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A origem da palavra (Cronos é o deus grego
 do tempo), narra fatos históricos em ordem
 cronológica, ou trata de temas da
 atualidade.
a definição de crônica como "narração
 histórica". É a
 "Carta de Achamento do Brasil", de
 Pero Vaz de Caminha",



crônica como gênero que comenta
 assuntos do dia-a-dia. Para começar, uma
 crônica sobre a crônica, de
 Machado de Assis:
O nascimento da crônica
“Há um meio certo de começar a crônica
 por uma trivialidade. É dizer: Que calor!
 Que desenfreado calor! Diz-se isto,
 agitando as pontas do lenço, bufando como
 um touro, ou simplesmente sacudindo a
 sobrecasaca. Resvala-se do calor aos
 fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas
 conjeturas acerca do sol e da lua, outras
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 a Petrópolis, e la glace est rompue está
 começada a crônica. (...) O nascimento da
 crônica
Publicada em jornal ou revista , destina-se à leitura
 diária ou semanal e trata de acontecimentos
 cotidianos.

A crônica se diferencia no jornal por não buscar
 exatidão da informação. Diferente da notícia, que
 procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os
 analisa,
O leitor pressuposto da crônica é urbano
 e, em princípio, um leitor de jornal ou de
 revista. A preocupação com esse leitor é
 que faz com que, dentre os assuntos
 tratados, o cronista dê maior atenção aos
 problemas do modo de vida urbano, do
 mundo contemporâneo, dos pequenos
 acontecimentos do dia-a-dia comuns nas
 grandes cidades.
 A crônica é uma mistura de jornalismo e literatura
 Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram
  os fatos.
 Seção ou artigo especial sobre literatura,
  assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro
  periódico.
 Pequeno conto baseado em algo do quotidiano.
 Normalmente possui uma crítica indireta.
 Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico.
  Exemplos de autores deste tipo de crônica no Brasil são
  Fernando Sabino, Leon Eliachar, Luis Fernando Verissimo
  , Millôr Fernandes.
Há na crônica uma série de eventos
 aparentemente banais, que ganham outra
 "dimensão" graças ao olhar subjetivo do autor

personagens das crônicas não têm descrição
 psicológica profunda, pois, são
 caracterizadas por uma ou duas
 características centrais, suficientes para
 compor traços genéricos, com os quais uma
 pessoa comum pode se identificar. Em geral,
 as personagens não têm nomes: é a moça, o
 menino, a velha, o senador, a mulher, a dona
 de casa. Ou têm nomes comuns: dona Nena,
 seu Chiquinho, etc...
Crônica Descritiva
Ocorre quando uma crônica explora a caracterização
 de seres animados e inanimados em um espaço, viva
 como uma pintura, precisa como uma fotografia ou
 dinâmica como um filme publicado.
Crônica Narrativa
 Tem por eixo uma história, o que a aproxima do
 conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª
 pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo
 em prosa). Comprometido com fatos cotidianos
 ("banais", comuns).
Crônica Dissertativa
 Opinião explícita, com argumentos mais
 "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de
 "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no
 Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres
 não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª
 pessoa do singular quanto na do plural.
Crônica Narrativo-Descritiva
 É quando uma crônica explora a caracterização de
 seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra
 fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser
 narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular. Ela é
 baseada em acontecimentos diarios.
Crônica Humorística
Apresenta uma visão comportada e sentimental ou
 cômica dos fatos imaginários,conferindo humor na
 redação.
Crônica Lírica
 Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do
 espírito, as emoções do cronista diante de um fato de
 uma pessoa ou fenômeno. Em geral as emoções do
 escritor.
Crônica Poética
 Apresenta versos poéticos em forma de
 crônica,expressando sentimentos e reações de um
 determinado assunto.
Crônica Jornalística
 Apresentação de aspectos particulares de noticias ou
 fatos. Pode ser policial, esportiva, etc...
Crônica Histórica
     Quando a crônica surgiu era um relato de
 acontecimentos históricos, que eram registrados por
 ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral
 ou mais particular, assim como podia destacar fatos
 mais relevantes ou secundários. A partir de Fernão
 Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a
 tomar uma perspectiva individual ou interpretativa.
A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa
 periódica (folhetins e jornais), no século XIX.
 Começou com um pequeno texto de abertura que
 falava de maneira bem geral dos acontecimentos do
 dia. Depois passou a assumir uma coluna nos
 folhetins (coluna da primeira página do periódico) e
 por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura.
A característica mais relevante de uma crônica é o
 objetivo com que ela é escrita. Seu eixo temático é
 sempre em torno de uma realidade social, política ou
 cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da
 crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um
 tom de protesto ou de argumentação. Esse tipo de
 crônica pode ser simplesmente argumentativa, e
 dispensar o uso da narração. É possível que percam-se
 assim, elementos típicos do gênero como personagens,
 tempo, espaço.
Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se
 produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que
 como já foi dito, conta um fato do cotidiano,
 utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo,
 etc.
A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é
 uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário
 da outra não narra e sim disserta, defende ou mostra
 um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga.
As semelhanças entre as duas são justamente o
 caráter social crítico, abordando sempre uma maneira
 de enxergar a realidade, e o tom humorístico, irônico
 ou até mesmo sarcástico. Podem se utilizar, para esse
 objetivo, de “personagens tipo”, da sociedade que
 criticam.
A crônica conta um fato comum do dia a dia, relatam
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Crônicas

  • 1. A origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade.
  • 2. a definição de crônica como "narração histórica". É a "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", crônica como gênero que comenta assuntos do dia-a-dia. Para começar, uma crônica sobre a crônica, de Machado de Assis:
  • 3. O nascimento da crônica “Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e la glace est rompue está começada a crônica. (...) O nascimento da crônica
  • 4. Publicada em jornal ou revista , destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos. A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa,
  • 5. O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia-a-dia comuns nas grandes cidades.
  • 6.  A crônica é uma mistura de jornalismo e literatura  Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.  Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico.  Pequeno conto baseado em algo do quotidiano.  Normalmente possui uma crítica indireta.  Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico. Exemplos de autores deste tipo de crônica no Brasil são Fernando Sabino, Leon Eliachar, Luis Fernando Verissimo , Millôr Fernandes.
  • 7. Há na crônica uma série de eventos aparentemente banais, que ganham outra "dimensão" graças ao olhar subjetivo do autor personagens das crônicas não têm descrição psicológica profunda, pois, são caracterizadas por uma ou duas características centrais, suficientes para compor traços genéricos, com os quais uma pessoa comum pode se identificar. Em geral, as personagens não têm nomes: é a moça, o menino, a velha, o senador, a mulher, a dona de casa. Ou têm nomes comuns: dona Nena, seu Chiquinho, etc...
  • 8. Crônica Descritiva Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado. Crônica Narrativa Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).
  • 9. Crônica Dissertativa Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural. Crônica Narrativo-Descritiva É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular. Ela é baseada em acontecimentos diarios.
  • 10. Crônica Humorística Apresenta uma visão comportada e sentimental ou cômica dos fatos imaginários,conferindo humor na redação. Crônica Lírica Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno. Em geral as emoções do escritor. Crônica Poética Apresenta versos poéticos em forma de crônica,expressando sentimentos e reações de um determinado assunto.
  • 11. Crônica Jornalística Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva, etc... Crônica Histórica  Quando a crônica surgiu era um relato de acontecimentos históricos, que eram registrados por ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral ou mais particular, assim como podia destacar fatos mais relevantes ou secundários. A partir de Fernão Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a tomar uma perspectiva individual ou interpretativa.
  • 12. A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa periódica (folhetins e jornais), no século XIX. Começou com um pequeno texto de abertura que falava de maneira bem geral dos acontecimentos do dia. Depois passou a assumir uma coluna nos folhetins (coluna da primeira página do periódico) e por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura.
  • 13. A característica mais relevante de uma crônica é o objetivo com que ela é escrita. Seu eixo temático é sempre em torno de uma realidade social, política ou cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação. Esse tipo de crônica pode ser simplesmente argumentativa, e dispensar o uso da narração. É possível que percam-se assim, elementos típicos do gênero como personagens, tempo, espaço. Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que como já foi dito, conta um fato do cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo, etc.
  • 14. A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário da outra não narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga. As semelhanças entre as duas são justamente o caráter social crítico, abordando sempre uma maneira de enxergar a realidade, e o tom humorístico, irônico ou até mesmo sarcástico. Podem se utilizar, para esse objetivo, de “personagens tipo”, da sociedade que criticam. A crônica conta um fato comum do dia a dia, relatam o cotidiano da vida real das pessoas, enquanto o conto e a fábula contam fatos inusitados ou até fantásticos. Ou seja, distantes da realidade.