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A Aids na Terceira Idade na
Perspectiva dos Idosos,
Cuidadores e Profissionais de
saúde
Liberty Ensino
http://www.aidscongress.net/article.php?id_comunicacao=294
Para os Idosos da população em geral, as representações acerca da
Aids na terceira idade são:
Ancoradas em aspectos fisiológicos e psico-afetivos (externos)
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contato sexual sem prevenção e uso de drogas.
Liberty Ensino
Doença de jovem: a pessoa jovem tem a jovialidade (1) falta de cuidado,
sobretudo a juventude (1) o adulto é mais aventureiro (5) a moçada quando
encontra o rapaz primeira coisa que faz é se entregar a ele (1) é muito
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essa libertinagemque eles tem (1) é preciso alertar os jovens sobre o sexo (5)
Impossibilidade: que as pessoas idosas que saem aos encontros com outras
pessoas acho que aquela pessoa é tão... tem tanta coragem (1) o idoso é mais
precavido (2) O idoso por si já é um homem retraído (1) é muito difícil a gente
achar na terceira idade (13) é tão difícil uma pessoa idosa ter relações sexuais
completas (1) idoso não tem ligação com aidético, convivência, não tem sexo,
nessa idade eu não quero nem saber (2)
Observa-se, portanto, uma subestimação do potencial da infecção nas pessoas
idosas e, 11consequentemente, uma vulnerabilidade não percebida, o que
constitui em um desafio para uma mudança de concepção da doença para os
idosos, que enxergam a contaminação como algo de grande dimensão, mas
distante da sua faixa etária por ser o sexo a maior causa de transmissão.
Para os Idosos Soropositivos a Aids é representada:
- A Aids é vivenciada com constrangimento e associada com a promiscuidade.
-O enfrentamento é dado pela religião.
- Riscoé associado ao sangue, beijo e usuários de droga, prostituição
- A Aids é concebida como uma doença contagiosa e fatal, ainda associada às minorias,
prevalecendo a crença de que as pessoas são responsáveis pela própria enfermidade.
“Eu me senti até abestalhado. Aí eu falei: “como é que diabos eu fui buscar essa doença,
onde? mas que diabo foi que eu fiz pra merecer isso?!”... Já fazia 12 ou 13 anos que eu tive
relação com mulher de fora, sabe. Eu estava com essa doença sem saber. Cheguei aqui e
foi descoberto essa doença... Sabia nada, sabia nada que diabo era isso não” (Suj6);“Eu
disse: não, eu não acredito. Eu não acredito porque eu não saio com ninguém.”
“Ave maria, é muito difícil. Porque o povo rejeita, né. Rejeita porque fala assim: um homem
daquela idade com Aids.” (Suj 13)
Na convivência com a Aids destacam-se os seguintes conteúdos: estigma e outras dificuldades
decorrentes do contágio, referindo às questões de ordem particular e manifesto de desagrado frente
às dificuldades materiais, sociais ou afetivas do dia-a-dia; incapacidade para o trabalho devido aos
sintomas e seqüelas de doenças atribuídas à Aids; dificuldades de reintegração social, na comunidade
em geral e nos círculos mais íntimos e na família em particular; baixa auto-estima e a culpabilidade;
conformismo diante da doença e da morte, decorrente da idade avançada, de crenças religiosas e da
transferência do foco da preocupação com a morte para as questões mais concretas da sobrevivência.
Em relação aos Cuidadores Domésticos foi observado:
- Pouca participação da família na sobrevida do idoso soropositivo
- Curta rede de apoio social
- O medo do preconceito por parte dos entes queridos
- A religião assume o papel confortador, que, diferentemente do esperado, não é atribuído à família.
“...eu mesma assim pessoalmente num era pra ta cuidando dele não, porque ele é ex-marido meu.
Nós somos separado há dez anos, mas ninguém quis cuidar, só eu mesmo assim...” (Sujeito 1).
Acho que depois de “véi” se pegar essa doença é pra morrer, porque existe muitos problemas,
doença, né? (Suj. 4)
“É porque assim a família dele fica muito distante. E ele nem tem contato com outras pessoas porque
tem gente que não gosta de fazer favor pra ninguém, só gosta de fazer favor por dinheiro, né isso?
Enfim, a gente se dá muito bem...” (Suj. 3).
A difícil tarefa de encontrar a amostra revela um indício da pouca participação da família na sobrevida do idoso
soropositivo corroborado pelos discursos dos próprios pacientes que acabam por levantar questões como a
curta rede de apoio social, visto que muitos optam por não contar à família seu estado de soropositividade; o
enfrentamento dos pacientes através da religião, sendo a “fé” e “Deus” termos freqüentes nos discursos
analisados; e finalmente o medo do preconceito por parte dos entes queridos. Tais resultados sugerem que a
religião assume o papel confortador, que, diferentemente do esperado, não é atribuído à família.
No discurso dos Profissionais de Saúde destacou-se:
- Associação a temáticas negativas, como decepção, preconceito e dificuldades
- Via de infecção: procedimentos médicos, tais como transfusões de sangue, e práticas sexuais promíscuas.
- Solicitação do teste anti-HIV é solicitado somente mediante sintomatologia característica da doença
Aids: “Se os dias deles já estariam contados, imagina tendo AIDS” (Odontóloga 1, 24 anos). “Eu vejo como um
terror (...) é uma decepção” (Médica, geriatra, 55 anos). “Eu vejo muito complicado” (Enfermeira 1, 65 anos).
Risco:“...promiscuidade, de mudança de parceiro, de infidelidade” (Médica, geriatra, 55 anos). “...através de
alguma relação ilícita” (Odontóloga 4, 58 anos). “...procura na rua o que não tem dentro de casa” (Odontóloga 2,
51 anos). “(...) drogas é um negócio tão distante deles” (Fisioterapeuta 6, gerontólogo, 29 anos). “A maior
probabilidade de o idoso se contaminar com a aids, seria meio de internamentos em hospitais, através de
transfusões, porque ele não corre tanto risco como os jovens, que está exposto as drogas, a toda variedade de
sexualidade que ele pratica, só isso mesmo” (Odontólogo 5, 57 anos).
Solicitação Exame: “Eu não solicito porque, não sei. Eu nunca solicitei. A não ser algumas vezes que ela desconfia de alguma coisa do companheiro e
me pede para eu solicitar. Porque eu sou muito assim a favor do que o Ministério da Saúde preconiza né. Então ele nunca me orientou a solicitar na
rotina” (Médica, geriatra, 55 anos).
Evidenciam-se nestes discursos, concepções associadas a estigmas e preconceitos, igualando o conhecimento científico ao senso comum, podendo
interferir em suas práticas de atendimento.
Entre as representações dos Coordenadores dos Grupos de Convivência destacam-se:
- Aids:as mais jovens associam a Aids à necessidade de cuidado,enquanto as mais velhas ao sofrimento e grupo de risco.
- A prevenção é colocada como responsabilidade da Saúde Pública.
“...muitos idosos que estão agora indo em busca de amores...o número em homens é maior...” (Assistente Social, 53 anos) “o idoso que gosta de sair,
procurar pra sair e satisfazer seus desejos não usam uma prevenção, não conhece a parceira e traz essa doença pra sua própria esposa”... (Psicóloga,
48 anos) “a maior vulnerabilidade é com relação ao parceiro...se confia plenamente, acredita que ele jamais vai pular a cerca...de repente pega e
transmite para sua companheira”... (Professora, 38 anos)
“Eu não tenho bem assim aquele conhecimento como é que você pode, eu acho que o risco é no beijo, no assento, no toalete, no exame”...
(Educadora física, 47 anos;“a falta de informação, o pior é isso”... (Professora aposentada, 67 anos). “é por transfusão de sangue...(Assistente social,
53 anos), “eu acho que é na intervenção cirúrgica e na transfusão de sangue”... (Professora aposentada, 72 anos),(“é através de alguma injeção
sabe”...(Psicóloga, 49 anos)
Se por um lado, há satisfação no desenvolvimento de sua atividade, por outro lado, observam-se um distanciamento em relação à Aids, dificuldade de
lidar com o assunto junto aos idosos e também no âmbito pessoal, chegando a negação da doença junto à população da terceira idade.
Estes resultados demonstram que os idosos que se deparam com a doença tendem ao isolamento, escondendo o diagnóstico da família, dos vizinhos,
no ambiente de trabalho. Não dispõem de grupos de auto-ajuda ou ambulatórios especializados em lidar com a complexa situação de envelhecer com
Aids. O medo da discriminação é tão grande que, muitas vezes, o preconceito brota de dentro para fora e os impede de dividir suas angústias. O
diagnóstico tardio é uma das principais razões de morte precoce e as interações do coquetel com outros medicamentos já utilizados pelos idosos
produzem reações indesejáveis. Com a imunidade enfraquecida, podem morrer em decorrência de qualquer resfriado banal.

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Cuidador de idoso_36

  • 1. A Aids na Terceira Idade na Perspectiva dos Idosos, Cuidadores e Profissionais de saúde Liberty Ensino
  • 2. http://www.aidscongress.net/article.php?id_comunicacao=294 Para os Idosos da população em geral, as representações acerca da Aids na terceira idade são: Ancoradas em aspectos fisiológicos e psico-afetivos (externos) Prevenção é concebida como informação aos grupos de risco Risco de Contrair é associado à libertinagem, coragem de ter contato sexual sem prevenção e uso de drogas. Liberty Ensino
  • 3. Doença de jovem: a pessoa jovem tem a jovialidade (1) falta de cuidado, sobretudo a juventude (1) o adulto é mais aventureiro (5) a moçada quando encontra o rapaz primeira coisa que faz é se entregar a ele (1) é muito preocupante pra os adolescentes (10) o jovem é mais cheio de muitas fantasias (2) essa libertinagemque eles tem (1) é preciso alertar os jovens sobre o sexo (5) Impossibilidade: que as pessoas idosas que saem aos encontros com outras pessoas acho que aquela pessoa é tão... tem tanta coragem (1) o idoso é mais precavido (2) O idoso por si já é um homem retraído (1) é muito difícil a gente achar na terceira idade (13) é tão difícil uma pessoa idosa ter relações sexuais completas (1) idoso não tem ligação com aidético, convivência, não tem sexo, nessa idade eu não quero nem saber (2) Observa-se, portanto, uma subestimação do potencial da infecção nas pessoas idosas e, 11consequentemente, uma vulnerabilidade não percebida, o que constitui em um desafio para uma mudança de concepção da doença para os idosos, que enxergam a contaminação como algo de grande dimensão, mas distante da sua faixa etária por ser o sexo a maior causa de transmissão.
  • 4. Para os Idosos Soropositivos a Aids é representada: - A Aids é vivenciada com constrangimento e associada com a promiscuidade. -O enfrentamento é dado pela religião. - Riscoé associado ao sangue, beijo e usuários de droga, prostituição - A Aids é concebida como uma doença contagiosa e fatal, ainda associada às minorias, prevalecendo a crença de que as pessoas são responsáveis pela própria enfermidade. “Eu me senti até abestalhado. Aí eu falei: “como é que diabos eu fui buscar essa doença, onde? mas que diabo foi que eu fiz pra merecer isso?!”... Já fazia 12 ou 13 anos que eu tive relação com mulher de fora, sabe. Eu estava com essa doença sem saber. Cheguei aqui e foi descoberto essa doença... Sabia nada, sabia nada que diabo era isso não” (Suj6);“Eu disse: não, eu não acredito. Eu não acredito porque eu não saio com ninguém.” “Ave maria, é muito difícil. Porque o povo rejeita, né. Rejeita porque fala assim: um homem daquela idade com Aids.” (Suj 13)
  • 5. Na convivência com a Aids destacam-se os seguintes conteúdos: estigma e outras dificuldades decorrentes do contágio, referindo às questões de ordem particular e manifesto de desagrado frente às dificuldades materiais, sociais ou afetivas do dia-a-dia; incapacidade para o trabalho devido aos sintomas e seqüelas de doenças atribuídas à Aids; dificuldades de reintegração social, na comunidade em geral e nos círculos mais íntimos e na família em particular; baixa auto-estima e a culpabilidade; conformismo diante da doença e da morte, decorrente da idade avançada, de crenças religiosas e da transferência do foco da preocupação com a morte para as questões mais concretas da sobrevivência. Em relação aos Cuidadores Domésticos foi observado: - Pouca participação da família na sobrevida do idoso soropositivo - Curta rede de apoio social - O medo do preconceito por parte dos entes queridos - A religião assume o papel confortador, que, diferentemente do esperado, não é atribuído à família. “...eu mesma assim pessoalmente num era pra ta cuidando dele não, porque ele é ex-marido meu. Nós somos separado há dez anos, mas ninguém quis cuidar, só eu mesmo assim...” (Sujeito 1). Acho que depois de “véi” se pegar essa doença é pra morrer, porque existe muitos problemas, doença, né? (Suj. 4) “É porque assim a família dele fica muito distante. E ele nem tem contato com outras pessoas porque tem gente que não gosta de fazer favor pra ninguém, só gosta de fazer favor por dinheiro, né isso? Enfim, a gente se dá muito bem...” (Suj. 3).
  • 6. A difícil tarefa de encontrar a amostra revela um indício da pouca participação da família na sobrevida do idoso soropositivo corroborado pelos discursos dos próprios pacientes que acabam por levantar questões como a curta rede de apoio social, visto que muitos optam por não contar à família seu estado de soropositividade; o enfrentamento dos pacientes através da religião, sendo a “fé” e “Deus” termos freqüentes nos discursos analisados; e finalmente o medo do preconceito por parte dos entes queridos. Tais resultados sugerem que a religião assume o papel confortador, que, diferentemente do esperado, não é atribuído à família. No discurso dos Profissionais de Saúde destacou-se: - Associação a temáticas negativas, como decepção, preconceito e dificuldades - Via de infecção: procedimentos médicos, tais como transfusões de sangue, e práticas sexuais promíscuas. - Solicitação do teste anti-HIV é solicitado somente mediante sintomatologia característica da doença Aids: “Se os dias deles já estariam contados, imagina tendo AIDS” (Odontóloga 1, 24 anos). “Eu vejo como um terror (...) é uma decepção” (Médica, geriatra, 55 anos). “Eu vejo muito complicado” (Enfermeira 1, 65 anos). Risco:“...promiscuidade, de mudança de parceiro, de infidelidade” (Médica, geriatra, 55 anos). “...através de alguma relação ilícita” (Odontóloga 4, 58 anos). “...procura na rua o que não tem dentro de casa” (Odontóloga 2, 51 anos). “(...) drogas é um negócio tão distante deles” (Fisioterapeuta 6, gerontólogo, 29 anos). “A maior probabilidade de o idoso se contaminar com a aids, seria meio de internamentos em hospitais, através de transfusões, porque ele não corre tanto risco como os jovens, que está exposto as drogas, a toda variedade de sexualidade que ele pratica, só isso mesmo” (Odontólogo 5, 57 anos).
  • 7. Solicitação Exame: “Eu não solicito porque, não sei. Eu nunca solicitei. A não ser algumas vezes que ela desconfia de alguma coisa do companheiro e me pede para eu solicitar. Porque eu sou muito assim a favor do que o Ministério da Saúde preconiza né. Então ele nunca me orientou a solicitar na rotina” (Médica, geriatra, 55 anos). Evidenciam-se nestes discursos, concepções associadas a estigmas e preconceitos, igualando o conhecimento científico ao senso comum, podendo interferir em suas práticas de atendimento. Entre as representações dos Coordenadores dos Grupos de Convivência destacam-se: - Aids:as mais jovens associam a Aids à necessidade de cuidado,enquanto as mais velhas ao sofrimento e grupo de risco. - A prevenção é colocada como responsabilidade da Saúde Pública. “...muitos idosos que estão agora indo em busca de amores...o número em homens é maior...” (Assistente Social, 53 anos) “o idoso que gosta de sair, procurar pra sair e satisfazer seus desejos não usam uma prevenção, não conhece a parceira e traz essa doença pra sua própria esposa”... (Psicóloga, 48 anos) “a maior vulnerabilidade é com relação ao parceiro...se confia plenamente, acredita que ele jamais vai pular a cerca...de repente pega e transmite para sua companheira”... (Professora, 38 anos) “Eu não tenho bem assim aquele conhecimento como é que você pode, eu acho que o risco é no beijo, no assento, no toalete, no exame”... (Educadora física, 47 anos;“a falta de informação, o pior é isso”... (Professora aposentada, 67 anos). “é por transfusão de sangue...(Assistente social, 53 anos), “eu acho que é na intervenção cirúrgica e na transfusão de sangue”... (Professora aposentada, 72 anos),(“é através de alguma injeção sabe”...(Psicóloga, 49 anos) Se por um lado, há satisfação no desenvolvimento de sua atividade, por outro lado, observam-se um distanciamento em relação à Aids, dificuldade de lidar com o assunto junto aos idosos e também no âmbito pessoal, chegando a negação da doença junto à população da terceira idade. Estes resultados demonstram que os idosos que se deparam com a doença tendem ao isolamento, escondendo o diagnóstico da família, dos vizinhos, no ambiente de trabalho. Não dispõem de grupos de auto-ajuda ou ambulatórios especializados em lidar com a complexa situação de envelhecer com Aids. O medo da discriminação é tão grande que, muitas vezes, o preconceito brota de dentro para fora e os impede de dividir suas angústias. O diagnóstico tardio é uma das principais razões de morte precoce e as interações do coquetel com outros medicamentos já utilizados pelos idosos produzem reações indesejáveis. Com a imunidade enfraquecida, podem morrer em decorrência de qualquer resfriado banal.