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RELACIONAMENTO
TERAPEUTICO
Prof. Msc. Paula F O Santos
CONCEITO
◦ Criado, desenvolvido e implementado por Peplau – que iniciou sua vida profissional em 1932 – e se dedicou a
Saude Mental e Psquiatria ate em 1994 quando faleceu.
◦ Desenvolveu a Terapia das Relacoes Interpessoais – fundamentada na experiencia pratica – aplicação de seus
princípios em H Psiquiatricos, Assistencia Domiciliar e Ambulatorial.
◦ Sua teoria surgiu e acentuou após a 2 Guerra Mundial – na convivência desenvolvida durante a a assistência de
enfermagem prestada a soldados feridos – especialmente aqueles que apresentavam problemas mentais.
◦ Sua inspiração foi Harry Stack Sullivan – Teoria Interpessoal da Psiquiatria – fundamentando a teoria de Peplau –
integrando as necessidades do ser humano como: social, psicológica, biológica, cultural, espiritual e intelectual.
◦ Seus princípios lidam com desafios interpessoais que interferem na vida diária do usuário/paciente.
◦ Publicou sua teoria em 1952.
◦ Joyce Travelbee (Enfermeira) – sua grande discipula – operacionalizou sua teoria – também foi influenciada por
Victor Frankl (Psicologo)– criador da terapia do sentido da vida - ela evidenciou. A importância de ajudar o cliente
a encontrar um sentido pra sua vida.
◦ Incluiu o ENCONTRAR SENTIDO NA EXPERIENCIA DA DOENCA entre os objetivos do ralcionamento.
Conceito
◦ Processo que surge durante o desenvolvimento de suas diferentes etapas e desafios, problemas,
que exigem supervisão para seu desenvolvimento.
◦ Ponto central é o cuidado.
◦ Serie de interações planejadas com objetivos em curto, médio e longo prazo elaborado em
conjunto com o paciente e sua família – focando em sua necessidade.
◦ Desenvolver o potencial e a capacidade do cliente visando crescimento para enfrentar os
desafios que ele vivencia em todo percurso de sua saúde mental (ou ausência desta).
◦ Auxilia na interdependência necessária, independência e autonomia para exercer a cidadania
plena com direitos e deveres.
Relacionamento
◦ Relacionamento Social: relação de amizade, companheirismo, socialização ou para uma
determinada atividade
◦ Relacao de Ajuda: não há a exigência que o individuo assuma a responsabilidade pelo outro –
apoio e atenção em um determinado momento da vida – ex: pai x filho, líder x comi=unidade,
etc – e centrada em resolver um problema presente e não na promoção, manutenção e
recuperação da saúde.
Componentes Essenciais
◦ Dominio sobre os comportamento essenciais do relacionamento
◦ Recursos terapêuticos – como estabelecer limites e oferecimento de apoio
◦ Comunicacao humana – verbal e não verbal
◦ Comunicacao Terapeutica
Componentes essenciais RT
◦ Autoconhecimento - conhecer as próprias atitudes (mais se conhece mais consciente e de suas
atitudes e influencia delas em suas acoes).
◦ Capacidade de Amar e ser amado – amor – capacidade de demonstrar afeto de forma reflexiva
sem esperar retorno.
◦ Aceitacao e não julgamento – aceitar o outro como ele e, demonstrando compreensão e
aceitação empática do pq ele age daquela maneira – expressão de seu transtorno dentro dos
limites terapêuticos.
◦ Dependencia aceita, interdependência e independência
◦ Empatia e envolvimento emocional – comunicação empática .
◦ Confianca
◦ Respeito mutuo
Impasses
◦ Resistencia
◦ Transferencia
◦ Contratransferencia
RT
◦ Observação do comportamento
◦ Analise da atitude e dos sentimentos
◦ Identificacao dos problemas percebidos
◦ Compromisso:
- Apresentacao do profissional
- Disponibilidade – dias e horários – contrato firmado
- Objetivo
- Local da interação
- Registro das informações
- Privacidade e confidencialidade
- Liberdade e responsabilidade do paciente
Na tentativa
◦ Aumento da ansiedade de ambas as partes
◦ Uma das partes tenta diminuir esta ansiedade
◦ Se a tentativa e positiva, ocorre a diminuição de ambas as partes
◦ Se a tentativa e negativa- o contrario acontece e a ansiedade vai ao extremo e necessita de
interferência profissional.
Formas de oferecer apoio
◦ Ouvir reflexivamente o que se e dito e tb seu silencio – usando seu julgamento critico para
discutir o ideal do vivenciado.
◦ Permanecer em silencio quando o paciente permanece em silencio
◦ Uso do toque – atenção ao local do toque e definição deespaco de cada um
◦ Permanecer ao lado atenta as manifestações de comportamento
◦ Demonstracao de sensibilidade ao que o paciente expressa.
◦ Identificar e valorizar comportamentos adequados da pessoa – evidenciando seu progresso
assim como seus esforços e confiança.
◦ Ajuda em identificar possíveis soluções
◦ Oferecer ambiente livre de riscos para si e para os demais – permanecer ao lado ate que o pct
se sinta seguro
Limite
◦ Quando?
- Quando pct demonstra auto estima baixa
- Quando transgride normas e rotinas, comportamentos não aceitos em sociedade e que pode
trazer transtornos ou riscos a si e aos demais
- Quando promove tumulto
- Quando exige privilégios
- Quando se testa ou manipula
- Quando tenta assumir liderança
- Quando manifesta agitação e agressividade
- ** avaliar qual a real necessidade do limite
Limite
◦ Tentar abordar a situação com o paciente
◦ Comunica-lo de seu comportamento
◦ Retira-lo do ambiente extressor
Estrutura
◦ Dispor de espaço que ofereca conforto e privacidade
◦ Ambiente acolhedor
◦ Atencao a banheiros
◦ Individualidade
◦ Independencia deve ser estimulada
FIMM 

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  • 2. CONCEITO ◦ Criado, desenvolvido e implementado por Peplau – que iniciou sua vida profissional em 1932 – e se dedicou a Saude Mental e Psquiatria ate em 1994 quando faleceu. ◦ Desenvolveu a Terapia das Relacoes Interpessoais – fundamentada na experiencia pratica – aplicação de seus princípios em H Psiquiatricos, Assistencia Domiciliar e Ambulatorial. ◦ Sua teoria surgiu e acentuou após a 2 Guerra Mundial – na convivência desenvolvida durante a a assistência de enfermagem prestada a soldados feridos – especialmente aqueles que apresentavam problemas mentais. ◦ Sua inspiração foi Harry Stack Sullivan – Teoria Interpessoal da Psiquiatria – fundamentando a teoria de Peplau – integrando as necessidades do ser humano como: social, psicológica, biológica, cultural, espiritual e intelectual. ◦ Seus princípios lidam com desafios interpessoais que interferem na vida diária do usuário/paciente. ◦ Publicou sua teoria em 1952. ◦ Joyce Travelbee (Enfermeira) – sua grande discipula – operacionalizou sua teoria – também foi influenciada por Victor Frankl (Psicologo)– criador da terapia do sentido da vida - ela evidenciou. A importância de ajudar o cliente a encontrar um sentido pra sua vida. ◦ Incluiu o ENCONTRAR SENTIDO NA EXPERIENCIA DA DOENCA entre os objetivos do ralcionamento.
  • 3. Conceito ◦ Processo que surge durante o desenvolvimento de suas diferentes etapas e desafios, problemas, que exigem supervisão para seu desenvolvimento. ◦ Ponto central é o cuidado. ◦ Serie de interações planejadas com objetivos em curto, médio e longo prazo elaborado em conjunto com o paciente e sua família – focando em sua necessidade. ◦ Desenvolver o potencial e a capacidade do cliente visando crescimento para enfrentar os desafios que ele vivencia em todo percurso de sua saúde mental (ou ausência desta). ◦ Auxilia na interdependência necessária, independência e autonomia para exercer a cidadania plena com direitos e deveres.
  • 4. Relacionamento ◦ Relacionamento Social: relação de amizade, companheirismo, socialização ou para uma determinada atividade ◦ Relacao de Ajuda: não há a exigência que o individuo assuma a responsabilidade pelo outro – apoio e atenção em um determinado momento da vida – ex: pai x filho, líder x comi=unidade, etc – e centrada em resolver um problema presente e não na promoção, manutenção e recuperação da saúde.
  • 5. Componentes Essenciais ◦ Dominio sobre os comportamento essenciais do relacionamento ◦ Recursos terapêuticos – como estabelecer limites e oferecimento de apoio ◦ Comunicacao humana – verbal e não verbal ◦ Comunicacao Terapeutica
  • 6. Componentes essenciais RT ◦ Autoconhecimento - conhecer as próprias atitudes (mais se conhece mais consciente e de suas atitudes e influencia delas em suas acoes). ◦ Capacidade de Amar e ser amado – amor – capacidade de demonstrar afeto de forma reflexiva sem esperar retorno. ◦ Aceitacao e não julgamento – aceitar o outro como ele e, demonstrando compreensão e aceitação empática do pq ele age daquela maneira – expressão de seu transtorno dentro dos limites terapêuticos. ◦ Dependencia aceita, interdependência e independência ◦ Empatia e envolvimento emocional – comunicação empática . ◦ Confianca ◦ Respeito mutuo
  • 8. RT ◦ Observação do comportamento ◦ Analise da atitude e dos sentimentos ◦ Identificacao dos problemas percebidos ◦ Compromisso: - Apresentacao do profissional - Disponibilidade – dias e horários – contrato firmado - Objetivo - Local da interação - Registro das informações - Privacidade e confidencialidade - Liberdade e responsabilidade do paciente
  • 9. Na tentativa ◦ Aumento da ansiedade de ambas as partes ◦ Uma das partes tenta diminuir esta ansiedade ◦ Se a tentativa e positiva, ocorre a diminuição de ambas as partes ◦ Se a tentativa e negativa- o contrario acontece e a ansiedade vai ao extremo e necessita de interferência profissional.
  • 10. Formas de oferecer apoio ◦ Ouvir reflexivamente o que se e dito e tb seu silencio – usando seu julgamento critico para discutir o ideal do vivenciado. ◦ Permanecer em silencio quando o paciente permanece em silencio ◦ Uso do toque – atenção ao local do toque e definição deespaco de cada um ◦ Permanecer ao lado atenta as manifestações de comportamento ◦ Demonstracao de sensibilidade ao que o paciente expressa. ◦ Identificar e valorizar comportamentos adequados da pessoa – evidenciando seu progresso assim como seus esforços e confiança. ◦ Ajuda em identificar possíveis soluções ◦ Oferecer ambiente livre de riscos para si e para os demais – permanecer ao lado ate que o pct se sinta seguro
  • 11. Limite ◦ Quando? - Quando pct demonstra auto estima baixa - Quando transgride normas e rotinas, comportamentos não aceitos em sociedade e que pode trazer transtornos ou riscos a si e aos demais - Quando promove tumulto - Quando exige privilégios - Quando se testa ou manipula - Quando tenta assumir liderança - Quando manifesta agitação e agressividade - ** avaliar qual a real necessidade do limite
  • 12. Limite ◦ Tentar abordar a situação com o paciente ◦ Comunica-lo de seu comportamento ◦ Retira-lo do ambiente extressor
  • 13. Estrutura ◦ Dispor de espaço que ofereca conforto e privacidade ◦ Ambiente acolhedor ◦ Atencao a banheiros ◦ Individualidade ◦ Independencia deve ser estimulada