2. IMPÉRIO
BIZANTINO
CONTEXTO DE
FORMAÇÃO:
• Crise do Império
Romano do Ocidente
• Bizâncio (colônia
grega) – conquistada
em 315.
• Constantinopla é
inaugurada em 330.
• Império Romano do
Oriente – 395
3. Império Romano do
Ocidente CRISE
Crise do escravismo
Ruralização da economia
Invasões “bárbaras”
Cristianismo
Império Romano do
Oriente sem crise
econômica combateu
invasões
*subornos (diplomacia),
guerras e incorporação de
4. Império Romano do Oriente = Império Bizantino
• Sociedade urbana
• Herdeira da filosofia grega
• Localização estratégica (Estreito de
Bósforo - Europa e Ásia)
• Economia: comércio marítimo
• Agricultura: Latifúndios estatais e
algumas propriedades privadas
• Mão de obra servil (alguns colonos e
escravos – 20%)
• Controle Estatal (comércio,
agricultura, emissão de moeda)
• Sociedade estratificada
• Criou várias interpretações religiosas
HERESIAS
7. POLÍTICA
Política – cópia do Império Romano do Ocidente
Imperador Política
Religião
CESAROPAPISM
O
CONFLITO COM A
IGREJA CATÓLICA
(ROMA)
Em Roma
desapareceu o
cargo de
Imperador e
permaneceu o
de Papa...
Em
Constantinopla...
Imperador
Autocrático/Despó
tico
CISMA DO ORIENTE
8. LEIS (BUROCRACIA)
O GOVERNO DE JUSTINIANO (527-565)
RECONQUISTA
Principais objetivos:
• consolidar a autoridade imperial no grande território por ele reconquistado;
• reconstruir o antigo Império Romano;
• manter o Mar Mediterrâneo com eixo da economia imperial.
Principais Feitos:
• reestruturação do Direito Romano (Corpus Juris Civilis),
• dividido em 4 partes:
1) Códex ou Código de Justiniano – conjunto de leis;
2) Digesto ou Pandectas – leis comentadas;
3) Institutas – princípios fundamentais das leis;
4) Novelas ou Autênticas – novas leis de Justiniano;
9. Algumas normas do Código
Justiniano:
•Ninguém será obrigado a defender
uma causa contra sua vontade.
•Ninguém será punido pelo que
pensa.
•Ninguém poderá ser retirado de sua
casa à força.
•Quem acusa deve provar o que diz.
•Quando uma pena for aplicada,
deve-se levar em conta a idade e a
inexperiência do culpado.
x
10.
11. OUTROS FEITOS DE
JUSTINIANO
Obras Públicas:
fortalezas e castelos,
Basílica de Santa Sofia
– representação da
grandiosidade do
Império;
Reconquistou a
Península Itálica,
Ibérica e o Norte da
África.
12. RELIGIÃOConflitos entre Imperador Bizantino e Papa Romano
Cesaropapismo
•Influências do catolicismo primitivo
•Divergências em relação ao catolicismo romano
HERESIAS
MONOFISISMO (Síria e Egito)
ICONOCLASTIA
CISMA DO ORIENTE 1054
Formação da Igreja Ortodoxax
13. CISMA DO ORIENTE
(1054)
Distanciamento cultural; disputas políticas
Heresias e questões políticas (cesaropapismo ×
autoridade do papa e heresias) levaram a
separação da Igreja em:
Igreja Ortodoxa
Grega
(Patriarca
Bartolomeu I)
Igreja Católica
ApostólicA
Romana
(Papa Francisco)
14. Em 1453, o Império
Bizantino chega a seu
fim, quando os turcos
otomanos (povo
originário da Ásia central
e convertidos ao
islamismo) invadem a
capital Constantinopla.
Esse evento marca
também o fim da Idade
Média.
15.
16. CULTURA BIZANTINA:
decoração de igrejas;
Planta da igrejas em cruz grega
(braços iguais);
Telhados em forma de cúpula,
predominavam as linhas curvas e
o interior era ricamente decorado.
Grande expoente: Basílica de
Santa Sofia.
ausência de esculturas e
profusão de ícones.
21. OS “BÁRBAROS”
Nome dado a diferentes grupos étnicos:
•Povos originários da Ásia (hunos),
• Leste europeu (eslavos).
• Norte da Europa (Germânicos)
Germânicos eram subdivididos em: Visigodos, Ostrogodos,
Burgúndios, Vikings, Vândalos, Suevos, Lombardos, Francos, etc...
Formaram reinos instáveis de curta duração;
Eram rivais: disputavam entre si os mesmos territórios;
22.
23. CULTURA GERMÂNICA:
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Estrutura Familiar bastante
sólida;
Prezavam por valores: honra, fidelidade
conjugal, lealdade...
Comitatus – lealdade e
reciprocidade entre os
guerreiros
Não possuíam um código de
leis escrito.
Decisões jurídicas: Duelos ou
Ordálios. Direito
24. CULTURA GERMÂNICA:
ECONOMIA
Predominava a atividade
agrícola; mas não eram
sedentários;
Produziam principalmente cereais,
(aveia e o trigo) e trabalhavam
também com a pecuária.
Alguns viviam da pilhagem
(saques);
26. REINO DOS FRANCOS:
Conseguiu unificar um vasto
território e manter um governo
estável;
Atuais Alemanha, Itália e França.
Fortalecimento do reino pela
aliança com a Igreja Católica.
• Clóvis (481-511): primeiro monarca a
se converter ao cristianismo após a
27. Dinastia Merovíngia (481-751).
século VII, os reis merovíngios foram-se tornando
indolentes e displicentes, entregando os trabalhos
administrativos aos chamados prefeitos ou mordomos do
Paço (majordomus). O mais famoso prefeito do
Paço foi:
Carlos Martel (714-741), que venceu os
árabes na Batalha de Poitiers, em 732,
impedindo a expansão dos árabes da
Espanha para a França.
28. Nessa ocasião, Carlos Martel
tornou-se rei dos francos. Seu
sucessor foi seu filho, Pepino, o
Breve, em 751. Pepino criou
a Dinastia Carolíngia. (751-987)
29. DINASTIA CAROLÍNGIA (751-
987)
Auge: reinado de Carlos Magno (768-814).
Conhecido como o “Imperador do Ocidente”.
Também chamado de Império Carolíngio.
Campanhas militares apoiadas pela Igreja Católica possibilitaram a
expansão territorial e a difusão do Cristianismo (conversão forçada dos
demais povos bárbaros).
• A sagração de Carlos Magno por Leão III simbolizou a instauração do
Império do Ocidente como sucessor do Antigo Império Romano.
SACRO IMPÉRIO ROMANO.
Europa unificada sob um império Universal e Cristão.
33. Organização político-
administrativa:
Ducados, Condados e as Marcas.
Sua direção cabia aos membros da aristocracia
territorial e guerreira do Império.
Missi dominici ou enviados do Senhor:
funcionários reais que fiscalizavam os
governantes das divisões político-
administrativas
Leis Capitulares = leis que valiam para todo o
império.
Artes:
Decoração de livros (iluminuras);
Arquitetura (domínio da pedra);
Pinturas e os mosaicos.
Após a morte de Carlos Magno (814), Luis o
Piedoso, sucedeu-o no trono imperial. Em 843,
pelo tratado de Verdun, os netos de Carlos Magno
(Carlos, Lotário e Luís) dividiram o Império.
34. Em 987, Hugo Capeto, conde de Paris,
pôs fim à dinastia Carolíngia e deu
início à Dinastia Capetíngia.