Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
A expansão do Islã na Península Ibérica
1.
2. Tema C3 – A expansão muçulmana
Cristãos e muçulmanos na Península Ibérica
3. Religião monoteísta islâmica ou muçulmana nasceu no século VII, fundada
por Maomé.
Mercador da Arábia que, recebendo o chamamento do anjo
Gabriel, se dedicou à pregação entre 610 e 632, ano da sua morte.
4. Hégira
Maomé iniciou a sua pregação na
cidade de Meca, onde foi bem
aceite pelos pobres, mas foi
perseguido pelos ricos mercadores
que receavam o seu poder.
Poi isso, em 622, Maomé
abandonou Meca e refugiou-se
com os seus fiéis em Medina.
Esta fuga ou hégira assinala o
início da era muçulmana.
5. Em 630, Meca foi conquistada por Maomé que estabeleceu uma nova
religião, monoteísta, denominada Islamismo. A nova crença se espalhou-se
pela Arábia e os diversos povos foram se unificando em torno da nova
religião.
Maomé inscreveu os cinco princípios fundamentais desta nova religião no
livro sagrado – CORÃO.
1 - Crença em Alá, Deus único (monoteísmo) e no profeta Maomé
2 – Oração
3- Esmola
4- Jejum durante o Ramadão (9º mês do calendário islâmico e dura entre
29 a 30 dias)
5- Peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida.
6. O Império Islâmico
Maomé era ao mesmo tempo um chefe
religiosos e político
Quando morreu em 632, a Arábia
estava praticamente toda convertida
ao islamismo e formava um único
estado
Os sucessores de Maomé, os califas,
continuaram a expansão da religião
islâmica através da guerra santa -
Jihad
Desta forma, os muçulmanos rapidamente
conquistaram um extenso império em
todas as direções.
8. Quais os objectivos dos Árabes na
Península Ibérica?
0 Expandir a sua religião
0 Dominar as principais
rotas comerciais e
controlar pontos
estratégicos de comércio
0 Procura de terras férteis
para a agricultura Corão
9. Para tal recorriam:
0 À guerra e a acordos de
paz com os nobres
visigodos e com os chefes
da população cristã
Combate entre
guerreiros cristãos e
muçulmanos 0 Assegurada a submissão
destas populações, eram
tolerantes perante os
seus costumes e religião.
Muçulmano e cristão
tocando alaúde, iluminura
do século XIII
10. Moçárabe:
Cristão da Península Ibérica
que, vivendo sob o domínio
muçulmano, mantinha a
religião, a cultura e os costumes
cristãos, tendo, para isso, de
pagar um tributo
Jogo de xadrez entre um muçulmano e um cristão
11. Muladis:
Antigos cristãos que se convertiam à
religião islâmica e se tornavam
muçulmanos. Não pagavam quaisquer
impostos e tinham os mesmos direitos
que os invasores.
12. A formação dos reinos cristãos no
processo da reconquista
13. 711 – os Muçulmanos invadem a Península
Ibérica
Os cristãos refugiam-se nas Astúrias.
14. 718 – Início da Reconquista – recuperação dos
territórios aos muçulmanos, liderada por
Pelágio.
732 – Derrota dos Muçulmanos em Poitiers.
Criação dos reinos cristãos
15. Os reinos cristãos
peninsulares
LEÃO E
NAVARRA ARAGÃO
CASTELA
CONDADO
PORTUCALENSE
16. Do Condado Portucalense ao Reino
de Portugal
Importância de D. Afonso VI (Rei de Leão e Castela)
Quando o rei de Leão e Castela, Afonso VI, teve
dificuldades na luta contra os Muçulmanos, pediu
ajuda aos cavaleiros cristãos da Europa (cruzados).
17. Entre os cruzados, destacaram-se
D. Raimundo e D. Henrique.
Como recompensa dos serviços prestados:
- D. Raimundo casou com a filha legítima do rei Afonso VI e recebeu
o condado da Galiza.
- D. Henrique casou com a filha ilegítima de D. Afonso VI e recebeu o
condado portucalense.
18. D. Afonso VI
D. Urraca D. Raimundo D.Teresa D. Henrique
D. Afonso VII D. Afonso Henriques
19. O Condado portucalense
O Condado situava-se entre os rios Minho e Mondego. O conde D.
Henrique, continuava dependente de D. Afonso VI, devendo-lhe
obediência, lealdade e auxílio militar - VASSALAGEM
Com a morte de D. Henrique (1096),
ficou a governar D. Teresa.
Divergências entre D. Teresa e o seu filho
D. Afonso Henriques.
Com 16 anos, D. Afonso Henriques, arma-
-se, a si próprio, cavaleiro, ato próprio só de
reis.
20. A Batalha de S. Mamede
Em 1128, D. Afonso Henriques, apoiado por nobres do
condado portucalense, derrotou o exército de sua mãe.
Objectivos: alcançar a independência e alargar o território.
Batalha de S. Mamede
1128
21. Consequências da Batalha de
S. Mamede
D. AFONSO HENRIQUES PASSA A GOVERNAR O CONDADO PORTUCALENSE
Castelo de Guimarães
22. O Reino de Portugal
Depois de algumas batalhas (Cerneja e Arcos de Valdevez ), é assinado o
tratado de Zamora, em 1143.
Neste tratado D. Afonso VII reconhece a independência do condado que
passa a chamar-se Reino de Portugal, tendo D. Afonso Henriques como rei.
D. Afonso
Henriques
23. O reconhecimento do Papa
Era preciso que o Papa reconhecesse a independência e
confirmasse o título de rei.
Em 1179 o Papa Alexandre III, reconhece D. Afonso
Henriques como rei, através de uma bula, Bula Manifestis
Probatum.
24. D. AFONSO HENRIQUES E O ALARGAMENTO DO TERRITÓRIO.
1139, vence os Mouros na batalha de Ourique e
1147, D. Afonso Henriques conquistou Santarém e Lisboa, aos mouros.
Em 1158 conquista Alcácer do Sal e em 1159 conquista Évora e Beja.
25. Conquista definitiva do Algarve
Em 1249, com D. Afonso III,
conquista-se definitivamente o
Algarve, terminando a
Reconquista em território
português.
Em 1279, é assinado, no
reinado de D. Dinis, o tratado
de Alcanizes, que definiu as
fronteiras de Portugal, sendo um
dos países mais antigos da
Europa.
26. Participação da população
Rei – Chefiava os exércitos, governava o reino, aplicava a
justiça, decidia da paz e da guerra.
Senhores nobres e monges guerreiros – comandavam os
seus guerreiros e recebiam terras em paga dos serviços
prestados.
Homens do povo – combatiam a pé , e eram a maior parte
dos combatentes,
27. Tema F2 – Absolutismo e mercantilismo
numa sociedade de ordens
28. Antigo Regime
0 Antigo Regime
0 Século XVII e XVIII
0 Caracterizava-se
0 Por uma economia baseada na agricultura e no tráfego
comercial;
0 Por uma sociedade fortemente estratificada, onde dominavam
os grupos privilegiados;
0 Pelo poder absoluto do rei.
29. Absolutismo em França
0 Regime político desenvolvido
em França por Luís XIV e que se
caracterizava pela centralização
do poder na pessoa do
monarca.
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30. Absolutismo em França
0 Segundo Luís XIV
0 O rei tinha recebido o seu poder de Deus (poder divino) e
era o seu representante na terra para poder governar sem
contestação;
0 O rei centralizava em si os três poderes:
0 Poder legislativo;
0 Poder executivo;
0 Poder Judicial.
0 As assembleias que faziam as leis (Cortes na Península
Ibérica, Estados Gerais em França) perderam a
importância e deixaram de reunir-se.
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31. Absolutismo em Portugal
0 Reinado de D. João V
0 Regime alicerçado no ouro e
diamantes do Brasil.
0 Projecção de uma imagem de grandeza
e esplendor:
0 Construção do Convento de Mafra;
0 Construção do Aqueduto das Águas
Livres.
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33. Absolutismo em Portugal
0 Reinado de D. José I.
0 Convida para Ministro Sebastião José de
Carvalho e Melo (1750).
0 Ficou conhecido como o Marquês de
Pombal.
D. José I
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34. Absolutismo em Portugal
0 A acção do Marquês de Pombal:
0 1755 – Terramoto de Lisboa
0 Construção de uma nova cidade:
0 Planta retilínea e geométrica;
0 Projeto igual para todos os edifícios;
0 Proibição de marcas exteriores de riqueza;
0 Alinhamento das fachadas das igrejas pela altura dos restantes
edifícios.
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35. Absolutismo em Portugal
0 Reformas pombalinas
0 Reforma Social:
0 Controlo da Nobreza:
0 Processo dos Távoras.
0 Expulsão dos Jesuítas de Portugal;
0 Fim da distinção entre Cristão-Velho e Cristão-Novo.
0 Fim da Inquisição.
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36. O Mercantilismo Francês
0 Mercantilismo
0 Política económica desenvolvida por Colbert em França;
0 Ministro do rei Luís XIV
0 Estabelecimento de um conjunto de medidas:
Fomentar a Industrialização
Desenvolvimento comercial
Colbert 36
37. O Mercantilismo Francês
0 Para Colbert:
0 A riqueza de um país estava na quantidade de ouro que o
pais conseguisse fazer entrar;
0 Assim, as exportações deveriam aumentar e as
importações diminuir.
38.
39. O Mercantilismo Francês
0 Medidas:
0 Multiplicação de manufacturas:
0 Têxteis:
0 Concede subsídios;
0 Isenção fiscal;
0 Criação de Monopólios.
0 Desenvolvimento de companhias de comércio.
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40. Mercantilismo em Portugal
Na 2ª metade do século XII, a economia portuguesa passou por muitas
dificuldades.
As guerras da A venda de produtos coloniais (açucar e
Rfestauração da tabaco do Brasil) decaiu em virtude da
independência concorrência dos holandeses, franceses e
com Espanha ingleses.
Foi necessário lançar novos impostos e recorrer a empréstimos.
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41. Mercantilismo em Portugal
Perante a gravidade da situação, vários políticos e
economistas portugueses – entre os quais Duarte Ribeiro de
Macedo (embaixador português em França) defenderam a
aplicação das medidas mercantilistas em Portugal.
0 O mercantilismo foi introduzido em Portugal pelo 3º
Conde da Ericeira (D. Luís de Meneses), ministro do rei D.
Pedro II
3º Conde da Ericeira
42. Mercantilismo em Portugal
0 Medidas (I):
0 Criação de Manufacturas:
0 Lanifícios
0 Sedas
0 Chapéus
0 Vidro
0 Ferro.
0 Importação de:
0 Técnicos estrangeiros;
0 Equipamentos.
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43. Mercantilismo em Portugal
0 Medidas (II):
0 Concessão de:
0 Subsídios;
0 Benefícios fiscais.
0 Monopólios.
0 Leis pragmáticas:
0 Proibição do uso de artigos de luxo (panos, vidro e louça) de
origem estrangeira.
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44. Mercantilismo em Portugal
0 Porém, as medidas implementadas pelo Conde
da Ericeira vão falhar:
0 Razões:
0 Descoberta de ouro e diamantes no Brasil
0 Tratado de Methuen (1703):
0 Realizado entre Portugal e Inglaterra.
0 Portugal exporta vinhos e importa lanifícios de Inglaterra
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48. Sociedade de Ordens
UMA SOCIEDADE ESTRATIFICADA E HIERARQUIZADA
A sociedade europeia dos séculos XVII e XVIII era uma sociedade de
ordens fortemente estratificada e hierarquizada, com base no nascimento
e na função social de cada indivÍduo desempenhava. As principais ordens
ou estratos eram o clero, a nobreza e o povo.
Esta sociedade regia-se pela desigualdade dos estatutos sociais e jurídicos
conferidos a cada ordem.
49. OS PRIVILEGIADOS
O Clero e a Nobreza, apesar de representarem apenas cerca de 2% da
população, impunham-se pelos privilégios e riquezas que possuíam.
Em Portugal, O Clero possuía grande parte das terras. Dividia-se em alto
clero e baixo clero, conforme as funções exercidas e o nível de vida.
Muitos elementos do clero eram filhos deserdados da nobreza que, não
dispondo de bens próprios, seguiam a vida religiosa. Apesar da perda de
privilégios, devido à centralização do poder, O Clero continuava a não
pagar impostos e a ser julgado em tribunal próprio.
Quanto à Nobreza, o seu prestígio aumentava cada vez mais. Gozava de
privilégios como isenção de impostos e leis próprias. Os Nobres eram
também proprietários de terras e alguns recebiam lucros da sua
participação no comércio. Existiam também na Nobreza diferentes
categorias.
50. OS NÃO PRIVILEGIADOS
0 No Terceiro Estado, também existiam vários estratos.
0 O mais importante era o da alta burguesia, constituído por homens
de negócios, banqueiros e letrados que exerciam altos cargos na
administração e possuíam grande poder económico. Muitos deles
eram cristãos-novos, o que fez com que fossem alvo de
perseguições por parte da Inquisição.
0 Distinguiam-se ainda a média e pequena burguesia, constituídas
por pequenos proprietários, comerciantes e artífices.
0 Nos estratos inferiores da sociedade situavam-se os camponeses,
artesãos, pedintes e escravos, vivendo muitos deles em condições
miseráveis.