1. Probandus - Boletim de Genealogia
SANTA CATARINA – BRASIL
PALAVRA DO EDITOR
Brasões e Sobrenomes Cantinho dos Famosos
Linhas Geneais Genealogia Divertida
ANO 1 – Nº 7 Florianópolis, Sexta Feira, 06 de Julho de 2018
Espero que com esta minha iniciativa consiga ajudar algumas pessoas que tem vontade de se
iniciar nesta aventura em busca de suas raízes, origens.
Não se consegue abranger todos os públicos, mas aqui dou uma idéia desse mundo que é a
Genealogia.
Parte 7
Tipos de Heráldica
Familiar - é uma derivação da
Pessoal.
Sobrenomes ou Nomes de
Famílias
Nomes duplos, sobrenomes
não se repetem, diferentes,
grafias, mulheres com
sobrenomes religiosos,
imigrantes adotam nome do
lugar.
ÌNDICE
Capa - Palavra do Editor
Página 1 – Brasões e sobrenomes
Parte 7
Heráldica Familiar
Sobrenomes e nomes da Família
– Características
Página 2 – Cantinho dos Famosos
D. Pedro, Conde de Barcelos
D. Rodrigo da Cunha
Manuel Severim de Faria
Página 3 - Linhas Geneais
Utilidade Pública – Arquivos e
outros
Paleografia – 7ª parte
Página 4 - Genealogia divertida
Vinda dos Açorianos
Nomes Curiosos
Imigração Portuguesa
Expediente
Errata
Mais um pouco dos
genealogistas da Europa,
tentando seguir uma ordem
cronológica
Sétimo Genealogista
D. Pedro, Conde de Barcelos
D. Rodrigo da Cunha
Manuel Severim de Faria
Genealogia de Jesus
A partir de Adão, na 22
geração
Utilidade Pública
Vários locais para obter os
mais variados tipos de
informação para diversos
assuntos.
Paleografia
Parte 7
A língua portuguesa é latina
Aqui encontrará uma
maneira divertida de conhecer
um pouco sobre Genealogia,
fatos históricos, pessoas, etc.
Você Sabia?
Vinda dos Açorianos
Nomes Curiosos
Imigração Portuguesa
PENSAMENTO
“O que sabemos é que o mundo futuro depende, em parte, dos homens de
hoje”. História e Vida. Nelson e Claudino Piletti. Ed. Ática, pg. 11
” www.ingego.org/geneacalaca/textos.htm
2. ANO 1 – Nº 7 Florianópolis, Sexta Feira, 06 de Julho de 2018
Brasões e Sobrenomes 01
Heráldica, Brasões e Armas
Parte 7
Tipos de Heráldica
Familiar - Uma derivação da Pessoal, na medida em que os simbolos pessoais passaram depois às linhagens.
Efetivamente, as armas pessoais, de um indivíduo, ou porquê as tivesse adotado voluntariamente ou porquê
lhas tivessem concedido, serviam para o distinguir e, quando se tratava de cavaleiros, as faziam pintar nos
seus escudos, e, se tinham direito de arvorar bandeira, as reproduziam nela, a fim de possibilitar a reunião
dos homens que constituíam a sua mesnada. Evidentemente, por comodidade, esse símbolo pessoal era
adotado por seus herdeiros, e assim passou a indicar a família que o representava. Os simbolos ancestrais
foram depois reproduzidos pela familía que o representava, dando origem à Heráldica Familiar. Com o
tempo, e em alguns países bastante cedo, as armas passaram a ser representações gráficas dos
sobrenomes. Com a perda da importância das grandes tropas assoldadadas por um vassalo, esse símbolo
de família deixou de ter significação militar, passando a ser honorífico, ou, quando muito, sinal de posse.
Assim, as armas, já numa época de decadência heráldica, depois do século XVII, tinham se transformado,
praticamente, numa simples representação gráfica dos sobrenomes. Quando o sobrenome do agraciado já
existia, o rei de armas, por comodidade, compunha-lhe o brasão com as armas já usadas por outros,
diferenciando-as por qualquer forma, embora, na quase totalidade dos casos, não se tivesse feito prova
apodíctica de que vinham do mesmo tronco. Assim, a identidade de apelido ou sobrenome, não prova a
identidade de família; muitas vezes o sobrenome usado provinha de um padrinho, outras de uma
ascendência remontando a um dos criados da casa, e até de simples fantasia filológica [Mello de Matos,
Heráldica, 27]. (9)
Fontes : atelier.heraldico.vilabol.uol.com.br/heraldica.htm
Continua no próximo número
Sobrenomes ou Nomes de Famílias
Parte 7
1. Nomes duplos ou triplos só começam a ser usados a partir da metade do século XVIII mais ou menos. Antes
disso, se encontrar alguém chamado João Luís, o Luís vale como sobrenome. Uma Maria Francisca será
apenas a forma feminina do sobrenome Francisco.
2. Os sobrenomes dos filhos não repetem necessariamente os dos pais. Uma Ana Pereira pode ser filha de
Joaquim de Souza e Catarina de Oliveira, por exemplo. É muito comum a repetição de nomes de ancestrais.
A tal Ana Pereira poderia ter ganho este nome em homenagem a uma avó de mesmo nome.
3. As grafias são extremamente “fluídas”, seguindo formas absurdas até : Cimão em vez de Simão, Gonsalves
em vez de Gonçalves, Húrçula em vez Úrsula. Até no mesmo registro podem aparecer duas grafias diferentes
do mesmo nome. Um nome como Simões pode aparecer como Simões, Simõis, Simoens, Cimões, etc. José
poder ser Jozé, Josepe, Joseph, Jozephe, Jozeph. Alguns nomes podem aparecer em grafias antigas :
Beatriz como Brites, Breitis, Breatiz; Brígida como Brízida, Ágata como Ágada ou Águeda; Mariana como
Maria Ana; Julião como Jião; Cipriano como Cibrão, Paulo como Paulos, Aleixo como Aleixos, Ricardo como
Ricarte, Eduardo como Duarte.
4. Durante o século XVIII de um modo geral, a norma nos nomes das mulheres é adotar nomes de origem
religiosa, geralmente sem sobrenome. Isto vale mesmo para família das classes altas. Geralmente nesta
época veremos nomes como Teresa Maria de Jesus, Francisca Josefa de Santa Clara, Luísa da Paixão,
Genoveva da Conceição, etc.
5. Era muito comum nos imigrantes agregar ao sobrenome o lugar de origem. O uso começa dentro do próprio
Portugal : um Manuel Martins de Lisboa mudando-se para o Porto, pode passar a ser conhecido como
Manuel Martins Lisboa. Isto será extremamente usado nos portugueses do Brasil, assim surgem nomes de
família como Braga, Lisboa, Porto, Viana, Coimbra, Ilha, Faial, Faro, Chaves, Flores, etc.
Fonte : h t t p : / / w w w. m a r c i o i d a l i n o . c o m / f o r u m /viewtopic.php?t=18
Autor: João Simões Lopes Filho (RS-Gen)
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3. ANO 1 – Nº 7 Florianópolis, Sexta Feira, 06 de Julho de 2018
Cantinho dos Famosos 02
Sétimo Genealogista
Cometi um pequeno erro na cronologia e coloco aqui um importante e conhecido Genealogista
D. Pedro, Conde de Barcelos, filho bastardo de D. Dinis, autor do Livro de Linhagens do Conde D. Pedro. Teria
escrito entre 1340 de 1344. Foi objecto de publicação em 1640, pouco depois publicado em língua castelhana,
com preciosos comentários de João Baptista Lavanha, de Álvaro Ferreira de Vera e do Marquês de Montebelo.
Várias publicações se fizeram posteriormente. Há uma edição crítica de José Mattoso (Portugaliae Monumenta
Historica, Nova Série, volume II, tomos I e II, Academia das Ciências de Lisboa, 1980).
D. Rodrigo da Cunha – Nasceu em Lisboa em 1577 e faleceu em Lisboa em 03.01.1643. Filho de D.
Pedro da Cunha e Maria da Silva. Escreveu em 1631 Nobiliário de famílias illustres de Portugal, com notas de
D. Francisco do Meneses, que se acha na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 986). Participou ainda na
publicação das Crónicas dos Reis D. João I, D. Duarte e D. Afonso V, do autor Duarte Nunes de Leão.
Manuel Severim de Faria - Nasceu em fevereiro 1583 ou 84, na Fregueia de Santa Justa, Lisboa e
morreu em setembro 1655, em Évora. Filho de Gaspar Gil Severim, Escrivão da Fazenda e do Reino e, de Juliana
de Faria. Além de muitas outras obras eruditas, fez um Nobiliário em 2 volumes, que está na Biblioteca Nacional
de Lisboa (cód.1020-1021).
FONTE : Vários trechos em livros e internet, como por exemplo Wikipédia.
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Genealogia de Jesus, a partir de Adão, alcança a 22 geração
Genealogia de ADÃO até JESUS CRISTO
22. Jacob (Israel) cc. Rachel ou Raquel (em Hebreu - Rael (1860 - 1754)
22. Jacob (Israel, Saturn of Crete)(3495 - 3642 AM) (originou os Israelitas) cc. Leah
23. Leví (1769 - 1632)(nasceu na Mesopotâmia, atual Iraque)(terceiro filho)
23. Judah, rei de Goshen (1375 - 1320) cc. Shua (filha de Sué)
23. Judah (originou Jews) (1375 - 1320) cc. N
23. Judah (1375 - 1320), teve gêmeos com Tamar, sua nora (1325 - 1175)
24. Zerah ou Zara (1325 - ) cc. (1715) Electra One of the Pleiades (filha de Atlas)
24. Pharez ou Fares ou Peres ou Perez (38,29) cc. Barayah
25. Hezron ou Esrom ou Esrão (viveu 137 anos) cc. Jephunneh
25. Hezron ou Esrom ou Esrão cc. N (filha de Maquir)
25. Hezron ou Esrom ou Esrão cc. Abia
25. Hezron ou Esrom ou Esrão cc. Ephrata
26. Jerameel ou Jerajmeel, primogênito cc. Atara
26. Rão ou Ram ou Aram ou Arão ou Arni (viveu 123 anos) cc. Miss
27. Aminadab ou Amminadab ou Aminadabe ou Aminabad
28. Eliseba ou Isabel cc. Aarão ou Amram (1354 - 1231)
28. Nahshon ou Naassom ou Najsón, príncipe dos juditas
29. Salma ou Sala (1150 – a.C.) cc. Rahab (1145 - )
30. Boaz ou Booz cc. Raaz ou Raabe
30. Boaz (1120 – a.C.) cc. Rute ou Ruth (1125 - )
FONTE : Vários pedaços de textos da internet.
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4. ANO 1 – Nº 7 Florianópolis, Sexta Feira, 06 de Julho de 2018
Linhas Geneais 03
Utilidade Pública
Centros de História da Família – CHF - www.familysearch.org
MATRIZ
FamilySearch Center - familysearch.com
Joseph Smith Memorial Building
15 East South Temple Street
Salt Lake City, UT 84150
Florianopolis - Avenida Rio Branco, 20 – Centro - Fone: (48) 3223-4588 / 3222-4399
São José - Rua Delamar José da Silva, 155 – Kobrasol - Fone: (48) 3247-0385
Horário : Quarta e Sexta – das 14 às 20 horas e Domingos – das 15 às 20 horas - Manoel
Assuntos públicos - Castilho Sontag - sontagi@aol.com
Arquivo Público do Estado de Santa Catarina
Avenida Mauro Ramos 1264
88020-302 Florianópolis, SC
fax: (48) 3224-7019
Arquivo Histórico Judaico Brasileiro
http://www.utopia.com.br/ahjb
email:ahjb@utopia.ansp.Br
Museu Republicano “Convenção de Itu”
Coleção Registros de Estrangeiros de 1939 a 1940
Rua Barão de Itaim, 67
13300-000 Itu, SP
(0**11) 7823-0240 ramal 26
Atendimento: segunda a sexta-feira 8 às 17h
http://www.geocities.com/arquivosmunicipais/Itu.htm
Paleografia
Parte 7
. . . . . . Notas Históricas
A Língua Portuguesa é uma Língua Latina
Os estilos de escrita encontrados em Portugal e no Brasil têm sua origem no alfabeto romano. Os
romanos ocuparam a península ibérica (Espanha e Portugal) aproximadamente do século III a.C. até a
queda do Império Romano, no século V d.C.. É claro que outros grupos, além dos romanos,
contribuíram para a formação da língua portuguesa. Originalmente a península ibérica foi habitada por
um grupo de pessoas conhecidas como Íberos, depois invadidos pelos Celta, absorveram um pouco de
sua cultura e formaram os Celtíberos. Esse povo foi conquistado pelos romanos. Depois dos romanos
vieram as tribos germânicas e depois os mouros, os quaís deixaram evidência de seus costumes, não
apenas na linguagem, mas também na cultura dos Ibéricos. Todavia, a despeito dessa influência, a
língua portuguesa permaneceu sendo uma língua latina e, é principalmente aos romanos que ela deve
sua origem.
FONTE : Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Mórmon
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5. ANO 1 – Nº 7 Florianópolis, Sexta Feira, 06 de Julho de 2018
Genealogia Divertida 04
Expediente
Contato - geneafloripa@yahoo.com.br
Redação, Editoração, Diagramação - Maximiliano Pessôa
Colunas – Brasões e Sobrenomes, Cantinho dos Famosos, Linhas Geneais, Genealogia Divertida
Você Sabia?
Entre 1748 e 1756, mais de 4.500 açorianos se
fixaram em Santa Catarina e 1.500 no RS,
provenientes das ilhas Terceira, Pico, São Jorge, Faial,
São Miguel e Graciosa. Em 1748, viviam nos Açores,
aproximadamente 150 mil pessoas. A partir de 1640,
os portugueses demonstram interesse em colonizar
Santa Catarina. Vindos também de São Vicente, São
Paulo, Manoel Lourenço de Andrade (São Francisco -
1658), Francisco Dias Velho (Desterro - 1673),
Domingos de Brito Peixoto (Laguna - 1676). Em 1724,
Francisco de Souza Faria estabeleceu rota mais curta
para ligar São Vicente a São Paulo através do planalto
catarinense.
Freguesias criadas
Com a chegada dos Açorianos, criou-se freguesias em
Desterro (ilha) e Terra Firme (continente) : N. S. das
Necessidades e Santo Antônio (27.04.1750), N. S.
Conceição da Lagoa (17 ou 20.06.1750), N. S. do
Rosário da Enseada do Brito (13.05.1750 ou
08.07.1751), São José da Terra Firme (26.10.1750 ou
51) e São Miguel da Terra Firme (08.02.1752). O
território da Armação de São Joaquim pertenceria a
freguesia de Vila Nova de Santana (1750), sob
jurisdição da Enseada do Brito em 1813. Santo Antônio
dos Anjos da Laguna (1720) (Vila). Nossa Senhora do
Desterro (23.07.1726) (Vila).
FONTE : www.agrorede.org.br/ceca/ilhasc.html).
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Nomes Curiosos
Abrilina Décima Nona Caçapava
Agrícola Beterraba Areia Leão
Alce Barbuda
Amin Amou Amado
Antônio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado
Antônio Querido Fracasso
Antônio Treze de Junho de Mil Novecentos e
Dezessete
Aricléia Café Chá
Barrigudinha Seleida
Benedito Camurça Aveludado
Bizarro Assada
Boaventura Torrada
Cafiaspirina Cruz
Capote Valente e Marimbondo da Trindade
Carabino Tiro Certo
Céu Azul do Sol Poente
Chevrolet da Silva Ford
Colpso Cardíaco da silva
Comigo é Nove na Garrucha Trouxada
Deus é Infinitamente Misericordioso
Esparadrapo Clemente de sá
Estácio Ponta Fina Amolador
Farmácio Lopes
Fonte : Recebido por e-mail
Imigração Portuguesa
Os registros da imigração portuguesa apareceram no século XVIII e se tornaram mais regulares a partir do
século XIX. Devido aos inúmeros estudos sobre o tema, hoje já se pode contar com estimativas mais confiáveis
sobre o número de imigrantes que vieram para o Brasil desde o século XVI.
Nos primeiros dois séculos de colonização vieram para o Brasil cerca de 100 mil portugueses, uma média
anual de 500 imigrantes. No século seguinte, esse número aumentou : foram registrados 600 mil e uma média
anual de 10 mil imigrantes portugueses. O ápice do fluxo migratório ocorreu na primeira metade do século XX,
entre 1901 e 1930 : a média anual ultrapassou a barreira dos 25 mil.
A origem sócio econômica do português imigrante é muito diversificada : de uma próspera elite nos
primeiros séculos de colonização, passou-se a um fluxo crescente de imigrantes pobres a partir da segunda
metade do século XIX. Estes últimos foram alvo de um anedotário pouco condizente com a rica herança cultural
que nos deixou o português.
Fonte : http://www.ibge.gov.br/brasil500/index2.html - brasil 500 anos de povoamento