O documento discute o aumento das infecções sexualmente transmissíveis (DSTs) entre os jovens no Brasil devido à falta de conhecimento e orientação sobre sexo seguro. A sífilis aumentou duas vezes entre 2009-2015 e as DSTs atingem principalmente adolescentes por falta de educação sexual adequada.
1. ASCENSÃO DAS DST ENTRE OS JOVENS
Brenda Almeida
Caio Marcelo
Isabelle Santos
Odara Conceição
Vitória Cristina.
RESUMO
Introdução: os índices de DST vêm aumentando cada vez mais principalmente no
Brasil pela falta de conhecimento e de orientações ou até mesmo por ignorância em
alguns grupos de jovens que se consideram imunes às doenças pela forma que se
pratica o ato sexual. Objetivo: informar os principais grupos de riscos entre a
população jovem e esclarecer o crescimento dos índices de doenças que são
transmitidas pelo sexo sem proteção.
Palavras-chave: jovem, DST, crescimento, risco, proteção, sexo seguro.
ABSTRACT
Introduction: STDs have been increasing in Brazil, mainly due to a lack of knowledge
and guidance or even ignorance in some groups of young people who consider
themselves immune to the diseases due to the way the sexual act is practiced.
Objective: to inform the main groups of risks among the young population and to
clarify the growth of the rates of diseases that are transmitted by unprotected sex.
Key words: young, STD, growth, risk, protection, safe sex.
2. INTRODUÇÃO
A sexualidade na adolescência é muito marcada por preconceitos é uma etapa na
vida que se tem a vontade de descobrir o prazer, é de extrema importância se tomar
uma devida orientação e ser bem informado para que saibamos o que se faz e
principalmente que se possam evitar alguns males trazidos pelo sexo. Todo jovem
deve compreender o seu desenvolvimento físico e sua identidade sexual por meio
de informações corretas.
De acordo pesquisas feitas revelou-se que os jovens em geral estão sem
conhecimento dos riscos que a prática do sexo inseguro existe. Durante a
adolescência o jovem deve ser esclarecido de doenças que podem ser transmitidas
através do sexo, os meios de se prevenir. O crescimento acelerado dos índices de
DST entre os jovens toma por conta a falta de informação desde cedo sobre os
riscos que se tem em praticar o sexo sem segurança, por se considerar menos
provável de contrair uma doença por conta de somente uma vez, ou por achar que
certa pessoa pode não conter a doença pelo fato de demonstrar tanto se deixa levas
pelo momento e acaba não se preocupando com a transmissão de um vírus, uma
bactéria, muitas vezes pode aparecer um sintoma, mas pelo fato da pessoa não
estar ciente e não se importar com o risco acaba a doença se espalhando e acaba
sendo mais difícil o tratamento.
Para alguns os grupos de risco de contágio das doenças sexualmente transmissíveis
era o grupo de homossexuais, travestis e transexuais por conta de praticarem o sexo
anal e oral se negam ao uso do preservativo por se considerarem menos provável
ao contágio das DST. Porém em relação ao vírus HIV não se separa um grupo de
risco sim e outro não, por que o vírus se devastou entre a população e não há mais
um grupo específico do contagio da doença. O maior medo dos jovens hoje em dia
principalmente as mulheres é o de uma gravidez indesejada e se esquece dos riscos
de transmissão de doenças.
Algumas dessas doenças não apresentam sintomas e com isso dificulta detectar se
a pessoa possui ou não a doença e tem outra que já apresenta alguns sintomas que
podem aparecer pelo corpo e na região intima bolhas, feridas, verrugas e
corrimentos. Outra doença que está entre umas das mais contagiosas chamadas
HPV que é causada por um vírus que pode causar câncer no colo do útero nas
3. mulheres. Para se detectar a doença o melhor a se fazer é procurar um médico para
diagnosticar e se orientar dos testes que devem ser feitos é necessário que a
pessoa seja clara com o médico sobre seu histórico sexual para ele tomar as
medidas corretas. A prevenção das DST não dá total certeza de livrar a pessoa de
se contaminar com as doenças, mas diminuem bastante os riscos. Outro aumento
devastador de índices é do caso de sífilis no mundo, doença causada por uma
bactéria, contraída pelo contato sexual e passada de mãe para filho durante a
gravidez, a doença não tem cura, mas, possui tratamento.
O Papel da Mídia: a mídia um meio de comunicação muito importante para a
sociedade, não só mostrando noticia, mas influenciando o seu publico e ate
mudando nossas opiniões. Mas ultimamente a mídia seja ela jornal impresso,
televisionado ou online, vem se esquecendo de mostrar os perigos das DST’s. No
tempo “auge” da AIDS de 1980 ate 1990 a mídia teve preocupação em alertar todo
seu publico, e com a morte de grandes artistas por meio da HIV ela ficou conhecida.
Mas hoje com os medicamentos e a pessoa soro positivo com mais expectativa de
vida a doença não é tão mais abordada pela mídia quanto antigamente.
Existem sim campanhas feitas pelo Ministério da Saúde, mas sem surtir tanto efeito,
há preocupação do Ministério da Saúde em relatar as doenças, mas só expõem as
doenças que ditam ser “mais importante” como a AIDS e a hepatite B, e essas
campanhas feitas pelo Ministério da Saúde só acontecem mais em fevereiro devido
às férias escolares e o carnaval, tal que nesta festividade as pessoas estão mais
sensuais e desinibidas pelo efeito do álcool e drogas, sendo que esse tipo de
campanha deveria haver em todo ano.
Inconsequentemente houve grande aumento das doenças sexualmente
transmissíveis, atingindo principalmente os adolescentes, que fazem sexo sem
orientação correta, publico vulnerável por conta da imaturidade e certos conflitos
psicológicos da adolescência, recentemente esta havendo uma epidemia de sífilis, e
cadê a mídia? Um meio de comunicação tão importante para sociedade. Claro que a
mídia não é responsável pela epidemia nem pela irresponsabilidade dos jovens, mas
mostrando interesse em publicar essas noticias estaria ajudando, e sim a mídia pode
melhorar e influenciar o adolescente ao uso do preservativo, desde cedo também
devia haver uma educação sexual na escola para moldar esse adolescente e lhe
orientar corretamente.
4. Ano Casos Registrados
2009 231.000
2015 455.000
*O número de brasileiros que contraíram a doença em seis anos aumentou duas
vezes mais.
Conclusão: os jovens atualmente acham que não precisam se prevenir se estão em
um relacionamento fixo, e assim aumentam os riscos do contágio de doenças entre
os parceiros. Por se negarem a acreditar que podem contrair diversas doenças em
alguns minutos de prazer se deixam levar muitas vezes por influências de ambos os
parceiros ou por se preocuparem somente no risco de uma gravidez indesejada com
a descoberta da pílula anticoncepcional os jovens se sentem mais à vontade para
praticar o sexo inseguro por te a certeza de que a gravidez não acontecerá e
esquecem-se das doenças que existem muitas delas não tem cura. A falta de
conhecimento é o fator principal dos altos índices de DST entre os jovens.
Fontes de pesquisa
http://www.aids.gov.br/noticia/os-primeiros-casos-de-aids-no-brasil-surgiram-em-
1980-ninguem-sabia-direito-que-doenca-era-a
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/11/casos-de-hiv-entre-jovens-
aumentam-mais-de-50-em-6-anos-no-brasil.html
http://www.aids.gov.br/pagina/dst-no-brasil
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/links-de-interesse/286-aids/9048-
atualmente-ainda-ha-a-distincao-entre-grupo-de-risco-e-grupo-de-nao-risco
https://www.infoenem.com.br/temas-redacao-enem-aumento-da-aids-entre-os-
jovens/
http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=194
*Dados retirados do site: http://www.aids.gov.br/noticia/2016/brasil-bate-recorde-de-pessoas-em-
tratamento-contra-o-hiv-e-aids