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E N F ª N A T H I E L L Y A N D R A D E
Assistência de Enfermagem na
Saúde Mental
Contextualizando
História da Loucura
• A loucura sempre existiu;
• Sujeitos ditos “anormais”,
• Aqueles que não se encaixam ao perfil de uma
sociedade,
•Existiam também lugares que se destinavam ao
tratamento dos mesmos (templos, domicílios e instituições)
• A partir do séc. XVIII surgem as instituições
psiquiátricas –manicômios
•Naquele momento tratar constituía em retirar o sujeito
do meio onde vivia, para viver com os seus‟ iguais”
• Ocasionando ruptura dos vínculos familiares e sociais
Reforma Psiquiátrica
• Tem como principio:
- modificar o sistema de tratamento, eliminando
gradualmente a internação como forma de exclusão
social.
- cidadania, individualidade e contratualidade
( resgate da capacidade do sujeito de participar do
universo de trocas sociais, de bens, afeto e direito a
palavra)
Reforma Psiquiátrica
• Pinel - Paris – séc. XVII
Desacorrentando os loucos (visando tratamento mais
humano.)
• Franco Basaglia – Trieste / Itália – déc. 70 (onde
juntamente com outros psiquiátricas começou a
promover uma série de mudanças práticas e conceituais.)
• 1978 – Divisão Nacional de Saúde Mental , onde os
profissionais começaram a denunciar as péssimas
condições em hospitais psiquiátricos e foram demitidos.
Reforma Psiquiátrica
• No mesmo ano, estes profissionais divulgaram o
Manifesto de Camboriú e marcou o
I Encontro Nacional de Trabalhadores em Saúde
Mental que foi realizado em São Paulo em 1979.
• Surge então o principal protagonista da reforma
psiquiátrica brasileira, o Movimento dos
Trabalhadores de Saúde Mental (MTSM)
• o MTSM foi o 1º movimento de saúde com
participação popular
Reforma Psiquiátrica
• Foi na 8ª Conferencia Nacional de Saúde que o
movimento assumiu o lema:
‟ Por uma Sociedade sem Manicômios ” e criou o dia
da luta Antimanicomial .
• A partir de então foram criados os serviços
substitutivos, primeiramente em São Paulo, Santos e
Bauru e a elaboração do projeto de Lei Paulo
Delgado ( Lei nº10.246 de 6 de abril de 2001)
Lei Paulo Delgado
 A Lei 10.216, sancionada em 6 de abril de 2001,
regulamenta as internações psiquiátricas e promove
mudanças no modelo assistencial aos pacientes
portadores de sofrimento mental, destacando-se o
processo de desospitalização, a ser implementado
através da criação de serviços ambulatoriais, como os
hospitais-dia ou hospitais-noite, os lares protegidos e
os centros de atenção psicossocial - CAPS.
Lei Paulo Delgado
 O objetivo é humanizar o tratamento, de modo que a
internação seja o último recurso – e ainda assim, cercado
dos devidos cuidados e do absoluto respeito à cidadania
do paciente. Há a preocupação de se evitar as
internações prolongadas e em reduzir as compulsórias. A
proposta é privilegiar o convívio do paciente com a
família.
Lei Paulo Delgado
 Neste novo modelo, a sociedade é chamada a assumir
sua responsabilidade com as pessoas com transtornos
mentais, o que certamente implica a conscientização de
que o regime aberto não oferece risco para ninguém, que
o doente mental não é um incapaz e de que a inserção
social é mais eficaz para a sua recuperação. A reforma
psiquiátrica elegeu os agentes fundamentais neste
processo: os profissionais da saúde e a família, que
passam a ser peças fundamentais.
Portaria 336/2002
 A partir da Lei Paulo Delgado, surge a Portaria 336
de 19 de Abril de 2002:
“Saúde mental no SUS: Os Centros de Atenção
Psicossocial ”
O que é um CAPS?
 Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um
serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema
Único de Saúde (SUS). Ele é um lugar de
referência e tratamento para pessoas que sofrem
com transtornos mentais, psicoses, neuroses
graves e demais quadros decorrentes ou não do
uso de substancias psicoativas, cuja severidade
e/ou persistência justifiquem sua permanência
num dispositivo de cuidado intensivo,
comunitário, personalizado e promotor de vida.
CAPS – Objetivo
 O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à
população de sua área de abrangência, realizando o
acompanhamento clínico e a reinserção social dos
usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos
direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e
comunitários. É um serviço de atendimento de saúde
mental criado para ser substitutivo às internações
em hospitais psiquiátricos.
Tipos de CAPS
 CAPS I e CAPS II: são CAPS para atendimento diário de adultos, em
sua população de abrangência, com transtornos mentais severos e
persistentes.
 • CAPS III: são CAPS para atendimento diário e noturno de adultos,
durante sete dias da semana, atendendo à população de referência
com transtornos mentais severos e persistentes.
 • CAPS-IA: CAPS para infância e adolescência, para atendimento
diário a crianças e adolescentes com transtornos mentais e usuários
de álcool e outras drogas.
 • CAPS-ad: CAPS para usuários de álcool e outras drogas, para
atendimento diário à população com transtornos decorrentes do uso
e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras
drogas.
O Papel da enfermagem na Saúde Mental
 As práticas de enfermagem no interior das instituições
asilares e, posteriormente, dos hospitais psiquiátricos
constituíam-se de tarefas de vigilância e manutenção da vida
dos doentes.
As atividades de manutenção de vida envolviam
práticas de higiene, alimentação, supervisão e execução de
tratamentos prescritos.
O Papel da enfermagem na Saúde Mental
 As transformações, no papel do enfermagem psiquiátrica,
ocorreram concomitantemente à evolução da assistência
prestada no asilo, isto é, acompanharam as transformações
ocorridas na prática médica e, paralelamente, às tentativas d
incorporação de novas técnicas e políticas direcionadas ao
tratamento do doente mental.
O Papel da enfermagem na Saúde Mental
 As funções da enfermagem estão focadas na promoção
da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na
ajuda ao doente a enfrentar as pressões da enfermidade mental
e na capacidade de assistir ao paciente, à família e à
comunidade, ajudando-os a encontrarem o verdadeiro sentido
da enfermidade mental. Para o enfermeiro realizar suas
funções, deve usar a percepção e a observação, formular
interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada
de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e saber atuar em
situações de crise. Essas ações fazem parte do
processo de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento
interpessoal e terapêutico.
Para finalizar :
“...fotografar, bordar,
conversar... São modos
de acolher, estar,
cuidar... Dar-lhes
tempo e matéria para
que passeando,
pintando, cozinhando...
Recriem maneiras de
estar no mundo.”
(QUARENTEI, 1999).
Vamos repensar sobre a igualdade,o respeito,o amor ao
próximo, as escolhas de vida,a autonomia e a reinserção
social.
Agradecimento
Obrigado a todos pela atenção!
Juntos desconstruímos o preconceito e
ofertamos cuidado.

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  • 1. E N F ª N A T H I E L L Y A N D R A D E Assistência de Enfermagem na Saúde Mental
  • 2. Contextualizando História da Loucura • A loucura sempre existiu; • Sujeitos ditos “anormais”, • Aqueles que não se encaixam ao perfil de uma sociedade, •Existiam também lugares que se destinavam ao tratamento dos mesmos (templos, domicílios e instituições) • A partir do séc. XVIII surgem as instituições psiquiátricas –manicômios •Naquele momento tratar constituía em retirar o sujeito do meio onde vivia, para viver com os seus‟ iguais” • Ocasionando ruptura dos vínculos familiares e sociais
  • 3. Reforma Psiquiátrica • Tem como principio: - modificar o sistema de tratamento, eliminando gradualmente a internação como forma de exclusão social. - cidadania, individualidade e contratualidade ( resgate da capacidade do sujeito de participar do universo de trocas sociais, de bens, afeto e direito a palavra)
  • 4. Reforma Psiquiátrica • Pinel - Paris – séc. XVII Desacorrentando os loucos (visando tratamento mais humano.) • Franco Basaglia – Trieste / Itália – déc. 70 (onde juntamente com outros psiquiátricas começou a promover uma série de mudanças práticas e conceituais.) • 1978 – Divisão Nacional de Saúde Mental , onde os profissionais começaram a denunciar as péssimas condições em hospitais psiquiátricos e foram demitidos.
  • 5. Reforma Psiquiátrica • No mesmo ano, estes profissionais divulgaram o Manifesto de Camboriú e marcou o I Encontro Nacional de Trabalhadores em Saúde Mental que foi realizado em São Paulo em 1979. • Surge então o principal protagonista da reforma psiquiátrica brasileira, o Movimento dos Trabalhadores de Saúde Mental (MTSM) • o MTSM foi o 1º movimento de saúde com participação popular
  • 6. Reforma Psiquiátrica • Foi na 8ª Conferencia Nacional de Saúde que o movimento assumiu o lema: ‟ Por uma Sociedade sem Manicômios ” e criou o dia da luta Antimanicomial . • A partir de então foram criados os serviços substitutivos, primeiramente em São Paulo, Santos e Bauru e a elaboração do projeto de Lei Paulo Delgado ( Lei nº10.246 de 6 de abril de 2001)
  • 7. Lei Paulo Delgado  A Lei 10.216, sancionada em 6 de abril de 2001, regulamenta as internações psiquiátricas e promove mudanças no modelo assistencial aos pacientes portadores de sofrimento mental, destacando-se o processo de desospitalização, a ser implementado através da criação de serviços ambulatoriais, como os hospitais-dia ou hospitais-noite, os lares protegidos e os centros de atenção psicossocial - CAPS.
  • 8. Lei Paulo Delgado  O objetivo é humanizar o tratamento, de modo que a internação seja o último recurso – e ainda assim, cercado dos devidos cuidados e do absoluto respeito à cidadania do paciente. Há a preocupação de se evitar as internações prolongadas e em reduzir as compulsórias. A proposta é privilegiar o convívio do paciente com a família.
  • 9. Lei Paulo Delgado  Neste novo modelo, a sociedade é chamada a assumir sua responsabilidade com as pessoas com transtornos mentais, o que certamente implica a conscientização de que o regime aberto não oferece risco para ninguém, que o doente mental não é um incapaz e de que a inserção social é mais eficaz para a sua recuperação. A reforma psiquiátrica elegeu os agentes fundamentais neste processo: os profissionais da saúde e a família, que passam a ser peças fundamentais.
  • 10. Portaria 336/2002  A partir da Lei Paulo Delgado, surge a Portaria 336 de 19 de Abril de 2002: “Saúde mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial ”
  • 11. O que é um CAPS?  Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é um lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros decorrentes ou não do uso de substancias psicoativas, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de vida.
  • 12. CAPS – Objetivo  O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos.
  • 13. Tipos de CAPS  CAPS I e CAPS II: são CAPS para atendimento diário de adultos, em sua população de abrangência, com transtornos mentais severos e persistentes.  • CAPS III: são CAPS para atendimento diário e noturno de adultos, durante sete dias da semana, atendendo à população de referência com transtornos mentais severos e persistentes.  • CAPS-IA: CAPS para infância e adolescência, para atendimento diário a crianças e adolescentes com transtornos mentais e usuários de álcool e outras drogas.  • CAPS-ad: CAPS para usuários de álcool e outras drogas, para atendimento diário à população com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas.
  • 14. O Papel da enfermagem na Saúde Mental  As práticas de enfermagem no interior das instituições asilares e, posteriormente, dos hospitais psiquiátricos constituíam-se de tarefas de vigilância e manutenção da vida dos doentes. As atividades de manutenção de vida envolviam práticas de higiene, alimentação, supervisão e execução de tratamentos prescritos.
  • 15. O Papel da enfermagem na Saúde Mental  As transformações, no papel do enfermagem psiquiátrica, ocorreram concomitantemente à evolução da assistência prestada no asilo, isto é, acompanharam as transformações ocorridas na prática médica e, paralelamente, às tentativas d incorporação de novas técnicas e políticas direcionadas ao tratamento do doente mental.
  • 16. O Papel da enfermagem na Saúde Mental  As funções da enfermagem estão focadas na promoção da saúde mental, na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao doente a enfrentar as pressões da enfermidade mental e na capacidade de assistir ao paciente, à família e à comunidade, ajudando-os a encontrarem o verdadeiro sentido da enfermidade mental. Para o enfermeiro realizar suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas, delinear campo de ação com tomada de decisões, planejar a assistência, avaliar as condutas e saber atuar em situações de crise. Essas ações fazem parte do processo de enfermagem, devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico.
  • 17. Para finalizar : “...fotografar, bordar, conversar... São modos de acolher, estar, cuidar... Dar-lhes tempo e matéria para que passeando, pintando, cozinhando... Recriem maneiras de estar no mundo.” (QUARENTEI, 1999). Vamos repensar sobre a igualdade,o respeito,o amor ao próximo, as escolhas de vida,a autonomia e a reinserção social.
  • 18. Agradecimento Obrigado a todos pela atenção! Juntos desconstruímos o preconceito e ofertamos cuidado.