Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Texto de divulgação científica
1. TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Aborda fatos científicos provenientes de
estudos e pesquisas.
Transmite dados e informações.
Apresenta teorias e conceitos.
Fala sobre ideias, procedimentos, resultados
e descobertas.
Circula em revistas, portais, sites de cunho
educacional científico/informativo.
É escrito com clareza.
2. DEVE TER:
TÍTULO: De fácil entendimento
INTRODUÇÃO: Apresentação do texto
científico
DESENVOLVIMENTO: Resultados de
pesquisas
CONCLUSÃO: Mostra o que foi descoberto
(resultado)
3. SENDO ASSIM...
Texto expositivo (apresenta informações sobre
um objeto ou um fato específico), e pode
apresentar alguns recursos como:
Instrução, quando apresentam instruções a
serem seguidas;
Informação, quando apresentam informações
sobre o que é apresentado/discutido;
Descrição, quando apresentam informações
sobre as características do que está sendo
apresentado;
Definição, quando queremos deixar claro para o
nosso leitor , do que exatamente estamos
4. SENDO ASSIM...
Enumeração, quando envolve a identificação
e apresentação sequencial de informações
referente aquilo que estamos escrevendo;
Comparação, quando o autor quer garantir
que seu leitor irá compreender o que ele quis
dizer;
Contraste, quando ao analisar determinada
questão, o autor do texto deseja mostrar que
ela pode ser observada por mais de um
ângulo, ou que há posições contrárias (carta
do leitor).
5. FINALIDADE
TRANSMITIR CONHECIMENTO DE
NATUREZA CIENTÍFICA A UM PÚBLICO
MAIS AMPLO POSSÍVEL.
ESTRUTURA: IDÉIA PRINCIPAL
(AFIRMAÇÃO/CONCEITO)
DESENVOLVIDOS POR MEIO DE PROVAS
( EXEMPLOS, COMPARAÇÕES,
RELAÇÕES DE EFEITOS E CAUSAS,
DADOS ESTATÍSTICOS /CONCLUSÃO.
LINGUAGEM CLARA.
6. PODE SER...
Para informar
Entreter
Instruir
Tem como base estudos aprofundados
Padrão formal: Por isso não encontraremos
traços de pessoas, tal como o uso da 1ª
pessoa (EU) .
Os termos serão técnicos, típicos da linguagem
científica.
Expõe ideias
7. VAMOS OBSERVAR A SEGUINTE LEITURA:
POR QUE TEMOS QUE TOMAR BANHO?
Saiba que a responsável por essa exigência é a sua pele. Chegou a hora de saber
por que você, que faz de tudo para se manter limpinho, é obrigado a tomar todos
os dias aquela boa chuveirada. A responsável por essa exigência, anote, não é a
sua mãe, é a sua pele, a barreira natural à entrada de microrganismos do corpo.
Há na pele as células que formam a epiderme (a camada mais externa da pele,
essa que tocamos), que é como um tecido mesmo, como o de nossas roupas.
Sobre as células da epiderme há uma camada de queratina, uma proteína que não
deixa passar água para o lado de dentro. Além disto, ainda temos os poros, os
pequeninos orifícios por onde sai o suor, e as glândulas sebáceas, que
acompanham os pelos que recobrem toda superfície do corpo, exceto a palma da
mão e a sola dos pés. Todos os dias nossa pele é renovada, mandando embora
algumas células mortas misturadas com queratina e formando um tecido novinho
em folha. Uma coisa que nem todo mundo sabe é que sobre a nossa pele e
mucosas- mucosa é a pele fininha e úmida, como a boca e a do interior do nariz-
existem bactérias chamadas comensais, isto é , bactérias que convivem conosco
sem necessariamente causarem doença. Elas tem uma função importante : não
permitir que outros micro-organismos mais perigosos a saúde se estabeleçam na
pele e mucosas. Se as comensais não estiverem presentes em número adequado,
o equilíbrio entre proteção e agressão é rompido e podemos adoecer.
Por: Adriana Bonomo e José Marcos Cunha, Universidade Federal do Rio de
Janeiro