Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Aula 5 - Ergonomia
1. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Professor: Daniel MouraProfessor: Daniel Moura
Disciplina: ErgonomiaDisciplina: Ergonomia
Curso: Graduação em Engenharia de ProduçãoCurso: Graduação em Engenharia de Produção
Análise Ergonômica dosAnálise Ergonômica dos
Postos de TrabalhoPostos de Trabalho
2. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Posto é uma palavra oriunda da linguagem militar;Posto é uma palavra oriunda da linguagem militar;
Indica um local onde alguém é colocado para realizar umaIndica um local onde alguém é colocado para realizar uma
determinada tarefa ou função;determinada tarefa ou função;
O posto de trabalho corresponde, então, a um papel definido, queO posto de trabalho corresponde, então, a um papel definido, que
comporta instruções e procedimentos (o que fazer, quando fazer ecomporta instruções e procedimentos (o que fazer, quando fazer e
como fazer) e meios (onde fazer, com que fazer), a ser ocupado porcomo fazer) e meios (onde fazer, com que fazer), a ser ocupado por
um determinado sujeito.um determinado sujeito.
É a configuração física do SHM.É a configuração física do SHM.
IntroduçãoIntrodução
3. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Enfoques do posto de trabalho:Enfoques do posto de trabalho:
tayloristataylorista
Baseia-se no estudo dos movimentos corporais do ser humano,
necessários para executar uma tarefa, e na medida do tempo
gasto em cada um desses movimentos;
A seqüência dos movimentos necessários para executar a tarefa
é baseada em uma série de princípios de economia de
movimentos, sendo que o melhor método é escolhido pelo
critério do menor tempo gasto;
O desenvolvimento do melhor método é feito geralmente em
laboratório de engenharia de métodos, onde os diversos
dispositivos, materiais e ferramentas, são colocados em
posições mais convenientes, baseados em critérios empíricos e
em experiências pessoais dos próprios analistas de métodos.
4. PRINCÍPIOS DE ECONOMIA DOS MOVIMENTOS
I. USO DO CORPO HUMANO
1. As duas mãos devem iniciar e terminar os movimentos no mesmo instante.
2. As duas mão não devem ficar inativas ao mesmo tempo.
3. Os braços devem mover-se em direções opostas e simétricas.
4. Devem ser usados movimentos manuais mais simples.
5. Deve-se usar quantidade de movimento (massa x velocidade) ajudando o esforço muscular.
6. Deve-se usar movimentos suaves, curvos e retilíneos das mãos (evitar mudanças bruscas de
direção).
7. Os movimentos "balísticos" ou "soltos" são mais fáceis e precisosque os movimentos
"controlados".
8. O trabalho deve seguir uma ordem compatível com o ritmo suave e natural do corpo.
9. As necessidades de acompanhamento visual devem ser reduzidas.
II. ARRANJO DO POSTO DE TRABALHO
1. As ferramentas e materiais devem ficar em locais fixos.
2. As ferramentas, materiais e controles devem localizar-se perto dos seus locais de uso.
3. Os materiais devem ser alimentados por gravidade até o local de uso.
4. As peças acabadas devem ser retiradas por gravidade.
5. Materiais e ferramentas devem localizar-se na mesma seqüência de uso.
6. A iluminação deve permitir uma boa percepção visual.
7. A altura do posto de trabalho deve permitir o trabalho de pé, alternado com trabalho sentado.
8. Cada trabalhador deve dispor de uma cadeira que possibilite uma boa postura.
III. PROJETO DAS FERRAMENTAS E DO EQUIPAMENTO
1. As mãos devem ser substituídas por dispositivos, gabaritos ou mecanismos acionados por
pedal.
2. Deve-se combinar a ação de duas ou mais ferramentas.
3. As ferramentas e os materiais devem ser pré-posicionados.
4. As cargas, no trabalho com os dedos, devem ser distribuídas de acordo com a capacidade de
cada dedo.
5. Os controles, alavancas e volantes devem ser manipulados com alteração mínima da postura
do corpo e com a maior vantagem mecânica.
5. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Enfoque ergonômicoEnfoque ergonômico
Delimitar o objeto de estudo a um aspecto da situação de
trabalho: decomposição em um sistema humano-tarefa;
Abordagem globalizante que impõe uma recomposição da
situação de trabalho;
Este processo de decomposição/recomposição é a base da
metodologia proposta.
6.
7. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Nível 1: macro-espaço: estudo do espaço global da empresa.
Definem-se: dimensões de cada departamento e das áreas
auxiliares, como estoques e manutenção, fluxo geral de MP,
desde a entrada até a saída, equipe de trabalho, suas
máquinas e equipamentos;
Nível 2: micro-espaço: foca-se no posto de trabalho. Atenção
ao trabalhador, o ambiente imediato, abrangendo a máquina e
equipamento que ele utiliza, bem como as variáveis
ambientais;
Nível 3: detalhado: características da interface homem-
máquina-ambiente. Projeto dos controles e dispositivos de
informação apropriados à execução da tarefa.
Projeto do posto de trabalhoProjeto do posto de trabalho
9. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Levantamento sobre as características da tarefa, equipamento
e ambiente usando técnicas como observações, entrevistas,
questionários ou filmagens;
Identificar o grupo de usuários para realizar medidas
antropométricas relevantes (tabela);
Determinar as faixas de variações das medidas
antropométricas para altura dos assentos, superfícies de
trabalho, alcances e apoio em geral;
Estabeleça prioridades para as operações manuais, colocando
aquelas principais na área de alcance preferencial;
Providencie espaços adequados para acomodação e
movimentação dos braços, pernas e tronco
Atividades para o projeto de umAtividades para o projeto de um
posto de trabalhoposto de trabalho
10. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Localize os dispositivos visuais dentro da área normal de visão
Verifique a entrada e a saída de materiais e de informações
de/para outros postos de trabalho;
Elabore um desenho em escala e posicione os seus principais
componentes;
Construa um mock-up para testes;
Construa um protótipo para testes em condições reais de
operação.
11. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Análise Ergonômica do TrabalhoAnálise Ergonômica do Trabalho
Conhecimentos sobre o comportamento do ser humano em
atividade de trabalho;
Discussão dos objetivos do estudo com o conjunto das
pessoas envolvidas;
Aceitação das pessoas que ocupam o posto a ser analisado;
Esclarecimento das responsabilidades.
12. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Análise Ergonômica do TrabalhoAnálise Ergonômica do Trabalho
Levantamento de dados:
Consiste na pesquisa de variáveis relacionadas as atividades
desenvolvidas pelo ser humano, na realização de uma
determinada tarefa;
Os dados obtidos podem ser subdivididos em duas categorias:
– os específicos da fase estudada
– os relacionados as fases precedentes
13. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Análise Ergonômica do TrabalhoAnálise Ergonômica do Trabalho
FUNDAMENTOS CONCEITUAIS:
Tarefa é aquilo que a organização do trabalho estabelece ou
prescreve para o trabalho a ser realizado.
Atividade é aquilo que o sujeito realmente faz para atingir os
objetivos prescritos.
14. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Análise Ergonômica do TrabalhoAnálise Ergonômica do Trabalho
O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases:
Análise da demanda: é a definição do problema a ser estudado,
a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;
Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas e
organizacionais de trabalho;
Análise das atividades: análise dos comportamentos do ser
humano no trabalho (gestuais, informacionais, regulatórios e
cognitivos).
15. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Análise Ergonômica da DemandaAnálise Ergonômica da Demanda
É o ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho;
Permite delimitar o (s) problema (s) a ser abordado em uma
análise ergonômica;
Permite a definição de um contrato e delimitação da
intervenção (prazos, custos, acesso às diversas áreas da
empresa, informações e pessoas);
Permite a definição de um plano de intervenção
16. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Análise Ergonômica do TrabalhoAnálise Ergonômica do Trabalho
Hipóteses em Ergonomia:
Podem ser formuladas a partir da análise da demanda;
Em nível global da situação de trabalho;
Em nível das componentes do sistema humano-tarefa
considerado;
17. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Análise Ergonômica da TarefaAnálise Ergonômica da Tarefa
As técnicas empregadas na análise ergonômica da tarefa,
baseiam-se na análise de documentos, em observações
sistemáticas, entrevistas com as diversas pessoas envolvidas
(direção, gerentes, supervisores e trabalhadores) e nas
medidas realizadas sobre o ambiente de trabalho.
18. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Técnicas de Análise da TarefaTécnicas de Análise da Tarefa
Delimitação do sistema ser humano-tarefa:
– Definição da missão do sistema;
– Definição do perfil do sistema;
– Identificação e descrição das funções do sistema e sub-
sistemas;
– Estabelecimento de normas;
– Atribuição de funções aos humanos e às máquinas.
19. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Técnicas de Análise da TarefaTécnicas de Análise da Tarefa
Descrição dos componentes do sistema humano- tarefa:
- Precisar o tipo de intervenção ergonômica e as diversas
áreas envolvidas;
– Identificar os grandes processos (os modos operativos);
– Preparar planos de enquete (questionários, protocolos
verbais, levantamentos posturais, etc.);
– Diagnosticar disfunções evidentes.
21. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Técnicas de Análise da TarefaTécnicas de Análise da Tarefa
Dados referentes ao ser humano:
– Trabalhador que intervém no posto e seu papel no sistema
de produção;
– Formação e qualificação profissional;
– Número de trabalhadores trabalhando simultaneamente
sobre cada posto e regras de divisão de tarefas (quem faz o
que?);
– Número de trabalhadores trabalhando sucessivamente
sobre cada posto e regras de sucessão (horários, modos de
alternância de equipes);
– Características da população: idade, sexo, forma de
admissão, remuneração, estabilidade no posto e na
empresa, absenteísmo, turnover, sindicalização,...
22. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Técnicas de Análise da TarefaTécnicas de Análise da Tarefa
Dados referentes às condições técnicas-máquina:
– Estrutura geral da máquina (ou das máquinas);
– Dimensões características (croqui, foto, fluxo de produção);
– Órgãos de comando da máquina;
– Órgãos de controle da máquina;
– Princípios de funcionamento da máquina (mecânico,
elétrico, hidráulico, pneumático, eletrônico,...);
– Problemas aparentes na máquina;
– Aspectos críticos evidentes na máquina.
23. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Técnicas de Análise da TarefaTécnicas de Análise da Tarefa
Dados referentes às condições ambientais:
– O espaço e planos de trabalho;
– O ambiente térmico;
– O ambiente acústico;
– O ambiente luminoso;
– O ambiente vibratório;
– A qualidade do ar.
25. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Técnicas de Análise da TarefaTécnicas de Análise da Tarefa
Dados referentes às condições organizacionais:
– Repartição de funções entre os diferentes postos;
– O arranjo físico das máquinas e sistemas de produção;
– A estrutura das comunicações;
– Os métodos e procedimentos de trabalho;
– As modalidades de execução do trabalho (horários,
equipes, normas de produção, modo de remuneração)
– As modalidades de planificação e de tomada de decisão.
26.
27. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Análise Ergonômica da AtividadeAnálise Ergonômica da Atividade
Considerações gerais sobre as atividades:
A atividade de trabalho é a mobilização total do indivíduo, em
termos de comportamentos, para realizar uma tarefa que é
prescrita;
Trata-se, então, da mobilização das funções fisiológicas e
psicológicas de um determinado indivíduo, em um determinado
momento;
28. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Critérios:
– Importância: colocar o componente mais importante em
posição de destaque para que ele possa ser facilmente
visualizado ou manipulado;
– Frequência de uso;
– Agrupamento funcional: os elementos de função
semelhantes entre si forma subgrupos (blocos);
– Sequência de uso: se houver um ordenamento operacional
ou ligações temporais entre os elementos, a disposição
espacial deve seguir a mesma sequência;
Arranjo físico do posto de trabalhoArranjo físico do posto de trabalho
29. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
– Intensidade de fluxo: os elementos entre os quais ocorrem
maior intensidade de fluxo são colocados próximos entre si;
– Ligações preferenciais: os elementos entre os quais
ocorrem determinados tipos de ligações são colocados
próximos entre si.
30. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Conceitos básicos relacionados ao serConceitos básicos relacionados ao ser
humano e aohumano e ao LayoutLayout de seu local de trabalhode seu local de trabalho
Trabalho com empenho visual não combina com ambiente
escuro e nem com reflexos nos olhos
No ambiente de trabalho é necessário que haja boa
iluminação sem reflexos, caso contrário, os mecanismos de
adaptação do corpo serão acionados, o que mais tarde pode
gerar fadiga.
31. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Conceitos básicos relacionados ao serConceitos básicos relacionados ao ser
humano e aohumano e ao LayoutLayout de seu local de trabalhode seu local de trabalho
É desejável que exista certa flexibilidade postural
Percorrer grandes distâncias cansa, e mesmo as pequenas,
quando repetidas diversas vezes ao dia, podem cansar e
ocasionar a fadiga. Deve respeitar a área de alcance.
32. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Conceitos básicos relacionados ao serConceitos básicos relacionados ao ser
humano e aohumano e ao LayoutLayout de seu local de trabalhode seu local de trabalho
É desejável que exista certa flexibilidade postural
Percorrer grandes distâncias cansa, e mesmo as pequenas,
quando repetidas diversas vezes ao dia, podem cansar e
ocasionar a fadiga. Deve respeitar a área de alcance.
34. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Regras Básicas de Ergonomia naRegras Básicas de Ergonomia na
Organização do LayoutOrganização do Layout
1. Deve-se prever espaços mínimos compatíveis com o tipo de
serviço;
Espaços para os movimentos das máquinas
Espaço para manutenção
Espaço do acesso da matéria-prima
Espaço do refugo, limalha
Espaço do produto acabado
Espaço do operador da máquina
2. Deve-se evitar grandes distâncias entre as pessoas;
A interação entre as pessoas é importante, para finalidade sociais, de
comunicação e eventualmente até de segurança.
37. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Regras Básicas de Ergonomia naRegras Básicas de Ergonomia na
Organização do LayoutOrganização do Layout
3. Deve-se reduzir ao mínimo a movimentação das pessoas;
Embora seja desejável a flexibilidade postural,
movimentação em excesso equivale a desperdício de
energia em atividades que não incorporam valores ao
produto.
4. Deve-se ajustar o posicionamento das pessoas de acordo
com sua interdependência no trabalho;
A subordinação e interdependência entre setores deve ser
prevista e facilitada ao máximo as suas comunicações.
38. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Regras Básicas de Ergonomia naRegras Básicas de Ergonomia na
Organização do LayoutOrganização do Layout
5. Produto no fluxo correto;
A organização deve ser de tal forma que o produto tenha um fluxo
crescente ao longo da mesma, em uma única direção, evitando ao
máximo o retorno e o cruzamento entre fluxos.
6. Considerar as 3 dimensões: altura, distância mínima látero-
lateral e distância ântero-posterior;
Um estudo antropométrico é muito importante neste caso, mas a
regra geral para o local de trabalho é adequar para as pessoas
mais altas e a disposição dos comandos para as pessoas mais
baixas.
39. OrganizaçãodoOrganizaçãodoLayoutLayout
Regras Básicas de Ergonomia naRegras Básicas de Ergonomia na
Organização do LayoutOrganização do Layout
7. Evitar contatos acidentais do corpo humano com partes da
máquina;
As partes próximas ao operador devem ter bordas
arredondadas.
8. Trabalho intelectual longe do barulho;
A recomendação é localizar este ambiente de trabalho longe de
ruas movimentadas, longe de oficinas mecânicas, e se possível
providencia vidros duplos a vácuo para garantir o isolamento
acústico.
9. Os parâmetros ambientais ser apropriados à execução
daquela tarefa;