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Santo
António
Igreja de Santo António em Lisboa.
      Construída na casa da família, onde nasceu o Santo.
Em Lisboa, no ano de 1192 nasce Fernando de Bulhões.
Viria a ser Frei António, mais tarde Santo António.
Foram seus pais Martinho de Bulhões e Teresa
Taveira.
Frequentou a escola da Igreja de Santa Maria Maior,
hoje a Sé de Lisboa. Estudou gramática, retórica,
música, aritmética e astronomia.
Gostava de conviver com os jovens da sua idade. Mas essa
alegria não o satisfazia, desejava uma felicidade maior.
Ao ver os barcos do Tejo partirem para longe, sonhava
de olhos abertos. Quem sabe não iria um dia partir
para longe, como missionário?
Fernando, autorizado pelos pais, decide tornar-se padre.
Fotografia atual do Mosteiro de São Vicente de Fora




Entrou no convento de São Vicente de Fora, da Ordem
dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
Aí dedica-se intensamente ao estudo, sobretudo da Bíblia.
Dedica-se intensamente à oração.
Foto atual do convento de Santa Cruz de Coimbra




Três anos depois, aos 17 anos, muda para o convento de Santa
Cruz de Coimbra, onde terá mais sossego e uma melhor
biblioteca. Estuda Direito Canónico, Filosofia e Teologia.
Terminados os estudos é ordenado sacerdote, na Ordem
dos cónegos regrantes de Santo Agostinho.
Um dia batem à porta uns frades pobremente vestidos. São
da ordem franciscana, fundada à pouco tempo por Francisco
de Assis. Fica sensibilizado com o seu entusiasmo e alegria.
Poucos anos depois esses 5 franciscanos são martirizados.
Em Coimbra repicam os sinos para receber triunfalmente os
corpos dos mártires de Marrocos.
Fernando decide também ele tornar-se franciscano e
partir para a missão. Toma então o nome de António.
António parte então para Marrocos.
Mas chegado a Marrocos fica gravemente doente.
Tem de deixar as terras de África e regressar a
Portugal.
No regresso uma grande tempestade empurra o
barco para as costas da Sicília.
Frei António passa algum tempo em Messina enquanto
recupera a saúde. Depois empreende viagem até Assis,
para participar no Capítulo Geral dos Franciscanos.
Frei António tem a alegria de conhecer pessoalmente
Francisco de Assis. Acaba por não regressar a Coimbra, fica
num pobre convento italiano.
Na solidão do monte Paulo é um irmão entre irmãos.
Tem uma vida austera e pobre.
Cumpre fielmente todas as humildes tarefas que lhe
são confiadas, ora com fervor e faz penitência.
Um dia, em Forli, falta o pregador de uma festa de
ordenações e mandam que o substitua.
O seu sermão agrada tanto que lhe é confiada
a missão de pregar por toda a parte.
O seu sermão agrada tanto que lhe é confiada
a missão de pregar por toda a parte.
Em Rimini fazem uma campanha para o desacreditar e a
praça, desta vez, está deserta.
Frei António diz: “Não quereis ouvir-me? Irei pregar aos peixes.
E no mar surgem os peixes para ouvir a pregação de Frei António.
O povo vendo isto volta a encher as praças para ouvir
Frei António.
Frei António, por desejo de Francisco de Assis, dedica-se também ao
ensino de Teologia, porque grande é a sua sabedoria.
Prega também diante do Papa e dos cardeais. Tal é o seu conhecimento
da Bíblia que lhe chamam “Arca do Antigo e do Novo Testamento”.
De Itália passa à França. Alguns descrentes desafiam o santo a
provar a presença real de Cristo na Eucaristia. Irão uma mula
faminta diante de um saco de aveia e da hóstia consagrada.
Chegada a mula a surpresa acontece, em lugar de se dirigir para
o saco de aveia ajoelha-se diante do Santíssimo Sacramento.
Em 1926 participa no Capítulo Geral da sua ordem e é
eleito provincial da Romanha, cargo que desempenha
com admirável espírito de serviço.
Frei António vai fixar-se em Pádua.
Aí os tempos são de lutas sangrentas.
Santo António consegue que alguns senhores deponham as
armas e construam a paz.
Continua, como sempre, muito próximo do povo, acompanhando
as palavras de vida com milagres. Pega ela mão de uma pessoa
que tinha morrido e ressuscita-a.
A sua atividade em Pádua consiste principalmente em escrever:
faz sermões para todas as festas dos santos e domingo do ano.
Pouco antes de falecer, para fazer a pregação da quaresma em
Pádua, Santo António hospedou-se em casa de um amigo. Durante
a noite este viu uma luz sair do quarto de Santo António, foi ver o
que se passava e viu Santo António com o Menino Jesus ao colo.
Gasto pela doença retira-se para a solidão de um bosque, longe da
multidão e mergulhado no silêncio da oração.
Mas as multidões já o tinham por santo. E mais uma vez
vêm ter com ele, para escutar as suas palavras.
Gravemente doente é levado num carro de bois para o convento
de Pádua
Ao morrer, esboça um sorriso e diz: “Vejo o meu Senhor!”
Era sexta-feira, dia 13 de Junho de 1231. Tinha 36 anos.
As crianças levam a notícia a toda a cidade: “Morreu o Santo!”
Basílica de Santo António, em Pádua, aonde
repousam os restos mortais de Santo António.   Imagem de Santo António




O papa Gregório IX declara-o santo, passado menos de um ano,
foi a canonização mais rápida de sempre.
Em 1934 é declarado padroeiro de Portugal.
Foi proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII em 1946.
É um dos santos mais venerados do mundo.
As imagens foram retiradas de várias fontes,
principalmente do filme de desenhos animados “Santo
António”, editado em Portugal pela LNK, mas também
do diaporama “Santo António”, das Edições Salesianas
(slides 29, 31, 39 e 40) e imagens retiradas da internet.

O texto é também muito inspirado no texto do
diaporama “Santo António”, das Edições Salesianas.

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Santo António

  • 2. Igreja de Santo António em Lisboa. Construída na casa da família, onde nasceu o Santo. Em Lisboa, no ano de 1192 nasce Fernando de Bulhões. Viria a ser Frei António, mais tarde Santo António.
  • 3. Foram seus pais Martinho de Bulhões e Teresa Taveira.
  • 4. Frequentou a escola da Igreja de Santa Maria Maior, hoje a Sé de Lisboa. Estudou gramática, retórica, música, aritmética e astronomia.
  • 5. Gostava de conviver com os jovens da sua idade. Mas essa alegria não o satisfazia, desejava uma felicidade maior.
  • 6. Ao ver os barcos do Tejo partirem para longe, sonhava de olhos abertos. Quem sabe não iria um dia partir para longe, como missionário?
  • 7. Fernando, autorizado pelos pais, decide tornar-se padre.
  • 8. Fotografia atual do Mosteiro de São Vicente de Fora Entrou no convento de São Vicente de Fora, da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
  • 9. Aí dedica-se intensamente ao estudo, sobretudo da Bíblia.
  • 11. Foto atual do convento de Santa Cruz de Coimbra Três anos depois, aos 17 anos, muda para o convento de Santa Cruz de Coimbra, onde terá mais sossego e uma melhor biblioteca. Estuda Direito Canónico, Filosofia e Teologia.
  • 12. Terminados os estudos é ordenado sacerdote, na Ordem dos cónegos regrantes de Santo Agostinho.
  • 13. Um dia batem à porta uns frades pobremente vestidos. São da ordem franciscana, fundada à pouco tempo por Francisco de Assis. Fica sensibilizado com o seu entusiasmo e alegria.
  • 14. Poucos anos depois esses 5 franciscanos são martirizados. Em Coimbra repicam os sinos para receber triunfalmente os corpos dos mártires de Marrocos.
  • 15. Fernando decide também ele tornar-se franciscano e partir para a missão. Toma então o nome de António.
  • 16. António parte então para Marrocos.
  • 17. Mas chegado a Marrocos fica gravemente doente. Tem de deixar as terras de África e regressar a Portugal.
  • 18. No regresso uma grande tempestade empurra o barco para as costas da Sicília.
  • 19. Frei António passa algum tempo em Messina enquanto recupera a saúde. Depois empreende viagem até Assis, para participar no Capítulo Geral dos Franciscanos.
  • 20. Frei António tem a alegria de conhecer pessoalmente Francisco de Assis. Acaba por não regressar a Coimbra, fica num pobre convento italiano.
  • 21. Na solidão do monte Paulo é um irmão entre irmãos. Tem uma vida austera e pobre.
  • 22. Cumpre fielmente todas as humildes tarefas que lhe são confiadas, ora com fervor e faz penitência.
  • 23. Um dia, em Forli, falta o pregador de uma festa de ordenações e mandam que o substitua.
  • 24. O seu sermão agrada tanto que lhe é confiada a missão de pregar por toda a parte.
  • 25. O seu sermão agrada tanto que lhe é confiada a missão de pregar por toda a parte.
  • 26. Em Rimini fazem uma campanha para o desacreditar e a praça, desta vez, está deserta.
  • 27. Frei António diz: “Não quereis ouvir-me? Irei pregar aos peixes. E no mar surgem os peixes para ouvir a pregação de Frei António.
  • 28. O povo vendo isto volta a encher as praças para ouvir Frei António.
  • 29. Frei António, por desejo de Francisco de Assis, dedica-se também ao ensino de Teologia, porque grande é a sua sabedoria. Prega também diante do Papa e dos cardeais. Tal é o seu conhecimento da Bíblia que lhe chamam “Arca do Antigo e do Novo Testamento”.
  • 30. De Itália passa à França. Alguns descrentes desafiam o santo a provar a presença real de Cristo na Eucaristia. Irão uma mula faminta diante de um saco de aveia e da hóstia consagrada. Chegada a mula a surpresa acontece, em lugar de se dirigir para o saco de aveia ajoelha-se diante do Santíssimo Sacramento.
  • 31. Em 1926 participa no Capítulo Geral da sua ordem e é eleito provincial da Romanha, cargo que desempenha com admirável espírito de serviço.
  • 32. Frei António vai fixar-se em Pádua. Aí os tempos são de lutas sangrentas.
  • 33. Santo António consegue que alguns senhores deponham as armas e construam a paz.
  • 34. Continua, como sempre, muito próximo do povo, acompanhando as palavras de vida com milagres. Pega ela mão de uma pessoa que tinha morrido e ressuscita-a.
  • 35. A sua atividade em Pádua consiste principalmente em escrever: faz sermões para todas as festas dos santos e domingo do ano.
  • 36. Pouco antes de falecer, para fazer a pregação da quaresma em Pádua, Santo António hospedou-se em casa de um amigo. Durante a noite este viu uma luz sair do quarto de Santo António, foi ver o que se passava e viu Santo António com o Menino Jesus ao colo.
  • 37. Gasto pela doença retira-se para a solidão de um bosque, longe da multidão e mergulhado no silêncio da oração.
  • 38. Mas as multidões já o tinham por santo. E mais uma vez vêm ter com ele, para escutar as suas palavras.
  • 39. Gravemente doente é levado num carro de bois para o convento de Pádua
  • 40. Ao morrer, esboça um sorriso e diz: “Vejo o meu Senhor!” Era sexta-feira, dia 13 de Junho de 1231. Tinha 36 anos. As crianças levam a notícia a toda a cidade: “Morreu o Santo!”
  • 41. Basílica de Santo António, em Pádua, aonde repousam os restos mortais de Santo António. Imagem de Santo António O papa Gregório IX declara-o santo, passado menos de um ano, foi a canonização mais rápida de sempre. Em 1934 é declarado padroeiro de Portugal. Foi proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII em 1946. É um dos santos mais venerados do mundo.
  • 42. As imagens foram retiradas de várias fontes, principalmente do filme de desenhos animados “Santo António”, editado em Portugal pela LNK, mas também do diaporama “Santo António”, das Edições Salesianas (slides 29, 31, 39 e 40) e imagens retiradas da internet. O texto é também muito inspirado no texto do diaporama “Santo António”, das Edições Salesianas. http://abcdacatequese.com/