2. Um Brasil imaginário
• Belezas naturais, riqueza, montanhas de ouro, felicidade suprema;
• Atraiu soldados, aventureiros, loucos, tuberculosos, sifilíticos...
• Chegada de doenças:
• Tuberculose;
• Malária;
• Sífilis;
• Sarampo;
• Gonorreia...
3. Paraíso utópico X Inferno tropical
• Catequese-contaminação, extermínio-escravidão;
• Conselho Ultramarino português incentiva a ida médicos para o Brasil
para tratar das mazelas que assolavam a população;
• Varíola – principal causa de
morte no Brasil Colônia
• Diante da necessidade, a prática
do curandeirismo se davam
mesmo contra as normas da
coroa portuguesa.
4. Assistência à Saúde no Brasil Colônia
• Carência de hospitais;
• Santas Casas de Misericórdia e enfermarias (mantidas pelos
Jesuítas);
• Confraria de Nossa Senhora da Misericórdia.
5. A Saúde Pública no Império
• 1808
• Escola de Cirurgia da Bahia
• Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
• 1811
• JuntaVacínica da Corte
• Década de 1820: criação de institutos
vacínicos em SP, MG e RS
• 1829:
• Academia Nacional de Medicina
• Junta de Hygiene Pública
• Polícia Médica – Comissão Central de
Saúde Pública
6. A Saúde Pública no Império
• Principais enfermidades:
• Tuberculose (peste branca)
• Febre amarela;
• Febre tifoide;
• Varíola
• Sarampo
• Havia um desconhecimento das causas das doenças infecciosas (teoria
miasmática)
7. A Saúde Pública na Primeira República
• 1888 – abolição da escravidão. E a mão de obra? imigrantes europeus
• Combate a doenças doenças pestilenciais (cólera, febre amarela,
varíola...)
• Garantia da manutenção da força de trabalho (imigrantes) para a
agricultura do café e para a indústria.
8. A Saúde Pública na Primeira República
• As Ligas contra aTuberculose.
• Alerta ao Estado acerca dos fatores sociais associados à doença.
• Alerta sobre os altos custos das medidas de intervenção – exigindo a
participação do Estado.
• 1900 - Criação do Instituto Soroterápico Federal (depois, Instituto
Oswaldo Cruz) e do Instituto Butantã.
• Altos investimentos do Governo Paulista em pesquisas em saúde.
9. A Saúde Pública na Primeira República
• Dr. OswaldoCruz
• 1904 – Revolta daVacina
• Carlos Chagas
• Substituição do modelo policialesco pelas
campanhas de propaganda e educação sanitária;
• Criação de órgãos específicos para o combate à
tuberculose, à lepra e às doenças venéreas;
• Criação da Escola de Enfermagem Anna Nery;
• Criação do Curso de Higiene e Saúde Pública do
Brasil.
10. A Saúde Pública na Primeira República
• Interiorização da saúde pública
• DENERu – Departamento Nacional de Endemias Rurais
• CEV – Campanha de Erradicação daVaríola
• 1923 – Lei Elói Chaves Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP)
• 1960 – Criação do FUNRURAL.
11. A Saúde Pública na EraVargas
• Ministério da Educação e Saúde Pública
• Constituição de 1934: garantias trabalhistas
• Assistência médica
• Licença remunerada à gestante
• Jornada de 8hs
• Salário-mínimo
• Expansão de atendimento médico à operários e dependentes.
• No segundo mandato (1951-1954) a saúde ganhou ministério próprio:
Ministério da Saúde (desmembrando-se da educação).
Consolidação das LeisTrabalhistas
12. A Saúde Pública na Era Pós-Getúlio
• 1966 – criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social)
• 1970 – SUCAM (Superintendência de Campanhas de Saúde Pública)
• 1978
• Elevação dos níveis de cobertura vacinal (de 20% para 40%).
• INAMPS (Instituto Nacional deAssistência Médica e Previdência Social)
• 1980 – Lançamento do plano de ação contra a poliomielite.
• 1986 – Intensificação de ações e campanhas vacinais (criação do
personagem Zé Gotinha)
• 1988 – Nova Constituição Federal (Constituição Cidadã)
13. A Saúde Pós-Constituinte de 1988
• Saúde: direito de todos e dever do Estado
“A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes,
entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o
meio ambiente o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o
lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais: os níveis de saúde
da população expressam a organização social e econômica do
país”
SUS: Sistema Único de Saúde
14. Sistema Único de Saúde
• Descentralização administrativa da saúde no país;
• Organização da Saúde em Níveis de Atenção
• Atenção Primária (Atenção Básica)
• Atenção Secundária
• AtençãoTerciária
• Implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)
• Implantação do Programa Saúde da Família (posteriormente, Estratégia
Saúde da Família).
15. SUS– Conquistas e Desafios
• Expansão dos serviços de infraestrutura e saneamento básico
• Disponibilização de água encanada para quase toda a população.
• Diminuição da mortalidade infantil em todas as regiões
• Programa de Controle de HIV/Aids
• Programa de Controle doTabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer;
• Diminuição das taxas de tuberculose (55 para 45 a cada 100 mil)
• Aumento da expectativa de vida ao nascer (atualmente em 75 anos)
16. SUS– Conquistas e Desafios
• Dengue – desafio constante
• Violência
• Dependência química
• Diminuição da mortalidade geral
• 1960 – 43,3 óbitos por mil hab.
• 1980 – 7,2 óbitos por mil hab.
• 2014 – 6 óbitos por mil hab.
17. Referências
• BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Cronologia Histórica da Saúde Pública
no Brasil: uma visão histórica da saúde brasileira. Brasília, DF: FUNASA, 2011.
Disponível em http://www.funasa.gov.br/site/museu-da-funasa/cronologia-
historica-da-saude-publica/. Acesso em 07 fev. 2015.
• IBGE. Brasil em Síntese. 2014. Disponível em:
http://brasilemsintese.ibge.gov.br/.Acesso em 07 fev. 2015.
• ROSEMBERG, A.M.F.A. Breve História de Saúde Pública no Brasil. In:
ROQUAYROL, M.Z.;GURGEL, M. Epidemiologia & Saúde. 7ª ed., p. 1-9. Rio de
Janeiro: MedBook, 2013.