Curso Assistente Administrativo aborda Logística, Finanças e mais

PROGRAMAÇÃO
ASSUNTOS ABORDADOS HORA/AULAS
*FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
*INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS
*INICIAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
*INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ADMINISTRATIVOS
*NOÇÕES DA CLT
*QSMS - QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE
*TÉCNICAS DE ESTOQUES
*FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA
20H / 05
20H / 05
12H / 03
16H / 04
24H / 06
16H / 04
12H / 03
40H / 10
CURSO DE ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
Facilitador: Adm. Elias Pedro da Silva
Contatos: instrutorepedro@gmail.com 81-99251-1369

Para que serve Logística?
• Na Administração, é a área específica em que se faz o planejamento de concepções e
atividades voltadas para o provimento de recursos (materiais, financeiros, mão de obra)
equipamentos e informações para a execução das as atividades das organizações.
O conceito logístico está em constante evolução, acompanhando a evolução das organizações.
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA

O que é Logística?
É a área da gestão, diretamente relacionada a otimizar todos os processos de produção,
armazenamento, distribuição, transporte e manutenção de materiais, para que sejam
realizadas com o menor gasto possível e posteriormente capaz de entregar melhores
resultados agregado a cada procedimento, desde o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o objetivo de atender as necessidades dos clientes.

Funções e
Objetivos
• A definição mais
aceita:
“Assegurar a
disponibilidade do
produto correto, na
quantidade correta,
na condição correta,
no lugar certo, na
hora certa, para o
consumidor correto
ao menor custo
possível.”

Histórico
• A logística se originou como uma ciência Militar;
A Grécia Antiga é a primeira suposição do local de origem da logística. Nesta região foi onde
surgiu o termo “logistikas”, que significa cálculo e raciocínio, no sentido matemático. Em
derivação desse termo, os militares responsáveis pelos assuntos financeiros e pela distribuição
de suprimentos em meio às batalhas, eram chamados de “logistikos”. Nos Impérios Romano e
Bizantino também era usual essa nomenclatura.

Histórico
• A logística se originou como uma ciência Militar;
A segunda suposição vem do verbo francês “loger”, que significa alojar ou acolher, e deu
origem à palavra “logistique”. As Guerras Napoleônicas, O Barão Antoine Henri Jomini, militar
que estudou a guerra, dividindo-a em 5 grandes partes: estratégia, grandes táticas, logística,
engenharia e táticas menores. Com essa divisão, ficou definido logística como “a arte de
movimentar exércitos” em sua obra “Sumário da Arte da Guerra”. Contemporâneo Carl von
Clausewitz dividia a Arte da Guerra em dois ramos: a tática e a estratégia – frase emblemática
associada “melhor ataque é uma ótima defesa”

Histórico
• A logística como uma ciência Militar;
1ª Guerra Mundial 1917, empregado
por Tenente Rogers, a introdução da
Logística, como matéria nos termos
Administração, Organização e Economia
de Guerra, na Escola de Guerra Naval
dos EUA. Já as teorias criadas e
desenvolvidas pelo Tenente-Coronel
Thorpe, do Corpo de Fuzileiros Navais
dos EUA, com o livro "Logística Pura: a
ciência da preparação para a
guerra". Segundo Thorpe, a estratégia e
a tática proporcionam o esquema da
condução das operações militares,
enquanto a logística proporciona os
meios.

Histórico
• Alguns acontecimentos industriais foram marcantes, como:
- A invenção das máquinas a vapor por James Watt, no século XVIII, que permitiu a produção
em massa de artefatos que antes eram produzidos manualmente, de forma não escalável.
- A Segunda Revolução Industrial foi um avanço na história, porque trouxe grandes
inovações para o que era considerado como a maior dificuldade após a criação da
produção em alto volume: a distribuição em massa. Em razão dessa demanda, foram
criados meios de transporte e comunicação, como trens, navios e o telégrafo.
• Depois, vieram os conceitos de Taylorismo (divisão do trabalho) e Fordismo (linha de
produção), para introduzir de vez a automatização de processos de produção para torná-los
efetivamente escaláveis e eficientes. Apesar da evolução, até a década de 40 havia poucos
estudos e publicações sobre o tema.
Até a década de 40, o mundo empresarial era caracterizado por:
- Alta produção;
- Baixa capacidade de distribuição;
- Despreocupação com custos;
- Inexistência do conceito de logística empresarial.

As fases de evolução da logística
• Primeira fase: pós-guerra
Com o fim da Segunda Guerra, as indústrias voltavam-se para o atendimento de um mercado
consumidor repleto de demandas, porém, com métodos de padronização inflexíveis. Os
eletrodomésticos eram de um tipo e de uma cor. Os estoques eram controlados
manualmente e demandava certo tempo para que a comunicação de reposição chegasse aos
fabricantes. Tudo o que se conhecia por desenvolvimento tecnológico estava concentrado nas
linhas de produção, e o atendimento ao consumidor final ficava em segundo plano, pois
o transporte visava a movimentação de grande quantidade, e as transportadoras que
praticavam preços reduzidos eram as mais requisitadas, unicamente por isso.
• A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do
cliente. Foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova
atitude do consumidor.
De 1950 a 1965 surge o conceito de “Logística Empresarial”:
- Uma nova atitude do consumidor;
- Pelo desenvolvimento da análise de custo total;
- Pelo início da preocupação com os serviços ao cliente e de maior atenção com os canais de
distribuição.

• Segunda fase: a diversificação
Nesta fase os produtos ganhavam novas cores e novos tamanhos e surgiam também outras
linhas de consumo. A indústria alimentícia ganhava destaque especial. Contudo, com novas
linhas de produtos, os estoques passavam por dificuldades em seus controles, pois a cadeia
produtiva agora tinha que lidar com uma diversidade maior e seus custos ganhavam especial
atenção. Novas ideias despontavam para que o atendimento e a reposição ganhassem outras
dinâmicas enquanto se observava um inchaço nas operações devido aos muitos processos
manuais de controle que se faziam necessários.
• Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements
Planning). Os custos com transporte e distribuição também aumentavam consideravelmente:
era a crise do petróleo de 1970. E muitas outras restrições eram aplicadas nas atividades
logísticas, causando a disparada do custo dos produtos. Para que se tornassem viáveis aos
consumidores, alternativas como transportes multimodais ganhavam espaço para reduções
nos custos, agora mais apoiadas pela informática, que em 1960 fora introduzida nas operações
das empresas de forma tímida, mas evoluía rapidamente e conquistava um espaço muito
interessante substituindo trabalhos manuais e demorados e cooperando para o surgimento de
técnicas empregadas, possíveis apenas com a popularização do computador.

Um sistema ERP possibilita a obtenção
de indicadores de desempenho logísticos
(capacidade, lucratividade, qualidade etc.) Por
meio da análise é possível detectar mais
facilmente os gargalos nos processos
existentes. Para isso, pode-se tomar como
base atrasos no fluxo de dados e de
produtos, identificando perdas e ineficiências
no estoque ou até dados conflitantes em notas
e relatórios gerenciais.
A automatização de tarefas repetitivas,
manuais ou mecânicas é um dos principais
benefícios da adoção de um ERP,

• Terceira fase: melhorias na cadeia de suprimentos (Logística Integrada)
Esse conceito consiste na integração de áreas, processos (Logística suprimentos, Logística
produção, Logística distribuição) e parceiros de negócios para ter uma comunicação fluida e
acompanhar de maneira mais próxima o desenvolvimento das atividades. Isso leva a um
melhor planejamento, mais eficiência e obtenção de melhores resultados.
O planejamento logístico conquistava seu espaço, pois na fase anterior se via inflexível, com
planos desconexos, ainda não sendo a ideal, porque nem todos os setores se comunicavam de
forma ampla. Era a fase em que os dados eletrônicos superavam as informações estritamente
manuais através do EDI (traduzido como Intercâmbio Eletrônico de Dados). Nascia o sistema
de código de barras e o controle dos estoques, primeiramente nos supermercados, ganhando
um aliado poderoso que diminuía o tempo de reposição, os custos e a necessidade de
estoque.
• A partir da década de 80 surgiu o conceito de logística integrada impulsionada pela
revolução da tecnologia de informação e pelas exigências crescentes de desempenho em
serviços de distribuição empurrado pelas demandas de alterações econômicas mundiais
ocasionadas pela globalização.

• Quarta fase: Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos ou Abastecimento
O SCM (Supply Chain Management) continua com o fluxo de materiais, de dinheiro e de
informações, mas passa a ser visto pelas empresas de uma forma estratégica para um
importante ganho de competitividade no mercado globalizado. As parcerias compartilham
informações em cadeia e firmam uma integração mais próxima e focada no nível de serviço.
O e-commerce instala-se em um segmento e logo passa a ser um mercado cuja revolução
alimenta todos os anseios do mundo consumidor. Ele agora pode otimizar e personalizar um
produto e recebê-lo em casa. Os desafios da Logística ganham outra dimensão com novos
mercados e com a terceirização de serviços, passando a absorver um oceano de informações
para que os estoques diminuam, enquanto a qualidade dos serviços logísticos passa a ser cada
vez maior, para que se reduzam os custos e os prazos, enquanto se busque agregar valor para
o cliente com melhorias contínuas.
A logística reversa surge em um segmento mais nobre, embora ainda muito voltada às
atividades do pós-venda, abraçando as causas ambientais de pós-consumo com os imensos
desafios de preservação do planeta. Ela mostra o que ainda se pode fazer para a melhoria dos
processos em uma amplitude pouco explorada entre a escassez e a reutilização, entre o
consumo e os recursos disponíveis, entre o lucro e a preservação, entre nós e o nosso futuro.

Relação da logística com o mercado (nacional e internacional)
No Brasil, éramos apresentados à globalização e, após o ano de 1980, os processos ficavam
mais velozes, repletos de informações e a comunicação era primordial, embora a internet
ainda engatinhasse. O mundo inteiro seria apresentado às práticas do sistema Kaizen
(melhoria contínua), desenvolvido pelos japoneses da Toyota na década de 1950 com o
sistema Just in Time (no tempo certo), que tinham sua filosofia e seus métodos aplicados em
muitos segmentos.
• As novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo maior controle e
identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e
aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos,
programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação,
análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de
custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios.
A modernização da logística
A mudança de hábitos dos próprios consumidores que estão cada vez mais críticos e exigentes
na hora de escolher um produto, em razão da Sociedade de Informação. Essa visão, fica nítido
que o papel da logística é muito maior do que apenas uma estratégia de distribuição eficaz.

Lean Logistics
O termo “lean” vem do inglês e significa,
“enxuto”, a metodologia está voltada para
o uso otimizado de recursos.
O conceito de lean logistics está
relacionado ao fato de criar um processo
logístico que seja adequado para o cliente
e, principalmente, que evite o desperdício
a todo custo.
É o caso, por exemplo, de evitar que a
logística tenha etapas demais, o que
poderia comprometer o tempo usado e a
quantidade de dinheiro necessária para
que o produto chegue ao cliente final.
Esse processo é adaptado da
metodologia lean de produção, adotada
inicialmente pela Toyota Coleta de dados
(materiais, demandas, fornecedores);

Serviços prestadores (próprios e terceirizados)
• É importante que você saiba analisar as relações e compreenda como a
engenharia, economia, contabilidade, estatística, marketing, tecnologia, recursos humanos e
a logística estão interligadas.
No dia a dia, não percebemos a logística na atividade estratégica e na influência do mercado.
A conjuntura econômica brasileira — e até internacional, no caso de negócios que atuam com
importações e exportações — no qual impacta os processos realizados em cada organização,
seja em momentos críticos, seja em períodos de prosperidade e sucesso financeiro.
• Você já imaginou como seria o mundo dos transportes, armazenamento, distribuição de
cargas, se não existisse a logística?
Possivelmente a maioria dos processos seriam feitos de forma muito menos otimizada. Neste
contexto, outra forte tendência que está ganhando espaço rapidamente é a de terceirização
destas atividades operacionais. Isto tem provocado o aparecimento dos chamados
“operadores logísticos”. Outra realidade decorrente deste movimento é a carência e, ao
mesmo tempo, a procura por profissionais especializados na área. Este binômio tem
provocado uma forte migração de recursos humanos de outras áreas para a área de logística,
evidenciando o assunto.

Ferramenta de desempenho KPI
Key Performance Indicator, em português indicador chave de performance, é uma ferramenta
de gestão para avaliar a performance de um processo.

CRM significa Customer Relationship
Management.
• É a Gestão do Relacionamento com o
Cliente. Seu objetivo principal é colocar o
cliente no centro dos processos da empresa
de modo a viabilizar aquele tipo de
percepção que permite antecipar as
necessidades atuais e potenciais do cliente.
Na estratégia ideal de CRM, não importa a
forma como o cliente contata a empresa.
O importante é como a empresa pode e
deve aproveitar esse momento para dar
continuidade ao processo de aprendizado
sobre o seu cliente, visando fortalecer o
relacionamento ou seja, visando a
fidelização.

CRM (Customer Relationship Management)
• Alguns dados de CRM podem ser analisados sob a forma de estatísticas como, por exemplo:
Evolução e frequência das compras
Número de consultas e/ou contatos feitos
Conversão dos clientes potenciais em clientes efetivos
Grau de retenção e de evasão de clientes
Clientes sem desempenho
• Pode-se classificar os processos de CRM dentro de 3 perfis:
i) Operacional ii) Colaborativo iii) Analítico
Definindo-se, brevemente, estes conceitos:
O CRM operacional é o que supre o setor de atendimento, como Call Centers.
O analítico auxilia a empresa na tomada de decisões com base no comportamento dos clientes.
É gerado por análises.
Já o colaborativo permite que informações gerais sobre os clientes trafeguem entre
setores/departamentos e parceiros de negócios. É quando os dados não estão presos em seus
módulos e podem ser visualizados pela empresa como um todo. Este contexto ampara
fortemente o bom relacionamento com o cliente.

Conceitos Logística de Suprimentos
• Segundo Ballou, a é o ramo da logística empresarial que trata dos fluxos de matéria-prima
e de produtos para a organização, sendo o objetivo da logística de suprimentos e satisfazer às
necessidades de materiais da operação. A boa administração da logística de suprimentos
significa coordenar a movimentação de suprimentos com as exigências de operação.
• Principais: Transportes, Gerir os Estoques, Processamento de Pedidos.
• Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Obtenção / Compras,
Gestão de produtos e Sistema de informação.
• Conceito de insumos deriva do termo em latim insumere, que significa despender, no
sentido de "fazer uso de". Em inglês, a palavra insumo é traduzida por input, ou seja, aquilo
que é introduzido no processo de produção de um produto final (output).
O insumo vai ser o tipo de material, máquina ou equipamento que irá servir como suporte
para o produto final, isto é, cada um dos componentes ou elementos usados na produção de
mercadorias. Isso significa que o insumo é fundamental para o desenvolvimento ou para a
produção de algo (matéria-prima, força de trabalho ou consumo de energia).
Exemplos: indústria cerâmica de tijolos: A argila para produzir os tijolos é uma matéria prima;
A lenha utilizada no forno para queimar; O forno usado para queimar os tijolos

• Matéria prima • Matéria prima em processo • Matéria prima componentes comprados
é um produto natural ou transformado (semimanufaturado) ou materiais comprados e não
produzidos internamente, que as empresas utilizam como base em um processo produtivo
para a obtenção de um produto acabado. Principal substância utilizada na fabricação,
conhecidos como materiais de utilização direta na produção (agregado físico), são aqueles
imprescindíveis na produção de um determinado produto. As matérias-primas podem ser de
origem animal, vegetal ou mineral.
Exemplos:
Embalagens ou rótulos; argila para produzir tijolos; madeira para produzir móveis;
• Material para uso e consumo
É tudo aquilo que a empresa usa, seja nas atividades comerciais, administrativas ou
operacionais da empresa, desde que não se agregue fisicamente no que está produzindo.
Exemplos:
Papéis e canetas utilizados pelo financeiro; A graxa da máquina da produção;

Mix de produtos é uma variedade de
itens que uma empresa disponibiliza no
mercado para atingir diferentes clientes ou
dominar uma fatia maior do seu segmento.

• O termo Stock Keeping Unit (SKU), em português Unidade de Manutenção de Estoque está
ligado à logística de armazém e designa os diferentes itens do estoque, estando normalmente
associado a um código identificador. Um posto de gasolina pode trabalhar com quatro SKUs
(gasolina sem chumbo, com chumbo, aditivada e diesel) e um hipermercado pode trabalhar
com 60 mil SKUs, pois qualquer diferença na mercadoria (tamanho, cor, sabor), mesmo sendo
de uma mesma marca, representa um SKU diferente.
exemplos: Um caminhão está carregado com 100 caixas de leite gordo e 50 caixas de leite
magro, logo carrega dois SKUs. Falar de 300 SKUs é o mesmo que falar de 300 artigos que se
distinguem todos entre si.

Conceitos Logística de Produção
• Sequência operacional tem como objetivo definir uma sequência de trabalho que facilite
a etapa de produção. É a representação gráfica de uma atividade de forma analítica
caracterizando as operações, máquinas e unidades produtivas envolvidas na etapa de
produção. Uma etapa de produção tem como objetivo:
– A padronização da representação dos métodos e os procedimentos de trabalho;
– Agilidade na descrição dos métodos de trabalho; – Facilidade na localização e na
identificação dos aspectos mais importantes da etapa de trabalho; – Maior flexibilidade na
produção; – Melhora do grau de análise do processo produtivo.
• Ocupação de máquinas A análise de cargas reflete a ocupação prevista das máquinas de
uma fábrica, em termos de tempo de produção planeado, para um dado período de tempo.
Assim, é fácil ver o estado atual da distribuição de trabalho pela fábrica e tomar rapidamente
inúmeras decisões importantes.
• Previsão de produção planejamento da capacidade produtiva de uma empresa e ocupação
total das máquinas, pois determina a quantidade de insumos necessários, assim como o
tempo gasto na fabricação dos produtos, permite identificar gargalos, programar a produção
conforme a demanda e os prazos estipulados, além de facilitar a previsão futura com base nos
dados obtidos.

Movimentação de materiais, peças e alocação de mão de obra
• A movimentação de materiais e peças é todo movimento de produtos em uma área
qualquer, mas vamos nos restringir ao chão de fábrica. A ação inclui deslocamento,
armazenagem, proteção e controle de materiais e peças dentro da indústria e também nos
processos de distribuição. A mão-de-obra caracteriza-se como um recurso de suma
importância para o processo produtivo, visto que, em determinadas áreas da produção de
bens de capital sob encomenda, se faz necessário mão-de-obra especializada;
• O objetivo é identificar as rotas dentro de uma empresa, buscando otimizar sua utilização e
garantir o atendimento da demanda gerada pela linha de produção, apontando seus possíveis
pontos críticos e identificar oportunidades de redução e melhoria nas rotas internas. O
processo de fabricação da empresa é constante, o que torna primordial as necessidades de
movimentação de peças, embalagens na fábrica. Os Produtos são iguais e possuem
capacidade de transporte semelhantes, diferindo apenas da necessidade de algumas áreas.
Algumas restrições são definidas, incluem a movimentação de empilhadeiras em horários de
trocas de turno, dentro de prédios há área definidas para movimentação de pessoas. Em uma
indústria os custos gerados pela atividade de movimentação de material são significativos,
devido à alta movimentação do material, acidentes com transporte.

MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS, PEÇAS E ALOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA

Veículos Industriais São equipamentos,
motorizados ou não, usados para
movimentar cargas intermitentes, em
percursos variáveis com superfícies e
espaços apropriados, onde a função
primaria é transportar e ou manobrar.

Transportadores Contínuos
São mecanismos destinados ao transporte de
graneis e volumes em percursos horizontais,
verticais ou inclinados, fazendo curvas ou não e
com posição de operação fixa.
Equipamentos de elevação e transferência
São equipamentos destinados a mover cargas
variadas para qualquer ponto dentro de uma
área fixa, onde a função principal é transferir.

Cross docking
• É um método de logística em que o empresário não precisa necessariamente armazenar os
produtos em seu centro de distribuição (CD). No momento em que um pedido é realizado, ele
envia uma solicitação de compras para o fornecedor, que por sua vez vai enviar para ele as
mercadorias.
• Qual a diferença entre cross docking e transit point?
Basicamente, Transit Point e Crossdocking são sistemas de distribuição em que os produtos são
expedidos de um ou mais armazéns centrais direto para o cliente, sem passar pelo estoque

Cross docking
Existem três tipos mais comuns
• Movimentação contínua: evitar o acúmulo de itens em estoque. despachadas o mais rápido possível
• Movimentação consolidada ou híbrida: as mercadorias são recebidas e separadas. Parte delas pode ser
destinada ao cliente final e outra parte pode ser direcionada ao estoque para combinação com outros
produtos que formarão pedidos completos.
• Movimento de distribuição: os produtos são recebidos e separados para distribuição em cargas Full
Truckload Load (FTL), “caminhão cheio” para os clientes. Geralmente utilizada para o setor B2B (business to
business).

Evolução
Distribuição:
Conceitos de modais, agrupamento de cargas (unitização), variáveis de prazos, custos,
impacto ambiental, disponibilidade de equipamentos e veículos;
Gestão Logística:
Conceitos de gestão de pessoas, gestão estratégica, indicadores de desempenho,
gerenciamento de projetos e logística integrada;
Atribuições e áreas de atuação dos profissionais da logística.

Referências recomendadas
Ballou, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial, 5ªEd. Bookman, 2005.
· Ballou,R.H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física, Atlas,1992.
· Bowersox, Donald J. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos, 4ªEd. Amgh , 2013.
· Christopher, Martin Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, CENGAGE - CTP NACIONAL,1992.
· Chase, Richard B. Administração de Operações e da Cadeia de Suprimentos, 13ªEd. Amgh , 2013.
· Ching, Hong Yuh Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada, 4ªEd. Atlas, 2010.
· Arbache, Fernando Saba Gestão de Logística, Distribuição e Trade Marketing, 4ªEd. Fgv, 2011.
· Brad, Stone A Loja de Tudo: Jeff Bezos e a Era da Amazon, Intrinseca, 2014.
https://blog.truckpad.com.br/gestao/historia-da-logistica/
https://www.ead.ms.senai.br/cursos/iniciacao_profissional/?id=9
http://historialogistica2015.blogspot.com/2015/09/
https://www.logisticadescomplicada.com/fases-evolucao-logistica/
https://www.logisticadescomplicada.com/fases-evolucao-logistica/
http://www.stradasolucoes.com.br/logistica-de-suprimentos/
https://www.fiesp.com.br/transporte-e-logistica/equipamentos-de-movimentacao/
file:///C:/Users/Administrador/Downloads/3244-Texto%20do%20artigo-9752-1-10-20180725.pdf

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