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Probandus - Boletim de Genealogia
SANTA CATARINA – BRASIL
PALAVRA DO EDITOR
Brasões e Sobrenomes Cantinho dos Famosos
Linhas Geneais Genealogia Divertida
ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018
A cada número, novas curiosidades, novos conhecimentos, que repasso aos interessados ou curiosos
sobre o tema. Durante bom tempo, estas informações estiveram nas mãos de autoridades reais ou religiosas.
Hoje, temos acesso a uma infinidade de informações, que são compartilhadas todos os dias, pelas mais
diferentes pessoas, em todo o mundo, através de meio “internet” que permitiu socializar as pesquisas.
Parte 4
Cada novo cavaleiro
assume suas armas em função
de diversos fatores, como a
linhagem, o território, as
relações familiares ou os
compromissos feudais.
O monarca chama a si o
poder de conceder brasões de
armas.
Este sistema de
identificação pessoal torna-se, a
partir do século XII, hereditário.
ÌNDICE
Capa - Palavra do Editor
Página 1 – Brasões e sobrenomes
Parte 4
Passa a representar uma família
ou linhagem.
Página 2 – Cantinho dos Famosos
Genealogia de Jesus
Damião de Góes
Gaspar Barreiros
Página 3 - Linhas Geneais
Endereços e telefones de várias
instituições afins.
Paleografia – 4ª parte
Página 4 - Genealogia divertida
Registro em Portugal
Resposta da Sopa de letrinhas
Resposta das Palavras cruzadas
Expediente
Iremos avançando nas
datas e séculos, para mostrar
mais um pouco sobre os
interessados pela pesquisa das
famílias e suas origens.
Por hora, só de Portugal.
Quartos Genealogista
Damião de Góes
Gaspar Barreiros
Dois outros desconhecidos,
mas conhecidas as obras.
Genealogia de Jesus
Um total de 42 gerações
Utilidade pública, onde
encontra o endereço de várias
instituições que poderão
auxiliar em diversos assuntos.
Paleografia
A Escrita Processual e
Encadeada
É eminentemente
cursiva, permitindo aos
escreventes, liberdade no
traçado. Surge a degeneração
da letra.
Mais um pouco de
curiosidades e diversão sobre
Genealogia, fatos históricos,
pessoas, etc.
Você Sabia?
Registros em Portugal
Sopa de Letrinhas
Respostas em Sopa de
letrinhas
Palavras Cruzadas
Respostas em Palavras
cruzadas
PENSAMENTO
“O que sabemos é que o mundo futuro depende, em parte, dos homens de hoje”.
Fonte : História e Vida. Nelson e Claudino Piletti. Ed. Ática, pg. 11
ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018
Brasões e Sobrenomes 01
Heráldica, Brasões e Armas
Parte 4
.. Não são, verdadeiramente, armas de família, nem se transmitem de pais para filhos. Cada novo
cavaleiro assume as suas armas em função de diversos fatores, como a linhagem, o território, as
relações familiares ou os compromissos feudais. Por vezes até, um cavaleiro não usava sempre os
mesmos emblemas pintados nos seus escudos ou paveses de combate. Para evitar duplicações e
confusões, os emblemas e cores do escudo são rigidamente codificados. O monarca chama a si o poder
de conceder brasões de armas, como forma de recompensar os serviços dos seus cavaleiros,
acompanhando normalmente a doação de senhorios ou terras; os arautos-de-armas, funcionários régios
encarregados de coordenar o uso de emblemas heráldicos, criam regras de concepção de brasões com
vista à sua fácil visualização e identificação. Daí o uso de cores contrastadas e de figuras simples,
características da heráldica mais antiga. Este sistema de identificação pessoal torna-se, a partir do
século XII, hereditário e passa a representar uma família ou linhagem. Desde o século XIII, registra-se o
uso de brasões de armas por parte das mulheres, o que comprova que os mesmos eram já verdadeiros
emblemas pessoais, e não uma simples transposição das armas de combate dos cavaleiros.
Tinha nascido a heráldica!
Fontes : atelier.heraldico.vilabol.uol.com.br/heraldica.htm
Continua no próximo número
Sobrenomes ou Nomes de Famílias
Parte 4
...... A escolha dos nomes dos cristãos novos recém convertidos dependeu basicamente de sua classe
social e de seu universo cultural, de tal forma que cada família imitou os costumes de seu círculo de
cultura. Nas pequenas comunidades rurais ninguém precisa de mais de um ou, no máximo dois nomes;
mas quando a comunidade cresce, o aumento da população exige mais um designativo para as pessoas.
(Wolf, Dicionário I, 158)
Sobrenome ou cognome (não obrigatório, mas usado quando fosse o caso) - Alguns sobrenomes existem há
mais ou menos 600 ou 700 anos. Designação que se acrescentava ao nome, na antiga Roma, como uma
invocação religiosa, dos Anjos, de Deus; também podia fazer referência a uma circunstância do
nascimento, como Nonato, ou uma alcunha indicativa de peculiaridade individual. É curioso que as
palavras sobrenome e apelido, no Brasil, trocaram de significação, de tal modo que, atualmente, um
significa o que o outro significava antigamente. o Gago, o Coxo, o Magnífico, o Venturoso. Só muito mais
tarde a expressão sobrenome passou a significar nome de família por ter servido para designar todo o
grupo familiar.
Apelido (ou nome de família) - Também chamado apelido familiar ou nome de família. Durante muitos séculos
significou unicamente o que denominamos hoje sobrenome ou nome de família, só um tanto
recentemente, no Brasil, passou a significar alcunha, apodo (designação caricatural, de ocupação, informal
ou íntima). Em Portugal e nos países hispânicos, o termo apelido conserva o significado original de nome
de família. Onomástica que indica a pertinência do nominado a um certo grupo familiar, a uma coletividade
que reinvindica um antepassado comum. Os nomes de família podem designar a família paterna, a família
materna ou ambas; em geral, referia-se preferentemente a que fosse mais importante, embora o apelido
paterno fosse o mais usual na cultura patriarcal, havia quem usasse preferentemente o apelido materno,
ou mesmo, o nome familiar de um padrinho ou de um ramo distante de seus próprios antepassados.
FONTE : Dicionário de Nomes. Ed. Eko. 1999, 288 p. – Alfredo Scottini
Continua no próximo número
ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018
Cantinho dos Famosos 02
Quartos Genealogistas
Damião de Goes - Célebre cronista. Nasceu em Alenquer no início do séc. XVI e morreu depois
de 1572. Escreveu um Livro de Linhagens de Portugal, que foi uma continuação do Nobiliário do Conde
D. Pedro, e do qual existem varias cópias, na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 977 e Arquivo da
Família dos Botelhos de Nossa Senhora da Vida, nº. 47), no A.N.T.T. (Ms. 21 E 26, 21 E 37, e 21 E 13),
na Biblioteca da Ajuda (49-XIII-19) e na Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ms. 280).
Gaspar Barreiros - Nasceu em Viseu e morreu em 1573. Foi cónego das Sés de Viseu e de
Évora. Escreveu a Verdadeira Nobreza ou Linhagens de Portugal que se acha na Biblioteca Nacional
de Lisboa (cód. 985).
O autor desconhecido dum Nobiliado Genealógico do Século XVI que está na Biblioteca
Universidade de Coimbra (Ms. 427).
O autor desconhecido do Nobiliado Quinhentista de 1576, que Anselmo Braamcamp Freire
chegou a ter quase pronto para publicação e está na Biblioteca Pública de Santarém (Ms. 19/7/77).
FONTE : Vários trechos em livros e internet, como por exemplo Wikipédia.
Continua no próximo número
Mais um pouco da Genealogia de Jesus, a partir de Adão
Genealogia de ADÃO até JESUS CRISTO
Todas as gerações, desde Abraão até Davi, foram quatorze gerações, e desde Davi até à deportação para
Babilônia, quatorze gerações, e desde a deportação para Babilônia até ao Cristo, quatorze gerações
Parte 3
5. Malaleel ou Mahalalel, Leão do Egito (796 a 1691) cc. Dina ou Sina (acima)
6. Daniel ou Dânêl ou Danel cc. N......
7. Edna ou Pagat cc. Henoch ou Enoch ou Enoque (filho de Jared, abaixo)
6. Jared ou Jarete (460 a 1422 AM) cc. Bâraka (filha de Râshûjâl, acima)
7. Âzrîâl ou Azrial ou Ezarel cc. Matusalém ou Methuselah, abaixo
8. Ednâ ou Edna (F) (1º Primo Dau de Azrial)
7. Henoc ou Henoch ou Enoque (622 a 987 AM) cc. Edna ou Pagat (acima)
8. Enoch
8. Regim
8. Gaidad
8. Bârâkî'îl ou Barakil ou Baraki'il cc. N......
9. Bêtênôs ou Betenos cc. Lamech ou Lameque (abaixo)
8. Matusalém ou Methuselah (687a 1656 AM) cc. Ednâ (acima)
9. Eliakim cc. N......
10. Asa Adatoneses cc. Madai (filho de Japhet, abaixo)
10. Ollo (F) cc. Noé ou Noah, abaixo
10. Sedeqetelebab (F) cc. Sem ou Shem, abaixo
9. Rakeel ou Râkê'êl ou Rakel cc. N......
10. Emzârâ ou Titea Emzara (F) cc. Noé, abaixo
FONTE : Vários pedaços de textos da internet.
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ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018
Linhas Geneais 03
Utilidade Pública
Arquivo Nacional - http://arquivonacional.gov.br/ - O Arquivo Nacional, criado em 1838, é o órgão central
do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos-SIGA, da administração pública
federal, integrante da estrutura do Ministério da Justiça.
Praça da República, 173 | Rio de Janeiro - RJ | CEP: 20211-350
Coordenação Regional - Setor de Indústrias Gráficas | SIG Quadra 06 Lote 800 | Brasília - DF | CEP:
70.610-460
(21) 2179-1228 RJ ou (61) 3966-8670 DF
Sebos
Sebo de Qualidade
Rua Conselheiro Mafra 104, sala 202 - Centro - Caixa Postal: 3201 - 88010-000 - Florianópolis – SC
Armazém do Livro
Rua Deodoro, 200 - Fundos da galeria - Florianópolis – SC - Fone : (48) 223-2802
Don Quixote
R: Bento Gonçalves, 156 - Centro – Florianópolis - (próximo a prefeitura) - Fone : (48) 3028-5986
Sebo Rani - www.seborani.adm.br -xstranho@pop.com.br
Palhoça – SC
Sebos Ivete - (48) 224-1566
R: João Pinto, 207 – Centro - 88.000-000 - Florianópolis
Paleografia
Parte 4
...... Paleo vem de antigo e grafhia de escrita. Escrita antiga. A ideia inicial da paleografia surgiu no
século XVII, XVIII. Transcreve a caligrafia antiga e incompreensível para nossa grafia atual,
possibilitando o acesso à informação contida na documentação. Ela decifra os documentos manuscritos.
Inserida em várias áreas, como Museologia, Biblioteconomia, Historia e Direito, no Brasil a paleografia
está inserida como uma disciplina no curso de Arquivologia.
Para se tornar um paleógrafo é necessário gostar muito, realizar vários cursos, participar de
congressos, encontros, escrever artigos e estar inserido no meio. “A gente se torna Paleógrafo por
insistência na capacitação, produção e reconhecimento dos seus pares”.
Fonte : http://arquivonacional.gov.br/
Por extensão de sentido, a paleografia estuda a origem, a forma e a evolução da escrita, independentemente
do tipo de suporte físico onde foi registrada, do material utilizado para proceder ao registo, do lugar onde foi
utilizada, do povo que a utilizou e dos sinais gráficos que adotou para exprimir a linguagem
Fonte : https://pt.wikipedia.org/wiki/Paleografia
Continua no próximo número
ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018
Genealogia Divertida 04
Expediente
Contato - geneafloripa@yahoo.com.br
Redação, Editoração, Diagramação - Maximiliano Pessôa
Colunas – Brasões e Sobrenomes, Cantinho dos Famosos, Linhas Geneais, Genealogia Divertida
Você Sabia?
Em Portugal
Tal como já explicou o (Dr.) João do Amaral
Frazão, não havia nenhuma regra, pelo menos
até à instituição do Registo Civil, em 1911, depois
da implantação do regime republicano (ainda
assim, continuaram muitas “anomalias”, se
pensarmos em termos internacionais). Até então,
os registos, como deve saber, eram os das
paróquias. É por essa razão que as
Conservatórias do Registo Civil receberam, então,
todos - em princípio - os livros paroquiais de
registo de baptismos, de casamentos e de óbitos,
que existiam desde meados do séc. 16 (fora os
muitos casos em que os livros se perderam e já
só têm início nos séc.s 17 ou 18) e que vão
incorporando nos Arquivos Públicos, de 5 em 5
anos, quando atingem 100 anos, de acordo com a
legislação nacional em vigor, desde há várias
décadas.
FONTE : www.geneaportugal.pt
Sopa de Letrinhas !
Procure abaixo, as seguintes palavras:
Ano Arvore Ascendente Barco
Batismo Bisavo Brasao Casamento
Costado Descendente Efemerides
Filho Genealogia Genearca
Genetica Heranca Materno Paterno
Passado Patronimico Presente
Toponimico
Palavras Cruzadas !

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  • 1. Probandus - Boletim de Genealogia SANTA CATARINA – BRASIL PALAVRA DO EDITOR Brasões e Sobrenomes Cantinho dos Famosos Linhas Geneais Genealogia Divertida ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018 A cada número, novas curiosidades, novos conhecimentos, que repasso aos interessados ou curiosos sobre o tema. Durante bom tempo, estas informações estiveram nas mãos de autoridades reais ou religiosas. Hoje, temos acesso a uma infinidade de informações, que são compartilhadas todos os dias, pelas mais diferentes pessoas, em todo o mundo, através de meio “internet” que permitiu socializar as pesquisas. Parte 4 Cada novo cavaleiro assume suas armas em função de diversos fatores, como a linhagem, o território, as relações familiares ou os compromissos feudais. O monarca chama a si o poder de conceder brasões de armas. Este sistema de identificação pessoal torna-se, a partir do século XII, hereditário. ÌNDICE Capa - Palavra do Editor Página 1 – Brasões e sobrenomes Parte 4 Passa a representar uma família ou linhagem. Página 2 – Cantinho dos Famosos Genealogia de Jesus Damião de Góes Gaspar Barreiros Página 3 - Linhas Geneais Endereços e telefones de várias instituições afins. Paleografia – 4ª parte Página 4 - Genealogia divertida Registro em Portugal Resposta da Sopa de letrinhas Resposta das Palavras cruzadas Expediente Iremos avançando nas datas e séculos, para mostrar mais um pouco sobre os interessados pela pesquisa das famílias e suas origens. Por hora, só de Portugal. Quartos Genealogista Damião de Góes Gaspar Barreiros Dois outros desconhecidos, mas conhecidas as obras. Genealogia de Jesus Um total de 42 gerações Utilidade pública, onde encontra o endereço de várias instituições que poderão auxiliar em diversos assuntos. Paleografia A Escrita Processual e Encadeada É eminentemente cursiva, permitindo aos escreventes, liberdade no traçado. Surge a degeneração da letra. Mais um pouco de curiosidades e diversão sobre Genealogia, fatos históricos, pessoas, etc. Você Sabia? Registros em Portugal Sopa de Letrinhas Respostas em Sopa de letrinhas Palavras Cruzadas Respostas em Palavras cruzadas PENSAMENTO “O que sabemos é que o mundo futuro depende, em parte, dos homens de hoje”. Fonte : História e Vida. Nelson e Claudino Piletti. Ed. Ática, pg. 11
  • 2. ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018 Brasões e Sobrenomes 01 Heráldica, Brasões e Armas Parte 4 .. Não são, verdadeiramente, armas de família, nem se transmitem de pais para filhos. Cada novo cavaleiro assume as suas armas em função de diversos fatores, como a linhagem, o território, as relações familiares ou os compromissos feudais. Por vezes até, um cavaleiro não usava sempre os mesmos emblemas pintados nos seus escudos ou paveses de combate. Para evitar duplicações e confusões, os emblemas e cores do escudo são rigidamente codificados. O monarca chama a si o poder de conceder brasões de armas, como forma de recompensar os serviços dos seus cavaleiros, acompanhando normalmente a doação de senhorios ou terras; os arautos-de-armas, funcionários régios encarregados de coordenar o uso de emblemas heráldicos, criam regras de concepção de brasões com vista à sua fácil visualização e identificação. Daí o uso de cores contrastadas e de figuras simples, características da heráldica mais antiga. Este sistema de identificação pessoal torna-se, a partir do século XII, hereditário e passa a representar uma família ou linhagem. Desde o século XIII, registra-se o uso de brasões de armas por parte das mulheres, o que comprova que os mesmos eram já verdadeiros emblemas pessoais, e não uma simples transposição das armas de combate dos cavaleiros. Tinha nascido a heráldica! Fontes : atelier.heraldico.vilabol.uol.com.br/heraldica.htm Continua no próximo número Sobrenomes ou Nomes de Famílias Parte 4 ...... A escolha dos nomes dos cristãos novos recém convertidos dependeu basicamente de sua classe social e de seu universo cultural, de tal forma que cada família imitou os costumes de seu círculo de cultura. Nas pequenas comunidades rurais ninguém precisa de mais de um ou, no máximo dois nomes; mas quando a comunidade cresce, o aumento da população exige mais um designativo para as pessoas. (Wolf, Dicionário I, 158) Sobrenome ou cognome (não obrigatório, mas usado quando fosse o caso) - Alguns sobrenomes existem há mais ou menos 600 ou 700 anos. Designação que se acrescentava ao nome, na antiga Roma, como uma invocação religiosa, dos Anjos, de Deus; também podia fazer referência a uma circunstância do nascimento, como Nonato, ou uma alcunha indicativa de peculiaridade individual. É curioso que as palavras sobrenome e apelido, no Brasil, trocaram de significação, de tal modo que, atualmente, um significa o que o outro significava antigamente. o Gago, o Coxo, o Magnífico, o Venturoso. Só muito mais tarde a expressão sobrenome passou a significar nome de família por ter servido para designar todo o grupo familiar. Apelido (ou nome de família) - Também chamado apelido familiar ou nome de família. Durante muitos séculos significou unicamente o que denominamos hoje sobrenome ou nome de família, só um tanto recentemente, no Brasil, passou a significar alcunha, apodo (designação caricatural, de ocupação, informal ou íntima). Em Portugal e nos países hispânicos, o termo apelido conserva o significado original de nome de família. Onomástica que indica a pertinência do nominado a um certo grupo familiar, a uma coletividade que reinvindica um antepassado comum. Os nomes de família podem designar a família paterna, a família materna ou ambas; em geral, referia-se preferentemente a que fosse mais importante, embora o apelido paterno fosse o mais usual na cultura patriarcal, havia quem usasse preferentemente o apelido materno, ou mesmo, o nome familiar de um padrinho ou de um ramo distante de seus próprios antepassados. FONTE : Dicionário de Nomes. Ed. Eko. 1999, 288 p. – Alfredo Scottini Continua no próximo número
  • 3. ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018 Cantinho dos Famosos 02 Quartos Genealogistas Damião de Goes - Célebre cronista. Nasceu em Alenquer no início do séc. XVI e morreu depois de 1572. Escreveu um Livro de Linhagens de Portugal, que foi uma continuação do Nobiliário do Conde D. Pedro, e do qual existem varias cópias, na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 977 e Arquivo da Família dos Botelhos de Nossa Senhora da Vida, nº. 47), no A.N.T.T. (Ms. 21 E 26, 21 E 37, e 21 E 13), na Biblioteca da Ajuda (49-XIII-19) e na Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ms. 280). Gaspar Barreiros - Nasceu em Viseu e morreu em 1573. Foi cónego das Sés de Viseu e de Évora. Escreveu a Verdadeira Nobreza ou Linhagens de Portugal que se acha na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 985). O autor desconhecido dum Nobiliado Genealógico do Século XVI que está na Biblioteca Universidade de Coimbra (Ms. 427). O autor desconhecido do Nobiliado Quinhentista de 1576, que Anselmo Braamcamp Freire chegou a ter quase pronto para publicação e está na Biblioteca Pública de Santarém (Ms. 19/7/77). FONTE : Vários trechos em livros e internet, como por exemplo Wikipédia. Continua no próximo número Mais um pouco da Genealogia de Jesus, a partir de Adão Genealogia de ADÃO até JESUS CRISTO Todas as gerações, desde Abraão até Davi, foram quatorze gerações, e desde Davi até à deportação para Babilônia, quatorze gerações, e desde a deportação para Babilônia até ao Cristo, quatorze gerações Parte 3 5. Malaleel ou Mahalalel, Leão do Egito (796 a 1691) cc. Dina ou Sina (acima) 6. Daniel ou Dânêl ou Danel cc. N...... 7. Edna ou Pagat cc. Henoch ou Enoch ou Enoque (filho de Jared, abaixo) 6. Jared ou Jarete (460 a 1422 AM) cc. Bâraka (filha de Râshûjâl, acima) 7. Âzrîâl ou Azrial ou Ezarel cc. Matusalém ou Methuselah, abaixo 8. Ednâ ou Edna (F) (1º Primo Dau de Azrial) 7. Henoc ou Henoch ou Enoque (622 a 987 AM) cc. Edna ou Pagat (acima) 8. Enoch 8. Regim 8. Gaidad 8. Bârâkî'îl ou Barakil ou Baraki'il cc. N...... 9. Bêtênôs ou Betenos cc. Lamech ou Lameque (abaixo) 8. Matusalém ou Methuselah (687a 1656 AM) cc. Ednâ (acima) 9. Eliakim cc. N...... 10. Asa Adatoneses cc. Madai (filho de Japhet, abaixo) 10. Ollo (F) cc. Noé ou Noah, abaixo 10. Sedeqetelebab (F) cc. Sem ou Shem, abaixo 9. Rakeel ou Râkê'êl ou Rakel cc. N...... 10. Emzârâ ou Titea Emzara (F) cc. Noé, abaixo FONTE : Vários pedaços de textos da internet. Continua no próximo número
  • 4. ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018 Linhas Geneais 03 Utilidade Pública Arquivo Nacional - http://arquivonacional.gov.br/ - O Arquivo Nacional, criado em 1838, é o órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos-SIGA, da administração pública federal, integrante da estrutura do Ministério da Justiça. Praça da República, 173 | Rio de Janeiro - RJ | CEP: 20211-350 Coordenação Regional - Setor de Indústrias Gráficas | SIG Quadra 06 Lote 800 | Brasília - DF | CEP: 70.610-460 (21) 2179-1228 RJ ou (61) 3966-8670 DF Sebos Sebo de Qualidade Rua Conselheiro Mafra 104, sala 202 - Centro - Caixa Postal: 3201 - 88010-000 - Florianópolis – SC Armazém do Livro Rua Deodoro, 200 - Fundos da galeria - Florianópolis – SC - Fone : (48) 223-2802 Don Quixote R: Bento Gonçalves, 156 - Centro – Florianópolis - (próximo a prefeitura) - Fone : (48) 3028-5986 Sebo Rani - www.seborani.adm.br -xstranho@pop.com.br Palhoça – SC Sebos Ivete - (48) 224-1566 R: João Pinto, 207 – Centro - 88.000-000 - Florianópolis Paleografia Parte 4 ...... Paleo vem de antigo e grafhia de escrita. Escrita antiga. A ideia inicial da paleografia surgiu no século XVII, XVIII. Transcreve a caligrafia antiga e incompreensível para nossa grafia atual, possibilitando o acesso à informação contida na documentação. Ela decifra os documentos manuscritos. Inserida em várias áreas, como Museologia, Biblioteconomia, Historia e Direito, no Brasil a paleografia está inserida como uma disciplina no curso de Arquivologia. Para se tornar um paleógrafo é necessário gostar muito, realizar vários cursos, participar de congressos, encontros, escrever artigos e estar inserido no meio. “A gente se torna Paleógrafo por insistência na capacitação, produção e reconhecimento dos seus pares”. Fonte : http://arquivonacional.gov.br/ Por extensão de sentido, a paleografia estuda a origem, a forma e a evolução da escrita, independentemente do tipo de suporte físico onde foi registrada, do material utilizado para proceder ao registo, do lugar onde foi utilizada, do povo que a utilizou e dos sinais gráficos que adotou para exprimir a linguagem Fonte : https://pt.wikipedia.org/wiki/Paleografia Continua no próximo número
  • 5. ANO 1 – Nº 4 Florianópolis, Sexta-Feira, 06 de Abril de 2018 Genealogia Divertida 04 Expediente Contato - geneafloripa@yahoo.com.br Redação, Editoração, Diagramação - Maximiliano Pessôa Colunas – Brasões e Sobrenomes, Cantinho dos Famosos, Linhas Geneais, Genealogia Divertida Você Sabia? Em Portugal Tal como já explicou o (Dr.) João do Amaral Frazão, não havia nenhuma regra, pelo menos até à instituição do Registo Civil, em 1911, depois da implantação do regime republicano (ainda assim, continuaram muitas “anomalias”, se pensarmos em termos internacionais). Até então, os registos, como deve saber, eram os das paróquias. É por essa razão que as Conservatórias do Registo Civil receberam, então, todos - em princípio - os livros paroquiais de registo de baptismos, de casamentos e de óbitos, que existiam desde meados do séc. 16 (fora os muitos casos em que os livros se perderam e já só têm início nos séc.s 17 ou 18) e que vão incorporando nos Arquivos Públicos, de 5 em 5 anos, quando atingem 100 anos, de acordo com a legislação nacional em vigor, desde há várias décadas. FONTE : www.geneaportugal.pt Sopa de Letrinhas ! Procure abaixo, as seguintes palavras: Ano Arvore Ascendente Barco Batismo Bisavo Brasao Casamento Costado Descendente Efemerides Filho Genealogia Genearca Genetica Heranca Materno Paterno Passado Patronimico Presente Toponimico Palavras Cruzadas !