1. Probandus - Boletim de Genealogia
SANTA CATARINA – BRASIL
PALAVRA DO EDITOR
Brasões e Sobrenomes Cantinho dos Famosos
Linhas Geneais Genealogia Divertida
ANO 1 – Nº 11 Florianópolis, Terça Feira, 06 de Novembro de 2018
“É gratificante saber que pude deixar uma descendência, que, mais tarde, também
deixará a dele e, se tudo caminhar como está, colherá também bons frutos.”
Parte 11
Tipos de Heráldica
Eclesiástica
...... Continuação
Sobrenomes ou Nomes de
Famílias
Sobrenome Pessôa
Affonso Pessôa e Cosme
Fernandes Pessôa
ÌNDICE
Capa - Palavra do Editor
Página 1 – Brasões e sobrenomes
Parte 11
Eclesiástica
Continuação
Sobrenomes e nomes da Família
– Affonso Pessôa e Cosme
Fernandes Pessôa
Página 2 – Cantinho dos Famosos
Cristóvão Alão de Morais
Tristão Guedes de Queirós
Francisca de Campos Coelho
Genealogia de Jesus – Até Maria
e José
Página 3 - Linhas Geneais
Utilidade Pública – Indicações
de sites
Paleografia – 11ª parte –
Ciências afins
Página 4 - Genealogia divertida
AçorFest – Cultura Açoriana
Nomes Curiosos
Dicionário
Expediente
Errata
Ainda genealogistas da
Europa, tentando seguir ordem
cronológica de nascimento
Décimos Genealogistas
Cristóvão Alão de Morais
Tristão Guedes de Queirós
Francisca de Campos Coelho
Genealogia de Jesus
Até Maria e José
Utilidade Pública
Sites para pesquisa e
conhecimento sobre vários
assuntos
Paleografia
Parte 11
Paleografia ainda com
outras ciências afins
Apresentarei aqui,
informações sobre Açores,
Desterro (Florianópolis), entre
outras cidades de SC
Você Sabia?
Imigração no mundo.
Nomes Curiosos – Mostra a
criatividade das pessoas ao
dar nomes aos filhos
Dicionário – Um pouco de
conhecimento
PENSAMENTO
Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação
que recebem, uma recompensa ou um castigo.
J. Petit Senn
Disponível em:
<https://dicionariocriativo.com.br/citacoes/genealogia/citaco
es/ascend%C3%AAncia>. Acesso em: 15/11/2018.
” Phil French
Disponível em:
<https://dicionariocriativo.com.br/citacoes/genealogia/citaco
es/ascend%C3%AAncia>. Acesso em: 27/10/2018.
”. https://br.pinterest.com/pin/526499012670726886/
” www.ingego.org/geneacalaca/textos.htm
2. ANO 1 – Nº 11 Florianópolis, Terça Feira, 06 de Novembro de 2018
Brasões e Sobrenomes 01
Heráldica, Brasões e Armas
Parte 11
Tipos de Heráldica
...... Continuação
Eclesiástica - . . . . . . As armas religiosas sofrem diferenças ao nivel da composição exterior, consoante a
categoria dos dignatários. Tradicionalmente, as armarias nacionais dos países católicos contam com 20
composições heráldicas deste género, cobrindo as diversas dignidades, de Sacerdote a Sumo Pontifice.
Exemplos de denominações. Um exemplo é a Misericórdia de Lisboa.
CAPELO - chapéu com guarnição de cordões entrelaçados, onde o número de nós identifica o grau de
autoridade. Na igreja católica é vermelho para os cardeais, e de arcebispos para baixo é verde. Nas
anglicanas e episcopais não há descrição de cores para ele.
MITRA - heráldica religiosa católica que as igrejas britãnicas tradicionais conservaram para sí. Bispos e
arcebispos podem usar o mesmo desenho de mitra, mas só os cardeais têm o motto no brasão ou
abaixo do escudo.
MITRA PAPAL - adorno exclusivamente católico do Papa. Consiste numa mitra piramidal, chamada de tiara,
que contém três coroas de duque com todos seus adornos. (16)
Fontes : atelier.heraldico.vilabol.uol.com.br/heraldica.htm
Continua no próximo número
Sobrenomes ou Nomes de Famílias
Parte 11
Affonso Pessôa casou com Maria Arraes ou Annes :
Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, João Pessôa, chamado o Velho, para se
diferenciar de seu filho. Foi cavaleiro da Casa Real, pagador das moradias dos fidalgos que viviam no distrito de
Coimbra, casado com Inês da Costa, filha de Pedro da Costa e Isabel Nunes Homem, administrador do morgado
da Lajeosa, que deixou geração. II - o neto, João Pessôa, filho do anterior. III - o quarto neto, Manuel Homem
Pessoa, 1587; IV - o quarto neto, André Ferreira Pessoa, 10.03.1613
Conta a história que um dos primeiros Pessôa no Brasil, foi um degredado acusado de crime político por
não obedecer às ordens de D. Manoel III, que veio de Portugal em 1501, na expedição de Gonçalo Coelho, na
armada de André Gonçalves e do navegador Américo Vespúcio, aportou em Santos em 22 de janeiro de 1502,
foi deixado em Cananéia para cumprir pena, e ficou conhecido como o Bacharel da Cananéia, segundo
estudiosos, como Ernest Young e Teodoro Sampaio. Foi desejado pelos famintos, mas a índia Caniné, filha do
chefe Ariró, apaixonou-se pelo loiro da fala macia. Ariró permitiu o casamento em gratidão ao que lhes ensinara
o inteligente bacharel. Ele queria presentear com netos a Ariró, mas não os teve com Caniné. Depois de dois
anos partiu da já conhecida terra de Caniné ou Cananéia e vai para São Vicente e funda o primeiro povoado
brasileiro. Aportou em Goiaó, e fez aliança com o grande chefe tupi, Piquerobi, e casa-se com sua filha. Depois
de 20 anos, voltou expulso de Goiaó a Caniné. O pesquisador Ruí Dias Gusmán afirma em 1612, que o Bacharel
se chamava Duarte Pereira ou Pires ou Peres (pelos espanhóis), e outros como Francisco de Chaves ou, talvez
o mais correto, Cosme Fernandes Pessôa, este, diplomado em Coimbra, como mestre de artes. Fundou,
também, o Porto de São Vicente que devido ao movimento de escravos, ficou conhecido como Porto dos
Escravos, junto à Ponta da Praia, margem do Rio São Vicente, onde negociava escravos, vendia barcos ou
permutava gêneros da terra. Em 1531, Martim Afonso de Souza, fidalgo português, casado com Ana Pimentel,
veio a Cananéia, e Francisco Chaves e seu sogro Cosme se apresentaram a ele e depois retirou-se para
Iguape.
Fonte : Nobiliário das Famílias de Portugal, Felgueiras Gayo.
Continua no próximo número
3. ANO 1 – Nº 11 Florianópolis, Terça Feira, 06 de Novembro de 2018
Cantinho dos Famosos 02
Décimos Genealogistas
Cristóvão Alão de Morais - Nasceu em 1632 e morreu em 1693. Escreveu entre 1667 e 1690 a Pedatura
Lusitana, editada em 6 tomos e 12 volumes, em 1942-48, por Alexandre A. Pereira de Miranda
Vasconcelos, António A. Ferreira da Cruz e Eugénio Andrea da Cunha e Freitas.
Tristão Guedes de Queirós - Nasceu em Lisboa e morreu em 1696. Escreveu Famílias do Reino Portugal em 28
livros, mas desapareceram salvando-se apenas o primeiro, que está na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód.
978).
Francisca de Campos Coelho - (20.02.1644, Paço de Guimarães, em Rio de Loba Viseu – 05.09.1708, Quinta
do Serrado, Viseu). Escreveu a «Verdadeira Genealogia das mais ilustres Famílias da Cidade de Viseu,
onde se examina a verdade, e se refuta a mentira», obra que o conteúdo só se conhece, parcialmente, por
referências de terceiros. Faleceu com 67 anos, sendo sepultada na capela de São João Baptista, na Sé,
instituída por seu avô João de Campos Coelho. Herdou a quinta do Serrado e a de Negrosa de Cima, em
São Pedro do Sul, onde vivia em 1685 e onde lhe nasceram alguns filhos. De ilustre família de Viseu, filha
de Francisco de Campos Coelho e D. Maria Teixeira de Seixas e Azevedo, falecida viúva a 04.05.1645,
sendo esta neta do doutor António Barreiros de Seixas e sobrinha-bisneta do grande João de Barros. Seu
pai, foi fidalgo cavaleiro da Casa Real, capitão-mor de Viseu (1643), Lafões e Besteiros, faleceu a
20.02.1644. Casou na Sé de Viseu, com Henrique de Mello e Lemos de Alvellos (1646-1700), sobrinho de
D. Joana de Alvellos, fidalgo cavaleiro da Casa Real, habilitado para o serviço de Sua Majestade
(30.05.1685), contador e distribuidor da comarca de Viseu. Filho sucessor de Teobaldo de Lemos e
Campos de Alvellos e D. Ana de Mello e Abreudeia), em Viseu. A Biblioteca Lusitana regista ainda que D.
Francisca os seguintes manuscritos: «A Devoções que exercitava todos os dias», «Remédios para várias
enfermidades» e «Origem de todas as fazendas de sua Casa
FONTE : Vários trechos em livros e internet, como por exemplo Wikipédia.
Continua no próximo número
Genealogia de Jesus, a partir de Adão, alcança a 33 geração
Genealogia de ADÃO até JESUS CRISTO
A Bíblia não cita a genealogia de Maria, mas é abordada em textos apócrifos. Maria e José, são primos.
Conforme LUCAS (3:23-38) - de Davi até Maria Conforme MATEUS (1:1-17) - de Davi até José
Néri (28)
Sealtiel ou Salatiel
Zorobabel
Resa
Joanã
Jodá (27)
Joseque
Semei
Matatias
Maate
Nagai (26)
Esli
Naum
Amós
Matatias
José (25)
Janai
Melqui
Levi
Matate
Eli (Versículo 24)
Maria cc. José
Jeconiah ou Joaquim (616 - ) cc. N......, filha de Neri)
Sealtiel ou Salatiel ( Lucas e Mateus, pais diferentes)
Zorobabel (13)
Abiúde
Eliaquim
Azor (14)
Sadoque
Aquim
Eliúde (15)
Eleazar
Matã
Jacó (16)
José cc. Maria
JESUS (17)
FONTE : Vários pedaços de textos da internet. Continua no próximo número
4. ANO 1 – Nº 11 Florianópolis, Terça Feira, 06 de Novembro de 2018
Linhas Geneais 03
Utilidade Pública
http://atlas.fcsh.unl.pt/cartoweb35/atlas/apresentacao.html - Várias informações sobre Portugal,
mapas, censos, etc.
www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao43/materia02/ - Os documentos
interessantes e o Arquivo do Estado de São Paulo
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_home&lng=pt&nrm=iso – Periódicos sobre vários assuntos
https://educacao.uol.com.br/biografias/ - Conheça mais sobre a vida, a obra e a carreira de
personalidades históricas
http://vestibular.uol.com.br/resumos-de-livros/ - Resumo de livros clássicos
http://biblio.sea.sc.gov.br/biblioshop/publico/acervo/pesquisa/pagina.jsp?conteudo=pesquisa.jsp?for
mulario=bibliografico.jsp&codBase=1
Arquivo Público do Estado de Santa Catarina – Serviços oferecidos ao público: autenticação
de documentos; assessoramento técnico a órgãos da administração pública estadual e municipal,
bem como a particulares; atividades de difusão cultural (edição de livros técnicos e científicos, da
revista Ágora e do boletim informativo; lançamento de livros; promoção de encontros, palestras,
cursos e exposições trimestrais; realização de estudos e pesquisas sobre a história catarinense;
visitas programadas; colaboração com programas educacionais de divulgação do patrimônio
documental de Santa Catarina; estágios supervisionados).
Paleografia
Parte 11
Também se vinculam à Paleografia, como ciências afins :
A Paleografia serve-se de ciências que a auxiliam, ao mesmo tempo em que lhes presta serviço.
São elas:
a) a Diplomática, que nasceu junto com a Paleografia, mas que dela se separou, mais tarde, mantendo,
entretanto, com ela, inúmeras relações de interdependência;
b) a Filologia, que estuda a evolução da escrita das línguas juntamente com Linguística;
c) a História que, sem o concurso da Paleografia, não poderia reconstituir registros e fatos de diferentes
períodos históricos, sobretudo os mais antigos.
Enfim, estabelecendo relação direta com as gerações passadas, a Paleografia auxilia na
compreensão das antigas instituições, seus costumes, literatura, crenças, modo de ser etc..
É muito importante nas relações internacionais, pois serve nas questões de limites, fornecendo
informações para elucidar divergências judiciais. Contribuindo para o estudo da evolução das línguas,
presta serviço à Filologia. E, ao facilitar a compreensão de conteúdo dos documentos, configura-se
como ciência auxiliar da História.
Fonte : Noções de Paleografia e de Diplomática. Ana Regina Berwanger e João Eurípedes Franklin Leal
Continua no próximo número
5. ANO 1 – Nº 11 Florianópolis, Terça Feira, 06 de Novembro de 2018
Genealogia Divertida 04
Expediente
Contato - geneafloripa@yahoo.com.br
Redação, Editoração, Diagramação - Maximiliano Pessôa
Colunas – Brasões e Sobrenomes, Cantinho dos Famosos, Linhas Geneais, Genealogia Divertida
Você Sabia?
A imigração no mundo
De acordo com dados das Organizações das
Nações Unidas - ONU, o número de imigrantes no
mundo praticamente duplicou na segunda metade do
século XX, com 120 milhões em 1990 contra 75
milhões em 1965.
Esses fluxos acontecem, principalmente, devido
a fatores econômicos ou a conflitos internos em seus
países (guerras civis, perseguição política, religiosa ou
racial).
A África tinha, em 1990, um total de 16 milhões
de imigrantes, a maioria fugindo de guerras civis que
tomaram conta do continente após a descolonização.
Já a Ásia abriga 43 milhões de estrangeiros, maior
quantidade registrada no mundo.
Na Europa Ocidental, a maior parte dos 25
milhões de imigrantes vieram de países
subdesenvolvidos da América, África e Ásia. A
América do Norte, por sua vez, acolhe 24 milhões de
estrangeiros, vindos boa parte também de nações
subdesenvolvidas.
Na América Latina, o número é bem menor: 7
milhões. Muitos deles refugiados dos conflitos
ocorridos na década de 70, em países da América
Central. Na Oceania, são 5 milhões os imigrantes.
Fonte : http://www.ufg.br/datas/data.php?d=138
Nomes Curiosos
Isabel Defensora de Jesus
Izabel Rainha de Portugal
João Bispo de Roma
João Cara de José
João Cólica
João da Mesma Data
João de Deus Fundador do Colto
João Meias de Golveias
João Pensa Bem
João Sem Sobrenome
José Casou de Calças Curtas
José Amancio e Seus Trinta e Nove
José Catarinho
Lança Perfume Rodometálico de Andrade
Liberdade Igualdade Fraternidade Nova York Rocha
Magnésia Bisurada do Patrocínio
Maicon Jakisson de Oliveira
Manganês Maganésfero Nacional
Manoel Sovaco de Gambar
Manuelina Terebentina Capitulina de Jesus Amor
Divino
Maria da Boa Morte
Marciano Verdinho das Antenas Longas
Maria Privada de Jesus
Fonte : www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/top-30-nomes-
de-pessoas-mais-inusitados-no-brasil.html
Dicionário
Rei - Do latim rex, é o título atribuído ao chefe de certos Estados, cujo poder se transmite hereditariamente. Entre
os romanos, primitivamente, o rei (rex) era chefe soberano, eleito, vitaliciamente (por toda vida) pelas
cúrias, que lhe conferiam o poder por um decreto solene (lex curiata de império). Em nome do povo, o rei
exercia todos os poderes que fossem suscetíveis de delegação. Modernamente, é título indicativo do chefe
do executivo numa monarquia, em oposição ao título de presidente, atribuído aos chefes do executivo nos
estados republicanos [De Plácido e Silva - Vocabulário Jurídico, IV, p.80].
Príncipe – Vem do latim princips e significa o primeiro [Salvador de Moya, Simbologia Heráldica, 128]. Exprime,
literalmente, sentido de principal ou chefe. Primitivamente, se chamava príncipe o senhor das terras, que
era o principal delas. Integra sentido de superior em poder, em merecimento ou graduação. Se costuma
chamar de príncipes os chefes das casas reinantes ou Estados monárquicos. Os titulares de territórios, são
denominados principados. Título de nobreza conferido pelo soberano. Recebem o nome de príncipes, os
filhos dos reis, ou membros de família real ou imperial. O primogênito ou príncipe herdeiro se chama de
príncipe real ou imperial [De Plácido e Silva - Vocabulário Jurídico, I, p.593; III, 447].
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