2. A Pax Romana: fim da expansão militar
Crise do Império Romano do Ocidente
Lento declínio no
abastecimento de
escravos; - Falta de mão de obra; declínio da produção;
- Queda na arrecadação de impostos;
- Crise no comércio;
- Falta de moedas; comércio se restringe a trocas;
- Contestações políticas: imperadores fracos;
- Empobrecimento do Estado;
- Falta de pagamento dos legionários: saída das fronteiras;+
- Invasões bárbaras: saques, destruição: êxodo urbano;
- Colonato: camponês dependente, vinculado à terra do senhor;
cultivava em regime de parcerias;
- Fortalecimento do Cristianismo: Religião confortadora diante da
Crise; amor incondicional de Jesus, humanidade sofredora...
- Igreja: sentimento de pertencimento a uma comunidade: irmãos
3. Em 476, o chefe bárbaro Odoacro depõe o último dos imperadores. É a
queda do império romano do ocidente. Inicia-se uma nova era na
história da Europa. A Alta Idade Média.
4.
5. ALTA (séc.V a X) BAIXA (séc.X a XV)
• Invasões bárbaras • Cruzadas
• Descentralização política • Renascimento comercial
• Ruralização da economia • Renascimento urbano
• Formação do feudalismo • Crise do feudalismo
• Consolidação da Igreja • Surgimento da burguesia
e do capitalismo
ANTIGA
IDADE MÉDIA MODERNA
476 1453
Queda de Roma Queda de Constantinopla
ORIENTE
CIVILIZAÇÃO ÁRABE (séc.VII: Império Islâmico)
IMPÉRIO BIZANTINO –Império Romano do Oriente
7. O mesmo aconteceu aos Alanos, Suevos e Vândalos. Ao
longo do séc. V, outros povos bárbaros (Francos,
Ostrogodos, Anglos, Saxões, Burgúndios…) vão
criando os seus reinos sobre os escombros do império.
8. A agricultura apenas produzia alimentos para
consumo próprio
= RURALIZAÇÃO da
economia
ECONOMIA DE
SUBSISTÊNCIA
Total abandono das cidades: muitas
desaparecem
9. Novo modelo social: tradições
germânicas e cristãs: COMITATUS:
fidelidade mútua entre senhores e
guerreiros
AUMENTO DO PODER E
PRESTÍGIO DOS GRANDES
SENHORES
10.
11. ORIGENS
Crise Romana – séc III – VILLAE
grandes propriedades rurais
unidades básicas da produção
mão-de-obra = colono
Colonato servidã
15. Reino Franco
A falta de organização política, diferenças de língua, costumes e a crise econômica foram fatores que
fizeram sucumbir a maioria dos reinos bárbaros.
Porém, o Reino Franco teve longa duração, em parte porque um dos reis, Clóvis, tinha forte ligação
com a Igreja Católica, tendo se tornado cristão por volta de 496.
Podemos dividir o Reino Franco em duas dinastias: Merovíngia e Carolíngia. A primeira deve seu
nome a Meroveu, avô de Clóvis, que havia lutado ao lado dos romanos contra os hunos.
Um dos últimos reis da dinastia Merovíngia, Carlos Martel, venceu os árabes na Batalha de Poitiers,
em 732, impedindo assim que toda a Europa fosse invadida pelos muçulmanos.
O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, iniciou a dinastia Carolíngia. O principal representante
desta dinastia foi seu filho Carlos Magno, o mais famoso dos reis francos.
16.
17. Império Carolíngio
Carlos Magno subiu ao trono em 768. Afoito a
guerras, conquistou um império que abrangia territórios na
Europa Ocidental e Oriental.
Apesar de quase analfabeto, Carlos Magno valorizava o ensino e
fundou escolas gratuitas para o povo.
No ano 800, foi coroado imperador pelo papa Leão III. Assim, a
Igreja Católica pretendia unificar a Europa sob o comando de
um monarca cristão, restaurando a glória do Império Romano.
No entanto, esta unificação não foi possível. Após a morte de
Carlos Magno, em 814, seu filho, Luís, o Piedoso, governou até
840. A partir de então, o império foi dividido em três reinos
distintos, através do Tratado de Verdun.
Vale ressaltar que as invasões e a constituição dos reinos
bárbaros provocou a ruralização da Europa e a concentração do
poder nas mãos dos senhores de terra. Posteriormente, isto foi
determinante para o surgimento do Feudalismo.
18. Roma, Natal do ano 800
Excepcionalmente, o rei franco Carlos Magno passava o inverno fora de casa.
Mas era uma emergência. Ele e seus homens foram à cidade para reconduzir Leão III
ao trono de Papa. Meses antes, Leão III havia sofrido um sério atentado a mando da
nobreza local. No ataque perdeu a língua e ficou parcialmente cego devido a cortes
feitos em suas pálpebras. Por isso, procurou abrigo na corte de Carlos, um fiel cristão
que chegava a frequentar a Igreja três vezes por dia. O monarca chegou a Roma com
suas tropas, puniu os inimigos do papa e botou ordem na cidade. Em agradecimento,
Leão III organizou uma celebração natalina especial. Tinha de presentear seu protetor
e, de quebra, garantir a segurança e a posição da Santa Sé por mais tempo. Naquele
25 de dezembro, o papa coroou Carlos como novo Imperador do Sacro Império
Romano Germânico, algo que a Europa não via desde a queda do Império Romano,
em 476. A cerimônia inaugurou um novo tempo. A coroação de Carlos Magno como
imperador foi realmente importante. Pela primeira vez desde o ano 476 havia um
governo centralizado que alcançava a maior parte da Europa Ocidental.
Adaptado de Aventuras na História, Edição nº6, fev.
2004.
19.
20.
21.
22. Com a morte de Carlos Magno
Luis, o Piedoso
Divisão do reino
TRATADO DE VERDUN - 843
(descentralização política)
39. .
Nessa figura, um monge
copista em seu ofício.
Somente o clero tinha
acesso à educação na Idade
Média e os membros da
Igreja Católica foram os
responsáveis pela tradução
da Bíblia para o latim.
40.
41.
42. Islamismo
Aquele que se
submete à vontade
de Deus
Península Arábica: beduínos nômades: oásis/comércio: longas
distâncias
Contato com outras culturas/ religiões: cristianismo/ judaismo
Meca: Próspero centro comercial
43.
44. Maomé
Revelação: visita do
anjo Gabriel – Alá é
o único Deus
Choque com os interesses dos comerciantes locais
622: Hégira - Fuga para Yatreb: Medina (a cidade do profeta)
Projeto Político: unificação – jihad (esforço no qual a guerra é
ferramenta)
628: Unificação: Religião possibilitou a unificação dos
árabes;
45.
46. Dever do fiel:
Respeitar o Corão e
a sunna
Orar cinco vezes ao dia; com a cabeça voltada em
direção a Meca, praticar a caridade, jejuar no
Ramadã, visitar Meca ao menos 1 vez na vida
Califas: chefes políticos e religiosos: levam a religião a outros
territórios: expansão da fé e busca por terras férteis;
47.
48. EXPANSÃO:
Península Ibérica
Carlos Martel: Batalha de Portiers: contidos e não
adentram o continente.
Domínio praticamente total do Mediterrâneo
Isolamento da Europa: Feudalismo Pleno
65. “(…) Lutar para libertar o Santo Sepulcro é
merecer a glória eterna.”
66.
67.
68.
69.
70.
71.
72.
73.
74.
75.
76.
77.
78. Consequências das Cruzadas
Criação de entrepostos comerciais entre a Europa e o
Oriente.
Gênova e Veneza tornam-se os principais centros
comerciais da Europa.
Rotas marítimas e terrestres de comércio europeu.
As especiarias do Oriente.
79. O Renascimento Comercial e
Urbano
As rotas marítimas
Marcelha, Lisboa, Flandres.
Liga Hanseática
As rotas terrestres
Os burgos
A rota de Champagne
As feiras medievais
80.
81.
82. Transformações sociais
O surgimento da burguesia
O retorno da vida urbana
As organizações burguesas
Guildas
Corporações de Ofício
Hansas
Bancos
As cartas de franquia e as comunas
83.
84. As transformações
culturais
Alta Idade Média (séc.V-X)
Românico
Patrística
Baixa Idade média (séc. X – XV)
Gótico
Escolástica
85.
86.
87.
88. Falar do Mal era
uma maneira de
reforçar a imagem
de Deus
89. Santo Agostinho: A Cidade de Deus:
Sociedade dos homens eleitos: boas
ações. Felicidade eterna de Deus
Cidade dos Homens: atormentada por
Satanás.