições? "Se deseja, porém, aproveitar a contribuição
que a escola sublime do mundo lhe oferece, em seus cursos diversos de
preparação e aperfeiçoamento, aplicando-se à execução do bem, nos
menores ângulos do caminho, adquirindo mais amplas provisões de amor e
sabedoria.“
 Olhemos os verbos com calma.
 Desejar nos remete ao nosso querer, a nossa vontade. Ainda que tenhamos falhado
em muitas vidas e tenhamos inimigos de outras eras a nos influenciar de forma
negativa, está em nosso querer a forma como iremos viver.
 Aproveitar a contribuição - muito recebemos nesta vida, a doutrina espírita, por
exemplo, é um rico presente que devemos aproveitar. Estudando-a com disciplina e
afinco a fim de aproveitarmos os seus valiosos conselhos.
 Mas não basta o estudo, é preciso a aplicação à execução do bem. É este o sentido
que encontramos na Carta de Tiago 2:17 "Assim também a fé, se não tiver as obras,
é morta em si mesma." A verdadeira fé acredita, reconhece o bem como o caminho
e o amor que única solução para as mazelas do mundo, assim, busca praticar,
angariando provisões de amor e sabedoria.
 São as duas asas que nos conduzirão, o amor e a sabedoria,
como bem ensina Emmanuel.
 Sigamos em frente.
 "É necessário, contudo, reconhecer que, na esfera da mediunidade, cada
servidor se reveste de características próprias.
 O conteúdo sofrerá sempre a influenciação da forma e da condição do
recipiente.
 Essa é a lei do intercâmbio.
 Uma taça não guardará a mesma quantidade de água, suscetível de ser
sustentada numa caixa com capacidade para centenas de litros.
 O perfume conservado no frasco de cristal puro não será o mesmo, quando
transportando num vaso guarnecido de logo. O sábio não poderá tomar uma
criança para confidente, embora a criança, invariavelmente, detenha consigo
tesouros de pureza e simplicidade que o sábio desconhece." Roteiro
 Quem eu sou irá repercutir no
trabalho que eu quero realizar. Assim,
de nada adianta ser bom na casa de
oração que se frequenta e, em casa,
deixar-se levar por atitudes de
orgulho, impondo a todos a própria
opinião, esquecendo-se dos preceitos
do amor, da paciência e do perdão.
 Somos um, mas vivemos como
muitos, utilizando máscaras sociais
que nos auxiliam a acobertar o vai em
nosso íntimo. E sobre estas
aparências sociais, nos ensinam os
espíritos:
Festa de paz — Autores diversos
Aparências do mundo
“Deus tudo vê, tudo sabe!…”
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O que levasse à balança..
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Esse é o primeiro que cai
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Quem mais critica entre os homens
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Antônio Torres
 
Tinha tanto apego ao ouro
Que o coitado enlouqueceu,
Gritando, de praça em praça:
“O ouro do mundo é meu.”.
Feliciano Gonçalves Simões
Lino Braz, o moralista
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Mas depois fugiu com ela..
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Ginástica pelo rádio,
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E o professor dava as ordens
Num leito de seda e lã..
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O lucro das aparências
Que no mundo se arrecade,
Só prevalece na vida
Até que chegue a verdade..
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 Caminhemos, assim, para o encerramento da lição.
 "Mediunidade, pois, para o serviço da revelação divina reclama
estudo constante e devotamento ao bem para o indispensável
enriquecimento de ciência e virtude.
 A ignorância poderá produzir indiscutíveis e belos fenômenos, mas
só a noção de responsabilidade, a consagração sistemática ao
progresso de todos, a bondade e o conhecimento conseguem
materializar na Terra os monumentos definitivos da felicidade
humana." Roteiro
 Estudo e devotamento ao bem são os caminhos oferecidos neste
maravilhoso roteiro que o benfeitor nos oferta. E nosso fim, nosso
destino é auxiliar na construção deste novo mundo, onde o bem
prevalecerá, onde a bondade e o conhecimento serão capazes de criar
um mundo feliz.
 A lição é para mim, para você, para todos nós, não obstante, o caminho
é individual e começa pela decisão reiterada de seguir estes preceitos
tal qual um enfermo segue a recomendação do médico e toma seus
medicamentos, tal qual um aluno que precisando tirar boa nota na
prova, dedica-se a estudar, cumprindo suas obrigações.
 Não há complexidade no bem, é tudo simples e claro. Sigamos em
frente, sabedores que ainda transitamos em possibilidades de erro e
desengano, porém, pela ação reiterada da vontade, triunfaremos.
Busquemos nas mãos amorosas do Mestre Jesus o apoio segura para as
diretrizes em nosso caminhar.

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A mediunidade e a influência dos espíritos em nossas vidas

  • 1. Livro de Emmanuel Psicografia de Chico Xavier Mediunidade Lição 27
  • 2.  Se permitirmos, esta lição nos levará a um entendimento mais profundo do que a mediunidade significa para a humanidade e para as nossas vidas, para o nosso caminho evolutivo. Emmanuel nos dá diretrizes importantes e fundamentais para esta compreensão.  Assim, para bem compreendermos a lição que nos convida a mais um passo neste "roteiro evolutivo", que este livro é, busquemos definir a mediunidade.
  • 3.  "A mediunidade é a faculdade dos médiuns. Os médiuns são pessoas acessíveis à influência dos Espíritos, e que lhes podem servir de intermediários. " Revista Espírita 1859  “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).
  • 4.  “Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente, responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total, mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode prescindir”. Joanna de Ângelis (espírito), livro Oferenda – pág. 130/131 -, psicografado por Divaldo Franco
  • 5.  Com estes parâmetros iniciais, comecemos a lição.  "Esmagadora maioria dos estudantes do Espiritismo situam na mediunidade a pedra basilar de todas as edificações doutrinárias, mas cometem o erro de considerar por médiuns tão somente os trabalhadores da fé renovadora, com tarefas especiais,ou os doentes psíquicos que, por vezes, servem admiravelmente à esfera das manifestações fenomênicas." Roteiro  Em perfeita harmonia com a codificação, no aspecto de que "todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium.", Emmanuel nos diz que precisamos olhar a mediunidade de forma mais ampla, não atribuindo apenas a quem recebe as psicografias, tem visões e trabalha ostensivamente na comunicação com o mundo espiritual, auxiliando aos irmãos que sofrem e recebendo as mensagens de luz dos irmãos que já se encontram em condições de auxiliar-nos.
  • 6.  Recordemos da questão 459 do Livro dos Espíritos:  "Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? “Mais do que imaginais, pois com bastante frequência são eles que vos dirigem.”  Não perceber a influência do espírito não significa que ela não esteja acontecendo. Apenas o auto-conhecimento e a profunda percepção de si mesmo podem auxiliar a sabermos o que é nosso e o que nos é sugerido. Ainda sim, considerando a intensidade deste intercâmbio, não raro isto se confundirá num todo, restando-nos atentar para o grau vibratório em que nos encontramos, a fim de buscarmos, sempre, estarmos em contato e sendo influenciados pelos espíritos benévolos que dirigem este planeta.
  • 7.  Vejamos mais um trecho da lição.  "Antes de tudo, é preciso compreender que tanto quanto o tato é o alicerce inicial de todos os sentidos, a intuição é a base de todas as percepções espirituais e, por isso mesmo, toda inteligência é médium das forças invisíveis que operam no setor de atividade regular em que se coloca." Roteiro  "A intuição é a base de todas as percepções espirituais", grifamos e ressaltamos por ser a base deste estudo.
  • 8.  O livro Os Mensageiros, de André Luiz, nos oferece um exemplo de como a intuição se dá neste incessante intercâmbio de idéias e sentimentos. Acompanhando Aniceto, realizam visita um Posto de Socorro, belíssimo, lembrando- lhe um "castelo soberbo", cercado de pesados muros, pomares e jardins maravilhosos.  " De varanda extensa e nobre, onde as colunatas se enfeitavam de hera florida, muito diferente, porém, da que conhecemos na Terra, penetramos em vasto salão mobilado ao gosto mais antigo. Os móveis delicadamente esculturados formavam conjunto encantador. Admirado, fixei as paredes, de onde pendiam quadros maravilhosos. Um deles, contudo, impunha- me especial atenção. Era uma tela enorme, representando o Martírio de São Dinis, o Apóstolo das Gálias rudemente supliciado nos primeiros tempos do Cristianismo, segundo meus humildes conhecimentos de História. Intrigado, recordei que vira, na Terra, um quadro absolutamente igual àquele. Não se tratava de um famoso trabalho de Bonnat, célebre pintor francês dos últimos tempos?
  • 9.  A cópia do Posto de Socorro, todavia, era muito mais bela. A lenda popular estava lindamente expressa nos mínimos detalhes. O glorioso Apóstolo, seminu, com a cabeça decepada, tronco aureolado de intensa luz, fazia um esforço supremo por levantar o próprio crânio que lhe rolara aos pés, enquanto os assassinos o contemplavam, tomados de intenso horror; do alto, via-se descer um emissário divino, trazendo ao Servo do Senhor a coroa e a palma da vitória. Havia, porém, naquela cópia, profunda luminosidade, como se cada pincelada contivesse movimento e vida.  Observando-me a admiração, Alfredo falou, sorrindo:  Quantos nos visitam, pela primeira vez, estimam a contemplação desta cópia soberba.  — Ah! sim — retruquei —, o original, segundo estou informado, pode ser visto no Panteão de Paris.  — Engana-se — elucidou o meu gentil interlocutor —, nem todos os quadros, como nem todas as grandes composições artísticas, são originariamente da Terra. É certo que devemos muitas criações sublimes à cerebração humana; mas, neste caso, o assunto é mais transcendente. Temos aqui a história real dessa tela magnífica. Foi idealizada e executada por nobre artista cristão, numa cidade espiritual muito ligada à França. Em fins do século passado, embora estivesse retido no Círculo carnal, o grande pintor de Bayonne visitou essa colônia em noite de excelsa inspiração, que ele, humanamente, poderia classificar de maravilhoso sonho.
  • 10.  Desde o minuto em que viu a tela, Florentino Bonnat não descansou enquanto não a reproduziu, palidamente, em desenho que ficou célebre no mundo inteiro. As cópias terrestres, todavia, não têm essa pureza de linhas e luzes, e nem mesmo a reprodução, sob nossos olhos, tem a beleza imponente do original, que já tive a felicidade de contemplar de perto, quando organizávamos, aqui no Posto, homenagens singelas para a honrosa visita que nos fez o grande servo do Cristo. Para movimentar as providências necessárias, visitei pessoalmente a cidade espiritual a que me referi.  Grande espanto apossara-se-me do coração. Via, agora, explicada a tortura santa dos grandes artistas, divinamente inspirados na criação de obras imortais; agora, reconhecia que toda arte elevada é sublime na Terra, porque traduz visões gloriosas do homem na luz dos planos superiores.  Parecendo interessado em completar meus pensamentos, Alfredo considerou:  — O gênio construtivo expressa superioridade espiritual com livre trânsito entre as fontes sublimes da vida. Ninguém cria sem ver, ouvir ou sentir, e os artistas de superior mentalidade costumam ver, ouvir e sentir as realizações mais altas do caminho para Deus." Trecho do livro Os Mensageiros.
  • 11.
  • 12.  Sigamos em frente.  "Dos círculos mais baixos aos mais elevados da vida, existem entidades angélicas, humanas e sub-humanas, agindo através da inteligência encarnada, estimulando o progresso o divinizando experiências, brunindo caracteres ou sustentando abençoadas reparações, protegendo a natureza e garantindo as leis que nos governam." Roteiro
  • 13.  Assim como o artista capta a inspiração para pintar um linda obra, podemos ser influenciados a persistir em vícios que nos fazem mal e prejudicam nosso viver. Vejamos este exemplo, também de um livro de André Luiz:  " Em sua residência, o senhor Cláudio Nogueira descansava em um sofá, lendo um jornal vespertino e fazendo uso do cigarro em demasia. A essa altura surgiram dois irmãos desencarnados abordando-o e agindo sem cerimônia: “Um deles tateou-lhe um dos ombros e gritou insolente: – Beber, meu caro, quero beber! A voz escarnecedora agredia-nos a sensibilidade auditiva. Cláudio porém, não lhe pescava o mínimo som. Mantinha-se atento à leitura. Inalterável. Contudo, se não possuía tímpanos físicos para qualificar a petição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o paciente. O assessor inconveniente repetiu a solicitação, algumas vezes, na atitude de hipnotizador que insufla o próprio desejo, reasseverando uma ordem. O resultado não se fez demorar. Vimos o paciente desviar-se do artigo político em que se entranhava. Ele próprio não explicaria o súbito desinteresse de que se notava acometido pelo editorial que lhe apresara a atenção. Beber! Beber!…
  • 14.  Cláudio abrigou a sugestão, convicto de que se inclinava para um trago de uísque exclusivamente por si. O pensamento se transmudou, rápido, como a usina cuja corrente se desloca de uma direção para outra, por efeito da nova tomada de força. Beber, beber!… e a sede de aguardente se lhe articulou a idéia, ganhando forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar. O assistente malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos. O pai de Marina sentiu-se apoquentado. Indefinível secura constrangia-lhe o laringe. Ansiava tranqüilizar-se. O amigo sagaz percebeu-lhe a adesão tácita e colou-se a ele. De começo, a carícia leve; depois da carícia agasalhada, o abraço envolvente; e depois do abraço de profundidade, a associação recíproca. Integraram-se ambos em exótico sucesso de enxertia fluídica (…) Ali, no entanto, produzia-se algo semelhante ao encaixe perfeito. Cláudio – homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se ajusta ao pé. Fundiram-se os dois como se morassem eventualmente num só corpo (…)" Trecho do livro Sexo e Destino, cap. VI.
  • 15.  "Dos círculos mais baixos aos mais elevados", como nos diz Emmanuel, o nosso pensamento é influenciado. Como está o meu pensar? Percebo situações boas, em que sou inspirado por bons espíritos? Percebo, também, quando baixo a sintonia e deixo-me levar para incorrer em erros? Como posso perceber estas influências em minha vida?
  • 16.  Caminhemos com Emmanuel em mais um trecho da lição.  “Desvendando conhecimentos novos à Humanidade, o Espiritismo incorpora ao nosso patrimônio mental valiosas informações sobre a vida imperecível, indicando a nossa posição de espíritos imortais em temporário aprendizado, nas classes da raça, da nação e do grupo consangüíneo a que transitoriamente pertencemos na Terra.  Cada individualidade renasce em ligação com os centros de vida invisível do qual procede, e continuará, de modo geral, a se instrumento do conjunto em que mantém suas concepções e seus pensamentos habituais. Se deseja, porém, aproveitar a contribuição que a escola sublime do mundo lhe oferece, em seus cursos diversos de preparação e aperfeiçoamento, aplicando-se à execução do bem, nos menores ângulos do caminho, adquirindo mais amplas provisões de amor e sabedoria, é aceita pelos grandes benfeitores do mundo, nos quadros da evolução humana, por intérprete da assistência divina, onde quer que se encontre, seja na construção do patrimônio de conforto material ou na santificação da alma eterna." Roteiro
  • 17.  Um outro ponto interessante que Emmanuel ressalta neste trecho é de que já nascemos trazendo as ligações da vida anterior e da vida no mundo espiritual, não sendo, portanto, uma página em branco que escrevemos de forma livre, a presente encarnação, mas um grande livro que estamos escrevendo a milênios e que possui personagens a quem muito devemos, pelo bem que recebemos ou pelo mal de realizamos.  Esta perspectiva de vida é única dentro do Cristianismo, uma vez que apenas o espiritismo concebe a reencarnação como lei natural que a todos acolhe. Outras religiões também acreditam em reencarnação, porém, não tem no Cristo o seu alicerce de ensinamentos, como o espiritismo o tem.
  • 18.  Estamos, então, escrevendo a página de nossa existência, matriculados na escola Planeta Terra. Quem serão nossos professores? Quem nos educará e nos auxiliará a escrever?  Emmanuel nos diz, que poderemos ser aceitos como intérpretes da assistência divina, mediuns do bem e do amor que trabalho na execução do bem. Quais as condições? "Se deseja, porém, aproveitar a contribuição que a escola sublime do mundo lhe oferece, em seus cursos diversos de preparação e aperfeiçoamento, aplicando-se à execução do bem, nos menores ângulos do caminho, adquirindo mais amplas provisões de amor e sabedoria.“  Olhemos os verbos com calma.
  • 19.  Desejar nos remete ao nosso querer, a nossa vontade. Ainda que tenhamos falhado em muitas vidas e tenhamos inimigos de outras eras a nos influenciar de forma negativa, está em nosso querer a forma como iremos viver.  Aproveitar a contribuição - muito recebemos nesta vida, a doutrina espírita, por exemplo, é um rico presente que devemos aproveitar. Estudando-a com disciplina e afinco a fim de aproveitarmos os seus valiosos conselhos.  Mas não basta o estudo, é preciso a aplicação à execução do bem. É este o sentido que encontramos na Carta de Tiago 2:17 "Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." A verdadeira fé acredita, reconhece o bem como o caminho e o amor que única solução para as mazelas do mundo, assim, busca praticar, angariando provisões de amor e sabedoria.
  • 20.  São as duas asas que nos conduzirão, o amor e a sabedoria, como bem ensina Emmanuel.  Sigamos em frente.  "É necessário, contudo, reconhecer que, na esfera da mediunidade, cada servidor se reveste de características próprias.  O conteúdo sofrerá sempre a influenciação da forma e da condição do recipiente.  Essa é a lei do intercâmbio.  Uma taça não guardará a mesma quantidade de água, suscetível de ser sustentada numa caixa com capacidade para centenas de litros.  O perfume conservado no frasco de cristal puro não será o mesmo, quando transportando num vaso guarnecido de logo. O sábio não poderá tomar uma criança para confidente, embora a criança, invariavelmente, detenha consigo tesouros de pureza e simplicidade que o sábio desconhece." Roteiro
  • 21.  Quem eu sou irá repercutir no trabalho que eu quero realizar. Assim, de nada adianta ser bom na casa de oração que se frequenta e, em casa, deixar-se levar por atitudes de orgulho, impondo a todos a própria opinião, esquecendo-se dos preceitos do amor, da paciência e do perdão.  Somos um, mas vivemos como muitos, utilizando máscaras sociais que nos auxiliam a acobertar o vai em nosso íntimo. E sobre estas aparências sociais, nos ensinam os espíritos:
  • 22. Festa de paz — Autores diversos Aparências do mundo “Deus tudo vê, tudo sabe!…” Falava Clarêncio França, Mas furtava no comércio O que levasse à balança.. Pedro Ventania Condenava qualquer jogo O amigo Joaquim da Mota. Faleceu jogando cartas, Olhando a cara da sota.. João Moreira da Silva Sizínio, o irmão contra o álcool, Sobre o assunto grita e xinga; Ao morrer, deixou no quarto, Um grande barril de pinga.. Sylvio Fontoura  Era o médium mais severo, Lembrava um leão de arena… Mas largou tarefa e povoL Levando bela morena. .Lulu Parola Homem que prega moral, Com pancas de inquisição, Esse é o primeiro que cai Nas ciladas da paixão..Jair Presente Isto notei nas andanças Em vários climas da Terra: Quem mais critica entre os homens É a pessoa que mais erra.. Antônio Torres  
  • 23. Tinha tanto apego ao ouro Que o coitado enlouqueceu, Gritando, de praça em praça: “O ouro do mundo é meu.”. Feliciano Gonçalves Simões Lino Braz, o moralista Doutrinava Dona Bela, Só falava de virtude, Mas depois fugiu com ela.. Cornélio Pires Ginástica pelo rádio, Povo ao frio de manhã. E o professor dava as ordens Num leito de seda e lã.. Natal Machado O lucro das aparências Que no mundo se arrecade, Só prevalece na vida Até que chegue a verdade.. Auta de Souza
  • 24.  Caminhemos, assim, para o encerramento da lição.  "Mediunidade, pois, para o serviço da revelação divina reclama estudo constante e devotamento ao bem para o indispensável enriquecimento de ciência e virtude.  A ignorância poderá produzir indiscutíveis e belos fenômenos, mas só a noção de responsabilidade, a consagração sistemática ao progresso de todos, a bondade e o conhecimento conseguem materializar na Terra os monumentos definitivos da felicidade humana." Roteiro  Estudo e devotamento ao bem são os caminhos oferecidos neste maravilhoso roteiro que o benfeitor nos oferta. E nosso fim, nosso destino é auxiliar na construção deste novo mundo, onde o bem prevalecerá, onde a bondade e o conhecimento serão capazes de criar um mundo feliz.
  • 25.  A lição é para mim, para você, para todos nós, não obstante, o caminho é individual e começa pela decisão reiterada de seguir estes preceitos tal qual um enfermo segue a recomendação do médico e toma seus medicamentos, tal qual um aluno que precisando tirar boa nota na prova, dedica-se a estudar, cumprindo suas obrigações.  Não há complexidade no bem, é tudo simples e claro. Sigamos em frente, sabedores que ainda transitamos em possibilidades de erro e desengano, porém, pela ação reiterada da vontade, triunfaremos. Busquemos nas mãos amorosas do Mestre Jesus o apoio segura para as diretrizes em nosso caminhar.