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Róbson da Rosa BarcelosRóbson da Rosa Barcelos
Santa Maria, RS, BrasilSanta Maria, RS, Brasil
20152015
Revisitando o princípio dialógico no processo da gestão democrática a partir do olhar de
um diretor
AUTOR: Róbson da Rosa Barcelos
ORIENTADORA: Lorena Inês Peterini Marquezan
O presente estudo insere-se na temática da Gestão Escolar, tendo
como foco a atuação do diretor de uma escola da rede pública
estadual de Educação Básica de Santa Maria, no Estado do Rio Grande
do Sul. O Objetivo do trabalho se desenvolve no intuito de
compreender o princípio dialógico de Paulo Freire a partir do olhar
e da vivência do diretor. Nosso entendimento é que o trabalho do
diretor escolar é extremamente complexo, dentre as várias atividades
se encontra o estabelecimento do diálogo com a comunidade escolar
e como tal se fomenta no cotidiano escolar além da sua articulação com
os setores oficiais da Gestão Educacional, para garantir a efetividade
educacional na promoção da aprendizagem e formação dos alunos. A
questão central do estudo se constituiu no seguinte problema: Como o
princípio dialógico Freiriano aparece no PPP e no Regimento
Interno da escola? Como o diretor escolar articula a construção do
PPP e do Regimento Interno da escola assim como os projetos que
mobilizam a democratização do trabalho escolar? A pesquisa
ocorreu por meio do questionário semi-estruturado com questões
abertas, assim como a análise do Projeto Político Pedagógico e
Regimento Interno, apoiados em Freire (1975 a, 1975 b, 1979 a,
1979 b, 1982, 1987, 1992, 1997 a, 1997 b, 2001, 2004) e outros. É
possível repensar a escola, assim como a sua gestão; ou seja, é
possível gestá-la como detentora de potencialidades emancipadoras,
através da qual elas podem contribuir para abrir espaços de
participação dentro da organização escolar, conforme a narrativa dada
pelo diretor.
Palavras-chave: Democracia; Gestão Escolar; Princípio Dialógico; Diretor.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
●
Gestão escolar
●
Atuação do diretor
●
Distinção entre conceitos de gestão
escolar e gestão
Gestão educacional
●
[…] à área de atuação responsável por
estabelecer o direcionamento e a
mobilização capazes de sustentar e
dinamizar o modo de ser e de fazer dos
sistemas de ensino e das escolas, para
realizar ações conjuntas, associadas e
articuladas, visando o objetivo comum da
qualidade do ensino e seus resultados.
(LÜCK, 2012, p. 25)
Gestão Escolar
●
[…] uma das áreas de atuação profissional na educação
destinada a realizar o planejamento, a organização, a
liderança, a orientação, a mediação, a coordenação, o
monitoramento e a avaliação dos processos […] das ações
educacionais. […] A gestão escolar, como área de atuação,
constitui-se, pois, um meio para a realização das
finalidades, princípios, diretrizes e objetivos educacionais
orientadores da promoção de ações educacionais com
qualidade social. […] a gestão escolar engloba, de forma
associada, o trabalho da direção escolar, da supervisão ou
coordenação pedagógica, da orientação educacional e da
secretaria da escola, considerados participantes da equipe
gestora da escola. (LÜCK, 2009, p. 23).
Gestão Democrática
●
É articulação de todos os segmentos
escolares mediante participação nos
processos decisórios de construção do PPP
(Projeto Político Pedagógico) e do
Regimento Interno escolar, nas quais
norteiam eticamente todos os envolvidos. A
articulação de uma democracia implica na
vivência social comprometida com o
coletivo segundo Lück (2011).
●
Com isso a participação da comunidade
escolar para o processo de democratização
da gestão escolar esta em um processo, ou
seja, esta sempre sendo construída e
(re)construída pela comunidade escolar e
dessa forma mobilizando toda cultura
organizacional da âmbito escolar.
OBJETIVOS
Objetivo geral
O presente estudo intenta compreender o
princípio dialógico de Paulo Freire a partir do
olhar e da vivencia do diretor, estabelecendo
as possibilidades das articulações
teórico-práticas escolares.
Objetivos específicos
Analisar o princípio dialógico de Paulo Freire
no Projeto Político Pedagógico (PPP) e
Regimento Interno;
Verificar a teoria freiriana nas articulações
entre os documentos norteadores da gestão
escolar, refletindo as respostas dadas pelo
diretor ao questionário semi-estruturado;
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
●
Diálogo não é depósito de ideias;
●
Diálogo não é simples intercâmbio de ideias;
●
Diálogo não é discussão hostil, polêmica
entre homens, que procuram impor suas
próprias verdades;
[...] uma relação horizontal de A com B.[...] uma relação horizontal de A com B.
Nasce de uma matriz crítica e geraNasce de uma matriz crítica e gera
criticidade (Jaspers). Nutre-se do amor, dacriticidade (Jaspers). Nutre-se do amor, da
humildade, da esperança, da fé, dahumildade, da esperança, da fé, da
confiança. Por isso, só o diálogo comunica. Econfiança. Por isso, só o diálogo comunica. E
quando os dois pólos do diálogo se ligamquando os dois pólos do diálogo se ligam
assim, com amor, com esperança, com fé umassim, com amor, com esperança, com fé um
no outro, se fazem críticos na busca de algo.no outro, se fazem críticos na busca de algo.
Instala-se, então, uma relação de simpatiaInstala-se, então, uma relação de simpatia
entre ambos. Só aí há comunicação.entre ambos. Só aí há comunicação.
(FREIRE, 1975a, p. 107)(FREIRE, 1975a, p. 107)
METODOLOGIA
●
Pesquisa qualitativa: Documental,
bibliográfica e questionário semi-estruturado;
●
Flick (2009) “Não é que tudo já tenha sido
pesquisado, mas quase tudo que se queira
pesquisar provavelmente esteja relacionado
a um campo existente ou adjacente.” (p.62)
[...] a pesquisa bibliográfica possibilita
um amplo alcance de informações, além
de permitir a utilização de dados
dispersos em inúmeras publicações,
auxiliando também na construção, ou na
melhor definição do quadro conceitual
que envolve o objeto de estudo
proposto. (LIMA; MIOTO, 2007, p. 40)
REALIDADE PESQUISADA
A escola pesquisada conta com um Conselho Escolar,
Agremiação Estudantil, Equipe Diretiva contendo Diretor
(a) eleito (a) pela comunidade escolar, Vice-Diretor (a)
indicado pelo Diretor (a) e Coordenador(a)
Pedagógico(a). Também possui Equipe Pedagógica
sendo composta por um Supervisor (a) Escolar ou
Professor (a) Coordenador (a) Pedagógico (a) e pelo (a)
Orientador (a) Educacional. Possui Equipe de Secretaria,
Manutenção e Infraestrutura e Alimentação Escolar.
Classificado como apoio pedagógico a escola traz em
seu PPP a existência de biblioteca, laboratório de ciência
da natureza, de informática e sala de recursos.
É bom ressaltar que a escola funciona nos três turnos.
Sendo pela manhã ensino fundamental e médio, a tarde
ensino fundamental e a noite ensino médio e Educação de
Jovens e Adultos de ensino médio. Localizada em bairro de
Camobi atende a diversas classes sociais, da zona rural,
filhos de professores, filhos de militares, entre outros.
Dentre seus projetos destacados no PPP a escola possui
Reforço pedagógico para as Séries Iniciais (1ª a 4ª) do
Ensino Fundamental, visando atender as especificidades
individuais para melhoria da qualidade na educação; a
Formação permanente e continuada dos professores por
meio de seminários e reuniões; Educação Física para o
Ensino Noturno ensinar de forma diferenciada por meio de
eventos desportivos e culturais entre toda comunidade
escolar.
Análise e reflexão do questionário aplicado
1- Para o Sr. (a), quais as atribuições pertinentes
ao Gestor (a) Escolar?
O gestor é o articulador de todo processo
educacional, aí entendido nas suas dimensões
pedagógicas, administrativas, sociais e
econômicas (financeiras). Deve gerir com apoio
coletivo, tomando decisões com base nas
necessidades e possibilidades dos diferentes
segmentos que formam a escola.
A partir da resposta do diretor X percebemos
a complexidade da função de articulador
tentando mobilizar toda comunidade
escolar com vistas a efetivação do diálogo
aberto, consciente, reflexivo, seguindo os
princípios da gestão democrática nas quais
todas as pessoas implicadas têm direito a voz,
a participação, nas tomadas de decisões
dentro de um movimento de
ação-reflexão-ação proposto pelo patrono da
educação brasileira, Paulo Freire.
2- Qual a relação entre Gestão e Administração Escolar?
Administrar significa planejar algo, controlar e dirigir os
recursos humanos, materiais e financeiros. Em sua
concepção, o termo é voltado para o lado técnico, com foco no
processo administrativo. Sendo assim, a administração é
racional e visa atingir as metas e os propósitos. Já a gestão
tem como princípios fundamentais incentivar a
participação, estimular a autonomia e a responsabilidade
dos atores do processo educacional. Sendo assim, gerir é
atingir os objetivos de maneira eficaz ao valorizar o
conhecimento e as habilidades das pessoas que trabalham
dentro da escola. Assim, a equipe diretiva precisa buscar
conhecer os aspectos inerentes a parte administrativa,
financeira e pedagógica, buscando construir coletivamente as
decisões e atitudes a serem tomadas.
Administrar implica ações coletivas imergindo dos desejos,
das necessidades, dos propósitos democráticos tendo como
norte os objetivos implícitos no regimento escolar e no PPP
seguindo os princípios da administração financeira e
pedagógica com vistas a tomadas de decisões oriundas da
ética, do cuidado, da responsabilidade, com vistas a uma
emancipação de todos os implicados. Sabemos que Paulo
Freire através do método da conscientização, nos círculos
da cultura em Pernambuco com adultos analfabetos
implementou a educação libertadora como um caminho para
emancipação dos oprimidos, como uma possibilidade de
construção de subjetividade autônoma crítica, reflexiva,
capaz de transformar a realidade individual e coletiva.
3- Quais as dificuldades encontradas no
desenvolvimento da função do gestor escolar –
pública?
Especialmente no que diz respeito a fazer
funcionar a engrenagem de forma racional,
influenciando os integrantes dos diferentes
segmentos para que cumpram suas funções;
também a falta de verbas para melhor atender os
aspectos técnicos e físicos, bem como as
dificuldades burocráticas para o exercício da
função.
Aqui percebemos a tomada de
consciência das reais dificuldades que
as escolas historicamente vêm
enfrentando, as dificuldades
decorrentes da precariedade instituída
e o descumprimento das políticas
públicas existentes no papel e
deixando a desejar na práxis
pedagógica.
4- Qual o papel dos diversos segmentos que compõem a
escola no exercício de uma Gestão Escolar Democrática?
Os alunos precisam ter o entendimento de que vieram
buscar conhecimento e contribuir com suas vivências
para o seu próprio e para o crescimento de sua
comunidade; os pais precisam motivar e promover nos
alunos este entendimento; aos professores cabe exercer
o papel de articulador do conhecimento, proporcionando
atividades educativas e transformadoras, para que seus
alunos e a sociedade consigam se transformar; aos
funcionários cabe cumprir sua função específica; e à
equipe diretiva cabe articular para que tudo isso funcione.
Neste fragmento de resposta o diretor salienta
o entendimento de que os alunos devem
desenvolver a tomada de consciência da
responsabilidade de assumirem o papel de
protagonistas do seu desenvolvimento, da
construção dos conhecimentos numa visão
freiriana de transformação da realidade.
5- Na sua concepção, o que vem a ser Gestão
Escolar Democrática?
A gestão escolar democrática ocorre quando
todos os segmentos estão envolvidos na
construção e na execução de ações para uma
escola de todos. Por exemplo, na construção do
projeto pedagógico, do regimento e das normas
de convivência.
O destaque dado pelo diretor dosO destaque dado pelo diretor dos
documentos essenciais que norteiam adocumentos essenciais que norteiam a
escola como a construção do PPP, doescola como a construção do PPP, do
regimento escolar e das normas deregimento escolar e das normas de
convivência como a chave daconvivência como a chave da construção
coletiva onde de fato todos participam
com vistas a desenvolverem ocom vistas a desenvolverem o
sentimento de pertencimento “umasentimento de pertencimento “uma
escola de todos”.escola de todos”.
6- Em seu entendimento, a melhoria da6- Em seu entendimento, a melhoria da
qualidade da Educação passa pela qualidadequalidade da Educação passa pela qualidade
na Gestão Escolar?na Gestão Escolar?
Com certeza. Melhores gestores, melhorCom certeza. Melhores gestores, melhor
qualidade de educação proporcionada.qualidade de educação proporcionada.
Quando questionado sobre o seu entendimento
referente à melhoria da qualidade da Educação
passa pela qualidade na Gestão Escolar ele
enfatiza “com certeza” percebendo assim o
valor dos gestores escolares comprometidos
com a melhoria da qualidade da educação
implicando na disposição de desejar, de
envolvimento, de encantamento no resgate da
“humanidade perdida” muitas vezes salientadas
nas falas de Paulo Freire.
7- Os gestores escolares deveriam ter uma
formação específica para esta função? Qual?
Porquê?
Sim, especialmente no que tange os aspectos
financeiros e administrativos. Essa formação
não é recebida nos bancos acadêmicos.
A resposta remete a práxis política pedagógica
nas quais Paulo Freire falava no seu livro
Pedagogia do Oprimido, chamando a atenção
da importância do trabalho manual articulado
com o trabalho intelectual, pois muitas vezes
os diretores precisam aliar esforços coletivos
articulando texto contexto, saberes do
senso-comum articulados com os saberes
científicos em busca de solução dos
problemas de toda ordem.
8- O princípio dialógico de Paulo Freire faz
parte da proposta pedagógica da escola?
Nossa escola, na sua proposta, utiliza vários
autores, mas principalmente tem base na
história da comunidade e nos percentuais
verificados de aprendizagem, aprovação,
reprovação e abandono.
Aqui novamente aparece Paulo Freire
implícito, pois o mesmo sempre chamava
a atenção da necessidade de
respeitarmos os valores, a cultura, a
história, da comunidade na qual a escola
está inserida.
9- Como o Sr. (a) acredita que deveria ser o
processo de escolha dos Gestores
Escolares?
Como está ocorrendo hoje: escolhido pelo
voto de todos os segmentos que formam a
escola.
Com relação a escolha democrática do diretor nas
quais todos os segmentos participam através do
voto paritário percebemos um dos indicadores da
gestão democrática. O voto representa o desejo e a
crença que o diretor vai representar a comunidade
nos aspectos legais, políticos, pedagógicos, em
todas as instancias nas quais se faz necessário.
Um gestor democrático a partir da escolha coletiva
sente-se comprometido com a comunidade na qual
o elegeu, portanto é diferente de um diretor
imposto, de cima para baixo, que geralmente é
autocrático, centralizador, burocrático, dentro de
uma ótica autoritária, vertical e distante dos demais.
10- Como foi construído o projeto político
pedagógico da escola?
O PPP da escola foi construído
coletivamente, ouvidos todos os segmentos.
Depois houve a sistematização das
informações e posteriormente a construção
coletiva do texto. Estamos em processo de
revisão e reconstrução.
Aqui percebemos o movimento que se
constitui de fato num projeto que serve
de âncora, de norte para as
ações-reflexões-ações abertas,
inacabadas, complexas, exigindo
atualização, comprometimento, rigor
ético de todos envolvidos.
11- Quais as ações mais significativas
desenvolvidas pela escola que propiciaram a
mobilização de todos os segmentos (Gestores
Escolares)?
Várias são as ações desenvolvidas pela escola,
envolvendo todos os segmentos.
Especialmente os projetos extraclasse
desenvolvidos na escola (esportivos, sociais,
pedagógicos).
Tomamos conhecimento de que a escola tem
tradição em jogos esportivos, em ações sociais,
possui vários projetos pedagógicos de
atualização dos docentes, de seleção do lixo,
de construção literária, frequentemente são
lançados livros pelas crianças, nas quais toda
comunidade participa.
Somente quando os oprimidos descobrem,
nitidamente, o opressor, e se engajam na luta
organizada por sua libertação, começam a crer em
si mesmos, superando, assim, sua convivência com
o regime opressor. Se esta descoberta não pode ser
feita em nível puramente intelectual, mas da ação, o
que nos parece fundamental é que esta não se cinja
a mero ativismo, mas esteja associado a sério
empenho de reflexão, para que seja práxis (FREIRE,
2005, p. 58).
●
Práxis significa palavra com ação-reflexão-ação
●
Palavras sem ação ou palavras sem reflexão,
igual a ativismo.
●
Materialização do Diálogo no Trabalho, na
ação-reflexão-ação coletiva, assim
desenvolvendo o método de conscientização.
Analise do PPP (PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO) da Escola Estadual Prof.ª
Margarida Lopes.
Analisando o PPP percebemos que Paulo
Freire fundamenta teoricamente o mesmo. Não
existe um purismo epistemológico como
próprio diretor afirmou, no entanto,
percebemos claramente em vários fragmentos
conforme destacamos a seguir:
Por outro lado, o mais alto ideal de um povo, está amplamente
demonstrado, que é a democracia. Numa democracia, os indivíduos
são livres para experimentar e procurar soluções próprias aos seus
problemas. Uma das forças inatas da democracia é que: certas
coisas são verdadeiras se funcionarem na ação e nunca porque
disseram que eram reais. Queremos uma escola democrática,
pública, gratuita, de qualidade e que garanta o sucesso do aluno na
mesma. Uma escola cidadã, que esteja atenta a democratização, a
implantação de um ensino com metodologia participativa e engajada
na luta contra o fracasso escolar. As nossas práticas educacionais
deverão oportunizar a cada professor e aluno a experimentar, refletir
a partir de sua realidade e buscar a solução para seus problemas.
Acredita-se que “...a educação como prática de liberdade, é um ato
de conhecimento, uma aproximação crítica da realidade” (Paulo
Freire). Portanto, a escola deverá reconhecer sua responsabilidade
no desenvolvimento da cidadania. (PPP, 2015, p. 7-8)
A citação anterior se reporta a educação como
prática de liberdade, impregnando o ato do
conhecimento possibilitando uma aproximação
crítica da realidade, na qual foi narrado na fala do
diretor. A seguir destacamos um fragmento do
regimento interno da escola nas quais
visualizamos claramente os pressupostos
dialógicos propostos por Paulo Freire em várias de
suas obras: a relação e a articulação entre teoria e
prática se dão na relação texto contexto, nos
projetos interdisciplinares, nos saberes e fazeres
cotidianos dialogando com os saberes e fazeres
científicos:
[...] teoria-prática – a relação teoria prática é um processo
contínuo de fazer, teorizar e refazer. A teoria é constituída
por idéias e hipóteses que levam a representações
abstratas, constrói os conceitos que somente serão
consubstanciados na prática. No contexto sócio-histórico
há o diálogo permanente da teoria com a prática é um
fundamento de transformação da realidade.
(REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA, 2015, p. 22)
Analisando o fragmento percebemos também
“transformação da realidade” como uma meta que está
presente em toda abordagem epistemológica de Paulo
Freire.
Percebemos que, em gestão, os processos
possibilitam uma ampla e contínua ação que se
estende as dimensões técnicas e políticas que
só produzem um efeito real quando são unidas
entre si, mediadas pela comunicação
transparente, horizontal, propiciando a
contribuição de todos os segmentos nos quais o
horizonte é uma educação libertadora,
emancipatória, diferente da educação bancária,
tecnicista, autoritária do paradigma tradicional.
Esta pesquisa não se predispôs a ter um
caráter conclusivo, entretanto, abre espaços
para o aprofundamento, com novas reflexões.
Desta forma, o presente estudo representou,
para mim, uma profunda busca de respostas
sobre o tema proposto e para o entendimento
do papel do diretor, levantando hipóteses,
dúvidas e questionamentos, e, para, além
disso, foi um momento de grande realização e
aprendizado.
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Gestão Democrática e Princípio Dialógico na Escola

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIAUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAÇÃOCENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃOCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃOESPECIALIZAÇÃO LATO-SENSULATO-SENSU EM GESTÃO EDUCACIONALEM GESTÃO EDUCACIONAL Revisitando o princípio dialógico no processo da gestãoRevisitando o princípio dialógico no processo da gestão democrática a partir do olhar de um diretordemocrática a partir do olhar de um diretor MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃOMONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO Róbson da Rosa BarcelosRóbson da Rosa Barcelos Santa Maria, RS, BrasilSanta Maria, RS, Brasil 20152015
  • 2. Revisitando o princípio dialógico no processo da gestão democrática a partir do olhar de um diretor AUTOR: Róbson da Rosa Barcelos ORIENTADORA: Lorena Inês Peterini Marquezan O presente estudo insere-se na temática da Gestão Escolar, tendo como foco a atuação do diretor de uma escola da rede pública estadual de Educação Básica de Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul. O Objetivo do trabalho se desenvolve no intuito de compreender o princípio dialógico de Paulo Freire a partir do olhar e da vivência do diretor. Nosso entendimento é que o trabalho do diretor escolar é extremamente complexo, dentre as várias atividades se encontra o estabelecimento do diálogo com a comunidade escolar e como tal se fomenta no cotidiano escolar além da sua articulação com os setores oficiais da Gestão Educacional, para garantir a efetividade educacional na promoção da aprendizagem e formação dos alunos. A questão central do estudo se constituiu no seguinte problema: Como o princípio dialógico Freiriano aparece no PPP e no Regimento Interno da escola? Como o diretor escolar articula a construção do PPP e do Regimento Interno da escola assim como os projetos que mobilizam a democratização do trabalho escolar? A pesquisa ocorreu por meio do questionário semi-estruturado com questões abertas, assim como a análise do Projeto Político Pedagógico e Regimento Interno, apoiados em Freire (1975 a, 1975 b, 1979 a, 1979 b, 1982, 1987, 1992, 1997 a, 1997 b, 2001, 2004) e outros. É possível repensar a escola, assim como a sua gestão; ou seja, é possível gestá-la como detentora de potencialidades emancipadoras, através da qual elas podem contribuir para abrir espaços de participação dentro da organização escolar, conforme a narrativa dada pelo diretor. Palavras-chave: Democracia; Gestão Escolar; Princípio Dialógico; Diretor.
  • 3. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO ● Gestão escolar ● Atuação do diretor ● Distinção entre conceitos de gestão escolar e gestão
  • 4. Gestão educacional ● […] à área de atuação responsável por estabelecer o direcionamento e a mobilização capazes de sustentar e dinamizar o modo de ser e de fazer dos sistemas de ensino e das escolas, para realizar ações conjuntas, associadas e articuladas, visando o objetivo comum da qualidade do ensino e seus resultados. (LÜCK, 2012, p. 25)
  • 5. Gestão Escolar ● […] uma das áreas de atuação profissional na educação destinada a realizar o planejamento, a organização, a liderança, a orientação, a mediação, a coordenação, o monitoramento e a avaliação dos processos […] das ações educacionais. […] A gestão escolar, como área de atuação, constitui-se, pois, um meio para a realização das finalidades, princípios, diretrizes e objetivos educacionais orientadores da promoção de ações educacionais com qualidade social. […] a gestão escolar engloba, de forma associada, o trabalho da direção escolar, da supervisão ou coordenação pedagógica, da orientação educacional e da secretaria da escola, considerados participantes da equipe gestora da escola. (LÜCK, 2009, p. 23).
  • 6. Gestão Democrática ● É articulação de todos os segmentos escolares mediante participação nos processos decisórios de construção do PPP (Projeto Político Pedagógico) e do Regimento Interno escolar, nas quais norteiam eticamente todos os envolvidos. A articulação de uma democracia implica na vivência social comprometida com o coletivo segundo Lück (2011).
  • 7. ● Com isso a participação da comunidade escolar para o processo de democratização da gestão escolar esta em um processo, ou seja, esta sempre sendo construída e (re)construída pela comunidade escolar e dessa forma mobilizando toda cultura organizacional da âmbito escolar.
  • 8. OBJETIVOS Objetivo geral O presente estudo intenta compreender o princípio dialógico de Paulo Freire a partir do olhar e da vivencia do diretor, estabelecendo as possibilidades das articulações teórico-práticas escolares.
  • 9. Objetivos específicos Analisar o princípio dialógico de Paulo Freire no Projeto Político Pedagógico (PPP) e Regimento Interno; Verificar a teoria freiriana nas articulações entre os documentos norteadores da gestão escolar, refletindo as respostas dadas pelo diretor ao questionário semi-estruturado;
  • 10. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ● Diálogo não é depósito de ideias; ● Diálogo não é simples intercâmbio de ideias; ● Diálogo não é discussão hostil, polêmica entre homens, que procuram impor suas próprias verdades;
  • 11. [...] uma relação horizontal de A com B.[...] uma relação horizontal de A com B. Nasce de uma matriz crítica e geraNasce de uma matriz crítica e gera criticidade (Jaspers). Nutre-se do amor, dacriticidade (Jaspers). Nutre-se do amor, da humildade, da esperança, da fé, dahumildade, da esperança, da fé, da confiança. Por isso, só o diálogo comunica. Econfiança. Por isso, só o diálogo comunica. E quando os dois pólos do diálogo se ligamquando os dois pólos do diálogo se ligam assim, com amor, com esperança, com fé umassim, com amor, com esperança, com fé um no outro, se fazem críticos na busca de algo.no outro, se fazem críticos na busca de algo. Instala-se, então, uma relação de simpatiaInstala-se, então, uma relação de simpatia entre ambos. Só aí há comunicação.entre ambos. Só aí há comunicação. (FREIRE, 1975a, p. 107)(FREIRE, 1975a, p. 107)
  • 12. METODOLOGIA ● Pesquisa qualitativa: Documental, bibliográfica e questionário semi-estruturado; ● Flick (2009) “Não é que tudo já tenha sido pesquisado, mas quase tudo que se queira pesquisar provavelmente esteja relacionado a um campo existente ou adjacente.” (p.62)
  • 13. [...] a pesquisa bibliográfica possibilita um amplo alcance de informações, além de permitir a utilização de dados dispersos em inúmeras publicações, auxiliando também na construção, ou na melhor definição do quadro conceitual que envolve o objeto de estudo proposto. (LIMA; MIOTO, 2007, p. 40)
  • 14. REALIDADE PESQUISADA A escola pesquisada conta com um Conselho Escolar, Agremiação Estudantil, Equipe Diretiva contendo Diretor (a) eleito (a) pela comunidade escolar, Vice-Diretor (a) indicado pelo Diretor (a) e Coordenador(a) Pedagógico(a). Também possui Equipe Pedagógica sendo composta por um Supervisor (a) Escolar ou Professor (a) Coordenador (a) Pedagógico (a) e pelo (a) Orientador (a) Educacional. Possui Equipe de Secretaria, Manutenção e Infraestrutura e Alimentação Escolar. Classificado como apoio pedagógico a escola traz em seu PPP a existência de biblioteca, laboratório de ciência da natureza, de informática e sala de recursos.
  • 15. É bom ressaltar que a escola funciona nos três turnos. Sendo pela manhã ensino fundamental e médio, a tarde ensino fundamental e a noite ensino médio e Educação de Jovens e Adultos de ensino médio. Localizada em bairro de Camobi atende a diversas classes sociais, da zona rural, filhos de professores, filhos de militares, entre outros. Dentre seus projetos destacados no PPP a escola possui Reforço pedagógico para as Séries Iniciais (1ª a 4ª) do Ensino Fundamental, visando atender as especificidades individuais para melhoria da qualidade na educação; a Formação permanente e continuada dos professores por meio de seminários e reuniões; Educação Física para o Ensino Noturno ensinar de forma diferenciada por meio de eventos desportivos e culturais entre toda comunidade escolar.
  • 16. Análise e reflexão do questionário aplicado 1- Para o Sr. (a), quais as atribuições pertinentes ao Gestor (a) Escolar? O gestor é o articulador de todo processo educacional, aí entendido nas suas dimensões pedagógicas, administrativas, sociais e econômicas (financeiras). Deve gerir com apoio coletivo, tomando decisões com base nas necessidades e possibilidades dos diferentes segmentos que formam a escola.
  • 17. A partir da resposta do diretor X percebemos a complexidade da função de articulador tentando mobilizar toda comunidade escolar com vistas a efetivação do diálogo aberto, consciente, reflexivo, seguindo os princípios da gestão democrática nas quais todas as pessoas implicadas têm direito a voz, a participação, nas tomadas de decisões dentro de um movimento de ação-reflexão-ação proposto pelo patrono da educação brasileira, Paulo Freire.
  • 18. 2- Qual a relação entre Gestão e Administração Escolar? Administrar significa planejar algo, controlar e dirigir os recursos humanos, materiais e financeiros. Em sua concepção, o termo é voltado para o lado técnico, com foco no processo administrativo. Sendo assim, a administração é racional e visa atingir as metas e os propósitos. Já a gestão tem como princípios fundamentais incentivar a participação, estimular a autonomia e a responsabilidade dos atores do processo educacional. Sendo assim, gerir é atingir os objetivos de maneira eficaz ao valorizar o conhecimento e as habilidades das pessoas que trabalham dentro da escola. Assim, a equipe diretiva precisa buscar conhecer os aspectos inerentes a parte administrativa, financeira e pedagógica, buscando construir coletivamente as decisões e atitudes a serem tomadas.
  • 19. Administrar implica ações coletivas imergindo dos desejos, das necessidades, dos propósitos democráticos tendo como norte os objetivos implícitos no regimento escolar e no PPP seguindo os princípios da administração financeira e pedagógica com vistas a tomadas de decisões oriundas da ética, do cuidado, da responsabilidade, com vistas a uma emancipação de todos os implicados. Sabemos que Paulo Freire através do método da conscientização, nos círculos da cultura em Pernambuco com adultos analfabetos implementou a educação libertadora como um caminho para emancipação dos oprimidos, como uma possibilidade de construção de subjetividade autônoma crítica, reflexiva, capaz de transformar a realidade individual e coletiva.
  • 20. 3- Quais as dificuldades encontradas no desenvolvimento da função do gestor escolar – pública? Especialmente no que diz respeito a fazer funcionar a engrenagem de forma racional, influenciando os integrantes dos diferentes segmentos para que cumpram suas funções; também a falta de verbas para melhor atender os aspectos técnicos e físicos, bem como as dificuldades burocráticas para o exercício da função.
  • 21. Aqui percebemos a tomada de consciência das reais dificuldades que as escolas historicamente vêm enfrentando, as dificuldades decorrentes da precariedade instituída e o descumprimento das políticas públicas existentes no papel e deixando a desejar na práxis pedagógica.
  • 22. 4- Qual o papel dos diversos segmentos que compõem a escola no exercício de uma Gestão Escolar Democrática? Os alunos precisam ter o entendimento de que vieram buscar conhecimento e contribuir com suas vivências para o seu próprio e para o crescimento de sua comunidade; os pais precisam motivar e promover nos alunos este entendimento; aos professores cabe exercer o papel de articulador do conhecimento, proporcionando atividades educativas e transformadoras, para que seus alunos e a sociedade consigam se transformar; aos funcionários cabe cumprir sua função específica; e à equipe diretiva cabe articular para que tudo isso funcione.
  • 23. Neste fragmento de resposta o diretor salienta o entendimento de que os alunos devem desenvolver a tomada de consciência da responsabilidade de assumirem o papel de protagonistas do seu desenvolvimento, da construção dos conhecimentos numa visão freiriana de transformação da realidade.
  • 24. 5- Na sua concepção, o que vem a ser Gestão Escolar Democrática? A gestão escolar democrática ocorre quando todos os segmentos estão envolvidos na construção e na execução de ações para uma escola de todos. Por exemplo, na construção do projeto pedagógico, do regimento e das normas de convivência.
  • 25. O destaque dado pelo diretor dosO destaque dado pelo diretor dos documentos essenciais que norteiam adocumentos essenciais que norteiam a escola como a construção do PPP, doescola como a construção do PPP, do regimento escolar e das normas deregimento escolar e das normas de convivência como a chave daconvivência como a chave da construção coletiva onde de fato todos participam com vistas a desenvolverem ocom vistas a desenvolverem o sentimento de pertencimento “umasentimento de pertencimento “uma escola de todos”.escola de todos”.
  • 26. 6- Em seu entendimento, a melhoria da6- Em seu entendimento, a melhoria da qualidade da Educação passa pela qualidadequalidade da Educação passa pela qualidade na Gestão Escolar?na Gestão Escolar? Com certeza. Melhores gestores, melhorCom certeza. Melhores gestores, melhor qualidade de educação proporcionada.qualidade de educação proporcionada.
  • 27. Quando questionado sobre o seu entendimento referente à melhoria da qualidade da Educação passa pela qualidade na Gestão Escolar ele enfatiza “com certeza” percebendo assim o valor dos gestores escolares comprometidos com a melhoria da qualidade da educação implicando na disposição de desejar, de envolvimento, de encantamento no resgate da “humanidade perdida” muitas vezes salientadas nas falas de Paulo Freire.
  • 28. 7- Os gestores escolares deveriam ter uma formação específica para esta função? Qual? Porquê? Sim, especialmente no que tange os aspectos financeiros e administrativos. Essa formação não é recebida nos bancos acadêmicos.
  • 29. A resposta remete a práxis política pedagógica nas quais Paulo Freire falava no seu livro Pedagogia do Oprimido, chamando a atenção da importância do trabalho manual articulado com o trabalho intelectual, pois muitas vezes os diretores precisam aliar esforços coletivos articulando texto contexto, saberes do senso-comum articulados com os saberes científicos em busca de solução dos problemas de toda ordem.
  • 30. 8- O princípio dialógico de Paulo Freire faz parte da proposta pedagógica da escola? Nossa escola, na sua proposta, utiliza vários autores, mas principalmente tem base na história da comunidade e nos percentuais verificados de aprendizagem, aprovação, reprovação e abandono.
  • 31. Aqui novamente aparece Paulo Freire implícito, pois o mesmo sempre chamava a atenção da necessidade de respeitarmos os valores, a cultura, a história, da comunidade na qual a escola está inserida.
  • 32. 9- Como o Sr. (a) acredita que deveria ser o processo de escolha dos Gestores Escolares? Como está ocorrendo hoje: escolhido pelo voto de todos os segmentos que formam a escola.
  • 33. Com relação a escolha democrática do diretor nas quais todos os segmentos participam através do voto paritário percebemos um dos indicadores da gestão democrática. O voto representa o desejo e a crença que o diretor vai representar a comunidade nos aspectos legais, políticos, pedagógicos, em todas as instancias nas quais se faz necessário. Um gestor democrático a partir da escolha coletiva sente-se comprometido com a comunidade na qual o elegeu, portanto é diferente de um diretor imposto, de cima para baixo, que geralmente é autocrático, centralizador, burocrático, dentro de uma ótica autoritária, vertical e distante dos demais.
  • 34. 10- Como foi construído o projeto político pedagógico da escola? O PPP da escola foi construído coletivamente, ouvidos todos os segmentos. Depois houve a sistematização das informações e posteriormente a construção coletiva do texto. Estamos em processo de revisão e reconstrução.
  • 35. Aqui percebemos o movimento que se constitui de fato num projeto que serve de âncora, de norte para as ações-reflexões-ações abertas, inacabadas, complexas, exigindo atualização, comprometimento, rigor ético de todos envolvidos.
  • 36. 11- Quais as ações mais significativas desenvolvidas pela escola que propiciaram a mobilização de todos os segmentos (Gestores Escolares)? Várias são as ações desenvolvidas pela escola, envolvendo todos os segmentos. Especialmente os projetos extraclasse desenvolvidos na escola (esportivos, sociais, pedagógicos).
  • 37. Tomamos conhecimento de que a escola tem tradição em jogos esportivos, em ações sociais, possui vários projetos pedagógicos de atualização dos docentes, de seleção do lixo, de construção literária, frequentemente são lançados livros pelas crianças, nas quais toda comunidade participa.
  • 38. Somente quando os oprimidos descobrem, nitidamente, o opressor, e se engajam na luta organizada por sua libertação, começam a crer em si mesmos, superando, assim, sua convivência com o regime opressor. Se esta descoberta não pode ser feita em nível puramente intelectual, mas da ação, o que nos parece fundamental é que esta não se cinja a mero ativismo, mas esteja associado a sério empenho de reflexão, para que seja práxis (FREIRE, 2005, p. 58).
  • 39. ● Práxis significa palavra com ação-reflexão-ação ● Palavras sem ação ou palavras sem reflexão, igual a ativismo. ● Materialização do Diálogo no Trabalho, na ação-reflexão-ação coletiva, assim desenvolvendo o método de conscientização.
  • 40. Analise do PPP (PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO) da Escola Estadual Prof.ª Margarida Lopes. Analisando o PPP percebemos que Paulo Freire fundamenta teoricamente o mesmo. Não existe um purismo epistemológico como próprio diretor afirmou, no entanto, percebemos claramente em vários fragmentos conforme destacamos a seguir:
  • 41. Por outro lado, o mais alto ideal de um povo, está amplamente demonstrado, que é a democracia. Numa democracia, os indivíduos são livres para experimentar e procurar soluções próprias aos seus problemas. Uma das forças inatas da democracia é que: certas coisas são verdadeiras se funcionarem na ação e nunca porque disseram que eram reais. Queremos uma escola democrática, pública, gratuita, de qualidade e que garanta o sucesso do aluno na mesma. Uma escola cidadã, que esteja atenta a democratização, a implantação de um ensino com metodologia participativa e engajada na luta contra o fracasso escolar. As nossas práticas educacionais deverão oportunizar a cada professor e aluno a experimentar, refletir a partir de sua realidade e buscar a solução para seus problemas. Acredita-se que “...a educação como prática de liberdade, é um ato de conhecimento, uma aproximação crítica da realidade” (Paulo Freire). Portanto, a escola deverá reconhecer sua responsabilidade no desenvolvimento da cidadania. (PPP, 2015, p. 7-8)
  • 42. A citação anterior se reporta a educação como prática de liberdade, impregnando o ato do conhecimento possibilitando uma aproximação crítica da realidade, na qual foi narrado na fala do diretor. A seguir destacamos um fragmento do regimento interno da escola nas quais visualizamos claramente os pressupostos dialógicos propostos por Paulo Freire em várias de suas obras: a relação e a articulação entre teoria e prática se dão na relação texto contexto, nos projetos interdisciplinares, nos saberes e fazeres cotidianos dialogando com os saberes e fazeres científicos:
  • 43. [...] teoria-prática – a relação teoria prática é um processo contínuo de fazer, teorizar e refazer. A teoria é constituída por idéias e hipóteses que levam a representações abstratas, constrói os conceitos que somente serão consubstanciados na prática. No contexto sócio-histórico há o diálogo permanente da teoria com a prática é um fundamento de transformação da realidade. (REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA, 2015, p. 22) Analisando o fragmento percebemos também “transformação da realidade” como uma meta que está presente em toda abordagem epistemológica de Paulo Freire.
  • 44. Percebemos que, em gestão, os processos possibilitam uma ampla e contínua ação que se estende as dimensões técnicas e políticas que só produzem um efeito real quando são unidas entre si, mediadas pela comunicação transparente, horizontal, propiciando a contribuição de todos os segmentos nos quais o horizonte é uma educação libertadora, emancipatória, diferente da educação bancária, tecnicista, autoritária do paradigma tradicional.
  • 45. Esta pesquisa não se predispôs a ter um caráter conclusivo, entretanto, abre espaços para o aprofundamento, com novas reflexões. Desta forma, o presente estudo representou, para mim, uma profunda busca de respostas sobre o tema proposto e para o entendimento do papel do diretor, levantando hipóteses, dúvidas e questionamentos, e, para, além disso, foi um momento de grande realização e aprendizado.
  • 46. ANTUNES, R.ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre aOs sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho.afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo,São Paulo: Boitempo, 1999.1999. AZEVEDO, Fernando.AZEVEDO, Fernando. A educação entre dois mundosA educação entre dois mundos. São. São Paulo: Melhoramentos, 1958.Paulo: Melhoramentos, 1958. BORDIGNON, G.; GRACINDO, R. Gestão da Educação: oBORDIGNON, G.; GRACINDO, R. Gestão da Educação: o município e a escola. p. 147-176. In: FERREIRA, N.S.C.;município e a escola. p. 147-176. In: FERREIRA, N.S.C.; AGUIAR, M.A.S. (Orgs.).AGUIAR, M.A.S. (Orgs.). Gestão da educação: impasses,Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos.perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.São Paulo: Cortez, 2000. BOURDIEU, P. & PASSERON, J.BOURDIEU, P. & PASSERON, J. A Reprodução: ElementosA Reprodução: Elementos para uma teoria do sistema de ensino.para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro:Rio de Janeiro: CALADO, A.CALADO, A. Paulo Freire: sua visão de mundo, de homemPaulo Freire: sua visão de mundo, de homem e de sociedadee de sociedade. Caruaru: FAFICA, 2001.. Caruaru: FAFICA, 2001. CHIZZOTTI, A.CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais.Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 11ª. ed. São Paulo: Cortez, 2010.11ª. ed. São Paulo: Cortez, 2010. CUNHA, L. Notas para uma leitura da Teoria da ViolênciaCUNHA, L. Notas para uma leitura da Teoria da Violência Simbólica. In:Simbólica. In: Educação & Sociedade.Educação & Sociedade. Revista quadrimestralRevista quadrimestral de Ciências da Educação. Ano 1º, nº 4, set., 1979. São Paulo:de Ciências da Educação. Ano 1º, nº 4, set., 1979. São Paulo: Cortez & Moraes / CEDES, 1979.Cortez & Moraes / CEDES, 1979. DRABACH, Neila ; MOUSQUER, Maria. Dos primeirosDRABACH, Neila ; MOUSQUER, Maria. Dos primeiros escritos sobre administração escolar no Brasil aos escritosescritos sobre administração escolar no Brasil aos escritos sobre gestão escolar: mudanças e continuidades. In:sobre gestão escolar: mudanças e continuidades. In: Currículo sem FronteirasCurrículo sem Fronteiras. v.9, n.2, pp.258-285, jul/dez 2009.. v.9, n.2, pp.258-285, jul/dez 2009. Disponível em: <Disponível em: < http://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss2articles/drabachhttp://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss2articles/drabach -mousquer.pdf-mousquer.pdf >. Acesso em 20 de setembro de 2015.>. Acesso em 20 de setembro de 2015.
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  • 51. MUITO OBRIGADO PELAMUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO.ATENÇÃO.