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Aula: 06 e 08 A Alta Idade Média: 20/02
A Pax Romana: fim da expansão militar



                           Crise do Império Romano do Ocidente
                    
Lento declínio no
abastecimento de
escravos;           -   Falta de mão de obra; declínio da produção;
                    -   Queda na arrecadação de impostos;
                    -   Crise no comércio;
                    -   Falta de moedas; comércio se restringe a trocas;
                    -   Contestações políticas: imperadores fracos;
                    -   Empobrecimento do Estado;
                    -   Falta de pagamento dos legionários: saída das fronteiras;+
                    -   Invasões bárbaras: saques, destruição: êxodo urbano;
                    -   Colonato: camponês dependente, vinculado à terra do senhor;
                        cultivava em regime de parcerias;
                    -   Fortalecimento do Cristianismo: Religião confortadora diante da
                        Crise; amor incondicional de Jesus, humanidade sofredora...
                    -   Igreja: sentimento de pertencimento a uma comunidade: irmãos
Em 476, o chefe bárbaro Odoacro depõe o último dos imperadores. É a
queda do império romano do ocidente. Inicia-se uma nova era na
história da Europa. A Alta Idade Média.
ALTA (séc.V a X)                    BAIXA (séc.X a XV)

• Invasões bárbaras                 • Cruzadas
• Descentralização política         • Renascimento comercial
• Ruralização da economia           • Renascimento urbano
• Formação do feudalismo            • Crise do feudalismo
• Consolidação da Igreja            • Surgimento da burguesia
                                    e do capitalismo



  ANTIGA
                 IDADE MÉDIA                                 MODERNA

        476                                             1453
Queda de Roma                              Queda de Constantinopla
                      ORIENTE
            CIVILIZAÇÃO ÁRABE (séc.VII: Império Islâmico)

           IMPÉRIO BIZANTINO –Império Romano do Oriente
Síntese de instituições romanas e bárbaras

  ROMANAS:                                    GERMÂNICAS:


                           +
    •villa: feudo
                                             • comitatus: lealdade
• colonato: servidão
                                        • beneficium: recompensa
   • cristianismo
                                         • direito consuetudinário
O mesmo aconteceu aos Alanos, Suevos e Vândalos. Ao
longo do séc. V, outros povos bárbaros (Francos,
Ostrogodos, Anglos, Saxões, Burgúndios…) vão
criando os seus reinos sobre os escombros do império.
A agricultura apenas produzia alimentos para
                consumo próprio



    = RURALIZAÇÃO da
        economia
     ECONOMIA DE
     SUBSISTÊNCIA
Total abandono das cidades: muitas
desaparecem
Novo       modelo social: tradições
germânicas e cristãs: COMITATUS:
fidelidade mútua entre senhores e
guerreiros




 AUMENTO DO PODER E
PRESTÍGIO DOS GRANDES
      SENHORES
ORIGENS

Crise Romana – séc III – VILLAE

 grandes propriedades rurais
unidades básicas da produção
    mão-de-obra = colono
 Colonato              servidã
Vilas, uma tradição romana: Colonato
Primeira dinastia dos Francos
   MEROVÍNGIOS


Segunda dinastia dos Francos
   CAROLÍNGIOS
Reino Franco
   A falta de organização política, diferenças de língua, costumes e a crise econômica foram fatores que
    fizeram sucumbir a maioria dos reinos bárbaros.



   Porém, o Reino Franco teve longa duração, em parte porque um dos reis, Clóvis, tinha forte ligação
    com a Igreja Católica, tendo se tornado cristão por volta de 496.



   Podemos dividir o Reino Franco em duas dinastias: Merovíngia e Carolíngia. A primeira deve seu
    nome a Meroveu, avô de Clóvis, que havia lutado ao lado dos romanos contra os hunos.



   Um dos últimos reis da dinastia Merovíngia, Carlos Martel, venceu os árabes na Batalha de Poitiers,
    em 732, impedindo assim que toda a Europa fosse invadida pelos muçulmanos.



   O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, iniciou a dinastia Carolíngia. O principal representante
    desta dinastia foi seu filho Carlos Magno, o mais famoso dos reis francos.
Império Carolíngio
      Carlos Magno subiu ao trono em 768. Afoito a
       guerras, conquistou um império que abrangia territórios na
       Europa Ocidental e Oriental.




      Apesar de quase analfabeto, Carlos Magno valorizava o ensino e
       fundou escolas gratuitas para o povo.




      No ano 800, foi coroado imperador pelo papa Leão III. Assim, a
       Igreja Católica pretendia unificar a Europa sob o comando de
       um monarca cristão, restaurando a glória do Império Romano.




      No entanto, esta unificação não foi possível. Após a morte de
       Carlos Magno, em 814, seu filho, Luís, o Piedoso, governou até
       840. A partir de então, o império foi dividido em três reinos
       distintos, através do Tratado de Verdun.




      Vale ressaltar que as invasões e a constituição dos reinos
       bárbaros provocou a ruralização da Europa e a concentração do
       poder nas mãos dos senhores de terra. Posteriormente, isto foi
       determinante para o surgimento do Feudalismo.
Roma, Natal do ano 800

     Excepcionalmente, o rei franco Carlos Magno passava o inverno fora de casa.
Mas era uma emergência. Ele e seus homens foram à cidade para reconduzir Leão III
ao trono de Papa. Meses antes, Leão III havia sofrido um sério atentado a mando da
nobreza local. No ataque perdeu a língua e ficou parcialmente cego devido a cortes
feitos em suas pálpebras. Por isso, procurou abrigo na corte de Carlos, um fiel cristão
que chegava a frequentar a Igreja três vezes por dia. O monarca chegou a Roma com
suas tropas, puniu os inimigos do papa e botou ordem na cidade. Em agradecimento,
Leão III organizou uma celebração natalina especial. Tinha de presentear seu protetor
e, de quebra, garantir a segurança e a posição da Santa Sé por mais tempo. Naquele
25 de dezembro, o papa coroou Carlos como novo Imperador do Sacro Império
Romano Germânico, algo que a Europa não via desde a queda do Império Romano,
em 476. A cerimônia inaugurou um novo tempo. A coroação de Carlos Magno como
imperador foi realmente importante. Pela primeira vez desde o ano 476 havia um
governo centralizado que alcançava a maior parte da Europa Ocidental.
                               Adaptado de Aventuras na História, Edição nº6, fev.
2004.
Com a morte de Carlos Magno


      Luis, o Piedoso


       Divisão do reino

TRATADO DE VERDUN - 843
 (descentralização política)
Castelania: unidade essencial política e econômica: Poder Local
BANALIDADES = pagamento
pela utilização dos instrumentos
do feudo: moinho, fornos, celeiro...
em mercadorias
AS OBRIGAÇÕES SERVIS


CORVÉIA         =
obrigação      de
trabalhar alguns
dias por semana
nos campos do
senhor feudal.
TALHA = uma parte
da produção dos
servos obtida na
reserva servil era
entregue          aos
senhores feudais.
A IGREJA MEDIEVAL
.


 Nessa figura, um monge
  copista em seu ofício.


   Somente o clero tinha
acesso à educação na Idade
  Média e os membros da
  Igreja Católica foram os
responsáveis pela tradução
   da Bíblia para o latim.
Islamismo

                        Aquele   que   se
                        submete à vontade
                        de Deus


Península Arábica: beduínos nômades: oásis/comércio: longas
distâncias


 Contato com outras culturas/ religiões: cristianismo/ judaismo


  Meca: Próspero centro comercial
Maomé
                     Revelação: visita do
                     anjo Gabriel – Alá é
                     o único Deus


  Choque com os interesses dos comerciantes locais

622: Hégira - Fuga para Yatreb: Medina (a cidade do profeta)
Projeto Político: unificação – jihad (esforço no qual a guerra é
ferramenta)


628: Unificação: Religião possibilitou a unificação dos
árabes;
Dever do fiel:

                        Respeitar o Corão e
                        a sunna



   Orar cinco vezes ao dia; com a cabeça voltada em
   direção a Meca, praticar a caridade, jejuar no
   Ramadã, visitar Meca ao menos 1 vez na vida


Califas: chefes políticos e religiosos: levam a religião a outros
territórios: expansão da fé e busca por terras férteis;
EXPANSÃO:

                  Península Ibérica




Carlos Martel: Batalha de Portiers: contidos e não
adentram o continente.


   Domínio praticamente total do Mediterrâneo


    Isolamento da Europa: Feudalismo Pleno
As Cruzadas – Entre a Fé e a Espada
“(…) Lutar para libertar o Santo Sepulcro é
merecer a glória eterna.”
Consequências das Cruzadas


 Criação de entrepostos comerciais entre a Europa e o
  Oriente.

 Gênova e Veneza tornam-se os principais centros
  comerciais da Europa.

 Rotas marítimas e terrestres de comércio europeu.

 As especiarias do Oriente.
O Renascimento Comercial e
             Urbano
 As rotas marítimas
    Marcelha, Lisboa, Flandres.
    Liga Hanseática
 As rotas terrestres
    Os burgos
    A rota de Champagne
    As feiras medievais
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 O surgimento da burguesia
 O retorno da vida urbana
 As organizações burguesas
    Guildas
    Corporações de Ofício
    Hansas
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    As cartas de franquia e as comunas
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            culturais
 Alta Idade Média (séc.V-X)
       Românico
       Patrística
 Baixa Idade média (séc. X – XV)
       Gótico
       Escolástica
Falar do Mal era
uma maneira de
reforçar a imagem
de Deus
Santo Agostinho: A Cidade de Deus:
Sociedade dos homens eleitos: boas
ações. Felicidade eterna de Deus

Cidade dos Homens: atormentada por
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Mª Victoria Landa
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  • 1. Aula: 06 e 08 A Alta Idade Média: 20/02
  • 2. A Pax Romana: fim da expansão militar Crise do Império Romano do Ocidente  Lento declínio no abastecimento de escravos; - Falta de mão de obra; declínio da produção; - Queda na arrecadação de impostos; - Crise no comércio; - Falta de moedas; comércio se restringe a trocas; - Contestações políticas: imperadores fracos; - Empobrecimento do Estado; - Falta de pagamento dos legionários: saída das fronteiras;+ - Invasões bárbaras: saques, destruição: êxodo urbano; - Colonato: camponês dependente, vinculado à terra do senhor; cultivava em regime de parcerias; - Fortalecimento do Cristianismo: Religião confortadora diante da Crise; amor incondicional de Jesus, humanidade sofredora... - Igreja: sentimento de pertencimento a uma comunidade: irmãos
  • 3. Em 476, o chefe bárbaro Odoacro depõe o último dos imperadores. É a queda do império romano do ocidente. Inicia-se uma nova era na história da Europa. A Alta Idade Média.
  • 4.
  • 5. ALTA (séc.V a X) BAIXA (séc.X a XV) • Invasões bárbaras • Cruzadas • Descentralização política • Renascimento comercial • Ruralização da economia • Renascimento urbano • Formação do feudalismo • Crise do feudalismo • Consolidação da Igreja • Surgimento da burguesia e do capitalismo ANTIGA IDADE MÉDIA MODERNA 476 1453 Queda de Roma Queda de Constantinopla ORIENTE CIVILIZAÇÃO ÁRABE (séc.VII: Império Islâmico) IMPÉRIO BIZANTINO –Império Romano do Oriente
  • 6. Síntese de instituições romanas e bárbaras ROMANAS: GERMÂNICAS: + •villa: feudo • comitatus: lealdade • colonato: servidão • beneficium: recompensa • cristianismo • direito consuetudinário
  • 7. O mesmo aconteceu aos Alanos, Suevos e Vândalos. Ao longo do séc. V, outros povos bárbaros (Francos, Ostrogodos, Anglos, Saxões, Burgúndios…) vão criando os seus reinos sobre os escombros do império.
  • 8. A agricultura apenas produzia alimentos para consumo próprio = RURALIZAÇÃO da economia ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA Total abandono das cidades: muitas desaparecem
  • 9. Novo modelo social: tradições germânicas e cristãs: COMITATUS: fidelidade mútua entre senhores e guerreiros AUMENTO DO PODER E PRESTÍGIO DOS GRANDES SENHORES
  • 10.
  • 11. ORIGENS Crise Romana – séc III – VILLAE grandes propriedades rurais unidades básicas da produção mão-de-obra = colono Colonato servidã
  • 12. Vilas, uma tradição romana: Colonato
  • 13.
  • 14. Primeira dinastia dos Francos MEROVÍNGIOS Segunda dinastia dos Francos CAROLÍNGIOS
  • 15. Reino Franco  A falta de organização política, diferenças de língua, costumes e a crise econômica foram fatores que fizeram sucumbir a maioria dos reinos bárbaros.  Porém, o Reino Franco teve longa duração, em parte porque um dos reis, Clóvis, tinha forte ligação com a Igreja Católica, tendo se tornado cristão por volta de 496.  Podemos dividir o Reino Franco em duas dinastias: Merovíngia e Carolíngia. A primeira deve seu nome a Meroveu, avô de Clóvis, que havia lutado ao lado dos romanos contra os hunos.  Um dos últimos reis da dinastia Merovíngia, Carlos Martel, venceu os árabes na Batalha de Poitiers, em 732, impedindo assim que toda a Europa fosse invadida pelos muçulmanos.  O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, iniciou a dinastia Carolíngia. O principal representante desta dinastia foi seu filho Carlos Magno, o mais famoso dos reis francos.
  • 16.
  • 17. Império Carolíngio  Carlos Magno subiu ao trono em 768. Afoito a guerras, conquistou um império que abrangia territórios na Europa Ocidental e Oriental.  Apesar de quase analfabeto, Carlos Magno valorizava o ensino e fundou escolas gratuitas para o povo.  No ano 800, foi coroado imperador pelo papa Leão III. Assim, a Igreja Católica pretendia unificar a Europa sob o comando de um monarca cristão, restaurando a glória do Império Romano.  No entanto, esta unificação não foi possível. Após a morte de Carlos Magno, em 814, seu filho, Luís, o Piedoso, governou até 840. A partir de então, o império foi dividido em três reinos distintos, através do Tratado de Verdun.  Vale ressaltar que as invasões e a constituição dos reinos bárbaros provocou a ruralização da Europa e a concentração do poder nas mãos dos senhores de terra. Posteriormente, isto foi determinante para o surgimento do Feudalismo.
  • 18. Roma, Natal do ano 800 Excepcionalmente, o rei franco Carlos Magno passava o inverno fora de casa. Mas era uma emergência. Ele e seus homens foram à cidade para reconduzir Leão III ao trono de Papa. Meses antes, Leão III havia sofrido um sério atentado a mando da nobreza local. No ataque perdeu a língua e ficou parcialmente cego devido a cortes feitos em suas pálpebras. Por isso, procurou abrigo na corte de Carlos, um fiel cristão que chegava a frequentar a Igreja três vezes por dia. O monarca chegou a Roma com suas tropas, puniu os inimigos do papa e botou ordem na cidade. Em agradecimento, Leão III organizou uma celebração natalina especial. Tinha de presentear seu protetor e, de quebra, garantir a segurança e a posição da Santa Sé por mais tempo. Naquele 25 de dezembro, o papa coroou Carlos como novo Imperador do Sacro Império Romano Germânico, algo que a Europa não via desde a queda do Império Romano, em 476. A cerimônia inaugurou um novo tempo. A coroação de Carlos Magno como imperador foi realmente importante. Pela primeira vez desde o ano 476 havia um governo centralizado que alcançava a maior parte da Europa Ocidental. Adaptado de Aventuras na História, Edição nº6, fev. 2004.
  • 19.
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  • 22. Com a morte de Carlos Magno Luis, o Piedoso Divisão do reino TRATADO DE VERDUN - 843 (descentralização política)
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  • 24. Castelania: unidade essencial política e econômica: Poder Local
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  • 34. BANALIDADES = pagamento pela utilização dos instrumentos do feudo: moinho, fornos, celeiro... em mercadorias
  • 35. AS OBRIGAÇÕES SERVIS CORVÉIA = obrigação de trabalhar alguns dias por semana nos campos do senhor feudal.
  • 36. TALHA = uma parte da produção dos servos obtida na reserva servil era entregue aos senhores feudais.
  • 38.
  • 39. . Nessa figura, um monge copista em seu ofício. Somente o clero tinha acesso à educação na Idade Média e os membros da Igreja Católica foram os responsáveis pela tradução da Bíblia para o latim.
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  • 42. Islamismo Aquele que se submete à vontade de Deus Península Arábica: beduínos nômades: oásis/comércio: longas distâncias Contato com outras culturas/ religiões: cristianismo/ judaismo Meca: Próspero centro comercial
  • 43.
  • 44. Maomé Revelação: visita do anjo Gabriel – Alá é o único Deus Choque com os interesses dos comerciantes locais 622: Hégira - Fuga para Yatreb: Medina (a cidade do profeta) Projeto Político: unificação – jihad (esforço no qual a guerra é ferramenta) 628: Unificação: Religião possibilitou a unificação dos árabes;
  • 45.
  • 46. Dever do fiel: Respeitar o Corão e a sunna Orar cinco vezes ao dia; com a cabeça voltada em direção a Meca, praticar a caridade, jejuar no Ramadã, visitar Meca ao menos 1 vez na vida Califas: chefes políticos e religiosos: levam a religião a outros territórios: expansão da fé e busca por terras férteis;
  • 47.
  • 48. EXPANSÃO: Península Ibérica Carlos Martel: Batalha de Portiers: contidos e não adentram o continente. Domínio praticamente total do Mediterrâneo Isolamento da Europa: Feudalismo Pleno
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  • 64. As Cruzadas – Entre a Fé e a Espada
  • 65. “(…) Lutar para libertar o Santo Sepulcro é merecer a glória eterna.”
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  • 78. Consequências das Cruzadas  Criação de entrepostos comerciais entre a Europa e o Oriente.  Gênova e Veneza tornam-se os principais centros comerciais da Europa.  Rotas marítimas e terrestres de comércio europeu.  As especiarias do Oriente.
  • 79. O Renascimento Comercial e Urbano  As rotas marítimas  Marcelha, Lisboa, Flandres.  Liga Hanseática  As rotas terrestres  Os burgos  A rota de Champagne  As feiras medievais
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  • 82. Transformações sociais  O surgimento da burguesia  O retorno da vida urbana  As organizações burguesas  Guildas  Corporações de Ofício  Hansas  Bancos  As cartas de franquia e as comunas
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  • 84. As transformações culturais  Alta Idade Média (séc.V-X)  Românico  Patrística  Baixa Idade média (séc. X – XV)  Gótico  Escolástica
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  • 88. Falar do Mal era uma maneira de reforçar a imagem de Deus
  • 89. Santo Agostinho: A Cidade de Deus: Sociedade dos homens eleitos: boas ações. Felicidade eterna de Deus Cidade dos Homens: atormentada por Satanás.
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  • 91. O expansionismo cristão ocidental  Cruzadas  Reconquista  Reabertura do mediterrâneo
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  • 93. Mª Victoria Landa •Juan Gil Hontañón
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