1. Histor – Boletim de História - Ano 2 - N° 10 Florianópolis, Sábado, 06 de Outubro de 2018
HISTOR – Boletim de História
Ano 2 - N° 10 FLORIANÓPOLIS, SÁBADO, 06 DE OUTUBRO DE 2018
Página 1
1. Introdução à pesquisa
Fontes Históricas
2. Contagem do tempo
Período Cenozóico - Continuação
3. Cantinho dos famosos
Éforo - Continuação
Página 2
1. Primeiros tempos
Cronologia da Humanidade- Continua
2. Algum tempo depois
XL a.C. ao XXXI a.C. - Continuação
3. Tempo mais recente
Século XIV d.C.
Página 3
1. Curiosidade e diversão
Australopithecus sediba
2. Indicação de leitura e outros
Histórias da gente brasileira
3. Utilidade pública
Aprenda Latim – Parte 3
PENSAMENTO
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PALAVRA DO EDITOR
Grande Abraço a todos!
Viva a História!
Maximiliano Pessôa
Com a História, podemos reviver os feitos heróicos ou não, as aventuras,
o acontecimentos, casos inusitados, que os que nos antecederam
vivenciaram, participaram ou simplesmente foram platéia.
Devemos prestar homenagem de gratidão a tantos que, antes de nós,
deram sua contribuição para que hoje estivéssemos aqui, usufruindo de
coisas que talvez eles mesmo não tiveram, mas que sonharam um dia poder
ser possível.
Um brinde aos nossos antecessores!
“Se cada um varresse a calçada da sua casa, no fim do dia a rua toda estaria limpa”.
Jean Vien Jean
Errata
2. Histor – Boletim de História - Ano 2 - N° 10 Florianópolis, Sábado, 06 de Outubro de 2018
Introdução à pesquisa
Divisões da História
Contagem do tempo
Linha do tempo
Cantinho dos famosos
Pioneiros
FONTES HISTÓRICAS
Parte 10
Fonte : Autor e Internet
TEORIA EVOLUCIONISTA
Parte 6
Históriadores da Grécia Antiga
Hoje em dia tem se ampliado
muito o que se utiliza como fonte ou
referência para escrever ou contar a
História.
O leque de opções tem
aumentado e conta-se história da
História ou Estória.
O fato cotidiano, as
descobertas, os personagens, os
acontecimentos do dia a dia, mesmo
que não sejam grandiosos, com seus
autores ou atores, estão servindo de
temas para incremento de textos que
contam as experiências daqueles que
nos antecederam ou até mesmo os
que nos são contemporâneos.
Fatos reais ou fictícios ganham
espaço nas mídias, nos livros, no
imaginário das pessoas.
Não devemos esquecer que é
importante buscar sempre a verdade,
seja ela dolorosa ou acalentadora.
Procurar em diversas fontes
para se chegar o mais perto possível
da “verdade”.
Enfim, com tudo podemos
fazer História ou Estória.
Com isso, personagens
secundários podem se tornar o foco
da verdade, da notícia, do fato,
invertendo o papel com o
personagem principal.
Contem, divulguem, espalhem
suas Histórias.
Fonte : Autor
Teoria Evolucionista
Era Mezozóica - Períodos Triássico,
Jurássico e Cretáceo.
Cenozóico
No Mioceno se produziu um ligeiro
aquecimento devido a liberação dos
hidratos que desprenderam do dióxido de
carbono. Quando o continente Sul-
americano se uniu ao Norte-americano
pela criação do Istmo do Panamá, a
região do Ártico também se resfriou
devido ao fortalecimento das correntes de
Humboldt e do Golfo e o fim da circulação
de correntes marinhas primitivas de águas
quentes que atravessavam o planeta de
leste a oeste, levando ao último máximo
glacial. O Evento Azolla, ao lado do Ciclo
de Milankovitch, contribuiu para as
variações climáticas ocorridas no período.
Marcada pelo aparecimento de 28
ordens de mamíferos. No Paleoceno e
Eoceno viveram mamíferos de tipo
arcaico que no fim do Eoceno e
Oligoceno foram substituídos, exceto na
América do Sul, por ancestrais dos
mamíferos modernos. Em milhões de
anos deu-se a modernização das faunas
que culminou na produção de mamíferos
adiantados, do mundo moderno. Os
processos que conduziram à elaboração
dessas faunas datam do Pleistoceno e
pós-Pleistoceno. Distingue-se a atual da
do Pleistoceno, pelo empobrecimento,
advindo da extinção de várias formas.
A América do Sul achava-se unida à
do Norte no início da Era Cenozóica; tal
união manteve-se interrompida em grande
parte dessa era, voltando a se
restabelecer no fim do Paleógeno. Isso
explica peculiaridades faunísticas do
nosso continente. Contudo, a América do
Norte manteve ligação com a Ásia através
da Beríngia (hoje interrompida pelo
Estreito de Bering) durante grande parte
da Cenozóica, o que explica a
homogeneidade faunística da América do
Norte, Ásia Setentrional e Europa
Fonte : Autor e vários locais da internet, como
ww.wikipedia.org, http://humanorigins.si.edu/ e
http://archaeologyinfo.com/hall-of-skulls/
Éforo (em grego: ?f????; ca. 405 a.C.
— 330 a.C.) - Fez uso crítico das melhores
autoridades disponíveis no assunto, e sua
obra, altamente louvada e muito lida na
Antiguidade, foi baseada livremente na de
Diodoro Sículo e outros compiladores.
Estrabão dá muita importância às suas
investigações geográficas,[5] e o elogia por ter
sido o primeiro a separar o elemento histórico
daquele simplesmente geográfico. Em sua
Geografia,[6] Estrabão cita Éforo
extensivamente sobre as práticas pederásticas
dos cretenses, o único relato etnográfico
confiável sobre os ritos de passagem
cretenses, que tinham como paralelo o mito de
Zeus e Ganimedes. Políbio, ao mesmo tempo
em que lhe creditou pelo conhecimento sobre
as condições das batalhas navais, ridicularizou
sua descrição das batalhas de Leuctra e
Mantinéia (362 a.C.) como uma amostra de
seu desconhecimento da natureza das
operações terrestres.[7]
Além da históra universal, Éfoto escreveu
um Epichorios logos (um ensaio patriótico),
no qual louvava as tradições de Cime.
Também escreveu Peri heurematon, um livro
sobre invenções, e Peri lexeos, "Sobre o
estilo". Seus escritos que restaram mostram
uma certa falta de paixão, apesar de seu
interesse perspicaz em matéria de estilo e de
partidarismo político - a se excetuar o seu
entusiasmo por Cime. De acordo com
escritores antigos, ele era respeitado por ser
um historiógrafo hábil e meticuloso, embora
um tanto aborrecido.[8] Foi elogiado por ter
demarcado (embora nem sempre) uma linha
acentuada separando o mítico do histórico;[9]
ele até mesmo reconheceu que embora a
profusão de detalhes empreste uma força para
corroborar os relatos dos eventos recentes, ela
seria motivo para suspeita, em relatos de
histórias muito distantes. Seu estilo era
pomposo e artificial, como era natural em se
considerando seu treinamento quando jovem,
e frequentemente sacrificava a verdade ao
efeito retórico; mas, de acordo com Dionísio
de Halicarnasso, ele e Teopompo eram os
únicos escritores históricos cuja linguagem era
precisa e finalizada.
Fonte :
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89foro_de_Cim
e
Continua no próximo número
3. Histor – Boletim de História - Ano 2 - N° 10 Florianópolis, Sábado, 06 de Outubro de 2018
Primeiros tempos
Antes da Escrita
Algum tempo depois
Alguns relatos
Tempos mais recentes
Mais relatos
Cronologia da Humanidade
1.500.000 a.C. – Na África
suboriental, surge o Homo
Erectus. Colonização das zonas
temperadas da Eurásia e Europa.
Antes de 500.000 a.C. – Na Ásia
Oriental e Austrália – Homo
Erectus em Java e na China.
500.000 a.C. – África – A primeira
espécie a fazer uso do fogo é o
Homo erectus, um antepassado da
humanidade de cérebro
relativamente grande. Ele media
75% do volume da massa cinzenta
do Homo sapiens, espécie à qual
pertencem os seres humanos
atuais.. Surge o homem de
Pequim. Grutas e abrigos
rupestres.
500.000 a 250.000 a.C. – Na Ásia
Oriental e Austrália –
Sinanthropus Pekinensis. China
setentrional.
Segundo o mapa a seguir, o
homem primitivo saiu da região da
África aproximadamente 100.000
a.C. e se dirigiu para várias partes do
mundo.
Segundo se nota, entre 60 e
50.000 a.C. se dirigiu para da região
do oriente médio e sudoeste da Ásia.
Aproximadamente em 40.000
a.C., para as regiões da Europa.
A partir da Europa então,
aproximadamente no ano 15.000
a.C., aproveitando a passagem do
Estreito de Behring, se dirigiu para as
regiões da América do Norte. A partir
daí, levaram também algum tempo
para se deslocarem para as Américas
Central e do Sul, que devem ter
chegou aproximadamente no ano de
6.000 a.C., segundo alguns
historiadores.
Fonte : www.estudopratico.com.br/periodo-
paleolitico-caracteristicas/
Quarto milénio a.C. – De 4.000 a 3.001
c. 4.000 a.C.
Do Século XL a.C. ao XXXI a.C.
Século XXXV a.C. – De 3.500 a.C. a
3.401 a.C. (15)
Inscrições sumerianas num
monumento estilo arcádio, do século
XXIV a.C..Exemplo da escrita
cuneiforme 5.000 a.C.-2.340 a.C. -
Suméria.
c. 3.500 a.C. - Invenção da roda e do arado
na Mesopotâmia. Embarcações a
vela surgem no rio Nilo. Ainda
nessa região, aparecem as mastabas,
precursoras das piramides egípcias.
c. 3.500 a 3.000 a.C. – Egito - Culturas
Naqada II e III : Naqada II (c. 3.500
- 3.200) - caracterizada pela
introdução da metalurgia. Surgem
cidades-estado fortificadas,
aumenta-se o comércio com a
Palestina e a Mesopotâmia e
incrementa-se a estrutura social e
técnicas de produção. Sinais
pictográficos encontrados em potes
indicam o que seriam precursores da
escrita.
3.500 a.C. – Mesopotâmia – Introdução da
roda. Carroças com rodas, puxadas a
cavalo, são construídas por povos
nômades da Ásia, possivelmente da
região que hoje se estende desde a
Ucrânia até a Mongólia. As rodas
são um pouco mais antigas. Por essa
época, os egípcios já as utilizam nos
moinhos de trigo. Mas não
percebem que ela pode revolucionar
os meios de transporte.
3.450 a.C. (?) — Segundo estágio da
cultura Naqada no Egito.
? — O Deserto do Saara começa a se
formar da savana semi-árida, através
da desertificação.
Pessoas significantes - Kenã, filho de
Enos, (3.435 a.C.–2.525 a.C.) de acordo
com o calendário hebreu
Invenções e descobertas - Início da
irrigação no Antigo Egito e primeiras
cidades. Primeiro uso da escrita
cuneiforme
Continua no próximo número
d.C. (depois de Cristo)
Segundo milénio d.C. –
Século XIV d.C. - De 1.301 a 1.400
Guerra dos cem anos. Guerra da
sucessão da Bretanha. A Jacquerie. Papado
de Avinhão. Peste negra. Ordem dos
Templários. Ficções passadas no Século
XIV - O Nome da Rosa, de Umberto Eco.
Grimpow, de Rafael Ábalos
1.300 - 1.330 - Disseminação do misticismo
no Reno, com Meister Eckhart
1.304 - Nascimento de Petrarca
1.305 - Duns Scotus ensina em Paris
1.309 - O Papado muda-se para Avignon
("Cativeiro da Babilônia")
1.310 - 1.314 - Divina Comédia, de Dante
1.319 - Ockham torna-se professor em
Oxford
1.323 - Tomás de Aquino é canonizado
1.330 - 1.350 - Divulgação do pensamento
de Ockham (nominalismo) em
Oxford e Paris
1.337 - Começa a Guerra dos Cem Anos
entre Inglaterra e França
1.340 - Buridan é feito reitor da
Universidade de Paris
1.341 - Petrarca é laureado como poeta no
Capitolino em Roma
1.346 - Batalha de Crecy
1.347 - 1.351 - A Peste Negra devasta a
Europa
1.353 - Decamerão, de Boccaccio
1.355 - É erigido em Milão, primeiro
relógio público que bate as horas
1.356 - Batalha de Poitiers
1.377 - O Livro sobre o Céu e o Mundo, de
Oresme, defende a possibilidade
teórica de uma Terra em movimento
1.378 - O Grande Cisma, conflito entre
papas rivais (até 1417)
1.380 - Waycliffe ataca os abusos da Igreja
e a doutrina ortodoxa. Batalha de
Kulikovo
1.383 - 1.385 - Crise, Grande Cisma do
Ocidente
1.385 - Batalha de Aljubarrota
1.396 - Batalha de Nicópolis
1.399 - Batalha do rio Vorskla
1.400 - Contos de Canterbury, de Chaucer
Continua no próximo número
4. Histor – Boletim de História - Ano 2 - N° 10 Florianópolis, Sábado, 06 de Outubro de 2018
Curiosidade e diversão Indicação de leitura
Utilidade pública
Em 2008 foram descobertos perto
de Joanesburgo, África do Sul, ossos
fossilizados de hominídeos com cerca
de 2 milhões de anos. Os 220 ossos
correspondem a 5 indivíduos. Em
2010, é divulgado resultados da análise
de uma fêmea adulta e um macho
juvenil, na revista Science. É um
mosaico de características
“primitivas”, com braços longos e
caixa craniana pequena, e “modernas”
como dentes pequenos, nariz
projetado, pélvis avançada e pernas
longas. Os autores dizem se tratar de
nova espécie de Australopithecus e
denominaram Australopithecus sediba.
Teoricamente, humanos modernos
descendem do Homo erectus que viveu
há mais de um milhão de anos e, este,
descende de homíneos como o Homo
habilis ou o rudolfensis.
O sediba, apesar de ser mais velho
que essas espécies, algumas
características anatômicas são mais
avançadas. Após a divulgação, foi
realizado estudo aprofundado, o que
permitiu conhecer mais detalhes das
características anatômicas. Estima-se
que a idade dos fósseis estão entre
1,977 e 1,980 milhões de anos.
O cérebro, do tamanho de uma toranja,
é menor que o do Australopithecus
afarensis (3.2 milhões de anos),
chamado Lucy, mas com forma mais
parecida com o humano. A pélvis é
curta e ampla, parecida à nossa. Teoria
refere que a pélvis teria evoluído
paralelamente ao cérebro. O sediba
contradiz esta teoria, pois apesar de
bacia “moderna” tem cérebro pequeno.
A mão da fêmea é muito parecida com
a mão humana. O tornozelo também é
semelhante ao nosso. Contudo,
calcanhar e tíbia são mais próximas
dos hominóides. Esta mistura pode ter
originado um andar característico
quando não estava a trepar às árvores.
Chris Stringer, do Museu de
História Natural de Londres, diz que
pode ser que existiram vários
Australopithecus com características
humanas. A questão é qual é realmente
ancestral do género Homo.
Fonte: Reuters, Naturlink, BBC
Histórias da Gente Brasileira
- Mary Del Priori -
A história do país é comumente contada
por meio de grandes fatos, feitos e nomes,
vitórias e fracassos que marcaram a nação
ou a economia. O povo, seus hábitos e vida
cotidiana sempre foram relegados e
esquecidos, sem receber a visibilidade que
merecem. Suas histórias foram deixadas
atrás das cortinas, mas chegou a hora de
conhecê-las. Mary del Priore nos presenteia,
com as verdadeiras histórias, que retratam
intimamente a vida da gente brasileira. Você
vai descobrir como se vestiam, onde
moravam, o que comiam, como se divertiam
e tantos outros fatos “menores”, que muito
dizem sobre elas – e sobre nós. Os
personagens vão além daqueles
conhecidos, como Tiradentes ou d. Pedro I.
Afinal, é conhecendo nossas raízes, as
histórias do povo, que seremos capazes de
compreender melhor o país em que vivemos
e de construir um futuro promissor. Que tal
olhar pelo buraco da fechadura e descobrir o
que há por trás das cortinas do Brasil?
https://www.amazon.com.br
Latim – Parte 4
http://www.multcarpo.com.br/latim.htm
Acceptilatio est liberatio per mutuam
interrogationem, quae utrius que
contingit ab eodem nexu absolutio : A
aceptilação é a libertação por mútua
interrogação, pela qual se dá a
dissolução do vínculo para ambas as
partes.
Acceptilatione unius tollitur obligatio : Por
aceptilação de um, suprime-se a
obrigação.
Accessio : Acessão.
Accessio cedit principali : O acessório
segue o principal, o acessório está
compreendido no principal. A acessão
cede ao principal.
Accessio nemini proficit, nisi ei, qui ipse
possedit : A acessão a ninguém
aproveita, senão àquele mesmo que
possui.
Accessio possessionis : Acessão da posse.
Accessio temporis : Acréscimo de tempo ou
prazo permitido por lei ou previsto em
contrato, acessão de tempo.
Accessit : Aproximou-se.
Accessoria sequuntur jus et dominium rei
principalis : Os acessórios seguem o
direito e o domínio da coisa principal.
Accessorium semper cedit principali : O
acessório cede sempre ao principal.
Accessorium sequitur suum principale : O
acessório segue o seu principal.
Accessorium sui principalis naturam
sequitur : O acessório sempre
acompanha a natureza de seu principal.
Accipere iudicium : Receber os termos da
sentença.
Accipiens : Que recebe.
Continua no próximo número