SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
Fundamentos de Enfermagem
Fundamentação teórico-prática
dos cuidados de enfermagem.
Revisão Última Aula
• CCIH – Estrutura , organização e
funcionamento.
• Prevenção e controle de infecção
hospitalar
• Necessidades básicas do paciente
Aula 3
• Medidas antropométricas
• Balanço hídrico
• Exames laboratoriais
Vamos Lá!
Parâmetros Quantitativos
• Medidas Antropométricas - É o ato de verificar
peso e altura. Tem a finalidade de acompanhar o
crescimento pôndero-estatural, detectar variações
patológicas do equilíbrio entre peso e altura.
Método de verificação do peso:
• Forrar a balança com papel toalha;
• Regular ou tarar a balança;
• Solicitar ao paciente que use roupas leves;
• Auxiliar o paciente a subir na balança, sem calçados,
colocando-o no centro da mesma, com os pés unidos e os
braços soltos ao lado do corpo;
• Mover o indicador de quilos até a marca do peso
aproximado do paciente;
• Mover o indicador de gramas até equilibrar o fiel da
balança;
• Ler e anotar o peso indicado na escala;
• Auxiliar o paciente a descer da balança;
• Colocar os mostradores em zero e travar a balança.
Método de verificação de estatura:
• Colocar o paciente de costas para a escala de
medida;
• Suspender a escala métrica, fazendo com que a
haste repouse sobre a cabeça do paciente;
• Manter o paciente em posição ereta, com a cabeça
em posição anatômica com os pés unidos;
• Travar a haste;
• Auxiliar o paciente a descer da balança;
• Realizar a leitura e anotar;
• Destravar e descer a haste.
Observação: Para verificação de peso e estatura de crianças
existem balança e régua apropriada, onde a criança
permanece deitada.
Balanço Hídrico
Balanço hídrico é o processo de observação e registro da
quantidade de líquidos administrados e eliminados pelo paciente
no período de 24 horas, com o objetivo de verificar perdas e/ou
ganhos de líquidos e eletrólitos.
A manutenção da quantidade adequada de líquidos no organismo e
de seus elementos são fatores essenciais para a vida, pois os
líquidos correspondem aproximadamente 50 a 70% do peso
corporal exercendo um papel importante no organismo, como:
• Transporte de oxigênio e nutrientes para a célula e remoção
dos produtos de degradação.
• Manutenção do equilíbrio físico e químico.
Líquidos Administrados
 Soros;
 Medicações EV;
 Diluição de medicações (EV e VO);
 Sangue e derivados;
 Medicações VO líquidas (nistatina, óleo mineral);
 Controle de líquidos fornecido pela copa (ver
coerência em relação à aceitação);
 Sonda nasoenteral: dieta.
Líquidos Eliminados
 Urina;
 Fezes (diarreia);
 Vômitos;
 Drenagens;
 Sangramentos.
Medidas Importantes ao Controle
 Aspecto (acolia, melena, com sangue) e
quantidade das fezes (P, M, G). Medir as diarreias;
 Quantidade e aspecto da diurese. Pesar as
fraldas;
 Em caso de vômito, anotar o aspecto (alimentar,
sialorreia, etc.);
 Aspecto das drenagens: Se mais de dois drenos,
especificar a drenagem de cada um;
 Pesar os curativos quando houver sangramentos
ou ascite volumosos;
 Todas as medicações EV devem ser registradas.
Quando fechar o Balanço Hídrico?
O balanço hídrico parcial deve ser fechado sempre
as 06, 12, 18 e 24 horas. O balanço hídrico total
deve ser fechado às 24 horas pelo enfermeiro
responsável. Em muitas instituições este balanço é
realizado no horário das 7h da manhã e à noite as
19h.
Balanço Hídrico
 Como fechar o Balanço Parcial?
• Devemos somar todos os líquidos administrados e
somar todos os líquidos eliminados. Após fazer a
subtração dos líquidos eliminados dos líquidos
administrados.
• Colocaremos o sinal de “+” se o líquido administrado
for maior que o líquido eliminado. Colocaremos o sinal
de “-” se o líquido eliminado for maior que o líquido
administrado.
 Onde anotar?
• Devemos anotar os valores corretamente na folha de
sinais vitais.
EXEMPLO
• GANHOS/INGESTA
HV = 850ml
HO = 1200 ml
Total = 2.050
• PERDAS/ELIMINAÇÃO
Diurese = 1.500ml
SNG = 320ml
Dreno = =100ml
Total = 1.920
Balanço Parcial = +130
EXEMPLO
• GANHOS/INGESTA
HV = 500ml
HO = 1200 ml
Total = 1700
• PERDAS/ELIMINAÇÃO
Diurese = 1.500ml
SNG = 340ml
Dreno = 50ml
Total = 1890
Balanço Parcial = -190
Coleta de Materiais
• Os exames de laboratórios destinam-se a
complementação diagnóstica e assumem
importância considerável, desde que observadas as
normas corretas da coleta do material.
• Geralmente cabe à enfermagem, o preparo do
paciente, a obtenção e encaminhamentos de
amostras de urina, fezes e escarro. Em muitos
serviços, apenas a coleta de exsudatos e sangue é
feita pelo pessoal do laboratório.
Normas gerais
• Informar o paciente sobre o exame que deverá ser feito,
suas finalidades, métodos de coleta e necessidade de sua
colaboração, minimizando preocupações e ansiedade na
realização dos mesmos;
• Empregar frascos ou recipientes adequados e com tampas
perfeitamente ajustáveis;
• Lavar as mãos antes e após a coleta do material e usar
luvas;
• Rotular o frasco com etiqueta, onde deve constar: nome
do paciente, n° do registro geral, número da enfermaria,
leito, exame solicitado, data e hora da coleta, médico
requisitante, pessoa responsável pela coleta do material e
caso haja necessidade de mais amostras, numerar os
frascos.
Normas gerais
• Manter a parte externa dos frascos limpos e pedir ao
paciente que não os contamine;
• Todo material coletado deve seguir imediatamente para
o laboratório, acompanhado da respectiva requisição;
• Efetuar registro no prontuário do paciente, constando,
horário, tipo de material colhido e exame solicitado.
Coleta de Urina
• Urina Tipo I - Amostra ideal para exame de rotina
• De preferência deve ser colhida no laboratório, se
não for possível deve ser levado ao laboratório
dentro de 1 hora.
• Este tipo de amostra é essencial para evitar
resultados falsos negativos no teste de gravidez e
para avaliar a proteinúria ortostática (deitado).
• Trata-se de uma amostra mais concentrada o que
garante a detecção de substâncias que podem estar
presentes nas amostras aleatórias, mais diluídas.
Método de Coleta
 Mulheres:
• De preferência no vaso sanitário;
• Fazer assepsia da vagina e destampar o frasco estéril.
• Com uma das mãos afastar os grandes lábios e com a
outra segurar o frasco já destampado.;
• Desprezar o primeiro jato;
• Colher a porção média no frasco estéril, urinando em
jato para que a urina não escorra na região genital;
• Desprezar o restante da micção;
• Tampar o frasco imediatamente;
• Evitar coletar em período menstrual;
• Volume mínimo de 10 ml.
Método de Coleta
 Homens:
• Fazer assepsia do pênis;
• Destampar o frasco estéril;
• Retrair o prepúcio com uma das mãos e com a outra
segurar o frasco já destampado;
• Desprezar o primeiro jato de urina;
• Colher a porção média no frasco estéril urinando em
jato para que a urina não escorra na região genital;
• Desprezar o restante da micção;
• Tampar o frasco imediatamente;
• 10 a 20 ml é ideal.
Método de Coleta
Urina de 24 horas
Muitas vezes é necessário medir a quantidade exata de
determinada substância química na urina, ao invés de
registrar apenas sua presença ou ausência.
Deve-se usar uma amostra colhida cronometrada
cuidadosamente para conseguir resultados
quantitativos exatos. Devemos manter o paciente
hidratado durante os períodos de coletas curtas.
Procedimento de Coleta
 1º dia – 7 h da manhã: Urinar e descartar a amostra.
O paciente então colhe toda urina nas próximas 24
horas. (As amostras colhidas devem ser mantidas
refrigeradas).
 2º dia – 7 h da manhã: o paciente urina e junta toda
esta urina com aquela previamente colhida. E leva
até o laboratório todo volume que foi recolhido.
Procedimento de Coleta
 Enviar toda a urina ou a amostra ao laboratório. Para
a amostra de 24 horas deve- se misturar toda a urina
e pegar uma amostra de uns 10-20 ml, anotando na
etiqueta o volume total de 24h.
 Se tratando de Clearence de creatinina, colher a
urina de 24h. Ao completar 24h, colher 5 ml de
sangue em tubo seco. Não se pede jejum. Pesar e
medir a altura do paciente e anotar na requisição.
Exame Simples
 Instruir o paciente sobre o exame, fazê-lo urinar em
recipiente limpo e seco previamente rotulado e enviar ao
laboratório com a requisição.
• TIG (Teste Imunológico de Gravidez) - Colher a primeira
urina da manhã. Seguir método de coleta para o exame
simples.
• Glicosúria - É a eliminação de glicose pela urina. Quando o
sangue é filtrado pelos rins, as substâncias que são
desnecessárias são eliminadas na urina, enquanto as
necessárias, como a glicose, são reabsorvidas e reenviadas
ao sangue. Nos indivíduos sadios praticamente toda glicose
é reabsorvida.
Método de Coleta
 Coleta Estéril
Jato médio para realizar urocultura - É útil para
realização de cultura em urinas suspeitas de infecção
bacteriana. Seguir a mesma técnica de coleta de
Urina tipo I, só que empregando pote (frasco) estéril.
De preferência o paciente deve urinar diretamente no
frasco.
Coleta de Fezes
 Parasitológico
• O exame parasitológico de fezes é utilizado para identificação de
diversas infestações parasitárias, ovos ou larvas de helmintos e
de cistos de protozoários;
• Instruir o paciente sobre o exame;
• Preparar recipiente limpo, rotular e tampar;
• Pedir a paciente que evacue em comadre limpa;
• Calçar as luvas;
• Colher pequena quantidade de fezes com uma espátula;
• Em pessoas incapaz de evacuar na comadre, colher as fezes
em fralda ou pano;
• Enviar ao laboratório com a requisição.
Coleta de Fezes
 Pesquisa de Sangue oculto nas Fezes
Orientar o paciente que durante 3 dias antes da
coleta, evite a ingestão de: produtos com corantes,
alimentos vermelhos (beterraba, tomate), carne
vermelha, vegetais clorofilados (verdes),
medicamentos à base de ferro e outros como:
aspirina, AAS, vitamina C, iodo, sulfato ferroso e
corante radiológico.
Evitar bebidas alcoólicas por 3 dias antes da coleta.
Coletar a amostra no 4° dia, logo após a dieta
Coleta de Fezes
 ATENÇÃO - O material não deve ser colhido no
período menstrual. Deve-se ter todo cuidado ao
escovar os dentes para evitar sangramentos em
gengivas.
 Método - Colher as fezes em recipientes apropriados,
seguindo normas do laboratório. Manter material à
temperatura ambiente até 30 minutos da coleta. Após
isso, manter o material refrigerado.
Coleta
 Coleta de Exsudato (feridas, cavidades naturais):
• Orientar o paciente a respeito do exame;
• Após lavar as mãos, calçar luvas esterilizadas;
• Passar o cotonete, estilete ou “Swab” na região
indicada, colhendo uma amostra significativa do
material solicitado;
• Recolocar o instrumento de coleta no frasco ou tubo e
tampá-lo devidamente;
• Enviar ao laboratório com a requisição;
• Tirar as luvas e lavar as mãos;
• Anotar o cuidado.
Atenção: se tratando de coleta de pus de uma ferida, o
procedimento antecederá à realização do curativo.
Coleta de Sangue
Para alguns exames é necessário jejum de 12 horas, como
por exemplo, dosagem de hormônios, de proteínas totais,
colesterol e triglicerídeos, albuminas e ácido úrico e alguns
exames de sorologia e imunologia, especialmente o da
rubéola.
Outros exigem que o sangue seja colhido com anticoagulante
(EDTA- ácido tetra acético etileno diamino) como
coagulograma, hemograma e gasometria.
Já os exames para hepatite, sífilis, HIV e outros, não se faz
necessário jejum, nem anticoagulante.
Coleta de Sangue
 Método de Coleta:
Vacutainer
• Dúvidas?
BOA TARDE

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Fundamentos de Enfermagem - Grau 3 (2).pptx

Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBJonathan Sampaio
 
Transporte de amostras biológicas diferentes tipos
Transporte de amostras biológicas diferentes tiposTransporte de amostras biológicas diferentes tipos
Transporte de amostras biológicas diferentes tiposSónia Lameirão
 
Exame quimico da urina
Exame quimico da urinaExame quimico da urina
Exame quimico da urinaArley Melo
 
AULA 2 DE PROCEDIMENTOS.ppt
AULA 2 DE PROCEDIMENTOS.pptAULA 2 DE PROCEDIMENTOS.ppt
AULA 2 DE PROCEDIMENTOS.pptjesuadodeosorio
 
Coleta de sangue para exames.pptx
Coleta de sangue para exames.pptxColeta de sangue para exames.pptx
Coleta de sangue para exames.pptxPinheiroNeto2
 
Apostila textos - Tecnicas de Coleta
Apostila   textos - Tecnicas de ColetaApostila   textos - Tecnicas de Coleta
Apostila textos - Tecnicas de ColetaJosé Vitor Alves
 
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptxA 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptxFabianoDoVale
 
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA HEMODIÁLISE
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA HEMODIÁLISEPESQUISA BIBLIOGRÁFICA HEMODIÁLISE
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA HEMODIÁLISERafael Lima
 
CETERP_slide[1][1].pptxhhhhhhhhhhjjjjjjjj
CETERP_slide[1][1].pptxhhhhhhhhhhjjjjjjjjCETERP_slide[1][1].pptxhhhhhhhhhhjjjjjjjj
CETERP_slide[1][1].pptxhhhhhhhhhhjjjjjjjjRicardoGabriel55
 
Exames laboratoriais e sondagem vesical.pdf
Exames laboratoriais e sondagem vesical.pdfExames laboratoriais e sondagem vesical.pdf
Exames laboratoriais e sondagem vesical.pdfCASA
 

Semelhante a Fundamentos de Enfermagem - Grau 3 (2).pptx (20)

urinalise
urinaliseurinalise
urinalise
 
Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHB
 
BALANÇO HÍDRICO.pptx
BALANÇO HÍDRICO.pptxBALANÇO HÍDRICO.pptx
BALANÇO HÍDRICO.pptx
 
T
TT
T
 
Transporte de amostras biológicas diferentes tipos
Transporte de amostras biológicas diferentes tiposTransporte de amostras biológicas diferentes tipos
Transporte de amostras biológicas diferentes tipos
 
Exame quimico da urina
Exame quimico da urinaExame quimico da urina
Exame quimico da urina
 
AULA 2 DE PROCEDIMENTOS.ppt
AULA 2 DE PROCEDIMENTOS.pptAULA 2 DE PROCEDIMENTOS.ppt
AULA 2 DE PROCEDIMENTOS.ppt
 
BALANÇO HÍDRICO.pdf
BALANÇO HÍDRICO.pdfBALANÇO HÍDRICO.pdf
BALANÇO HÍDRICO.pdf
 
Procedimentos.pptx
Procedimentos.pptxProcedimentos.pptx
Procedimentos.pptx
 
Coleta de sangue para exames.pptx
Coleta de sangue para exames.pptxColeta de sangue para exames.pptx
Coleta de sangue para exames.pptx
 
Balanco hidrico
Balanco hidricoBalanco hidrico
Balanco hidrico
 
Apostila textos - Tecnicas de Coleta
Apostila   textos - Tecnicas de ColetaApostila   textos - Tecnicas de Coleta
Apostila textos - Tecnicas de Coleta
 
Enema
EnemaEnema
Enema
 
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptxA 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
 
Balanço Hidrico.pdf
Balanço Hidrico.pdfBalanço Hidrico.pdf
Balanço Hidrico.pdf
 
Aula 1 - B
Aula 1 - BAula 1 - B
Aula 1 - B
 
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA HEMODIÁLISE
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA HEMODIÁLISEPESQUISA BIBLIOGRÁFICA HEMODIÁLISE
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA HEMODIÁLISE
 
CETERP_slide[1][1].pptxhhhhhhhhhhjjjjjjjj
CETERP_slide[1][1].pptxhhhhhhhhhhjjjjjjjjCETERP_slide[1][1].pptxhhhhhhhhhhjjjjjjjj
CETERP_slide[1][1].pptxhhhhhhhhhhjjjjjjjj
 
CETERP_slide[1][1].pptx
CETERP_slide[1][1].pptxCETERP_slide[1][1].pptx
CETERP_slide[1][1].pptx
 
Exames laboratoriais e sondagem vesical.pdf
Exames laboratoriais e sondagem vesical.pdfExames laboratoriais e sondagem vesical.pdf
Exames laboratoriais e sondagem vesical.pdf
 

Último

dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 

Fundamentos de Enfermagem - Grau 3 (2).pptx

  • 1. Fundamentos de Enfermagem Fundamentação teórico-prática dos cuidados de enfermagem.
  • 2. Revisão Última Aula • CCIH – Estrutura , organização e funcionamento. • Prevenção e controle de infecção hospitalar • Necessidades básicas do paciente
  • 3. Aula 3 • Medidas antropométricas • Balanço hídrico • Exames laboratoriais Vamos Lá!
  • 4. Parâmetros Quantitativos • Medidas Antropométricas - É o ato de verificar peso e altura. Tem a finalidade de acompanhar o crescimento pôndero-estatural, detectar variações patológicas do equilíbrio entre peso e altura.
  • 5. Método de verificação do peso: • Forrar a balança com papel toalha; • Regular ou tarar a balança; • Solicitar ao paciente que use roupas leves; • Auxiliar o paciente a subir na balança, sem calçados, colocando-o no centro da mesma, com os pés unidos e os braços soltos ao lado do corpo; • Mover o indicador de quilos até a marca do peso aproximado do paciente; • Mover o indicador de gramas até equilibrar o fiel da balança; • Ler e anotar o peso indicado na escala; • Auxiliar o paciente a descer da balança; • Colocar os mostradores em zero e travar a balança.
  • 6. Método de verificação de estatura: • Colocar o paciente de costas para a escala de medida; • Suspender a escala métrica, fazendo com que a haste repouse sobre a cabeça do paciente; • Manter o paciente em posição ereta, com a cabeça em posição anatômica com os pés unidos; • Travar a haste; • Auxiliar o paciente a descer da balança; • Realizar a leitura e anotar; • Destravar e descer a haste. Observação: Para verificação de peso e estatura de crianças existem balança e régua apropriada, onde a criança permanece deitada.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Balanço Hídrico Balanço hídrico é o processo de observação e registro da quantidade de líquidos administrados e eliminados pelo paciente no período de 24 horas, com o objetivo de verificar perdas e/ou ganhos de líquidos e eletrólitos. A manutenção da quantidade adequada de líquidos no organismo e de seus elementos são fatores essenciais para a vida, pois os líquidos correspondem aproximadamente 50 a 70% do peso corporal exercendo um papel importante no organismo, como: • Transporte de oxigênio e nutrientes para a célula e remoção dos produtos de degradação. • Manutenção do equilíbrio físico e químico.
  • 10. Líquidos Administrados  Soros;  Medicações EV;  Diluição de medicações (EV e VO);  Sangue e derivados;  Medicações VO líquidas (nistatina, óleo mineral);  Controle de líquidos fornecido pela copa (ver coerência em relação à aceitação);  Sonda nasoenteral: dieta.
  • 11. Líquidos Eliminados  Urina;  Fezes (diarreia);  Vômitos;  Drenagens;  Sangramentos.
  • 12. Medidas Importantes ao Controle  Aspecto (acolia, melena, com sangue) e quantidade das fezes (P, M, G). Medir as diarreias;  Quantidade e aspecto da diurese. Pesar as fraldas;  Em caso de vômito, anotar o aspecto (alimentar, sialorreia, etc.);  Aspecto das drenagens: Se mais de dois drenos, especificar a drenagem de cada um;  Pesar os curativos quando houver sangramentos ou ascite volumosos;  Todas as medicações EV devem ser registradas.
  • 13. Quando fechar o Balanço Hídrico? O balanço hídrico parcial deve ser fechado sempre as 06, 12, 18 e 24 horas. O balanço hídrico total deve ser fechado às 24 horas pelo enfermeiro responsável. Em muitas instituições este balanço é realizado no horário das 7h da manhã e à noite as 19h.
  • 14. Balanço Hídrico  Como fechar o Balanço Parcial? • Devemos somar todos os líquidos administrados e somar todos os líquidos eliminados. Após fazer a subtração dos líquidos eliminados dos líquidos administrados. • Colocaremos o sinal de “+” se o líquido administrado for maior que o líquido eliminado. Colocaremos o sinal de “-” se o líquido eliminado for maior que o líquido administrado.  Onde anotar? • Devemos anotar os valores corretamente na folha de sinais vitais.
  • 15. EXEMPLO • GANHOS/INGESTA HV = 850ml HO = 1200 ml Total = 2.050 • PERDAS/ELIMINAÇÃO Diurese = 1.500ml SNG = 320ml Dreno = =100ml Total = 1.920 Balanço Parcial = +130
  • 16. EXEMPLO • GANHOS/INGESTA HV = 500ml HO = 1200 ml Total = 1700 • PERDAS/ELIMINAÇÃO Diurese = 1.500ml SNG = 340ml Dreno = 50ml Total = 1890 Balanço Parcial = -190
  • 17. Coleta de Materiais • Os exames de laboratórios destinam-se a complementação diagnóstica e assumem importância considerável, desde que observadas as normas corretas da coleta do material. • Geralmente cabe à enfermagem, o preparo do paciente, a obtenção e encaminhamentos de amostras de urina, fezes e escarro. Em muitos serviços, apenas a coleta de exsudatos e sangue é feita pelo pessoal do laboratório.
  • 18. Normas gerais • Informar o paciente sobre o exame que deverá ser feito, suas finalidades, métodos de coleta e necessidade de sua colaboração, minimizando preocupações e ansiedade na realização dos mesmos; • Empregar frascos ou recipientes adequados e com tampas perfeitamente ajustáveis; • Lavar as mãos antes e após a coleta do material e usar luvas; • Rotular o frasco com etiqueta, onde deve constar: nome do paciente, n° do registro geral, número da enfermaria, leito, exame solicitado, data e hora da coleta, médico requisitante, pessoa responsável pela coleta do material e caso haja necessidade de mais amostras, numerar os frascos.
  • 19. Normas gerais • Manter a parte externa dos frascos limpos e pedir ao paciente que não os contamine; • Todo material coletado deve seguir imediatamente para o laboratório, acompanhado da respectiva requisição; • Efetuar registro no prontuário do paciente, constando, horário, tipo de material colhido e exame solicitado.
  • 20. Coleta de Urina • Urina Tipo I - Amostra ideal para exame de rotina • De preferência deve ser colhida no laboratório, se não for possível deve ser levado ao laboratório dentro de 1 hora. • Este tipo de amostra é essencial para evitar resultados falsos negativos no teste de gravidez e para avaliar a proteinúria ortostática (deitado). • Trata-se de uma amostra mais concentrada o que garante a detecção de substâncias que podem estar presentes nas amostras aleatórias, mais diluídas.
  • 21. Método de Coleta  Mulheres: • De preferência no vaso sanitário; • Fazer assepsia da vagina e destampar o frasco estéril. • Com uma das mãos afastar os grandes lábios e com a outra segurar o frasco já destampado.; • Desprezar o primeiro jato; • Colher a porção média no frasco estéril, urinando em jato para que a urina não escorra na região genital; • Desprezar o restante da micção; • Tampar o frasco imediatamente; • Evitar coletar em período menstrual; • Volume mínimo de 10 ml.
  • 22. Método de Coleta  Homens: • Fazer assepsia do pênis; • Destampar o frasco estéril; • Retrair o prepúcio com uma das mãos e com a outra segurar o frasco já destampado; • Desprezar o primeiro jato de urina; • Colher a porção média no frasco estéril urinando em jato para que a urina não escorra na região genital; • Desprezar o restante da micção; • Tampar o frasco imediatamente; • 10 a 20 ml é ideal.
  • 23. Método de Coleta Urina de 24 horas Muitas vezes é necessário medir a quantidade exata de determinada substância química na urina, ao invés de registrar apenas sua presença ou ausência. Deve-se usar uma amostra colhida cronometrada cuidadosamente para conseguir resultados quantitativos exatos. Devemos manter o paciente hidratado durante os períodos de coletas curtas.
  • 24. Procedimento de Coleta  1º dia – 7 h da manhã: Urinar e descartar a amostra. O paciente então colhe toda urina nas próximas 24 horas. (As amostras colhidas devem ser mantidas refrigeradas).  2º dia – 7 h da manhã: o paciente urina e junta toda esta urina com aquela previamente colhida. E leva até o laboratório todo volume que foi recolhido.
  • 25. Procedimento de Coleta  Enviar toda a urina ou a amostra ao laboratório. Para a amostra de 24 horas deve- se misturar toda a urina e pegar uma amostra de uns 10-20 ml, anotando na etiqueta o volume total de 24h.  Se tratando de Clearence de creatinina, colher a urina de 24h. Ao completar 24h, colher 5 ml de sangue em tubo seco. Não se pede jejum. Pesar e medir a altura do paciente e anotar na requisição.
  • 26. Exame Simples  Instruir o paciente sobre o exame, fazê-lo urinar em recipiente limpo e seco previamente rotulado e enviar ao laboratório com a requisição. • TIG (Teste Imunológico de Gravidez) - Colher a primeira urina da manhã. Seguir método de coleta para o exame simples. • Glicosúria - É a eliminação de glicose pela urina. Quando o sangue é filtrado pelos rins, as substâncias que são desnecessárias são eliminadas na urina, enquanto as necessárias, como a glicose, são reabsorvidas e reenviadas ao sangue. Nos indivíduos sadios praticamente toda glicose é reabsorvida.
  • 27. Método de Coleta  Coleta Estéril Jato médio para realizar urocultura - É útil para realização de cultura em urinas suspeitas de infecção bacteriana. Seguir a mesma técnica de coleta de Urina tipo I, só que empregando pote (frasco) estéril. De preferência o paciente deve urinar diretamente no frasco.
  • 28. Coleta de Fezes  Parasitológico • O exame parasitológico de fezes é utilizado para identificação de diversas infestações parasitárias, ovos ou larvas de helmintos e de cistos de protozoários; • Instruir o paciente sobre o exame; • Preparar recipiente limpo, rotular e tampar; • Pedir a paciente que evacue em comadre limpa; • Calçar as luvas; • Colher pequena quantidade de fezes com uma espátula; • Em pessoas incapaz de evacuar na comadre, colher as fezes em fralda ou pano; • Enviar ao laboratório com a requisição.
  • 29. Coleta de Fezes  Pesquisa de Sangue oculto nas Fezes Orientar o paciente que durante 3 dias antes da coleta, evite a ingestão de: produtos com corantes, alimentos vermelhos (beterraba, tomate), carne vermelha, vegetais clorofilados (verdes), medicamentos à base de ferro e outros como: aspirina, AAS, vitamina C, iodo, sulfato ferroso e corante radiológico. Evitar bebidas alcoólicas por 3 dias antes da coleta. Coletar a amostra no 4° dia, logo após a dieta
  • 30. Coleta de Fezes  ATENÇÃO - O material não deve ser colhido no período menstrual. Deve-se ter todo cuidado ao escovar os dentes para evitar sangramentos em gengivas.  Método - Colher as fezes em recipientes apropriados, seguindo normas do laboratório. Manter material à temperatura ambiente até 30 minutos da coleta. Após isso, manter o material refrigerado.
  • 31. Coleta  Coleta de Exsudato (feridas, cavidades naturais): • Orientar o paciente a respeito do exame; • Após lavar as mãos, calçar luvas esterilizadas; • Passar o cotonete, estilete ou “Swab” na região indicada, colhendo uma amostra significativa do material solicitado; • Recolocar o instrumento de coleta no frasco ou tubo e tampá-lo devidamente; • Enviar ao laboratório com a requisição; • Tirar as luvas e lavar as mãos; • Anotar o cuidado. Atenção: se tratando de coleta de pus de uma ferida, o procedimento antecederá à realização do curativo.
  • 32. Coleta de Sangue Para alguns exames é necessário jejum de 12 horas, como por exemplo, dosagem de hormônios, de proteínas totais, colesterol e triglicerídeos, albuminas e ácido úrico e alguns exames de sorologia e imunologia, especialmente o da rubéola. Outros exigem que o sangue seja colhido com anticoagulante (EDTA- ácido tetra acético etileno diamino) como coagulograma, hemograma e gasometria. Já os exames para hepatite, sífilis, HIV e outros, não se faz necessário jejum, nem anticoagulante.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Coleta de Sangue  Método de Coleta: Vacutainer
  • 37.