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Prof. MARCOS CRUZ
mdccruz01@gmail.com
TEORIA DAS RELAÇÕES
                       HUMANAS
ADMINISTRAÇÃO I                  Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
TEORIA RELAÇÕES HUMANAS

  Os teóricos da Administração Científica e da Teoria Clássica de

  Administração consideravam que o importante era aperfeiçoar os sistemas

  de trabalho, elaborando os sistemas mais eficientes e racionais possíveis.

  Acreditava-se que sistemas perfeitos e bem ajustados seriam suficientes

  para obter os resultados desejados.

  Foi surgindo assim uma necessidade de humanizar e democratizar a

  administração.


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ALGUMAS CARACTERISTICAS DAS TEORIAS ANTERIORES

        A organização é tratada como uma máquina; racionalismo
        Enfatiza as tarefas (Administração Científica de Taylor)
        Enfatiza a estrutura (Teoria Clássica de Fayol)
        Inspirada em sistemas mecânicos
        Forte especialização e competência técnica
        Acentuada divisão do trabalho
        Autoridade centralizada e linhas claras de autoridade
        Confiança nas regras e nos regulamentos
        Recompensas financeiras


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TEORIA RELAÇÕES HUMANAS
  Com a grande depressão econômica que atormentou o mundo todo por
  volta de 1929, a busca da eficiências nas organizações passou a ser
  intensificada.
  Essa crise mundial provocou indiretamente uma reelaboração de conceitos
  e uma reavaliação dos princípios clássicos de administração até então
  aceitos.
  Foi necessário reformular os conceitos rígidos e mecanicistas das teorias
  anteriores de modo a adequá-los aos novos padrões de vida do povo
  americano.
  A abordagem humanística propõe que a ênfase colocada nos métodos de
  trabalhos e na organização formal e os princípios da administração cedam
  lugar para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais.
  Surgiu nos Estados Unidos, como consequência das conclusões da
  experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores.
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A EXPERIÊNCIA

                              A Western Electric fabrica equipamentos e

                              componentes eletrônicos. A fábrica possuía

                              cerca de 40 mil funcionários.

  Na fábrica de Hawthorne havia um departamento de montagem de relés de

  telefones constituído de moças (montadoras) que executavam tarefas

  simples e repetitivas.

  A empresa não estava interessada em aumentar a produção mas em

  conhecer melhor seus empregados.
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ADMINISTRAÇÃO I   Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
1ª FASE
  Na primeira fase da experiência, pretendia-se verificar o efeito da
  iluminação sobre o rendimento dos operários. Para isso, tomou-se dois
  grupos de operários em salas diferentes, que faziam o mesmo trabalho, em
  condições idênticas sendo
  um grupo experimental ou de
  referência, que trabalhava sob
  luz variável e o outro grupo, o
  de controle, que trabalhava
  sob a mesma iluminação o
  tempo todo.


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1ª FASE - RESULTADO
    FATOR PSICOLÓGICO
    Os operários se julgaram na obrigação de produzir mais quando a
    iluminação aumentava, já quando diminuia a iluminação o mesmo ocorria
    com a produção.
    Os pesquisadores não encontraram relação simples entre a intensidade
    de iluminação e o ritmo de produção.
    Eles verificaram que os resultados da experiência eram afetados por uma
    variável, difícil de ser isolada, denominada fator psicológico.
    Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator
    fisiológico: a eficiência dos operários é afetada por condições
    psicológicas
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1ª FASE - RESULTADO

    O fato dos trabalhadores se comunicarem e serem observados pelos

    pesquisadores   durante   seu   trabalho   levou   os      empregados               a

    considerarem que havia maior interesse e preocupação por parte da

    direção com a melhoria de suas condições de trabalho e a produzir mais,

    independente da variação da iluminação.

    O simples fato de serem observados altera o comportamento dos

    empregados – Chamou-se a atenção para as necessidades afetivas dos

    empregados.
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2ª FASE
 6 moças – 5 montavam as peças e uma abastecia

 - Explicado o objetivo

 -    Isolada na sala de provas

 -    Pagamento por Grupo – Aumento da Produção

 -    Intervalo de descanso 5 minutos (manhã e tarde) – Aumento da Produção

 -    Intervalo de 10 minutos – Aumento da Produção

 -    3 a 4 intervalos – queixa quanto a quebra do ritmo

 -    Redução do horário – Aumento da Produção

 -    Semana de 5 dias (sábado livre) – aumento da produção

 -    Retirada de todos benefícios – aumento da produção
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2ª FASE - RESULTADOS

 As moças gostavam de trabalhar na sala de provas: era divertido. Havia
 pouca supervisão, podiam trabalhar com mais liberdade e sem pressões.
 Não havia temor ao supervisor
 Havia um ambiente amistoso e, a conversa era permitida, aumentando a
 satisfação no trabalho.
 As moças fizeram amizades entre si que se estendiam-se para fora do
 trabalho.
 As moças passaram a se preocupar umas com as outras. Tornaram-se uma
 equipe. O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns.
 Grupo trabalhava com maior liberdade e menor ansiedade.
 Não havia temor ao supervisor.


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3ª FASE

    Com os resultados da segunda fase, os pesquisadores passaram então a

    se fixar no estudo das relações humanas no trabalho.

    Iniciou-se o programa de entrevistas, no setor de inspeção, seguindo-se o

    de operações e mais tarde nos demais setores de fábrica. A empresa

    através       do   programa   de   entrevistas   pretendia      obter        maiores

    conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos dos trabalhadores, bem

    como receber sugestões que pudessem ser aproveitadas.


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3ª FASE - RESULTADOS

  ORGANIZAÇÃO INFORMAL
  O nível de produção dos empregados era influenciado pela capacidade
  social do trabalhador (integração social) e não por sua capacidade física
  ou fisiológica.
  Os operários se mantêm unidos através de laços de lealdade.
  Quando um funcionário é leal à empresa, essa lealdade é dividida entre o
  grupo.
  - Padrões de Produção – julgamento da produção normal, não
     ultrapassada por nenhum deles.
  - Punição Social não formalizada
  - Liderança Informal
  - Contentamentos e descontentamentos em relação aos superiores


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4ª FASE
  Objetivo: analisar a organização informal dos operários.

  Formado um grupo experimental, composto de nove soldadores, nove
  operadores e dois inspetores, sendo que eles eram observados por um
  pesquisador e entrevistados esporadicamente por outro, e seu pagamento
  era baseado na produção do grupo.

  Os pesquisadores notaram que os operários, após atingirem uma produção
  que julgavam ser a ideal, reduziam o ritmo de trabalho, informavam a sua
  produção de forma a deixar o excesso de um dia para compensar a falta em
  outro, em caso de excesso solicitavam pagamento.

  Basicamente o que observaram os pesquisadores, foi uma solidariedade
  grupal e uma uniformidade de sentimentos dos operários.
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4ª FASE - RESULTADOS

      Esta experiência foi suspensa em 1932, devido a crise de 1929, porém

      a Quarta fase permitiu o estudo das relações entre a organização formal

      de fábrica e a organização informal das operários.




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CONCLUSÃO DA EXPERIÊNCIA

  O nível de produção é determinado pela integração social e não pela
  capacidade física dos operários.

  O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo (agem como
  parte do grupo).

  O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões
  sociais (agem de modo a obter recompensas sociais ou a não obter
  sanções sociais).

  Os indivíduos desenvolvem relações humanas em seus grupos informais; a
  compreensão da natureza dessas relações humanas pode permitir ao
  administrador melhores resultados de seus subordinados.
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CONCLUSÃO DA EXPERIÊNCIA
  A existência de grupos sociais que se mantém em constante interação
  social dentro da empresa.
  O moral do trabalhador é influenciado pelo conteúdo e pela natureza do
  trabalho.
  Os elementos emocionais e mesmo irracionais passam a merecer uma
  maior atenção.
  A organização informal é a impossibilidade de se reduzir o comportamento
  humano a um conjunto de reações mecânicas e automatizadas a
  regulamentos restritos.
  Os comportamentos no trabalho não são só as conseqüências do salário e
  das aptidões técnicas dos indivíduos.
  Existem forças afetivas envolvendo aspectos motivacionais.
  Conhecer essas forças passa a ser um aspecto importante da
  administração
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POR QUE TRABALHO?




                       CONFLITO SOCIAL
                  OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
                              X
                    OBJETIVOS INDIVIDUAIS

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Conflito social deve ser evitado a todo custo por meio de uma administração

  humanizada que faça um tratamento preventivo.

  As relações humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o

  conflito social.




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MODELO ORGANIZACIONAL



                              FUNÇÃO ECONÔMICA:                   Equilíbrio
                              Produzir bens e serviços            externo



             ORGANIZAÇÃO




                             FUNÇÃO SOCIAL:                      Equilíbrio
                             Satisfazer seus membros             interno



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ESCOLA CLASSICA X ESCOLHA RH
                  TEORIA CLÁSSICA               TEORIA DAS RELAÇÕES
                                                      HUMANAS
         Organização como máquina.          Organização como grupo de pessoas.
       Enfatiza as tarefas e tecnologia.            Enfatiza as pessoas.
  Inspirada em sistemas de engenharia.      Inspirada em sistemas de psicologia.
             Autoridade centralizada.            Delegação de autoridade.
          Linhas claras de autoridade.          Autonomia do empregado.
  Especialização e competência técnica.            Confiança e abertura.
       Acentuada divisão do trabalho.         Ênfase nas relações de pessoas.
  Confiança nas regras e regulamentos.            Confiança nas pessoas.
     Clara separação entre linha e staff.     Dinâmica grupal e interpessoal.
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PRINCIPAIS PROPOSTAS

    • Aumento da participação dos funcionários.

    • Melhoria na comunicação.

    • Programas estruturados para capacitar lideranças que podem

          melhorar o nível de conhecimento das equipes.

    • Estruturação de pesquisas sobre comportamento nas organizações.




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CRÍTICAS

       • Negação do conflito empresa-empregado.

       • Limitação nas variáveis e amostra da experiência de Hawthorne.

       • Felicidade e produtividade: utopia.

       • Ênfase excessiva nos grupos informais.

       • Espionagem disfarçada.

       • Não forneceu critérios para melhoria da gestão (resultados).



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TEORIA   ÊNFASE        PRINCIPAIS ENFOQUES             ESTUDIOSOS

                                    ORGANIZAÇÃO                    FREDERICK
     ADMINISTRAÇÃO    NAS TAREFAS   RACIONAL DO                    TAYLOR.
       CIENTÍFICA                   TRABALHO                       HENRY
                                    OPERACIONAL.                   FORD.
                                   ORGANIZAÇÃO
                                   FORMAL.
     ADMINISTRAÇÃO                 FUNÇÕES                         HENRI
       CLÁSSICA       NA ESTRUTURA ADMINISTRATIVAS.                FAYOL.
                                   FUNÇÕES DO
                                   ADMINISTRADOR.
                                    ORGANIZAÇÃO
                                    INFORMAL
          RELAÇÕES    NAS PESSOAS   MOTIVAÇÃO,                     ELTON
          HUMANAS                   LIDERANÇA,                     MAYO
                                    COMUNICAÇÃO E
                                    DINÂMICA DO GRUPO
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  • 2. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 3. TEORIA RELAÇÕES HUMANAS Os teóricos da Administração Científica e da Teoria Clássica de Administração consideravam que o importante era aperfeiçoar os sistemas de trabalho, elaborando os sistemas mais eficientes e racionais possíveis. Acreditava-se que sistemas perfeitos e bem ajustados seriam suficientes para obter os resultados desejados. Foi surgindo assim uma necessidade de humanizar e democratizar a administração. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 4. ALGUMAS CARACTERISTICAS DAS TEORIAS ANTERIORES A organização é tratada como uma máquina; racionalismo Enfatiza as tarefas (Administração Científica de Taylor) Enfatiza a estrutura (Teoria Clássica de Fayol) Inspirada em sistemas mecânicos Forte especialização e competência técnica Acentuada divisão do trabalho Autoridade centralizada e linhas claras de autoridade Confiança nas regras e nos regulamentos Recompensas financeiras ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 5. TEORIA RELAÇÕES HUMANAS Com a grande depressão econômica que atormentou o mundo todo por volta de 1929, a busca da eficiências nas organizações passou a ser intensificada. Essa crise mundial provocou indiretamente uma reelaboração de conceitos e uma reavaliação dos princípios clássicos de administração até então aceitos. Foi necessário reformular os conceitos rígidos e mecanicistas das teorias anteriores de modo a adequá-los aos novos padrões de vida do povo americano. A abordagem humanística propõe que a ênfase colocada nos métodos de trabalhos e na organização formal e os princípios da administração cedam lugar para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais. Surgiu nos Estados Unidos, como consequência das conclusões da experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 6. A EXPERIÊNCIA A Western Electric fabrica equipamentos e componentes eletrônicos. A fábrica possuía cerca de 40 mil funcionários. Na fábrica de Hawthorne havia um departamento de montagem de relés de telefones constituído de moças (montadoras) que executavam tarefas simples e repetitivas. A empresa não estava interessada em aumentar a produção mas em conhecer melhor seus empregados. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 7. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 8. 1ª FASE Na primeira fase da experiência, pretendia-se verificar o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários. Para isso, tomou-se dois grupos de operários em salas diferentes, que faziam o mesmo trabalho, em condições idênticas sendo um grupo experimental ou de referência, que trabalhava sob luz variável e o outro grupo, o de controle, que trabalhava sob a mesma iluminação o tempo todo. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 9. 1ª FASE - RESULTADO FATOR PSICOLÓGICO Os operários se julgaram na obrigação de produzir mais quando a iluminação aumentava, já quando diminuia a iluminação o mesmo ocorria com a produção. Os pesquisadores não encontraram relação simples entre a intensidade de iluminação e o ritmo de produção. Eles verificaram que os resultados da experiência eram afetados por uma variável, difícil de ser isolada, denominada fator psicológico. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico: a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 10. 1ª FASE - RESULTADO O fato dos trabalhadores se comunicarem e serem observados pelos pesquisadores durante seu trabalho levou os empregados a considerarem que havia maior interesse e preocupação por parte da direção com a melhoria de suas condições de trabalho e a produzir mais, independente da variação da iluminação. O simples fato de serem observados altera o comportamento dos empregados – Chamou-se a atenção para as necessidades afetivas dos empregados. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 11. 2ª FASE 6 moças – 5 montavam as peças e uma abastecia - Explicado o objetivo - Isolada na sala de provas - Pagamento por Grupo – Aumento da Produção - Intervalo de descanso 5 minutos (manhã e tarde) – Aumento da Produção - Intervalo de 10 minutos – Aumento da Produção - 3 a 4 intervalos – queixa quanto a quebra do ritmo - Redução do horário – Aumento da Produção - Semana de 5 dias (sábado livre) – aumento da produção - Retirada de todos benefícios – aumento da produção ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 12. 2ª FASE - RESULTADOS As moças gostavam de trabalhar na sala de provas: era divertido. Havia pouca supervisão, podiam trabalhar com mais liberdade e sem pressões. Não havia temor ao supervisor Havia um ambiente amistoso e, a conversa era permitida, aumentando a satisfação no trabalho. As moças fizeram amizades entre si que se estendiam-se para fora do trabalho. As moças passaram a se preocupar umas com as outras. Tornaram-se uma equipe. O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns. Grupo trabalhava com maior liberdade e menor ansiedade. Não havia temor ao supervisor. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 13. 3ª FASE Com os resultados da segunda fase, os pesquisadores passaram então a se fixar no estudo das relações humanas no trabalho. Iniciou-se o programa de entrevistas, no setor de inspeção, seguindo-se o de operações e mais tarde nos demais setores de fábrica. A empresa através do programa de entrevistas pretendia obter maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos dos trabalhadores, bem como receber sugestões que pudessem ser aproveitadas. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 14. 3ª FASE - RESULTADOS ORGANIZAÇÃO INFORMAL O nível de produção dos empregados era influenciado pela capacidade social do trabalhador (integração social) e não por sua capacidade física ou fisiológica. Os operários se mantêm unidos através de laços de lealdade. Quando um funcionário é leal à empresa, essa lealdade é dividida entre o grupo. - Padrões de Produção – julgamento da produção normal, não ultrapassada por nenhum deles. - Punição Social não formalizada - Liderança Informal - Contentamentos e descontentamentos em relação aos superiores ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 15. 4ª FASE Objetivo: analisar a organização informal dos operários. Formado um grupo experimental, composto de nove soldadores, nove operadores e dois inspetores, sendo que eles eram observados por um pesquisador e entrevistados esporadicamente por outro, e seu pagamento era baseado na produção do grupo. Os pesquisadores notaram que os operários, após atingirem uma produção que julgavam ser a ideal, reduziam o ritmo de trabalho, informavam a sua produção de forma a deixar o excesso de um dia para compensar a falta em outro, em caso de excesso solicitavam pagamento. Basicamente o que observaram os pesquisadores, foi uma solidariedade grupal e uma uniformidade de sentimentos dos operários. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 16. 4ª FASE - RESULTADOS Esta experiência foi suspensa em 1932, devido a crise de 1929, porém a Quarta fase permitiu o estudo das relações entre a organização formal de fábrica e a organização informal das operários. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 17. CONCLUSÃO DA EXPERIÊNCIA O nível de produção é determinado pela integração social e não pela capacidade física dos operários. O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo (agem como parte do grupo). O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais (agem de modo a obter recompensas sociais ou a não obter sanções sociais). Os indivíduos desenvolvem relações humanas em seus grupos informais; a compreensão da natureza dessas relações humanas pode permitir ao administrador melhores resultados de seus subordinados. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 18. CONCLUSÃO DA EXPERIÊNCIA A existência de grupos sociais que se mantém em constante interação social dentro da empresa. O moral do trabalhador é influenciado pelo conteúdo e pela natureza do trabalho. Os elementos emocionais e mesmo irracionais passam a merecer uma maior atenção. A organização informal é a impossibilidade de se reduzir o comportamento humano a um conjunto de reações mecânicas e automatizadas a regulamentos restritos. Os comportamentos no trabalho não são só as conseqüências do salário e das aptidões técnicas dos indivíduos. Existem forças afetivas envolvendo aspectos motivacionais. Conhecer essas forças passa a ser um aspecto importante da administração ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 19. POR QUE TRABALHO? CONFLITO SOCIAL OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS X OBJETIVOS INDIVIDUAIS ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 20. Conflito social deve ser evitado a todo custo por meio de uma administração humanizada que faça um tratamento preventivo. As relações humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 21. MODELO ORGANIZACIONAL FUNÇÃO ECONÔMICA: Equilíbrio Produzir bens e serviços externo ORGANIZAÇÃO FUNÇÃO SOCIAL: Equilíbrio Satisfazer seus membros interno ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 22. ESCOLA CLASSICA X ESCOLHA RH TEORIA CLÁSSICA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Organização como máquina. Organização como grupo de pessoas. Enfatiza as tarefas e tecnologia. Enfatiza as pessoas. Inspirada em sistemas de engenharia. Inspirada em sistemas de psicologia. Autoridade centralizada. Delegação de autoridade. Linhas claras de autoridade. Autonomia do empregado. Especialização e competência técnica. Confiança e abertura. Acentuada divisão do trabalho. Ênfase nas relações de pessoas. Confiança nas regras e regulamentos. Confiança nas pessoas. Clara separação entre linha e staff. Dinâmica grupal e interpessoal. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 23. PRINCIPAIS PROPOSTAS • Aumento da participação dos funcionários. • Melhoria na comunicação. • Programas estruturados para capacitar lideranças que podem melhorar o nível de conhecimento das equipes. • Estruturação de pesquisas sobre comportamento nas organizações. ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 24. CRÍTICAS • Negação do conflito empresa-empregado. • Limitação nas variáveis e amostra da experiência de Hawthorne. • Felicidade e produtividade: utopia. • Ênfase excessiva nos grupos informais. • Espionagem disfarçada. • Não forneceu critérios para melhoria da gestão (resultados). ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com
  • 25. TEORIA ÊNFASE PRINCIPAIS ENFOQUES ESTUDIOSOS ORGANIZAÇÃO FREDERICK ADMINISTRAÇÃO NAS TAREFAS RACIONAL DO TAYLOR. CIENTÍFICA TRABALHO HENRY OPERACIONAL. FORD. ORGANIZAÇÃO FORMAL. ADMINISTRAÇÃO FUNÇÕES HENRI CLÁSSICA NA ESTRUTURA ADMINISTRATIVAS. FAYOL. FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR. ORGANIZAÇÃO INFORMAL RELAÇÕES NAS PESSOAS MOTIVAÇÃO, ELTON HUMANAS LIDERANÇA, MAYO COMUNICAÇÃO E DINÂMICA DO GRUPO ADMINISTRAÇÃO I Prof. Marcos Cruz – mdccruz01@gmail.com