3. Diogo
Martins
Carl Ranson Rogers (1902-1987)foi o
mais influente psicólogo na historia
americana;
Nasceu dia 8 de Janeiro de 1902, em
Oak Park, Illinois, subúrbio de Chicago,
EUA;
Faleceu dia 4 de Fevereiro de 1987, em
La Jolla, na Califórnia, EUA;
Ele era o quarto de seis filhos, foi criado
em um lar muito amoroso, porém
rigoroso;
Filho de família protestante,
universitários e conservadores, sua
criação familiar foi baseada nos
princípios da educação moral, religiosa
e no respeito a questões éticas
priorizando a metodologia cientifica;
Casou-se em 1924 com Hellen Elliot (
amiga de infância);
Teve dois filhos, David e Natalie.
4. Diogo
Martins
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Infância
► Solidão na infância pavimentou o caminho
para se aproximar das pessoas - daí o
interesse pela terapia
► Carl Rogers era uma criança solitária e
passava muitas horas sozinho, geralmente
lendo.
► Mais tarde, ele percebeu o quanto essa
solidão afetava seu interesse pela
psicoterapia, como ilustra esta citação de
Carl Rogers:
► "Olhando para trás, percebo que meu
interesse em entrevistar e em terapia
certamente surgiu da minha solidão precoce.
Aqui estava uma maneira socialmente
aprovada de me aproximar realmente dos
indivíduos e, assim, preencher um pouco da
fome que eu sem dúvida sentia" (Rogers ,
1980, p.34).
5. Diogo
Martins
Em 1919, ingressou na universidade de
Wisconsin para cursar agricultura,
porém transferiu o curso para História,
com intuito de dedicar-se a carreira
eclesiástica.
Em 1924, Carl Rogers matriculou-se no
Union Theological Seminary na cidade
de Nova York e também começou a fazer
cursos de psicologia no Teachers College
da Columbia University.
Dois anos depois, ele foi transferido em
tempo integral para a Columbia após
decidir não seguir carreira no
ministério.
Em 1931, ele obteve seu Ph.D em
Columbia e, ao longo de sua carreira,
ocupou cargos profissionais em várias
instituições, incluindo a Ohio State
University, a University of Chicago e a
University of Wisconsin.
Durante esse tempo, ele criou sua teoria
do desenvolvimento da personalidade,
foi pioneiro na terapia centrada no
cliente e foi autor de várias
publicações.
6. Diogo
Martins
Trajetória Profissional
► Gradua-se em PSICOLOGIA CLINICA E
PSICOPEDAGOGIA
► Obtém Doutorado através da tese sobre
TESTE DE PERSONALIDADE PARA CRIANÇAS.
► LECIONA como DOCENTE, porem só obtém
reconhecimento quando deixa a
instituição.
► Em 1939 publica o livro: O TRATAMENTO
CLINICO DA CRIANÇA PROBLEMA.
► Torna-se professor da Universidade do
Estado do Ohio, ministra aulas de técnicas
de Psicoterapia ao qual utilizava gravações
das entrevistas e tratamentos para
investigação.
► Em 1946, foi eleito presidente da American
Psychological Association
► Em 1957 publica o artigo “ As condições
necessárias e suficientes para mudança
terapêutica da personalidade” um dos
pilares da terapia TCC.
7. Diogo
Martins
Comparação Ele foi um dos maiores críticos de Freud e preferiu
olhar os seres humanos sob uma luz mais positiva -
ao invés da visão negativa e desesperada que os
princípios freudianos frequentemente implicam.
8. O pensamento de Rogers, fica melhor
compreendido quando levamos em conta que ele
nasceu em uma família do meio oeste americano,
onde os valores rurais eram importantes.
A experiência adquirida por Rogers no meio rural o
convencera sobre o vigor e sobre o caráter
inelutável do crescimento, ou da germinação, dos
elementos naturais.
Na liberação e no favorecimento do entusiasmo, o
“cliente” ou a pessoa humana é motivada a germinar
e crescer.
9. Diogo
Martins
Psicologia Rogeriana
Terapia Centrada na Pessoa
► Terapia na qual supõe que o cliente( não
paciente) é responsável pela mudança de sua
personalidade.
► Na técnica, Rogers explorou os sentimentos e
as atitudes do cliente com relação ao self e as
outras pessoas. Ouvia sem ideias pré-
concebidas, tentando entender o mundo
experimental
► Não conta com uma estrutura teórica
predeterminada (contraria as ideais de Freud)
► O terapeuta prove uma a atmosfera de
compreensão e aceitação, onde o cliente pode
expressar abertamente.
► A tarefa do terapeuta não é curar, mas prover
aceitação, compreensão e observações
ocasionais.
► O cliente precisa saber que o terapeuta é
autêntico.
10. Diogo
Martins
Psicologia Rogeriana
Self
► Dois termos, Self Ideal e Self Real
► Self Ideal, seria aquilo que você gostaria
de ser, como se imagina ser.
► Self real é quem você realmente é, e é
onde contem a tendencia para realização.
Auto-Realização
► Carl Rogers acreditava que todos os seres
humanos são motivados fundamentalmente por
um processo voltado para o crescimento.
► Todas as experiências pelo que o homem anseia
pela auto-realização tem como o centro o EU.
► Essa ânsia pode ser incentivada ou
reprimida,por experiencias na infância e por
aprendizagem.
11. Diogo
Martins
Psicologia Rogeriana
Congruência
► O Grau de exatidão entre a experiencia da
comunicação e a tomanda de consciência, ela se
relaciona às discrepâncias entre experimentar e
tomar consciência.
► Um alto grau de congruência significa interação
entre:
► Comunicação ( o que se esta expressando)
► Experiência (o que esta ocorrendo em nosso
campo)
► A tomada de conciência ( o que se esta
percebendo)
Incongruência
► Ocorre quando há diferenças entre a
tomada de consciência, a experiencia e a
comunicação desta.
► Ex.:Pessoas que parecem estar com raiva(
punhos cerrados, tom de voz alterado) e
que replicam estar calma.
12. Diogo
Martins
Processo de Aprendizagem
► Para Rogers a aprendizagem é um processo
de aprimoramento do individuo e não
apenas do conhecimento.
► Busca desenvolver os pensamentos, os
sentimentos, as ações de forma integrada,
à fim de que se possa tomar decisões mais
seguras, garantindo a ampla liberdade de
escolha.
Aprendizagem Significativa
► É a aprendizagem que provoca uma
modificação, que seja no comportamento,
na orientação, que reflita nas atitudes e
personalidade. Não se refere ao aumento
de conhecimentos e sim à existência.
► Voltada para uma abordagem centrada na
pessoa.
13. Teoria da
Personalidade
Utilização de diferentes métodos de
investigação
Gravação da sessão terapêutica
Análise do conteúdo
Testes projetivos como Rorschach e T.A.T
Técnica Q – método d estudo sistemático
acerca de autoconceito.
Abordagem baseada na percepção,
sentimentos, autoavaliação subjetiva,
autorrealização e processo de
mudança.
14. Diogo
Martins
Atitudes Características
Aceitação positiva incondicional
Esta se traduz pela aceitação
incondicional da pessoa por parte da
outra, tal como ela é, sem
juízos de valor ou críticas a priori.
Compreensão empática
Definido como uma capacidade de
mergulhar no mundo subjetivo do
outro
Congruência
Indicar o estado de coerência ou
acordo interno e de autenticidade
de uma pessoa, a qual se traduz na
sua capacidade de aceitar os
sentimentos, as atitudes, as
experiências, de se ser genuíno e
integrado na relação com o outro.
Teoria voltada ao ensino da
Matemática
► A partir da teoria de Carl Rogers
(1978), uma relação fundada nas
atitudes: respeito; confiança; aceitação;
autenticidade e tolerância.
15. Diogo
Martins
Teoria voltada ao ensino da
Matemática
► A Modelagem Matemática, se caracteriza
como um procedimento didático, uma
estratégia pedagógica que contribui para o
entendimento e resolução das mais
diferentes situações problemas que
emergem da vida social e que pode ser
utilizada para desenvolver o processo de
ensino e de aprendizagem dos diferentes
saberes matemáticos.
16. AS IDEIAS DE ROGERS E O
PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
DE MATEMÁTICA
17. Diogo
Martins
Rogers em suas obras e discursos,
teceu severas críticas à educação
tradicional, centrada no professor
enquanto figura de autoridade
detentora do conhecimento, do
poder e do domínio em sala de
aula”. O que vislumbra que o
estudante é visto como ser
passivo, que recebe, que
obedece, estando submisso às
imposições e a orientações sem
questionamentos, sendo assim
contido, não sendo tomado em
sua totalidade, mas, apenas como
um ser dotado de intelecto,
capaz de entender e reproduzir.
18. Diogo
Martins
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Infância
► Rogers propõe uma Educação Humanista
com a existência de professores
(facilitadores, líderes) seguros de si, de
conhecimentos e de seus relacionamentos,
confiantes na autoaprendizagem e na
capacidade dos alunos no que tange ao
pensar e sentir. Para Rogers, os professores
devem ter uma atitude que provoca a
motivação e envolvimento dos alunos no
planejamento das atividades em sala,
oferecendo recursos didáticos apropriados,
favorecendo a participação ativa dos
estudantes no processo formativo,
possibilitando que eles contribuam com o
desenvolvimento coletivo por meio de
ações de aprendizagem em grupo,
assumindo seus interesses, escolhas e suas
consequências.
19. Diogo
Martins
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Infância
► Nesse contexto educativo, o professor deve colocar
recursos à disposição dos seus alunos em interação
grupal, num clima de liberdade, ficando atento às ideias,
à criatividade e aos variados sentimentos dos alunos. No
que tange à avaliação, Rogers indica a possibilidade que
ela seja realizada pelo próprio aluno com a participação
dos colegas. Para ele, todos podem ser enriquecidos por
uma opinião cuidadosa de outros membros do grupo ou
do facilitador.
► Os recursos didáticos, as técnicas, as metodologias e os
diversos materiais pedagógicos, na compreensão de
Rogers, constituem importantes instrumentos no
desenvolvimento da aprendizagem e devem ser
colocados à disposição do aluno para serem utilizados
quando necessários, sem imposições e determinações
dos professores.
► o professor facilitador da aprendizagem é aquele que
incentiva os alunos a construir o próprio conhecimento,
agente do seu próprio processo de desenvolvimento
intelectual, aquele que promove o acesso a
conhecimentos de fato significativos e não um mero
transmissor de informações.
20. Diogo
Martins
No entendimento de Carl
Rogers, o aluno possui uma
potencialidade natural para
aprender, especialmente
quando o professor oportuniza
ao aluno o contato com
situações/problemas que
fazem parte da vida cotidiana
em um clima de autonomia,
liberdade e expressão de
sentimentos, onde ele sinta-
se motivado a aprender a
descobrir e a criar. Assim,
como na organização das
aulas e na disponibilização
dos recursos didáticos e
materiais para que ocorra
uma aprendizagem
significativa.
21. Diogo
Martins
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Infância
► A respeito da aprendizagem
significativa ou experiencial, Rogers
(1978) assevera:
Tem ela a qualidade de um envolvimento
pessoal - a pessoa, como um todo, tanto
sob o aspecto sensível quanto sob o
aspecto cognitivo, inclue-se no fato da
aprendizagem. Ela é auto-iniciada. Mesmo
quando o primeiro impulso ou o estímulo
vêm de fora, o senso da descoberta, do
alcançar, do captar e do compreender vem
de dentro. É penetrante. Suscita
modificação no comportamento, nas
atitudes, talvez mesmo na personalidade
do educando.
22. Diogo
Martins
Em linhas gerais, a pessoa não aprende
somente com os processos instrucionais
instituídos, mas também se situa,
posiciona-se frente à realidade e fatos que
existem dentro e fora de si. Assim, ocorre
uma relação interpessoal entre professor
e aluno, que caminham juntos para o
aprendizado significativo, ou seja, um
aprendendo com o outro, de forma
constante. A atitude e a empatia do
professor para com os alunos, de acordo
com as ideias de Rogers, são
comportamentos essenciais para que a
aprendizagem seja facilitada, uma vez que
despertam o desejo de aprender emanado
dos próprios alunos constituindo-se num
fator emocional que a concepção
humanista da aprendizagem defende em
sua fundamentação.
23. Diogo
Martins
para que ocorra uma
aprendizagem significativa, o
ambiente educacional precisa ser
estimulante e agradável,
possibilitando ao estudante o
envolvimento pelo objeto de
estudo de maneira espontânea,
proporcionando um clima
favorável onde o estudante e o
professor se sintam livres para
novas descobertas, para a
promoção do diálogo e do acesso
ao conhecimento.
25. Diogo
Martins
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Infância
► nas práticas pedagógicas desenvolvidas
no âmbito do ensino de Matemática
ainda prevalecem ações didáticas
centradas no professor que
verbalmente ou por meio do registro no
quadro, repassa ao estudante
informações consideradas a priori como
importantes, exige dele a memorização
de fórmulas, regras e a resolução de
exercícios padronizados por meio da
adoção de procedimentos e técnicas
que foram previamente estabelecidos.
Também se faz muito presente no
ensino de Matemática na Educação
Básica, procedimentos didáticos
centrados na utilização de livros
didáticos.
26. Diogo
Martins
o processo de ensino-
aprendizagem dos conteúdos
matemáticos, numa
perspectiva humanista, deve
ser planejado e implementado
considerando como
fundamental a interação
aluno-professor. Nessa
perspectiva, os saberes
matemáticos são considerados
como produtos das
percepções e concepções que
cada sujeito tem elaborados a
partir da convivência humana,
das relações sociais
instituídas, das experiências
vividas coletivamente. Pode-
se dizer assim, que o
conhecimento matemático é
fruto de um processo de
humanização.
27. Diogo
Martins
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Infância
► pensar a Matemática e o seu processo
de ensino com fundamentos numa
abordagem humanista vai de encontro
ao fato de que esse conhecimento foi
criado e é constantemente ampliado
pelo ser humano, sendo portanto, um
conjunto de saberes que faz parte da
própria trajetória histórica da espécie
humana, que ocorre por meio de suas
ações, interações entre sujeitos,
sociedade e cultura.
28. Diogo
Martins
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Infância
► um processo dina mico usado para a
compreensao de situaçoes advindas do
mundo real. Em outras palavras, a
Modelagem Matematica pressupõe um ciclo
de atuaçao que parte de uma realidade, cria
um modelo que procura explicar e entender
aquela realidade e, com os resultados
obtidos, volta-se a ela para
validar/reformular o modelo criado
► para que ocorra a implementaçao da
Modelagem Matema tica, um modelo
basico, mais proximo possível de uma
situaçao real, e escolhido para a realizaça o
da atividade pedagogica. Esse modelo passa
a ser analisado e interpretado de forma
interativa pelos professores e alunos.
29. Diogo
Martins
Modelagem Matematica se
refere a situaço es ou
problemas reais e precisa “[...]
seguir uma sequencia de
etapas” que sa o as seguintes:
Experimentaçao, Abstraçao,
Resoluçao, Validaçao e
Modificaçao. Para o autor,
essas etapas compo em um
processo flexí vel. Pode se
estar na etapa de resoluça o,
por exemplo, e voltar para a
de abstraçao.
30. Diogo
Martins
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Infância
► A Modelagem Matemática, se caracteriza como
um procedimento didático, uma estratégia
pedagógica que contribui para o entendimento
e resolução das mais diferentes situações
problemas que emergem da vida social e que
pode ser utilizada para desenvolver o processo
de ensino e de aprendizagem dos diferentes
saberes matemáticos.
► A pra tica pedagógica planejada e desenvolvida
com base na Modelagem, possibilita ao
estudante desenvolver a compreensão crítica do
todo e da parte do conteúdo matemático
estudado em um contexto mais amplo, a partir
de seus interesses, com sua participação ativa,
com a aplicação de conhecimentos
contextualizados e por meio de um trabalho
educativo que se efetiva no estudo do todo para
a parte e da parte para o todo.
31. Diogo
Martins
Torna-se evidente a relação entre a
Modelagem Matemática e a teoria de Carl
Rogers, e seus pontos em comum como,
por exemplo, a preocupação deixa de ser
quantitativa pra ser qualitativa; os alunos
são estimulados a pensar deixando de ser
tratados como depósitos de informações;
o aluno e o centro da aprendizagem ao
passo que o professor se torna um apoio
na o perdendo o seu valor; o aluno se
torna crítico quanto aos problemas
propostos que naturalmente devem
envolver a realidade vivenciada por ele
fora da sala de aula ou ate mesmo dentro
do ambiente escolar; as atividades
desenvolvidas em sala de aula começam a
ter o objetivo de desenvolver, no aluno,
um melhor entendimento social sobre as
coisas que o cercam.
32. Diogo
Martins
a Modelagem oferece a
possibilidades de ser
desenvolvida de acordo com o
interesse dos alunos,
caracteriza-se como
motivadora do processo de
ensino e aprendizagem de
Matemática. Quanto mais o
aluno participa, tendo o
professor como guia de seu
conhecimento, mais existe a
autonomia dos alunos, na o
somente na atitude, mas
também no raciocínio
33. Diogo
Martins
As principais conclusões dos
estudos acerca da
personalidade de Rogers:
A Auto estima (congruência
entre a autoclassificação e a
classificação ideal), aumenta
como resultado direto do
Aconselhamento Centrado no
Cliente, sendo as defesas uma
variável importante a
equacionar.
A negação, a fuga, a
justificação, a racionalização,
a projeção e mesmo a
hostilidade poderão alterar a
validade dos relatos pessoais.
Conclusão