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Crônica e conto eemh

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  1. 1. A CRÔNICA A crônica é o gênero mais confessional do mundo, pois o cronista tira os seus temas do próprio cotidiano e fala de tudo, de política a sentimentos pessoais, aberta ou disfarçadamente, deixando ao leitor o prazer do desvendar. Talvez por isso seja um texto dos mais agradáveis de ler e uma forma extremamente eficaz de seduzir o aluno para a leitura. A crônica nem sempre apresenta uma narrativa. Como neste caso, ela pode comentar, analisar, descrever, sugerir, exemplificar, de maneira leve e curta, o cotidiano.
  2. 2.  Conhecer as crônicas e suas características é importante porque se trata de um tipo de texto que circula todos os dias em revistas e jornais.  Ao lado, você vê a capa de um livro com várias crônicas:
  3. 3. Vamos ver algumas características de uma crônica? 1) A subjetividade do narrador é expressa numa espécie de bate- papo com o leitor; 2) O tema é proveniente de fato do dia-a-dia; 3) O fato narrado começa, se desenvolve e termina num curto espaço de tempo; 4) O assunto ora é de conhecimento público, ora de conhecimento privado.
  4. 4. Crônica Lírica ou Poética Em uma linguagem poética e metafórica o autor extravasa sua alma lírica diante de episódios sentimentais, nostálgicos ou de simples beleza da vida urbana, significativos para ele. Como em Brinquedos Incendiados, de Cecília Meireles. Crônica de Humor – Crônica Anedota Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos em forma de um comentário, ou de um relato curto. Como em Sessão de Hipnotismo, de Fernando Sabino. É uma crônica muito próxima do conto. Procura basicamente o riso, com certo registro irônico dos costumes. Crônica-Ensaio Apesar de ser escrita em linguagem literária; ter um espírito humorístico e valer- se, inclusive, da ficção; este tipo de crônica apresenta uma visão abertamente crítica da realidade cultural e ideológica de sua época, servindo para mostrar o que autor quer ou não quer de seu país. Aproxima-se do ensaio, do qual guarda o aspecto argumentativo. Como exemplo, cito: Reality Show, de Marcelo Coelho.
  5. 5. Crônica Descritiva Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados, num espaço vivo, como numa pintura. Crônica Narrativa Tem por base uma história - às vezes, constituída só de diálogos - que pode ser narrada tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Por essas características, a crônica narrativa se aproxima do conto; por vezes até confundida com ele. É uma crônica comprometida com fatos do cotidiano, isto é, fatos banais, comuns. Não raro, a crônica narrativa explora a caracterização de seres. Quando isso acontece temos a crônica narrativa-descritiva. Crônica Dissertativa Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" - em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo". Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural. Crônica Reflexiva Reflexões filosóficas sobre vários assuntos. Apresenta uma reflexão de alcance mais geral a partir de um fato particular. Crônica Metafísica Constitui-se de reflexos filosóficos sobre a vida humana.
  6. 6. A CRÔNICA HUMORÍSTICA  A crônica humorística é uma das  A quebra de expectativa é um categorias do gênero crônica. recurso de produção de sentido de humor.  Assim como outros textos de humor (piadas, tirinhas, charges),  A ironia consiste em dizer o contrário ao mesmo tempo que diverte, pode do que se pensa. Através dela pode- criticar aspectos do cotidiano. se construir humor.  É necessário reconhecer os  A seleção de palavras, o duplo recursos que são responsáveis por sentido, a pontuação e outros produzir o humor para aperfeiçoar mecanismos linguísticos produzem habilidades de leitura, interpretação efeitos de humor. e produção de textos.  A percepção do humor às vezes  Os temas das crônicas depende da compreensão do humorísticas se baseiam em fatos intertexto (texto com o qual se faz do cotidiano: características diálogo) ou do contexto (situação). humanas, sentimentos, relacionamentos sociais, medos e  Tendo em vista as características angústias, etc. comuns, é possível produzir uma crônica humorística com base em uma piada.
  7. 7. A CRÔNICA POÉTICA  Identificar os recursos da  Precisaremos identificar prosa poética na crônica; uma linguagem poética,  Relacionar as metafórica no texto; características gerais da  Compreender os aspectos crônica às especificidades do tempo psicológico na da crônica poética; crônica poética;  Compreender o sentido  Distinguir entre as denotativo e conotativo de descrições subjetivas e palavras ou expressões; objetivas, reconhecendo  Distinguir os recursos seus efeitos de sentido; poéticos, comuns em  Compreender os traços de poemas, usados na crônica subjetividade no texto; poética;  Identificar o tema do texto.
  8. 8. RESUMINDO  A crônica é um texto narrativo em prosa que  A crônica geralmente aborda questões da vida apresenta linguagem ocorridas em nosso simples e informal; cotidiano;  A escolha da linguagem é  A crônica é habitualmente muito importante, pois publicada em jornais; dessa forma o autor afasta e aproxima o leitor da sua  O autor da crônica obra; imprime marcas pessoais em seu texto.  Os autores utilizam a crônica como uma  A crônica é um gênero que ferramenta muito eficaz transita entre o texto o para criticarem situações do jornalismo e a literatura; nosso dia a dia.
  9. 9.  O conto é uma modalidade do gênero narrativo. O ato de contar histórias remonta a épocas antigas na história da humanidade. Sabemos que toda história se perfaz de um encadeamento de fatos que vão conferindo sentido ao enredo e envolvendo o interlocutor mediante os acontecimentos.
  10. 10. * “A narrativa de ficção é construída, elaborada de modo a emocionar, impressionar as pessoas como se fosse real. Quando você lê um romance, novela ou conto, por exemplo, sabe que aquela história foi inventada por alguém e está sendo vivida de “mentira” por personagens fictícios. No entanto, você chora ou ri, torce pelo herói, prende a respiração no momento de suspense, fica satisfeito quando tudo acaba bem. A história foi narrada de modo a ser vivida por você. Suas emoções não deixam de existir só porque aquilo é ficção, é invenção. No "mundo da ficção" a realidade interna é mais ampla que a realidade externa, concreta, que conhecemos. Através da ficção podemos, por exemplo, nos transportar para um mundo futuro, no qual certas situações que hoje podem nos parecer absurdas, são perfeitamente aceitas como verdadeiras.”
  11. 11.  O conto é uma obra de ficção que cria um universo de seres e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. O conto é conciso. Como todos os textos narrativos, o conto apresenta um narrador, personagens, enredo, tempo e espaço. A narrativa pode ser feita em 1ª (narrador personagem) ou em 3ª pessoa (narrador observador ou onisciente).  O narrador onisciente conhece toda a história, até mesmo o pensamento dos personagens. O narrador observador se limita a narrar os fatos à medida que eles acontecem.
  12. 12. • O enredo é o desenrolar dos acontecimentos. Normalmente, apresenta as seguintes etapas: situação inicial, complicação, clímax e desfecho. • * Os seres que participam do desenrolar dos acontecimentos, isto é, aqueles que vivem o enredo, são os personagens. * Espaço é o cenário por onde circulam personagens e onde se desenrola o enredo. • * Flashback é um recurso de tempo na narrativa na qual a ação do presente é interrompida e um momento anterior é mostrado ao leitor. • * O discurso na narrativa pode ser: direto (personagens falam), indireto (narrador retrata fala dos personagens) e
  13. 13. Cabe aqui ressaltar alguns tipos específicos de contos como a fábula, o apólogo e a parábola. Fábula - Protagonizada geralmente por animais, pretende encerrar em sua estrutura dramática alguma "moral" implícita ou explícita. Apólogo - Protagonizado geralmente por objetos que falam, também como a fábula, pretende conter uma "moral", implícita ou explícita. Parábola - Narrativa curta, pretendendo conter alguma lição ética, moral, implícita ou explícita, diferenciando-se da fábula e do apólogo, por ser protagonizada por pessoas.

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