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PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Liberty Ensino
O presente capítulo tem a intenção de refletir sobre o papel social da escola e
algumas dimensões do projeto político pedagógico, quando compreendido como a
própria organização do trabalho pedagógico da escola. Os aspectos que serão
abordados levantarão questionamentos pertinentes à construção do projeto
políticopedagógico e a importância do coordenador como articulador na
organização do trabalho pedagógico.
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Na década de 70 as instituições de ensino sofreram violentas
críticas sociológicas e passaram a ser identificadas como
reprodutoras da desigualdade social, e o diploma, tanto
almejado e por poucos alcançado, deixava de ser o mito da
ascensão social. Tudo isso contribuiu muito para desestabilizar
os educadores, pois o papel da escola já não estava mais tão
evidente e sua funçãosocial deveria ser redefinida.
A partir dos anos 80, ocorrem algumas mudanças em torno da função
social da escola, passando a ser vista como um importante espaço na
concretização das políticas educacionais, deixando de ser a continuidade
da mantenedora, ou seja, já começa a dar alguns passos rumo à
autonomia.
Canário (1992) coloca que com este espaço a escola passa a ser
reconhecida como uma organização social, inserida num contexto local,
com uma identidade e cultura próprias, um espaço de autonomia a
construir e descobrir, susceptível de se materializar num projeto
educativo.
Atualmente a sociedade vive uma grande transformação de valores,
como o consumismo exagerado, a lei do mais esperto, mais forte, a
política do descartável, que atingem diretamente a educação, refletindo
na família, que procura compensar suas faltas com materialismo ou
exagerando nas atividades extracurriculares de seus filhos, muitas vezes
deixandode transmitir valores e dar limites.
Como conseqüência, podemos observar a desresponsabilização social
que ocorre, pois a família e a sociedade delegam à escola a função de
educar e cobram dela todos os fracassos sociais que por ventura
venham ocorrer, porém é ilusão acreditar que somente a escola dará
conta da formação integral do indivíduo.
Educação é responsabilidade que compete à sociedade em seu conjunto, exige o
compromisso e a responsabilidade compartilhada da sociedade e da comunidade na
qual a escola está inserida.
A escola precisa estar atenta ao seu contexto, sua comunidade, seus valores,
interesses e necessidades e não se eximir de suas responsabilidades, procurando
cumprir o seu papel da melhor forma possível.
O cotidiano escolar apresenta a natureza das práticas, das ações desenvolvidas,
realizadas em seu interior, pois na medida que se conhece a realidade da escola é
possível entender melhor as decisões que a escola efetiva através de seus
diferentes atores.
O cotidiano da escola envolve não só questões específicas do currículo escolar, mas
também todas as questões de relações de poder, do saber, de afeto, de emoção, que
estão em determinado tempo,fazendo parte da vida do aluno e do professor.
A FIM D E QUE S E CONCR E T IZ E A FUNÇÃO E D UC AT IVA DA
E S COLA, G E R E NCIAND O DA ME LHOR MANE IR A P OS S ÍV E L ÀS
D IV E R S AS R E LAÇÕE S QUE P E R PAS S AM P E LO COT ID IANO
E S COLAR , É D E FUNDAME NTAL IMP ORT ÂNCIA QUE O
COOR D E NAD OR P E DAG ÓG ICO:
Compreenda a escola como reflexo de uma postura
filosófica/política e ideológica de um contexto histórico e
cultural,no qual encontra-se inserida.
- Compreenda a função da escola como organismo social,
capaz de reproduzir ou transformar práticas sociais e
contextos socioeconômicos e políticos vigentes.Portanto, é
necessário que as questões sobre a educação sejam
repensadas em conjunto com toda sociedade: família, escola,
comunidade e que todos se comprometam com sua parcela
de responsabilidade para que futuramente não tenhamos que
sofrer com as conseqüências desse atual jogo de empurra,
onde há vítimas e culpados.Não podemos esquecer que é “a
formação” das futuras gerações que está em jogo, esperando
e dependendode bases sólidas e consistentes.
PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO
No sentido etimológico, a palavra projeto vem do latim projectu,
que significa lançar para diante. Plano, intento, desígnio. Empresa,
empreendimento. Redação provisória de lei. Plano geral de
edificação (FERREIRA, 1975, p. 1144).
A Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDBEN) de
1996 diz que o projeto político pedagógico é um documento de
referência. Por meio dele, a comunidade escolar exerce sua
autonomia pedagógica, administrativa e financeira.
Também chamado de proposta pedagógico, projeto educativo ou
plano global, o projeto político-pedagógico pode ser definido
como o documento que rege a escola, com normas e fundamentos
que norteiam a prática pedagógica.
Além da Lei de Diretrizes de Bases Nacional (LDBEN), o projeto
político pedagógico deve considerar as orientações contidas nas
diretrizes curriculares elaboradas pelo Conselho Nacional de
Educação e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
Fazendo referência a visão de documento Alarcão (2001) coloca
que o projeto pedagógico da escola, na sua dimensão de produto,
é um documento. Mas esse projeto/documento resulta de um
processo sobre a missão da escola e o modo como ela se organiza
para cumprir essa missão. Mas, é também resultado de um
processo de vontade para concretizar, na ação, um projeto
delineado, o que faz com que ele, uma vez aprovado, se constitua
como referência sistemática de atuação e avaliação.
Por ser o projeto pedagógico um documento de referência da
escola nos aspectos legais e pedagógicos, cabe ao coordenador a
articulação no campo pedagógico, organizando a reflexão, a
participação e os meios para viabilizar a execução teórica e prática
do projeto.
Durante a construção, será exigido dos participantes e
principalmente dos coordenadores os três níveis de competências
que fazem parte da formação humana: conceitual, procedimental e
atitudinal.
Vasconcellos (2007) define como dimensão conceitual ter
conhecimento, clareza para discernir e elaborar a síntese pessoal,
bem como favorecer a coletiva.
O coordenador deve demonstrar inteligência no trato das questões,
saber argumentar, não ficar preso aos aspectos formais, mas buscar
que o assunto que está sendo discutido no momento seja pertinente
ao que está na pauta.
O autor faz referência à dimensão procedimental como sendo o
campo de formação e domínio por parte da coordenação
pedagógica é relativo ao saber-fazer, encontrar caminhos para
concretizar aquilo que se busca (métodos, técnicas, procedimentos,
habilidades). E por fim, destaca a dimensão atitudinal como a mais
difícil de ser trabalhada, justamente por envolver valores, interesses,
sentimentos, disposição interior e convicções.
A construção do projeto político-pedagógico passa pela autonomia
da escola e pela capacidade de delinear sua própria identidade,
devendo ficar claro que a escola é um lugar de debate e diálogo,
fundado na reflexão coletiva.
ORGANIZAÇÃO DOTRABALHO PEDAGÓGICO
A importância desses princípios está em garantir sua
operacionalização nas estruturas escolares, pois uma coisa é estar
no papel, na legislação, na proposta, no currículo, e outra é estar
ocorrendo na dinâmica interna da escola, no real, no
concreto. (Ilma Veiga)
O projeto político-pedagógico é o resultado do trabalho
coletivo da comunidade escolar. Sua construção passa por
várias etapas e pela divisão do trabalho, tentando sempre
fugir da fragmentação, visando um trabalho interdisciplinar.
O projeto político-pedagógico pode ser visto como uma forma
de organização do trabalho pedagógico que busca facilitar o
processo de aprendizagem e melhorar a qualidade de ensino.
Esta organização se dá em dois níveis: no da escola como um
todo e no da sala de aula na prática diária do professor.
No caso específico do coordenador pedagógico, sua função primeira é articular o
grupo de professores para elaborar o Projeto Político-Pedagógico da escola.
Levar os professores a definir objetivos comuns e a persegui-los em conjunto é
tarefa que não será atingida se não houver a constituição de um grupo coeso,
embora a coesão seja um processo lento e difícil. Na verdade, relações
interpessoais confortáveis são recursos que o coordenador usa para que os
objetivos do projeto sejam alcançados (ALMEIDA,2001,p. 78).
Quando o coordenador pedagógico planeja suas ações, atribui um sentido a seu
trabalho (dimensão ética) e destina-lhe uma finalidade (dimensão política) e
nesse processo de planejamento explicita seus valores, organiza seus saberes
para realizar suas intenções político-educacionais. Exerce, portanto a
consciência de sua sincronicidade.
Esse movimento é gerador de nova consciência, que aponta para novas
necessidades, gera novas interrogações, propicia novas construções e novas
transformações. “Conversar com o professor é um trabalho que dá muito
trabalho!”.
Isto porque o coordenador tem de desalojar práticas instaladas e se propor dar
espaço para o professor falar sobre suas percepções(CLEMENTI,1997).
A esse movimento, que ocorre de maneira crítica e simultânea produzindo a
compreensão do fenômeno educativo, Placco (1994) denomina sincronicidade.
Esse processo dinâmico é responsável pela mediação da ação pedagógica, e para
que essa mediação alcance as metas definidas, ou seja, assuma a práxis de sua
transformação, “a sincronicidade deve ser vivida num processo consciente e
crítico”.
Portanto, o trabalho do coordenador pedagógico é de fundamental importância na
articulação das ações educativas.As ações do coordenador bem planejadas e articuladas
com a comunidade escolar podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso das
ações da escola, conseqüentementeo sucesso do processo ensino e aprendizagem e da
relação professor e aluno.
FORMAÇÃO CONTINUADA DO
PROFESSOR
Com o passar dos anos a atualização do professor é cada vez mais necessária, para que possa dar conta de toda a demanda do
cotidiano escolare assumir uma prática pedagógicacoerente com o projeto político pedagógico.
Mas, infelizmente nem sempre é possível estar atualizado e se formos elencar os motivos pelos quais a escola vem perdendo seu
espaço, entraríamos numa discussão infindável e cairíamos no que costumamos presenciar no universo escolar, muitas queixas e
insatisfações porparte de alunos, pais, professorese gestores.
Precisamos analisar a situação sem buscar justificativas para o não fazer, mas sim criar alternativas que possam ser fundamentais para
a inquietação contínua e busca de novos saberes.
Para enfrentarmos a situação que nos encontramos atualmente é necessário voltar na história da Educação e questionar a formação
dos professores, apresentando como ponto de partida para as reflexõesa qualidade de ensino e a prática docente.
Figueiredo (1996) fala sobre a expressão “formação de professores” e questiona o que é formar? O terreno das representações surge
como fundamental quando indagamos acerca dos pressupostos que orientam as ações no campo da formação docente: a perspectiva
do formar como um processo que proporciona referências e parâmetros, superando a sedução de modelar uma forma única, e que
ofereceum continente e uma matriz a partir das quais algo possavir a ser.
A formação contínua do professor passa a ser um estudo constante de inquietações sem receitas prontas, geradas no cotidiano da
escola. Um momento oportuno para a realização deste estudo pode ser durante as reuniões pedagógicas, pois em vez de abordar
assuntos fragmentadose burocráticos deveriam ser desenvolvidosestudos pertinentes ao fazer pedagógico.
A transformação das reuniões pedagógicas em momentos de formação é tarefa da equipe diretiva da escola, pois como coordenadores
desse processodevem oportunizar a comunicação e interação entre os pares, resgatando a dimensão coletiva do trabalho educativo.
Vasconcellos (2007) enfatiza que assistir uma palestra de vez em quando não é o suficiente para o educador enfrentar os desafios do
cotidiano escolar,é necessário estar sempre estudando, lendo,buscando novos conhecimentos.

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Projeto Político-Pedagógico da Escola

  • 2. O presente capítulo tem a intenção de refletir sobre o papel social da escola e algumas dimensões do projeto político pedagógico, quando compreendido como a própria organização do trabalho pedagógico da escola. Os aspectos que serão abordados levantarão questionamentos pertinentes à construção do projeto políticopedagógico e a importância do coordenador como articulador na organização do trabalho pedagógico.
  • 3. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA Na década de 70 as instituições de ensino sofreram violentas críticas sociológicas e passaram a ser identificadas como reprodutoras da desigualdade social, e o diploma, tanto almejado e por poucos alcançado, deixava de ser o mito da ascensão social. Tudo isso contribuiu muito para desestabilizar os educadores, pois o papel da escola já não estava mais tão evidente e sua funçãosocial deveria ser redefinida. A partir dos anos 80, ocorrem algumas mudanças em torno da função social da escola, passando a ser vista como um importante espaço na concretização das políticas educacionais, deixando de ser a continuidade da mantenedora, ou seja, já começa a dar alguns passos rumo à autonomia. Canário (1992) coloca que com este espaço a escola passa a ser reconhecida como uma organização social, inserida num contexto local, com uma identidade e cultura próprias, um espaço de autonomia a construir e descobrir, susceptível de se materializar num projeto educativo. Atualmente a sociedade vive uma grande transformação de valores, como o consumismo exagerado, a lei do mais esperto, mais forte, a política do descartável, que atingem diretamente a educação, refletindo na família, que procura compensar suas faltas com materialismo ou exagerando nas atividades extracurriculares de seus filhos, muitas vezes deixandode transmitir valores e dar limites. Como conseqüência, podemos observar a desresponsabilização social que ocorre, pois a família e a sociedade delegam à escola a função de educar e cobram dela todos os fracassos sociais que por ventura venham ocorrer, porém é ilusão acreditar que somente a escola dará conta da formação integral do indivíduo.
  • 4. Educação é responsabilidade que compete à sociedade em seu conjunto, exige o compromisso e a responsabilidade compartilhada da sociedade e da comunidade na qual a escola está inserida. A escola precisa estar atenta ao seu contexto, sua comunidade, seus valores, interesses e necessidades e não se eximir de suas responsabilidades, procurando cumprir o seu papel da melhor forma possível. O cotidiano escolar apresenta a natureza das práticas, das ações desenvolvidas, realizadas em seu interior, pois na medida que se conhece a realidade da escola é possível entender melhor as decisões que a escola efetiva através de seus diferentes atores. O cotidiano da escola envolve não só questões específicas do currículo escolar, mas também todas as questões de relações de poder, do saber, de afeto, de emoção, que estão em determinado tempo,fazendo parte da vida do aluno e do professor.
  • 5. A FIM D E QUE S E CONCR E T IZ E A FUNÇÃO E D UC AT IVA DA E S COLA, G E R E NCIAND O DA ME LHOR MANE IR A P OS S ÍV E L ÀS D IV E R S AS R E LAÇÕE S QUE P E R PAS S AM P E LO COT ID IANO E S COLAR , É D E FUNDAME NTAL IMP ORT ÂNCIA QUE O COOR D E NAD OR P E DAG ÓG ICO: Compreenda a escola como reflexo de uma postura filosófica/política e ideológica de um contexto histórico e cultural,no qual encontra-se inserida. - Compreenda a função da escola como organismo social, capaz de reproduzir ou transformar práticas sociais e contextos socioeconômicos e políticos vigentes.Portanto, é necessário que as questões sobre a educação sejam repensadas em conjunto com toda sociedade: família, escola, comunidade e que todos se comprometam com sua parcela de responsabilidade para que futuramente não tenhamos que sofrer com as conseqüências desse atual jogo de empurra, onde há vítimas e culpados.Não podemos esquecer que é “a formação” das futuras gerações que está em jogo, esperando e dependendode bases sólidas e consistentes.
  • 6. PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO No sentido etimológico, a palavra projeto vem do latim projectu, que significa lançar para diante. Plano, intento, desígnio. Empresa, empreendimento. Redação provisória de lei. Plano geral de edificação (FERREIRA, 1975, p. 1144). A Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996 diz que o projeto político pedagógico é um documento de referência. Por meio dele, a comunidade escolar exerce sua autonomia pedagógica, administrativa e financeira. Também chamado de proposta pedagógico, projeto educativo ou plano global, o projeto político-pedagógico pode ser definido como o documento que rege a escola, com normas e fundamentos que norteiam a prática pedagógica. Além da Lei de Diretrizes de Bases Nacional (LDBEN), o projeto político pedagógico deve considerar as orientações contidas nas diretrizes curriculares elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Fazendo referência a visão de documento Alarcão (2001) coloca que o projeto pedagógico da escola, na sua dimensão de produto, é um documento. Mas esse projeto/documento resulta de um processo sobre a missão da escola e o modo como ela se organiza para cumprir essa missão. Mas, é também resultado de um processo de vontade para concretizar, na ação, um projeto delineado, o que faz com que ele, uma vez aprovado, se constitua como referência sistemática de atuação e avaliação.
  • 7. Por ser o projeto pedagógico um documento de referência da escola nos aspectos legais e pedagógicos, cabe ao coordenador a articulação no campo pedagógico, organizando a reflexão, a participação e os meios para viabilizar a execução teórica e prática do projeto. Durante a construção, será exigido dos participantes e principalmente dos coordenadores os três níveis de competências que fazem parte da formação humana: conceitual, procedimental e atitudinal. Vasconcellos (2007) define como dimensão conceitual ter conhecimento, clareza para discernir e elaborar a síntese pessoal, bem como favorecer a coletiva. O coordenador deve demonstrar inteligência no trato das questões, saber argumentar, não ficar preso aos aspectos formais, mas buscar que o assunto que está sendo discutido no momento seja pertinente ao que está na pauta. O autor faz referência à dimensão procedimental como sendo o campo de formação e domínio por parte da coordenação pedagógica é relativo ao saber-fazer, encontrar caminhos para concretizar aquilo que se busca (métodos, técnicas, procedimentos, habilidades). E por fim, destaca a dimensão atitudinal como a mais difícil de ser trabalhada, justamente por envolver valores, interesses, sentimentos, disposição interior e convicções. A construção do projeto político-pedagógico passa pela autonomia da escola e pela capacidade de delinear sua própria identidade, devendo ficar claro que a escola é um lugar de debate e diálogo, fundado na reflexão coletiva.
  • 8. ORGANIZAÇÃO DOTRABALHO PEDAGÓGICO A importância desses princípios está em garantir sua operacionalização nas estruturas escolares, pois uma coisa é estar no papel, na legislação, na proposta, no currículo, e outra é estar ocorrendo na dinâmica interna da escola, no real, no concreto. (Ilma Veiga) O projeto político-pedagógico é o resultado do trabalho coletivo da comunidade escolar. Sua construção passa por várias etapas e pela divisão do trabalho, tentando sempre fugir da fragmentação, visando um trabalho interdisciplinar. O projeto político-pedagógico pode ser visto como uma forma de organização do trabalho pedagógico que busca facilitar o processo de aprendizagem e melhorar a qualidade de ensino. Esta organização se dá em dois níveis: no da escola como um todo e no da sala de aula na prática diária do professor.
  • 9. No caso específico do coordenador pedagógico, sua função primeira é articular o grupo de professores para elaborar o Projeto Político-Pedagógico da escola. Levar os professores a definir objetivos comuns e a persegui-los em conjunto é tarefa que não será atingida se não houver a constituição de um grupo coeso, embora a coesão seja um processo lento e difícil. Na verdade, relações interpessoais confortáveis são recursos que o coordenador usa para que os objetivos do projeto sejam alcançados (ALMEIDA,2001,p. 78). Quando o coordenador pedagógico planeja suas ações, atribui um sentido a seu trabalho (dimensão ética) e destina-lhe uma finalidade (dimensão política) e nesse processo de planejamento explicita seus valores, organiza seus saberes para realizar suas intenções político-educacionais. Exerce, portanto a consciência de sua sincronicidade. Esse movimento é gerador de nova consciência, que aponta para novas necessidades, gera novas interrogações, propicia novas construções e novas transformações. “Conversar com o professor é um trabalho que dá muito trabalho!”. Isto porque o coordenador tem de desalojar práticas instaladas e se propor dar espaço para o professor falar sobre suas percepções(CLEMENTI,1997). A esse movimento, que ocorre de maneira crítica e simultânea produzindo a compreensão do fenômeno educativo, Placco (1994) denomina sincronicidade. Esse processo dinâmico é responsável pela mediação da ação pedagógica, e para que essa mediação alcance as metas definidas, ou seja, assuma a práxis de sua transformação, “a sincronicidade deve ser vivida num processo consciente e crítico”.
  • 10. Portanto, o trabalho do coordenador pedagógico é de fundamental importância na articulação das ações educativas.As ações do coordenador bem planejadas e articuladas com a comunidade escolar podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso das ações da escola, conseqüentementeo sucesso do processo ensino e aprendizagem e da relação professor e aluno.
  • 11. FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR Com o passar dos anos a atualização do professor é cada vez mais necessária, para que possa dar conta de toda a demanda do cotidiano escolare assumir uma prática pedagógicacoerente com o projeto político pedagógico. Mas, infelizmente nem sempre é possível estar atualizado e se formos elencar os motivos pelos quais a escola vem perdendo seu espaço, entraríamos numa discussão infindável e cairíamos no que costumamos presenciar no universo escolar, muitas queixas e insatisfações porparte de alunos, pais, professorese gestores. Precisamos analisar a situação sem buscar justificativas para o não fazer, mas sim criar alternativas que possam ser fundamentais para a inquietação contínua e busca de novos saberes. Para enfrentarmos a situação que nos encontramos atualmente é necessário voltar na história da Educação e questionar a formação dos professores, apresentando como ponto de partida para as reflexõesa qualidade de ensino e a prática docente. Figueiredo (1996) fala sobre a expressão “formação de professores” e questiona o que é formar? O terreno das representações surge como fundamental quando indagamos acerca dos pressupostos que orientam as ações no campo da formação docente: a perspectiva do formar como um processo que proporciona referências e parâmetros, superando a sedução de modelar uma forma única, e que ofereceum continente e uma matriz a partir das quais algo possavir a ser. A formação contínua do professor passa a ser um estudo constante de inquietações sem receitas prontas, geradas no cotidiano da escola. Um momento oportuno para a realização deste estudo pode ser durante as reuniões pedagógicas, pois em vez de abordar assuntos fragmentadose burocráticos deveriam ser desenvolvidosestudos pertinentes ao fazer pedagógico. A transformação das reuniões pedagógicas em momentos de formação é tarefa da equipe diretiva da escola, pois como coordenadores desse processodevem oportunizar a comunicação e interação entre os pares, resgatando a dimensão coletiva do trabalho educativo. Vasconcellos (2007) enfatiza que assistir uma palestra de vez em quando não é o suficiente para o educador enfrentar os desafios do cotidiano escolar,é necessário estar sempre estudando, lendo,buscando novos conhecimentos.