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O mês de setembro é marcado pela campanha de valorização da vida. É uma
campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo
direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no
mundo e suas formas de prevenção. Essa campanha ocorre sempre no mês de
setembro, desde 2014, por meio de identificação de locais públicos e
particulares com a cor amarela e com ampla divulgação de informações. 10 de
setembro é o dia mundial de prevenção do suicídio.
Para ilustrar o nosso trabalho, fomos buscar no livro Ideias e Ilustrações, o
conto “Por cinco dias”, pelo Espírito Hilário Silva.
Conta-nos assim o autor espiritual:
Mais de seis lustros passaram. Francisco Teodoro, o industrial suicida,
experimentava pavorosos suplícios nas trevas...
Defrontado por crise financeira esmagadora, havia aniquilado a existência.
Tivera vida próspera. À custa de ingente esforço, construíra uma fábrica.
Importando fios, conseguira tecer casimiras notáveis. E o trabalho se
desdobrava, promissor. Operários e máquinas eficientes, armazéns e lucros
firmes. Surgira, porém, a retração dos negócios. Humilhavam-no cobranças e
advertências, a lhe invadirem a casa. Frases vexatórias espancavam-lhe os
ouvidos. Coronel Francisco, trago-lhe as promissórias vencidas. Sr. Francisco,
nossa firma não pode esperar. O capitão do serviço pedia mais tempo;
apresentava desculpas; falava de novas esperanças e comentava as
dificuldades de todos. Meses passaram pesadamente. Cartas vinagrosas
chegavam-lhe à caixa postal. Devia aos credores diversos o montante de
oitocentos contos de réis.
A produção, abundante, descansava no depósito, sem compradores. Procurava
consolo na fé religiosa. Por toda parte, lia e ouvia referências à Divina
Bondade. Deus não desampara as criaturas – pensava. Ainda assim, tentava a
oração, sem abandonar a tensão. E porque alguém o ameaçava de escândalos
na imprensa, com protestos públicos, em que seria indicado por negociante
desonesto, escreveu pequena carta, anunciando-se insolvável, e disparou um
tiro no crânio. Com imenso pesar, descobriu que a vida continuava,
carregando, em zonas sombrias de purgação, a cabeça em frangalhos...Palavra
alguma na Terra conseguiria descrever-lhe o martírio. Sentia-se um louco
encarcerado na gaiola do sofrimento. Depois de trinta anos, pode recuperar-se,
internando-se em casa de reajuste, reavendo afeições e reconhecendo amigos..
E agora que retornava à cidade que lhe fora ribalta ao desespero, notava,
surpreendido, o progresso enorme da fábrica que lhe saíra das mãos. Embora
invisível aos olhos físicos dos velhos companheiros de luta, abraçou, chorando
de alegria, os filhos e os netos reunidos no trabalho vitorioso. E após
reconhecer o seu próprio retrato, reverenciado pelos descendentes no grande
escritório, veio, a saber, que acontecimento importante sucedera cinco dias
depois dos funerais em que a família lhe pranteara o gesto terrível. À face de
alteração na balança comercial do País, ante a grande guerra de 1.914, o
estoque de casimiras, que acumulara zelosamente, produziu importância que
superou de muito a quatro mil conto de reis. Mostrando melancólico sorriso, o
visitante espiritual compreendeu, então, que a Bondade de Deus não falhara.
Ele apenas não soubera esperar.
Há momentos na vida em que muitas criaturas perdem a coragem de seguir em
frente. Essa situação é mais frequente do que se imagina. Em casos extremos,
o desânimo, a melancolia ou a depressão podem precipitar a ideia do suicídio.
O silêncio em torno do assunto, o torna reconhecidamente um abominável
tabu, e só agrava a situação. O dicionário diz que tabu significa um tema, um
assunto sobre o qual preferimos não falar, e o suicídio é um tabu. É um
assunto que achamos desagradável comentar. Entretanto, nunca foi tão
importante falar sobre esse tema, com a intenção de reduzir os números das
estatísticas divulgadas no mundo e no Brasil. Segundo dados de 2015 da
Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio mata mais jovens entre 15 e
29 anos que o HIV. Fica atrás apenas dos acidentes de trânsito. São dados
alarmantes.
No entendimento dos técnicos do Ministério da Saúde, o suicídio já é
considerado um problema de saúde pública epidemiologicamente relevante e
complexo, para o qual não existe uma única causa ou uma única razão. É
preocupante o número de autoextermínios, que, em 90% dos casos, está
associado a patologias de ordem mental, diagnosticáveis e tratáveis. Esta
Organização, a principal autoridade em saúde pública, vem denunciando há
alguns anos, e de forma veemente, esse problema do suicídio, que vitima uma
pessoa a cada 40 segundos em todo o mundo. O suicídio acontece e com
pessoas que sequer imaginávamos. Uma pessoa contente não necessariamente
é uma pessoa feliz. Ser sorridente não é ser feliz, ser sociável também não.
Como a pessoa se sente por dentro é totalmente diferente.
O mundo interno de uma pessoa é um mundo a ser explorado. Muitos fatores
podem aumentar os riscos de alguém cometer suicídio, como problemas de
relacionamento, financeiros ou profissionais. O abuso de substâncias químicas
(drogas, bebidas, medicamentos), declínio da saúde física ou mental, como a
depressão, também podem estar associados. Entre os jovens, perda da
autoestima. Há pessoas mais resilientes a essas situações e outras menos, a
depender da rede de apoio que têm. O maior fator de risco para o suicídio é a
presença de transtornos mentais não tratados de maneira apropriada. As
famílias e escolas calam-se sobre o que precisa ser debatido. É indispensável a
educação, instruindo as pessoas, os jovens principalmente, e lidarem com
perdas e conflitos emocionais.
É importante que as pessoas ao redor se coloquem à disposição para ouvir sem
julgamentos, deixando a criatura à vontade para falar o que sente.
REFLEXÃO:
Na verdade, o suicídio é, basicamente, uma fuga. O suicida quer fugir de
situações embaraçosas, como o desgosto, problemas financeiros, remorso,
doença grave, tristeza por se sentir só, vazio, sem o apoio da família, sentindo-
se como se fosse um fardo para as outras pessoas; em outras situações, por não
ser compreendido pela sociedade; sem falar na depressão, por diversos
motivos. Podemos citar o caso de uma esposa ciumenta que recorreu ao
suicídio. Depois, viu que seu marido se casou justamente com aquela de quem
tivera ciúme. Passara o seu marido e seus filhos às mãos daquela suposta rival.
E, ainda, ficou a lhe dever favores, pois, que ela cumpria tarefas que lhe cabia,
junto aos entes amados. Essas criaturas, por não se sentirem com forças para
suportarem tais situações, acabam desistindo de suas jornadas terrenas,
acreditando mesmo que, se tirar a própria vida, o sofrimento acabará. Mas será
que acaba mesmo? Ledo engano. O sofrimento continua lá no outro lado da
vida. E a grande frustração do suicida é saber que não morreu e que ainda
ficou com um agravante. O Espírito encarnado que desiste de sua existência
terrena, atentando contra a própria vida, cria um ambiente turvo, onde suas
lembranças e agonias criam uma atmosfera desagradável. Logo, o suicídio é o
maior, o mais trágico e lamentável equívoco que o ser humano pode cometer.
Vamos procurar mostrar como se origina esse sofrimento do suicida.
Nós sabemos que o espírito está ligado ao corpo físico pelo perispírito, e o
Fluido Vital é que mantém essa ligação. O Fluido Vital é uma energia que nós
recebemos por ocasião da nossa reencarnação. E quanto de Fluido Vital o
Espírito recebe para realizar o seu aperfeiçoamento espiritual? Cada espírito
tem um tempo determinado para viver; 5, 20, 40, 70, 80, 90 anos, por
exemplo, e, consequentemente, recebe uma carga de Fluido Vital compatível.
O suicida, ao sair da vida física antes do tempo determinado, quebra todo o
processo estabelecido para a sua jornada terrena, causando problemas sérios
no seu perispírito. Fazendo uma analogia, vamos dar um exemplo: a criatura
programa uma viagem de férias. Então, ela abastece o carro de acordo com a
quilometragem que vai percorrer, certo?
Agora, se ela começar a desviar do caminho traçado, gastando mais
combustível, não vai conseguir atingir o seu objetivo, e isso acontece com
muitas pessoas. Quando a criatura queima o Fluido Vital com outras coisas,
ela diminui o seu tempo de permanência aqui na Terra; e, isso é denominado
de suicídio indireto. Isto ocorre quando ela é desregrada, quando perde noites
de sono, quando faz extravagâncias das mais variadas, ou seja, ela está
utilizando o seu Fluido Vital de maneira equivocada. Já, no suicídio direto, a
criatura está no mundo espiritual com o tanque cheio do Fluido Vital. Mas, por
que o tanque está cheio? Simplesmente porque ela saiu do palco da vida antes
do tempo que havia programado. Se existe algo que não faz parte da
programação do Espírito, esse algo é o suicídio.
Claro que ela usou o seu livre-arbítrio, mas isso não estava previsto. Não é o
Fluido Vital que mantém o Espírito ligado à matéria? Ora, se o suicida está
com tanto Fluido Vital assim, o que vai acontecer? Ele vai se sentir ligado à
matéria. Esse Fluido Vital vai continuar mantendo essa estreita ligação entre o
Espírito e a matéria. Mas a matéria não vai entrar em decomposição? Vai! E o
Espírito vai sentir isso. Ele vai sentir a decomposição como se fosse nele
mesmo. Ele vai sentir os odores fétidos ? Vai! Ele agora tem a lei da
repercussão. É a lei das consequências. É a lei de causa e efeito, por isso ele
experimenta esse sofrimento. Finalizando, a observação mostra que as
consequências do suicídio realmente não são sempre as mesmas. Porém,
algumas dessas consequências são comuns a todos os casos de morte violenta,
isto é, aquela em que acontece a interrupção brusca da vida.
De início observa-se a persistência mais prolongada e firme do laço que une o
espírito ao corpo. Isto acontece porque este laço está, quase sempre, na
plenitude de sua força no momento em que se parte, ao passo que, quando se
trata de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e, às vezes, chega até a
se desfazer antes de a vida se extinguir totalmente no corpo. As consequências
advindas desse estado de coisas são o prolongamento da perturbação do
espírito, seguida da ilusão que o faz acreditar, por um tempo mais ou menos
longo, que ele ainda faz parte do mundo dos vivos. Informam as pessoas que
se suicidaram, através de médiuns espíritas pelos quais se comunicam, que não
existem palavras para descrever os sofrimentos (inenarráveis, portanto) por
que passa um suicida no mundo espiritual, não por castigo divino, mas por
frustração, sentimento de culpa, colhendo o que semeou.
Sofrem pelo constrangimento em que se encontram por verem verdadeiro tudo
aquilo que negava. Outros se sentem como num braseiro, terrivelmente
atormentados. Essa expressão como num braseiro, aqui usada, não nos remete
à fantasias medievais das chamas do inferno, mas exprime bem o estado de
angústia e dores do suicida. Afirmam ainda que a fome, a desilusão, a pobreza,
a desonra, a doença, a cegueira, qualquer situação, por mais angustiosa que
seja, sobre a Terra, ainda seria excelente condição comparada ao que de
melhor se possa atingir pelos desvios do suicídio. O homem não tem o direito
de dispor da própria vida, somente Deus tem este direito. Por isso, o suicídio é
uma transgressão da lei natural. Portanto, é importante que saibamos que tirar
a própria vida é sempre um ato condenável.
Em O Livro dos Espíritos, na questão 944, Kardec pergunta aos Mentores
espirituais: Tem o homem o direito de dispor da sua vida? E os Espíritos
respondem: “Não, só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário
transforma-se numa transgressão desta lei”. Questão 945: Que se deve pensar
do suicídio que tem como causa o desgosto da vida? Respondem os Espíritos:
“Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes teria sido tão
pesada”. 950. Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais
depressa a uma vida melhor? – Outra loucura! Que faça o bem e mais certo
estará de lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor
e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo
sob o influxo de uma ideia falsa.
Uma falta, seja qual for, jamais abre a ninguém o santuário dos eleitos. 957.
Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as consequências do
suicídio? – Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas
determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o
produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode escapar: é
o desapontamento. Em caso nenhum, o suicida fica isento da consequência de
sua falta. A Doutrina Espírita é um dos maiores preservativos contra o
suicídio. A sua compreensão e estudo têm contribuído para evitar muitas
mortes. As provas da imortalidade do Espírito tiram, de vez, a intenção de
quem pretende fugir dos problemas por esta via. Os bons Espíritos ensinam
que vale a pena viver, por mais difícil que o transe existencial afigure, na
certeza de que nenhum de nós se encontra sozinho no palco da vida.
Compreender a imortalidade da alma e a reencarnação como leis naturais
oferece um novo entendimento da vida, demonstrando que o suicídio não
resolve coisa alguma. É nosso dever evitá-lo e dele afastar os incautos, prestes
a cair num abismo de dores, recorrendo à prece, ao tratamento espiritual nos
Centros Espíritas, ao tratamento médico, ao trabalho em benefício do próximo,
onde, doando de nós mesmos aos mais necessitados, afastamos Espíritos
obsessores e higienizamos a mente. Somos Espíritos imortais, criados por
Deus para a plenitude de nossas expressões e inteligência e emotividade.
Vivemos transitoriamente encarnados em um corpo físico. Ao deixarmos de
viver neste mundo, atravessaremos a fronteira, tênue, que nos separa do outro
mundo, o espiritual, que é a nossa pátria de origem.
As diversas experiências pelas quais passamos fazem parte do nosso
aprendizado e das correções de rumo necessárias. Daí, a ideia de um Deus
justo e misericordioso, que sempre nos fornece oportunidades para
prosseguirmos em novas tentativas de superação dos nossos equívocos; o
corpo físico não nos pertence, como um objeto de que podemos dispor a nosso
bel-prazer, mas antes é uma concessão temporária de que deveremos prestar
contas; A vida é uma sucessão de desafios que, uma vez enfrentados, nos
amadurecem, promovendo-nos a novas etapas de aprendizado; A dor, o
sofrimento são elementos naturais que nos alertam e convidam a nos
corrigirmos, portanto, podemos abandonar o hábito de culparmos a Deus por
nossos infortúnios.
Baseado nesses ensinamentos trazidos pelos Espíritos Superiores, Kardec
chamará a atenção para o efeito nocivo das ideias materialistas e da
incredulidade, geradoras da frouxidão moral que aconselha, por sua vez, a
desistência da luta diante dos problemas e dificuldades, conduzindo ao ato
suicida. Se após a morte nos depararemos com o nada, qual a razão para
suportarmos as aflições? Podemos, então, considerar que há, em princípio,
duas causas que podem induzir o indivíduo a se autodestruir: uma social, que é
o cultivo das ideias materialistas pelo grande contingente de pessoas que
partilham essas ideias e, outra, individual, que é a atitude da própria pessoa
diante dos desafios e lutas da vida. Uma outra causa pode ainda ser
acrescentada: a indução obsessiva, isto é, a influência de um Espírito, ...
... movido por vingança ou outro sentimento inferior, que consegue entrar em
sintonia e envolver a sua vítima a ponto de forçá-la na tomada da decisão. Isso
ocorre, por vezes, de modo totalmente inconsciente, dependendo do estágio de
subjugação ao qual a pessoa foi conduzida. O que não ausenta, evidentemente,
a responsabilidade relativa do obsidiado. Há grupos espíritas que se dedicam
exclusivamente ao trabalho de assistência aos suicidas, seja por meio de
reuniões mediúnicas destinadas a atendê-los, seja por meio de preces em seu
favor e de todos aqueles que podem ser afetados por este ato. O tratamento de
desobsessão, quando essa causa estiver envolvida, é uma terapêutica eficaz e
fundamental para afastar os efeitos da ação invisível do Espírito obsessor.
Kardec orienta essa prática com detalhe e clareza em O Livro dos Médiuns.
Devemos orar sempre por aqueles que, frágeis, se renderam à fuga impossível.
Esse PPS tem a intenção de chamar a atenção daqueles que passam por difíceis
provações no plano físico e que porventura pensam ou pensaram em algum
momento atentar contra a própria vida. A vida terrena deve ser compreendida
como o bem mais valioso conquistado pelo Espírito errante, pois é através dela
que temos a oportunidade de adiantamento moral e intelectual. Pensar que
acabaremos com nossos problemas, os quais nos parecem sem solução,
constitui pura ingenuidade de nossa parte, além de demonstrar falta de fé e
confiança no Criador que sempre está junto de nós. Por piores que sejam os
nossos problemas, devemos sempre agradecer a Deus a oportunidade que nos
é concedida de resgatar os débitos do pretérito.
Uma oração sincera realizada no momento de desespero pode parecer sem
efeito e muitas vezes não resolverá nossos problemas, mas nos trará sabedoria
e paciência para buscarmos as soluções que precisamos. A vida terrena deve
ser compreendida como o bem mais valioso conquistado pelo Espírito errante,
pois é através dela que temos a oportunidade de adiantamento moral e
intelectual. Pensar que acabaremos com nossos problemas, os quais nos
parecem sem solução, constitui pura ingenuidade de nossa parte, além de
demonstrar falta de fé e confiança no Criador que sempre está junto de nós.
Por piores que sejam os nossos problemas, devemos sempre agradecer a Deus
a oportunidade que nos é concedida de resgatar os débitos do pretérito.
CONCLUSÃO:
Todo problema tem solução. Se a sua vida está difícil, vale a pena acabar com
ela? Claro que não! Afinal, quem hoje em dia não sofre ou não tem problemas
sérios a resolver? Ora, se tanta gente que carrega uma cruz pesada consegue
vencer suas dificuldades, por que você não vai conseguir também? Por isso,
nem pensar em desertar da vida pela porta falsa do suicídio. Aliás, o melhor a
fazer é parar para pensar. Guardando a certeza de que todos os problemas da
vida têm solução.
Então, se você está se sentindo fraco ou deprimido, levante a cabeça para
cima, erga os olhos para o céu e, com humildade, peça a ajuda de Deus, pois
Ele nunca deixará você na rua da amargura e do desespero. A morte buscada
intencionalmente não é a solução, e nunca será, pois, na verdade, a vida
prossegue e continua após a morte. É exatamente por essa razão que o Espírito
do suicida se defronta com a dura realidade, isto é, de que continua vivo,
levando consigo todos os seus problemas, aumentados pelas lembranças das
cenas trágicas da destruição do próprio corpo. Você já imaginou como sofrem
a família e os amigos de um suicida? Portanto, reflita. Você que já aguentou
muita coisa, por que não vai aguentar mais decepções. Faça uma prece a Deus
pedindo ajuda, e siga em frente para a luta.
Deus não abandona nenhum de Seus filhos, por mais pecador que ele seja.
Falar de suicídio, portanto, pode salvar vidas. E, é isso que desejamos.
Nenhum sofrimento é eterno e todo esforço será recompensado, portanto,
meditemos nessas reflexões.
OBS: O Ministério da Saúde celebrou uma parceria com o Centro de
Valorização da Vida (CVV), uma organização que oferece apoio emocional,
pelo telefone 188, à pessoas com pensamentos suicidas.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados.
Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!
O amanhã é sempre um dia a ser conquistado. Pense nisso!

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Setembro amarelo

  • 1.
  • 2. O mês de setembro é marcado pela campanha de valorização da vida. É uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção. Essa campanha ocorre sempre no mês de setembro, desde 2014, por meio de identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela e com ampla divulgação de informações. 10 de setembro é o dia mundial de prevenção do suicídio. Para ilustrar o nosso trabalho, fomos buscar no livro Ideias e Ilustrações, o conto “Por cinco dias”, pelo Espírito Hilário Silva. Conta-nos assim o autor espiritual: Mais de seis lustros passaram. Francisco Teodoro, o industrial suicida, experimentava pavorosos suplícios nas trevas...
  • 3. Defrontado por crise financeira esmagadora, havia aniquilado a existência. Tivera vida próspera. À custa de ingente esforço, construíra uma fábrica. Importando fios, conseguira tecer casimiras notáveis. E o trabalho se desdobrava, promissor. Operários e máquinas eficientes, armazéns e lucros firmes. Surgira, porém, a retração dos negócios. Humilhavam-no cobranças e advertências, a lhe invadirem a casa. Frases vexatórias espancavam-lhe os ouvidos. Coronel Francisco, trago-lhe as promissórias vencidas. Sr. Francisco, nossa firma não pode esperar. O capitão do serviço pedia mais tempo; apresentava desculpas; falava de novas esperanças e comentava as dificuldades de todos. Meses passaram pesadamente. Cartas vinagrosas chegavam-lhe à caixa postal. Devia aos credores diversos o montante de oitocentos contos de réis.
  • 4. A produção, abundante, descansava no depósito, sem compradores. Procurava consolo na fé religiosa. Por toda parte, lia e ouvia referências à Divina Bondade. Deus não desampara as criaturas – pensava. Ainda assim, tentava a oração, sem abandonar a tensão. E porque alguém o ameaçava de escândalos na imprensa, com protestos públicos, em que seria indicado por negociante desonesto, escreveu pequena carta, anunciando-se insolvável, e disparou um tiro no crânio. Com imenso pesar, descobriu que a vida continuava, carregando, em zonas sombrias de purgação, a cabeça em frangalhos...Palavra alguma na Terra conseguiria descrever-lhe o martírio. Sentia-se um louco encarcerado na gaiola do sofrimento. Depois de trinta anos, pode recuperar-se, internando-se em casa de reajuste, reavendo afeições e reconhecendo amigos..
  • 5. E agora que retornava à cidade que lhe fora ribalta ao desespero, notava, surpreendido, o progresso enorme da fábrica que lhe saíra das mãos. Embora invisível aos olhos físicos dos velhos companheiros de luta, abraçou, chorando de alegria, os filhos e os netos reunidos no trabalho vitorioso. E após reconhecer o seu próprio retrato, reverenciado pelos descendentes no grande escritório, veio, a saber, que acontecimento importante sucedera cinco dias depois dos funerais em que a família lhe pranteara o gesto terrível. À face de alteração na balança comercial do País, ante a grande guerra de 1.914, o estoque de casimiras, que acumulara zelosamente, produziu importância que superou de muito a quatro mil conto de reis. Mostrando melancólico sorriso, o visitante espiritual compreendeu, então, que a Bondade de Deus não falhara. Ele apenas não soubera esperar.
  • 6. Há momentos na vida em que muitas criaturas perdem a coragem de seguir em frente. Essa situação é mais frequente do que se imagina. Em casos extremos, o desânimo, a melancolia ou a depressão podem precipitar a ideia do suicídio. O silêncio em torno do assunto, o torna reconhecidamente um abominável tabu, e só agrava a situação. O dicionário diz que tabu significa um tema, um assunto sobre o qual preferimos não falar, e o suicídio é um tabu. É um assunto que achamos desagradável comentar. Entretanto, nunca foi tão importante falar sobre esse tema, com a intenção de reduzir os números das estatísticas divulgadas no mundo e no Brasil. Segundo dados de 2015 da Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio mata mais jovens entre 15 e 29 anos que o HIV. Fica atrás apenas dos acidentes de trânsito. São dados alarmantes.
  • 7. No entendimento dos técnicos do Ministério da Saúde, o suicídio já é considerado um problema de saúde pública epidemiologicamente relevante e complexo, para o qual não existe uma única causa ou uma única razão. É preocupante o número de autoextermínios, que, em 90% dos casos, está associado a patologias de ordem mental, diagnosticáveis e tratáveis. Esta Organização, a principal autoridade em saúde pública, vem denunciando há alguns anos, e de forma veemente, esse problema do suicídio, que vitima uma pessoa a cada 40 segundos em todo o mundo. O suicídio acontece e com pessoas que sequer imaginávamos. Uma pessoa contente não necessariamente é uma pessoa feliz. Ser sorridente não é ser feliz, ser sociável também não. Como a pessoa se sente por dentro é totalmente diferente.
  • 8. O mundo interno de uma pessoa é um mundo a ser explorado. Muitos fatores podem aumentar os riscos de alguém cometer suicídio, como problemas de relacionamento, financeiros ou profissionais. O abuso de substâncias químicas (drogas, bebidas, medicamentos), declínio da saúde física ou mental, como a depressão, também podem estar associados. Entre os jovens, perda da autoestima. Há pessoas mais resilientes a essas situações e outras menos, a depender da rede de apoio que têm. O maior fator de risco para o suicídio é a presença de transtornos mentais não tratados de maneira apropriada. As famílias e escolas calam-se sobre o que precisa ser debatido. É indispensável a educação, instruindo as pessoas, os jovens principalmente, e lidarem com perdas e conflitos emocionais.
  • 9. É importante que as pessoas ao redor se coloquem à disposição para ouvir sem julgamentos, deixando a criatura à vontade para falar o que sente. REFLEXÃO: Na verdade, o suicídio é, basicamente, uma fuga. O suicida quer fugir de situações embaraçosas, como o desgosto, problemas financeiros, remorso, doença grave, tristeza por se sentir só, vazio, sem o apoio da família, sentindo- se como se fosse um fardo para as outras pessoas; em outras situações, por não ser compreendido pela sociedade; sem falar na depressão, por diversos motivos. Podemos citar o caso de uma esposa ciumenta que recorreu ao suicídio. Depois, viu que seu marido se casou justamente com aquela de quem tivera ciúme. Passara o seu marido e seus filhos às mãos daquela suposta rival.
  • 10. E, ainda, ficou a lhe dever favores, pois, que ela cumpria tarefas que lhe cabia, junto aos entes amados. Essas criaturas, por não se sentirem com forças para suportarem tais situações, acabam desistindo de suas jornadas terrenas, acreditando mesmo que, se tirar a própria vida, o sofrimento acabará. Mas será que acaba mesmo? Ledo engano. O sofrimento continua lá no outro lado da vida. E a grande frustração do suicida é saber que não morreu e que ainda ficou com um agravante. O Espírito encarnado que desiste de sua existência terrena, atentando contra a própria vida, cria um ambiente turvo, onde suas lembranças e agonias criam uma atmosfera desagradável. Logo, o suicídio é o maior, o mais trágico e lamentável equívoco que o ser humano pode cometer. Vamos procurar mostrar como se origina esse sofrimento do suicida.
  • 11. Nós sabemos que o espírito está ligado ao corpo físico pelo perispírito, e o Fluido Vital é que mantém essa ligação. O Fluido Vital é uma energia que nós recebemos por ocasião da nossa reencarnação. E quanto de Fluido Vital o Espírito recebe para realizar o seu aperfeiçoamento espiritual? Cada espírito tem um tempo determinado para viver; 5, 20, 40, 70, 80, 90 anos, por exemplo, e, consequentemente, recebe uma carga de Fluido Vital compatível. O suicida, ao sair da vida física antes do tempo determinado, quebra todo o processo estabelecido para a sua jornada terrena, causando problemas sérios no seu perispírito. Fazendo uma analogia, vamos dar um exemplo: a criatura programa uma viagem de férias. Então, ela abastece o carro de acordo com a quilometragem que vai percorrer, certo?
  • 12. Agora, se ela começar a desviar do caminho traçado, gastando mais combustível, não vai conseguir atingir o seu objetivo, e isso acontece com muitas pessoas. Quando a criatura queima o Fluido Vital com outras coisas, ela diminui o seu tempo de permanência aqui na Terra; e, isso é denominado de suicídio indireto. Isto ocorre quando ela é desregrada, quando perde noites de sono, quando faz extravagâncias das mais variadas, ou seja, ela está utilizando o seu Fluido Vital de maneira equivocada. Já, no suicídio direto, a criatura está no mundo espiritual com o tanque cheio do Fluido Vital. Mas, por que o tanque está cheio? Simplesmente porque ela saiu do palco da vida antes do tempo que havia programado. Se existe algo que não faz parte da programação do Espírito, esse algo é o suicídio.
  • 13. Claro que ela usou o seu livre-arbítrio, mas isso não estava previsto. Não é o Fluido Vital que mantém o Espírito ligado à matéria? Ora, se o suicida está com tanto Fluido Vital assim, o que vai acontecer? Ele vai se sentir ligado à matéria. Esse Fluido Vital vai continuar mantendo essa estreita ligação entre o Espírito e a matéria. Mas a matéria não vai entrar em decomposição? Vai! E o Espírito vai sentir isso. Ele vai sentir a decomposição como se fosse nele mesmo. Ele vai sentir os odores fétidos ? Vai! Ele agora tem a lei da repercussão. É a lei das consequências. É a lei de causa e efeito, por isso ele experimenta esse sofrimento. Finalizando, a observação mostra que as consequências do suicídio realmente não são sempre as mesmas. Porém, algumas dessas consequências são comuns a todos os casos de morte violenta, isto é, aquela em que acontece a interrupção brusca da vida.
  • 14. De início observa-se a persistência mais prolongada e firme do laço que une o espírito ao corpo. Isto acontece porque este laço está, quase sempre, na plenitude de sua força no momento em que se parte, ao passo que, quando se trata de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e, às vezes, chega até a se desfazer antes de a vida se extinguir totalmente no corpo. As consequências advindas desse estado de coisas são o prolongamento da perturbação do espírito, seguida da ilusão que o faz acreditar, por um tempo mais ou menos longo, que ele ainda faz parte do mundo dos vivos. Informam as pessoas que se suicidaram, através de médiuns espíritas pelos quais se comunicam, que não existem palavras para descrever os sofrimentos (inenarráveis, portanto) por que passa um suicida no mundo espiritual, não por castigo divino, mas por frustração, sentimento de culpa, colhendo o que semeou.
  • 15. Sofrem pelo constrangimento em que se encontram por verem verdadeiro tudo aquilo que negava. Outros se sentem como num braseiro, terrivelmente atormentados. Essa expressão como num braseiro, aqui usada, não nos remete à fantasias medievais das chamas do inferno, mas exprime bem o estado de angústia e dores do suicida. Afirmam ainda que a fome, a desilusão, a pobreza, a desonra, a doença, a cegueira, qualquer situação, por mais angustiosa que seja, sobre a Terra, ainda seria excelente condição comparada ao que de melhor se possa atingir pelos desvios do suicídio. O homem não tem o direito de dispor da própria vida, somente Deus tem este direito. Por isso, o suicídio é uma transgressão da lei natural. Portanto, é importante que saibamos que tirar a própria vida é sempre um ato condenável.
  • 16. Em O Livro dos Espíritos, na questão 944, Kardec pergunta aos Mentores espirituais: Tem o homem o direito de dispor da sua vida? E os Espíritos respondem: “Não, só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário transforma-se numa transgressão desta lei”. Questão 945: Que se deve pensar do suicídio que tem como causa o desgosto da vida? Respondem os Espíritos: “Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes teria sido tão pesada”. 950. Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor? – Outra loucura! Que faça o bem e mais certo estará de lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma ideia falsa.
  • 17. Uma falta, seja qual for, jamais abre a ninguém o santuário dos eleitos. 957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as consequências do suicídio? – Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode escapar: é o desapontamento. Em caso nenhum, o suicida fica isento da consequência de sua falta. A Doutrina Espírita é um dos maiores preservativos contra o suicídio. A sua compreensão e estudo têm contribuído para evitar muitas mortes. As provas da imortalidade do Espírito tiram, de vez, a intenção de quem pretende fugir dos problemas por esta via. Os bons Espíritos ensinam que vale a pena viver, por mais difícil que o transe existencial afigure, na certeza de que nenhum de nós se encontra sozinho no palco da vida.
  • 18. Compreender a imortalidade da alma e a reencarnação como leis naturais oferece um novo entendimento da vida, demonstrando que o suicídio não resolve coisa alguma. É nosso dever evitá-lo e dele afastar os incautos, prestes a cair num abismo de dores, recorrendo à prece, ao tratamento espiritual nos Centros Espíritas, ao tratamento médico, ao trabalho em benefício do próximo, onde, doando de nós mesmos aos mais necessitados, afastamos Espíritos obsessores e higienizamos a mente. Somos Espíritos imortais, criados por Deus para a plenitude de nossas expressões e inteligência e emotividade. Vivemos transitoriamente encarnados em um corpo físico. Ao deixarmos de viver neste mundo, atravessaremos a fronteira, tênue, que nos separa do outro mundo, o espiritual, que é a nossa pátria de origem.
  • 19. As diversas experiências pelas quais passamos fazem parte do nosso aprendizado e das correções de rumo necessárias. Daí, a ideia de um Deus justo e misericordioso, que sempre nos fornece oportunidades para prosseguirmos em novas tentativas de superação dos nossos equívocos; o corpo físico não nos pertence, como um objeto de que podemos dispor a nosso bel-prazer, mas antes é uma concessão temporária de que deveremos prestar contas; A vida é uma sucessão de desafios que, uma vez enfrentados, nos amadurecem, promovendo-nos a novas etapas de aprendizado; A dor, o sofrimento são elementos naturais que nos alertam e convidam a nos corrigirmos, portanto, podemos abandonar o hábito de culparmos a Deus por nossos infortúnios.
  • 20. Baseado nesses ensinamentos trazidos pelos Espíritos Superiores, Kardec chamará a atenção para o efeito nocivo das ideias materialistas e da incredulidade, geradoras da frouxidão moral que aconselha, por sua vez, a desistência da luta diante dos problemas e dificuldades, conduzindo ao ato suicida. Se após a morte nos depararemos com o nada, qual a razão para suportarmos as aflições? Podemos, então, considerar que há, em princípio, duas causas que podem induzir o indivíduo a se autodestruir: uma social, que é o cultivo das ideias materialistas pelo grande contingente de pessoas que partilham essas ideias e, outra, individual, que é a atitude da própria pessoa diante dos desafios e lutas da vida. Uma outra causa pode ainda ser acrescentada: a indução obsessiva, isto é, a influência de um Espírito, ...
  • 21. ... movido por vingança ou outro sentimento inferior, que consegue entrar em sintonia e envolver a sua vítima a ponto de forçá-la na tomada da decisão. Isso ocorre, por vezes, de modo totalmente inconsciente, dependendo do estágio de subjugação ao qual a pessoa foi conduzida. O que não ausenta, evidentemente, a responsabilidade relativa do obsidiado. Há grupos espíritas que se dedicam exclusivamente ao trabalho de assistência aos suicidas, seja por meio de reuniões mediúnicas destinadas a atendê-los, seja por meio de preces em seu favor e de todos aqueles que podem ser afetados por este ato. O tratamento de desobsessão, quando essa causa estiver envolvida, é uma terapêutica eficaz e fundamental para afastar os efeitos da ação invisível do Espírito obsessor. Kardec orienta essa prática com detalhe e clareza em O Livro dos Médiuns.
  • 22. Devemos orar sempre por aqueles que, frágeis, se renderam à fuga impossível. Esse PPS tem a intenção de chamar a atenção daqueles que passam por difíceis provações no plano físico e que porventura pensam ou pensaram em algum momento atentar contra a própria vida. A vida terrena deve ser compreendida como o bem mais valioso conquistado pelo Espírito errante, pois é através dela que temos a oportunidade de adiantamento moral e intelectual. Pensar que acabaremos com nossos problemas, os quais nos parecem sem solução, constitui pura ingenuidade de nossa parte, além de demonstrar falta de fé e confiança no Criador que sempre está junto de nós. Por piores que sejam os nossos problemas, devemos sempre agradecer a Deus a oportunidade que nos é concedida de resgatar os débitos do pretérito.
  • 23. Uma oração sincera realizada no momento de desespero pode parecer sem efeito e muitas vezes não resolverá nossos problemas, mas nos trará sabedoria e paciência para buscarmos as soluções que precisamos. A vida terrena deve ser compreendida como o bem mais valioso conquistado pelo Espírito errante, pois é através dela que temos a oportunidade de adiantamento moral e intelectual. Pensar que acabaremos com nossos problemas, os quais nos parecem sem solução, constitui pura ingenuidade de nossa parte, além de demonstrar falta de fé e confiança no Criador que sempre está junto de nós. Por piores que sejam os nossos problemas, devemos sempre agradecer a Deus a oportunidade que nos é concedida de resgatar os débitos do pretérito.
  • 24. CONCLUSÃO: Todo problema tem solução. Se a sua vida está difícil, vale a pena acabar com ela? Claro que não! Afinal, quem hoje em dia não sofre ou não tem problemas sérios a resolver? Ora, se tanta gente que carrega uma cruz pesada consegue vencer suas dificuldades, por que você não vai conseguir também? Por isso, nem pensar em desertar da vida pela porta falsa do suicídio. Aliás, o melhor a fazer é parar para pensar. Guardando a certeza de que todos os problemas da vida têm solução.
  • 25. Então, se você está se sentindo fraco ou deprimido, levante a cabeça para cima, erga os olhos para o céu e, com humildade, peça a ajuda de Deus, pois Ele nunca deixará você na rua da amargura e do desespero. A morte buscada intencionalmente não é a solução, e nunca será, pois, na verdade, a vida prossegue e continua após a morte. É exatamente por essa razão que o Espírito do suicida se defronta com a dura realidade, isto é, de que continua vivo, levando consigo todos os seus problemas, aumentados pelas lembranças das cenas trágicas da destruição do próprio corpo. Você já imaginou como sofrem a família e os amigos de um suicida? Portanto, reflita. Você que já aguentou muita coisa, por que não vai aguentar mais decepções. Faça uma prece a Deus pedindo ajuda, e siga em frente para a luta.
  • 26. Deus não abandona nenhum de Seus filhos, por mais pecador que ele seja. Falar de suicídio, portanto, pode salvar vidas. E, é isso que desejamos. Nenhum sofrimento é eterno e todo esforço será recompensado, portanto, meditemos nessas reflexões. OBS: O Ministério da Saúde celebrou uma parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), uma organização que oferece apoio emocional, pelo telefone 188, à pessoas com pensamentos suicidas. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado. Pense nisso!