3. Introdução e
Origem
• Na pré-história o homem já fazia
o uso de plantas para a cura de
doenças.
• Medicina Primitiva:
• Baseava-se em crenças e
ritos mágicos aliada ao
uso de Plantas Medicinais
• Até hoje xamãs usam
determinadas plantas
para provocar
alucinações ou para curar.
4. • 3.700 anos a.C.
• Tratado Médico mais antigo escrito pelo
Imperador Shen Nung
• Para uma determinada enfermidade
havia uma planta que seria um remédio
• Conforme a lenda, ele podia observar os
efeitos de seus preparados no
organismo por ter o abdômen
transparente.
Farmácia na China Antiga
China
5. Mesopotâmia
• 3.000 anos a.C.
• Tabua de argilas gravadas com escritas
cuneiformes contendo 15 receitas
medicinais descoberta em Nippur.
• Biblioteca do Palácio Real de Elba (Siria)
• Descobertas em 1974-1975
• 20.000 Tabuinhas de argila
• Informações de medicamentos
• Nos escritos sumérios há referências à
erva-doce, beldroega e alcaçuz
Ruinas de Nippur
Tabua Sumérica
6. • Papiros Médicos
• escrita hierática: conhecidos 14 rolos
• Império Antigo e Império Médio
• PAPIRO KAHUN
• 1850 a.C.
• Papiro ginecológico
• Teste de Gravidez
• Método de Contracepção: Mistura à base de fibras vegetais e de espinhos de
acácia moídos / Espinhos são ricos em ácido lático, que é tóxico para os
espermatozoides.
Egito
7. • PAPIRO SMITH
• Descoberto por Edwin Smith
(1822-1906)
• Descreve tratamentos cirúrgicos
• Instruções para o tratamento de
feridas, fraturas e luxações
Papiro de SMITH
Egito
8. • PAPIRO EBERS
• Papiro mais importante para a historia da Farmácia
• 1550 a.C. (século XVI a. C.)
• Descoberto por Georg Moritz Ebers (1837-1898) em
Luxor, em 1873
• Delineia tratamentos mágicos, mecânicos e
farmacológicos
• 20 metros
• 7000 Substâncias medicinais
• 811 Fórmulas
Papiro de EBERS
Egito
9. • Fraturas: talas e bandagens.
• Curativos (unguentos) utilizavam plantas, animais e
minerais
• Plantas (125 no papiro de Ebers)
• Zimbro, linhaça, romã, erva-doce, folhas
do sene, rícino, alho, papoula, acácia,
cebola, figo, sementes de linho, açafrão,
mirra, alface, Aloe vera.
• Produtos animais
• carne (para curar feridas), o mel (como
antisséptico local), a cera, a teia de
aranha (desinfetante), a gordura de
vaca, o leite de burra, as vísceras de
porco
• Produtos Minerais
• Sais de Chumbo.
Egito
10. • Medicina Hindu
• Athatva Veda
• 2500 a.C.
• Plantas medicinais
• Eram usadas basicamente de duas formas:
como elemento para limpar o corpo,
estimulando suas secreções e como sedativo.
Athatva Veda
Índia
11. • Na Antiguidade a Medicina e a Farmácia eram uma só profissão
• Na antiga Roma começou a separação daqueles que diagnosticavam
a doença, daqueles que misturavam matérias para produzir porções
de cura
• Teofrasto (371 a. C. – 287 a. C.)(Grego)
• discípulo de Aristóteles, foi o primeiro botânico conhecido e
destacou-se como estudioso de plantas medicinais.
• Dioscodides (I d.C.)(Grego)
• Elaborou o guia De Matéria Medica, (precursora das
farmacopeias).
• Apresenta a descrição do uso de centenas de plantas
medicinais e outros preparados de origem animal e mineral.
Grécia e Roma
12. • Hipócrates (377 a.C.- 460 a. C.) (Grego)
• Pai da Medicina
• Fundamentou a sua na teoria dos
quatro humores corporais
(sangue, fleuma - pituíta, bílis
amarela e bílis negra).
• Relacionando a quantidade
dessas substâncias presentes no
corpo, encontrar-se-ia o estado
de equilíbrio (eucrasia) ou a
doença e dor (discrasia).
Grécia e Roma
13. • Galeno (200 – 130 a. C.) (Pai da Farmácia)
• Nasceu na Turquia, mas destacou-se em Roma
• Combatia as doenças por meio de substâncias ou compostos que se
opunham diretamente aos sinais e sintomas das enfermidades.
• Destacou-se pela prática de testar remédios, criando muitos métodos
extrativos ainda hoje associados a produtos referidos como galênicos
• Teriagas
• Vinho e ervas
• Suas obras constam de cerca de quatro centenas e meia de referências a
fármacos
• É precursor da alopatia.
• Escreveu mais de duzentas obras, sendo que cerca de cem são hoje
reconhecidas como de sua autoria
Grécia e Roma
14. • Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (1.493–1.541)
• PARACELSUS
• Suíço
• Desenvolveu vários de métodos extrativos
• Obra
• Das Virtudes das Plantas, Raízes e Sementes
• Samuel Hahnemann(1.755 – 1.843)
• Pai da Homeopatia
• Alemão
Era Moderna
15. Evolução
• A primeira Farmácia Pública de que se tem notícia foi
fundada em Bagdá, pôr ordem do Califa ALIMAZUR, no ano
de 776 d.C.
• AVICENA (980-1037d.C)
• o Galeno Persa
• Contribuiu para às ciências farmacêuticas,
chegando a montar uma botica dentro de sua
própria casa, onde atendia os necessitados.
16. • A arte do boticário sempre foi associada ao mistério;
acreditava-se que os práticos tinham alguma conexão
com o mundo dos espíritos e, dessa forma,
intermediavam o visto e o não-visto. A crença de que
poções medicamentosas tinham poderes mágicos
significava que sua ação, para o bem ou para o mal,
não dependia unicamente das suas qualidades
naturais.
• O boticário tribal era temido, respeitado, acreditado,
confiado, algumas vezes desconfiado, admirado e
reverenciado. Por meio de suas poções, acreditava-se
que os contatos espirituais fossem feitos, sendo a cura
ou o fracasso da terapia dependente desse contato.
O Boticário
17. • O termo farmácia vem do grego pharmakon (φάρμακον), que deu origem a fármaco, farmácia e tinha duplo
significado: medicamento e veneno.
• No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma
legislação para o exercício da profissão.
• A partir do século X, foram criadas as primeiras boticas - ou apotecas - na Espanha e na França. Eram as precursoras
das farmácias atuais.
• Cabia aos boticários conhecer e curar as doenças, e para o exercício da profissão deviam cumprir uma série de
requisitos e ter local e equipamentos adequados para a feitura e guarda dos remédios.
18. • A farmácia foi oficialmente separada da
medicina em 1240 d.C., quando um decreto
do imperador Frederico II, da Alemanha,
regulamentou a prática da farmácia dentro
de parte de seu reino, chamado Duas Sicílias.
• Os farmacêuticos passaram a ser obrigados a
prestar juramento quanto à preparação de
medicamentos confiáveis e de qualidade
uniforme, de acordo com a arte.
• No século XVI, o estudo dos medicamentos
ganhou impulso notável, com a pesquisa
sistemática dos princípios ativos das plantas
e dos minerais capazes de curar doenças.
19. • Louis Pasteur (1822 – 1895)
• Em 1861, colocou fim aos argumentos
sobre “Geração espontânea” com uma
série de experimentos que
demonstraram que:
• “Os microorganismos estavam
presentes no ar e podiam
contaminar soluções estéreis,
embora o próprio ar por si não
criasse micróbios”.
• No século XIX, médicos, farmacêuticos e
químicos começaram a desenvolver técnicas
voltadas para o estudo das substâncias
responsáveis pelas atividades
farmacológicas, ou seja, os fármacos;
• Com o tempo, foi implantada no mundo a
indústria farmacêutica.
20. • 1a Guerra Mundial (1914 -1919), desenvolve-
se a terapia antimicrobiana com avanços
significativos em quimioterapia,
antibioticoterapia e imunoterapia.
• 2a Guerra Mundial (1939 -1945), começaram
as pesquisas sobre guerra química que
resultaram no descobrimento dos primeiros
antineoplásicos.
• As últimas décadas do século passado foram
decisivas no descobrimento de fármacos a
partir da aplicação de conceitos de genética
molecular, genômica, proteômica e
informática.
• A biotecnologia e a tecnologia farmacêutica
emergiram como poderosos instrumentos
para romper com os limites terapêuticos
estabelecidos.
21. A História da Farmácia no
Brasil
• O primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de
Portugal por Thomé de Souza (governador geral nomeado pela
coroa portuguesa)
• Os jesuítas que vieram para o Brasil colocavam em seus colégios
de catequização uma pessoa para cuidar dos doentes e outra
para preparar os remédios.
• José de Anchieta, jesuíta que pode ser considerado o
primeiro boticário de Piratininga (São Paulo).
• A partir de 1640 as boticas foram autorizadas a se transformar
em comércio, dirigidas por boticários aprovados em Coimbra.
Esses boticários que obtinham sua carta de aprovação eram
profissionais empíricos, às vezes analfabetos, possuindo apenas
conhecimentos corriqueiros de medicamentos.
22.
23. Decreto 2055
• A passagem do nome de comércio
de botica para farmácia surgiu com
o Decreto 2055, de dezembro de
1857, onde ficaram estabelecidas as
condições para que os
farmacêuticos e os não habilitados
tivessem licença para continuar a
ter suas boticas no país.
24. O Símbolo da
Farmácia
A taça com a serpente nela enrolada é
internacionalmente conhecida como
símbolo da profissão farmacêutica. Sua
origem remonta à antiguidade, sendo
parte das histórias da mitologia grega.
Segundo as literaturas antigas, o
símbolo da Farmácia ilustra o poder
(cobra) da cura (taça).
25. • Na mitologia grega Hígia era a filha de Esculápio
(Asclepius).
• Era a deusa da saúde, limpeza (daí a raiz da
palavra higiene) e da sanitariedade, e exercia
uma importante parte no culto do pai. Enquanto
seu pai era mais associado diretamente com a
cura, ela era associada com a prevenção da
doença e a continuação da boa saúde.
• A cobra é denominada Serpente de Epidauro, um
dos templos dedicado a Esculápio.
• Para as sociedades ocidentais e do oriente médio,
a serpente simboliza a sabedoria, a imortalidade
e a cura.
• A taça é uma variante do símbolo da serpente,
significando a cura por meio daquilo que se
ingere, ou seja, pelos medicamentos.
26. Tente uma, duas, três vezes e se possível tente a
quarta, a quinta e quantas vezes for necessário.
Só não desista nas primeiras tentativas, a
persistência é amiga da conquista. Se você quer
chegar a onde a maioria não chega, faça o que a
maioria não faz.
BillGates
29. CONCEITOS IMPORTANTES
Plantas medicinais
• A primeira forma de uso dos medicamentos efetuada pelo
homem foi feita através de plantas medicinais.
• Algumas plantas foram reconhecidas como venenos, outras
passaram a ter uso medicinal e outras para fins recreacionais
(uva do vinho). Dentre os estudiosos da antiguidade,
devemos destacar Galeno, por estudar profundamente as
plantas medicinais, escrevendo vários livros sobre farmácia e
farmacologia clínica.
33. Plantas mais consumidas
⮚ No Brasil:
- Paulinia cupana = guaraná
- Ilex paraguariensis = mate
• No Brasil existem cerca de 127 mil espécies diferentes de plantas, sendo
um grande número delas usadas com fins medicinais. Imaginando um
rendimento de 0,001% na descoberta de novos remédios a partir de
plantas brasileiras, podemos imaginar o surgimento de mais de 100
medicamentos genuinamente nacionais.
34. Medicamentos
• Medicamentos são produtos especiais elaborados com
a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar doenças ou
aliviar seus sintomas, sendo produzidos com rigoroso
controle técnico para atender às especificações
determinadas pela Anvisa.
36. DIFERENÇA ENTRE REMÉDIO E
MEDICAMENTO
• A ideia de remédio está associada a todo e qualquer tipo
de cuidado utilizado para curar ou aliviar doenças,
sintomas, desconforto e mal-estar.
• Já os medicamentos são preparações tecnicamente
elaboradas em farmácias (medicamentos manipulados) ou
indústrias (medicamentos industriais), que devem seguir
determinações legais de qualidade, segurança e eficácia.
37. Como é desenvolvido um Medicamento
Atualmente?
• Bresolin e Cechinel Filho (2010) nos fazem lembrar de que
antigamente, os medicamentos eram provenientes da
natureza, em especial das plantas. Quanto a sua eficácia, só
se poderia saber após o uso. Uma vez não eram testados
cientificamente, nem sempre se podia ter certeza quanto a
esta eficácia.
• Alguns medicamentos são empregados há muitos anos,
como o ácido salicílico, por exemplo, extraído da casca do
salgueiro, que é até hoje utilizado como esfoliante
dermatológico.
38. Como é desenvolvido um Medicamento
Atualmente?
• No final do século XIX, serviu como base para o
desenvolvimento de outros fármacos, como o ácido
acetilsalicílico (a aspirina).
• Este e outros medicamentos não passaram por processos e
testes para verificar sua atividade, mas são respaldados pela
tradição do seu uso e o seu “passado” (BRESOLIN; CECHINEL
FILHO, 2010).
39. Como é desenvolvido um Medicamento
Atualmente?
• Atualmente, os medicamentos surgem em função de novas
doenças ou de novas formas de combater aquelas já
conhecidas.
40. Como é desenvolvido um Medicamento
Atualmente?
Todo e qualquer medicamento, seja novo ou antigo, tem
que ser:
Seguro, isto é, ter níveis aceitáveis de toxicidade; ser
incapaz de representar uma ameaça ao usuário, porque a
possibilidade de causar efeitos tóxicos injustificados é
pequena;
Eficaz, isto é, que atinge os efeitos propostos;
De qualidade: esta é uma característica que precisamos
conhecer e entender melhor.
41. Formas Farmacêuticas (F.F.)
▪ A forma como um fármaco ou princípio ativo se apresenta como
medicamento, é chamada de forma farmacêutica. A forma
farmacêutica leva o fármaco até o organismo. Nas formas
farmacêuticas, os fármacos e os auxiliares de formulação podem
ser escolhidos e combinados de várias maneiras de modo a
fornecer o melhor resultado.
43. Tipos de Medicamentos
Medicamentos Alopáticos e Homeopáticos
- Homeopatia
Homeopatia é uma palavra de origem grega que significa Doença ou
Sofrimento Semelhante. Os medicamentos homeopáticos podem ser
utilizados com segurança em qualquer idade, até mesmo em recém-
nascidos ou pessoas com idade avançada, desde que com
acompanhamento do clínico homeopata. Os medicamentos homeopáticos
são preparados a partir de substâncias extraídas da natureza, provenientes
dos reinos mineral, vegetal ou animal.
44. ALOPATIA
• A Alopatia é a medicina tradicional, que consiste em
utilizar medicamentos que vão produzir no organismo do
doente reação contrária aos sintomas que ele
apresenta, a fim de diminuí-los ou neutralizá-los.
• Por exemplo, se o paciente tem febre, o médico receita
um medicamento que faz baixar a temperatura. Se tem
dor, um analgésico. Os principais problemas dos
medicamentos alopáticos são os seus efeitos colaterais
e a sua toxicidade.
45. Medicamentos Fitoterápicos
• Fitoterapia vem do grego e quer dizer tratamento das doenças através
das plantas. A prática da fitoterapia está alicerçada no conhecimento e
na experiência. Sabe-se que as plantas têm a capacidade de curar
diversas doenças, principalmente por conter princípios ativos.
46. Medicamentos Fitoterápicos
• Já o medicamento fitoterápico é obtido empregando-se exclusivamente
matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da
espécie vegetal, de sua eficácia e dos riscos de seu uso, assim como,
pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.
47. Medicamento de referência ou Inovadores
• O Medicamento de Referência é produto inovador registrado no órgão
federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja
eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao
órgão federal competente, por ocasião do registro, conforme a definição do
inciso XXII, artigo 3º, da Lei n. 6.360, de 1976 (com redação dada pela Lei nº
9.787 de 10 de fevereiro de 1999.
48. Medicamento de referência ou Inovadores
• A inclusão de um produto farmacêutico na Lista de Medicamentos de
Referência qualifica-o como parâmetro de eficácia, segurança e qualidade
para os registros de medicamentos genéricos e similares no Brasil, mediante
a utilização deste produto como comparador nos testes de equivalência
farmacêutica e/ou bioequivalência quando aplicáveis.
49. Medicamento genérico
.
• É igual ao medicamento de referência e possui
qualidade, eficácia terapêutica e segurança comprovadas
através de testes científicos.
• Não possui nome de marca, somente a denominação
química de acordo com a Denominação Comum Brasileira
(DCB).
• Pode substituir o medicamento de referência através
do profissional farmacêutico.
51. Medicamento similar
• São produzidos após vencer a patente dos medicamentos de
referência e são identificados por um nome de marca.
• Possuem eficácia, segurança e qualidade comprovadas através de
testes científicos e são registrados pela Anvisa.
• São aqueles que têm apenas equivalência farmacêutica com os
produtos inovadores. Por lei, são obrigados a apresentar testes
comparando sua biodisponibilidade com a biodisponibilidade dos
inovadores, mas sem a exigência de que sejam estatisticamente iguais
52. Medicamento similar
• Possuem o mesmo fármaco e indicação terapêutica do medicamento
de referência, podendo diferir em características relativas ao tamanho
e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículos.
53. Medicamento Manipulado
Medicamentos manipulados são aqueles produzidos mediante
apresentação de receita médica, com dose e quantidade adequadas. Os
medicamentos manipulados seguem as seguintes características:
• As doses são individualizadas;
• Além de ter um custo mais acessível é prescrito na quantidade e doses
exatas para o tratamento, evitando perdas;
54. Medicamento Manipulado
• Propicia o uso de medicamentos não disponibilizados pela indústria
farmacêutica;
• Associa, quando viável, princípios ativos diferentes em uma mesma
fórmula, evitando que o paciente utilize vários medicamentos.
56. Farmácias e Drogarias
Os medicamentos, por serem produtos que necessitam
de uso especial, possuem uma Lei Federal que determina que
somente devam ser comercializados em locais específicos:
farmácias e drogarias. Estes locais são considerados
estabelecimentos de saúde, devendo possuir um farmacêutico
como responsável técnico e autorização da Vigilância Sanitária
e do Conselho de Farmácia.
57. Diferença entre Farmácias e Drogarias
-Farmácias: estabelecimentos de saúde que
comercializam e orientam sobre o uso de medicamentos
manipulados.
-Drogarias: estabelecimentos de saúde que
comercializam e orientam sobre o uso de medicamentos
industriais.
60. Conceit
o
Tela 60
Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde,
tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial
e visando ao acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa,
o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a
sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da
qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua
utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria
da qualidade de vida da população.
Fonte: Brasil, 2004).
63. Acesso Uso Racional de Medicamentos
Atividades da Assistência Farmacêutica
Acesso Cuidado
Tela 63
Fonte: Correr, 2011.
64. Uso Racional de Medicamentos
Tela 64
O uso racional ocorre quando o paciente toma o medicamento
apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologia
corretas, em um período de tempo adequado e ao menor custo
para si e para a comunidade.
Fonte: OMS, 1997.
66. Seleção de Medicamentos
Tela 66
A seleção é um processo de escolha de medicamentos, baseada em
critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos, estabelecidos por uma
Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), visando assegurar
medicamentos seguros, eficazes e custo-efetivos com a finalidade de
racionalizar seu uso, harmonizar condutas terapêuticas, direcionar o
processo de aquisição, produção e políticas farmacêuticas.
Fonte: Brasil, 2006.
67. 17/05/2017 10
Medicamentos Essenciais
Tela 67
Medicamentos essenciais são aqueles que satisfazem às necessidades de
saúde da maioria da população, a um preço que eles e a comunidade
possam pagar; portanto eles deveriam estar disponíveis em todos os
momentos, em quantidades adequadas e em formas farmacêuticas
apropriadas.
68. 17/05/2017 11
É um processo contínuo, multidisciplinar e participativo que deve
desenvolver baseado na eficácia, segurança, qualidade e custo a fim de
assegurar o uso racional dos medicamentos: Comissão de Farmácia e
Terapêutica.
Tela 68
Seleção de
Medicamentos
Fonte: Brasil, 2006.
69. CRITÉRIOS
Disponibilidade do mercado
Limites orçamentários
Comodidade posológica
Necessidade
do fármaco
Eficácia
clínica
comprovada
em ensaios
clínicos
Segurança Custo
17/05/2017 12
Fonte: Brasil, 2006.
Tela 69
Seleção de Medicamentos
70. Lista de Medicamentos Essenciais (OMS)
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (MS) - RENAME
Formulário Terapêutico Nacional
Relação Estadual de Medicamentos Essenciais (RESME)
Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME)
17/05/2017 12
Fonte: Brasil, 2006.
Tela 70
Seleção de Medicamentos
71. Seleção de Medicamentos
17/05/2017 14
Fonte: Brasil, 2014.
Tela 71
RENAME 2014 – 840 itens
Anexo I – Relação de Medicamentos do Componente Básico da
Assistência Farmacêutica
325 itens
Anexo II Relação Nacional de Medicamentos do Componente
Estratégico da Assistência Farmacêutica
201
Anexo III Relação Nacional de Medicamentos do Componente
Especializado da Assistência farmacêutica
46
Anexo IV – Relação Nacional de insumos farmacêuticos 46
Anexo V Relação Nacional de medicamento de uso hospitalar 44
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/julho/30/Rename-2014-v2.pdf
72. 17/05/2017 15
Como é a produção
pública de
medicamentos no
país?
Tela 72
Seleção de Medicamentos
73. 17/05/2017 16
Produção de medicamentos
Tela 73
Indústria e mercado farmacêutico
Produz e comercializa medicamentos ou outros produtos voltados para a
manutenção e a recuperação da saúde e do bem-estar das pessoas.
Oligopólios: multiprodutos diferenciados em segmentos de classes
terapêuticas específicas.
Consumo fortemente associado à prescrição médica.
Um dos ramos industriais mais importantes.
Fonte: Souza et al, 2015.
74. A concentração em grandes mercados com a participação de número
reduzido de empresas é uma das principais características do mercado
farmacêutico internacional.
O Brasil é o oitavo
mercado farmacêutico
no mundo.
40%
mercado
mundial
17/05/2017 17
Fontes: Oliveira et al, 2006; Fraçonso; Strachman et al, 2015.
Tela 74
• 10 maiores
empresas do
mundo
90%
produtos
farmacêuti
cos
• São produzidos
por 100 empresas
de grande porte
75% da
produção
•Consumida
principalmente, nos
Estados Unidos, Japão,
Alemanha, França,
Itália e Reino Unido
Produção de medicamentos
75. Maior dos gastos com P&D: doenças crônico-degenerativas ou problemas
como calvície, enxaqueca, depressão, substâncias que, eventualmente,
atuariam no adiamento do envelhecimento ou no controle da obesidade –
17/05/2017 17
Fontes: Oliveira et al, 2006; Fraçonso; Strachman et al, 2015.
Tela 75
Maiores retornos financeiros
Países em desenvolvimento: ausência de medicamentos
sobretudo para as doenças denominadas negligenciadas.
específicos,
Importância da intervenção do Estado no fomento e na gestão em P & D.
Produção de medicamentos
76. 17/05/2017 19
Produção de medicamentos no Brasil é dominado pela indústria transnacional, que,
apesar da alta margem de lucro, praticamente não investe em P&D.
Capacidade restrita na produção dos insumos farmacêuticos obtidos das indústrias de
química fina, os fármacos.
Insumos: importados em quase sua totalidade – ponto crítico para a fabricação de
medicamentos.
50% das vendas de fármacos no Brasil são feitas pelos laboratórios brasileiros.
5 Empresas brasileiras entre as 10 maiores do ramos no país
Maior parte de produção local é de genéricos.
Tela 76
Fontes Gadelha, Quental e Fialho, 2003;
Francoso, Strachman, 2013.
Produção de
medicamentos
77. 17/05/2017 20
SUS : mercado consumidor de medicamentos
Aproximadamente R$ 6,4 bilhões, cerca de 27% do faturamento de todo o
mercado no Brasil
57% dos laboratórios filiados à Alfob apontaram como cliente principal o
Ministério da Saúde, 29% as Secretarias Estaduais de Saúde e 14%
Secretarias Municipais de Saúde
Programa nacional DST/AIDS – 45%-50% do quantitativo de medicamentos
para o programa – na capacidade de negociação governamental
Tela 77
Produção de medicamentos
Fonte: Oliveira, 2007.
78. Laboratórios Oficiais
Brasil: laboratórios públicos - ações direcionadas ao combate das
chamadas doenças negligenciadas, tradicionalmente desconsideradas nas
estratégias comerciais das farmacêuticas globais.
Produzem medicamentos, soros e vacinas voltados às necessidades SUS,
particularmente às políticas e programas de prevenção e combate das
doenças infecciosas.
17/05/2017 21
Souza et al, 2015.
Tela 78
Fontes: Oliveira, Labra ,Bermudez, 2006;
Produção de medicamentos
79. Produção de medicamentos
17/05/2017 22
Fonte: Oliveira, 2007.
Tela 79
Laboratórios Oficiais
Referência para análise de custos da produção de medicamentos
Garantia de suporte em casos de graves necessidades da saúde pública
Implementação do desenvolvimento tecnológico farmacêutico
Desenvolvimento de talentos humanos
Indução de mercados e desenvolvimento tecnológico via políticas públicas
Produção dos medicamentos essenciais constantes da RENAME
Desenvolvimento tecnológico de processos e de produtos
Desenvolvimento dos medicamentos estratégicos e de alto custo
Abastecimento da rede pública do SUS
Regulação de preços
80. 21 Laboratórios: estaduais, Universidades federais, Universidades
estaduais, Forças Armadas, Ministério da Saúde
Laboratórios públicos, segundo o porte
Produção de medicamentos
Grande
37%
17/05/2017 23
Fonte: ALFOB, 2016.
Tela 80
Médio
21%
Pequeno
42%
82. Produção dos laboratórios oficiais
12,7 bilhões de unidades farmacêuticas/ano
147 fármacos
249 formas de apresentações
Tuberculose, hanseníase, malária, AIDS, assistência
farmacêutica básica, hipertensão, diabetes,
17/05/2017 25
Fonte: Oliveira, 2007.
Tela 82
Produção de medicamentos
83. A produção desses laboratórios representa cerca de 3% da produção nacional
em valor e 10% em volume equivalente a cerca de 10% do total de compras em
medicamentos do Ministério da Saúde (MS)
os laboratórios oficiais por serem responsáveis por cerca de 75% das unidades
dispensadas no SUS, no Programa de Assistência Farmacêutica Básica
17/05/2017 25
Fonte: Oliveira, 2007.
Tela 83
Produção de medicamentos
84. 17/05/2017 27
A produção desses laboratórios representa cerca de 3% da produção nacional
em valor e 10% em volume equivalente a cerca de 10% do total de compras
em medicamentos do Ministério da Saúde (MS)
os laboratórios oficiais por serem responsáveis por cerca de 75% das unidades
dispensadas no SUS, no Programa de Assistência Farmacêutica Básica
Tela 84
Oliveira, 2007
Produção de medicamentos
85. 17/05/2017 28
Programação de Medicamentos
Tela 85
Qual quantidade de
medicamento é
necessária para
atender uma
população?
86. Programação de medicamentos
Fonte: Brasil, 2006.
Tela 86
Programar consiste em estimar quantidades a serem adquiridas
de forma a garantir a disponibilidade dos medicamentos
previamente selecionados para um serviço ou rede de serviços,
nas quantidades adequadas para atender às necessidades de
uma população, por um determinado período de tempo.
87. Requisitos
Relação de medicamentos essenciais
Dispor de dados de consumo e demanda (atendida e não atendida)
Sistema de informação e de gestão de estoques eficientes
Perfil epidemiológico
Dados populacionais
Conhecimento da rede de saúde local
Recursos financeiros
Mecanismos de controle e acompanhamento
17/05/2017 30
Fonte: Brasil, 2006.
Tela 87
Programação de medicamentos
89. 17/05/2017 32
A programação deve ser realizada de forma articulada, considerando: recursos
financeiro, infraestrutura e necessidade do serviço
Métodos de programação
Perfil
epidemiológico
Consumo
histórico
CMM
Oferta de
serviços
Tela 89
Programação de medicamentos
Fonte: Brasil, 2006.
90. 17/05/2017 33
Como eu compro
os medicamentos
no serviço público?
Aquisição de medicamentos
Tela 90
91. 17/05/2017 34
Consiste num conjunto de procedimentos pelos quais se efetiva o processo de
compra dos medicamentos, de acordo com uma programação estabelecida, com
o objetivo de suprir necessidades de medicamentos em quantidade, qualidade e
menor custo-efetividade e manter a regularidade do sistema de abastecimento.
Tela 91
Aquisição de medicamentos
Fonte: Brasil, 2006.
92. 17/05/2017 35
Requisitos
Seleção de medicamentos
Catálogo de materiais,
contendo todas as
especificações técnicas
dos produtos
Programação para
aquisição de
medicamentos
Cadastro e seleção
fornecedores
Aquisição de medicamentos
Tela 92
93. 17/05/2017 36
Recursos
humanos
Seleção de
fornecedores
Sistema de
informações
Orçamento e
finanças
Conhecimentos
técnicos
Conhecimentos
administrativos
Conhecimentos
legais
Conhecimentos
econômicos
Conhecimentos
políticos
Compras consolidadas
e ganho de escala
Fornecimento
parcelado
Fatores importantes
Aquisição de
medicamentos
Tela 93
94. 17/05/2017 37
Modalidade Participantes Prazo de
divulgação
Meios de
divulgação
Valor
Dispensa - •- Até R$ 8000,00
Convite •Interessados
cadastrados ou não
•Mínimo 3
•5 dias úteis •Convocação
escrita
Até R$ 80.000,00
Tomada de
preços
•cadastrados •15 dias úteis •Diário oficial e
jornal de grande
circulação
Até R$ 650.000,00
Concorrência •Cadastrados • no mínimo 30
dias
•Diário oficial e
jornal de grande
circulação
> R$ 650.000,00
Pregão Cadastro 8 dias Diário oficial e
jornal de grande
circulação
internet
independente
Aquisição de
medicamentos
Tela 94
95. 17/05/2017 38
•Definição do objeto,
pesquisa de preços,
identificação da
dotação orçamentária
•Elaboração de edital
Fase interna
• Divulgação de
edital
Fase externa
• Início do
processo
licitatório
Edital
convocatório
•Habilitação
•Julgamento das propostas
•Emissão do parecer técnico
•Adjudicação
•Homologação
•Anulação ou Revogação
•Emissão de ordem de compra
•Acompanhamento e avaliação
Etapas do processo licitatório
Tela 95
Aquisição de medicamentos
Fonte: Brasil, 2006.
97. Armazenamento de
medicamentos
Conjunto de procedimento técnicos e administrativos que visa assegurar a
qualidade dos medicamentos por meio e condições adequada de estocagem e
um controle de estoque eficaz.
Armazenamento
17/05/2017 40
Fonte: Brasil, 2006.
Tela 97
Recebimento Estocagem
Controle de
estoque
98. Armazenamento de
medicamentos
Recebimento
17/05/2017 40
Fonte: Brasil, 2006.
Tela 98
Conferência dos produtos solicitados e recebidos, ou seja, se os
medicamentos entregues estão em conformidade com as condições
estabelecidas em Edital.
Técnicas Administrativas
Especificação
Registro Sanitário
certificado de análise
Responsável técnico
Embalagem
Rotulagem
Lote
Validade
Transporte
Análise
documental fiscal
Nome do produto
Prazo de entrega
Quantidade
Preço
Contagem física
(solicitada x
recebida)
99. Estocagem
17/05/2017 40
Fonte: Brasil, 2006.
Tela 99
Estocar consiste em ordenar adequadamente os produtos em
áreas apropriadas, de acordo com suas características
específicas e condições de conservação exigida.
Boas Práticas de Estocagem de Medicamentos
Áreas: recepção, expedição, grandes volumes, medicamentos de controle especial,
termolábeis, estocagem geral
Áreas de armazenagem devem ser livres de poeira, lixo, roedores, insetos.
Armazenamento de medicamentos
100. Estocagem
17/05/2017 40
Fonte: Brasil, 2006.
Tela 100
Ordenados de forma lógica
Manter distância entre os produtos, e entre produtos e paredes, piso,
teto.
O manuseio inadequado dos medicamentos pode afetar a sua
integridade e estabilidade.
Conservados nas embalagens originais.
Observar a ordem de prazo de validade
Observar o empilhamento máximo permitido para o produto
Não deixar em contato direto com o solo.
os itens mais volumosos e mais pesados: próximos à área de saída.
Medicamentos termolábeis, controle especial, deteriorados ou
vencidos, interditados e devolvidos
101. Conservação
Temperatura
Umidade
Luminosidade
Ventilação
17/05/2017 40
Fonte: Brasil, 2006.
Tela
Temperatura de conservação (Farmacopeia
Americana – USP)
Ambiente 15 e 30º C
Quente > 30º C
Fria ou refrigerada 2 a 8º C
Local fresco 8 a 15º
Congelador 0 e -20 º C
Armazenamento de medicamentos
102. Proporcionar subsídios para se determinar as necessidades de
aquisição.
Garantir a regularidade do abastecimento.
Eliminar perdas e desperdícios.
Elementos de previsão (Tempo de reposição, estoque mínimo, estoque de segurança, etc)
Sistema de controle (informatizado ou manual)
Inventários
Documentação e arquivo
Controle de
estoque
17/05/2017 40
Fonte: Brasil, 2006.
Tela
Armazenamento de medicamentos
103. 17/05/2017 46
O que é distribuição
de medicamentos?
Tela 103
Distribuição de medicamentos
104. 17/05/2017 47
Distribuição de medicamentos
Tela
Consiste no suprimento de medicamentos às unidades de saúde, em
quantidade, qualidade e tempo oportuno. A distribuição de medicamentos
deve garantir rapidez e segurança na entrega, eficiência no controle e
informação.
Fonte: Brasil, 2006.
105. 17/05/2017 48
Distribuição de medicamentos
Fornecedores
Ministério da Saúde
Estados
Municípios
Unidades
de Saúde
Tela 105
107. 17/05/2017 50
Dispensação de medicamentos
Tela
A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a
um paciente, geralmente como resposta à uma apresentação de uma
prescrição elaborada por profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico
informa, orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São
cumprimento do regime de dosificação, a influência dos alimentos,
elementos importantes dessa orientação, entre outros, a ênfase no
a
interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas
potenciais e as condições de conservação do produto
Fonte: Marin et al, 2003.
109. Aspectos legais
A receita deve ser completa
Identificação do prescritor: nome, inscrição no conselho profissional, assinatura
Data
Identificação do paciente: nome completo
Identificação do medicamento: nome, apresentação, concentração, posologia,
duração do tratamento
Orientações ao paciente, quando necessário.
Receitas geradas no SUS: obrigatoriedade do uso do nome genérico.
Medicamentos sob controle especial: Portaria nº 344/98 e RDC 20/2011 e RDC
11/2011.
17/05/2017 52
Fontes: Brasil, 2006, Brasil, 1998; Brasil, 2011.
Tela
Dispensação de medicamentos
110. Aspectos técnicos
O farmacêutico deve promover asa condições para que o paciente use o medicamento
da melhor maneira possível
Conferência do medicamento
- Nome, forma farmacêutica e concentração
- Integridade física
- Validade
Orientações
- Armazenamento
- Acesso
- Forma de administrar
17/05/2017 53
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011.
Tela
Dispensação de medicamentos
111. Aspectos Assistenciais
Foco no paciente
O farmacêutico deve promover asa condições para que o paciente use o medicamento da
melhor maneira possível
O uso do medicamento
- Indicação
- Contra indicação
- Efetividade
- Segurança
- Interação medicamentosa
- Orientação quanto ao uso
17/05/2017 53
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011.
Tela
Dispensação de medicamentos
112. A dispensação , além de entregar o medicamento, dever promover as condições
para que o paciente use-o da melhor maneira possível.
17/05/2017 53
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011.
Tela
Aliar o caráter técnico do procedimento de entrega que garante o recebimento de
um medicamento ou dispositivo dentro dos padrões de qualidade, segurança e ore
tações que promovam o uso adequado e apropriado dos mesmos.
Dispensação de medicamentos
113. A dispensação pode representar a etapa final da assistência como pode ser o ponto
de partida para encaminhamento do paciente a outros serviços de saúde.
Fonte de informação para pacientes sobre os medicamentos que irá utilizar
Filtro para detecção de situações nas quais haja risco de ocorrência de problemas
relacionados a medicamentos
Fonte de informação para o farmacêutico para tomada de decisão: dispensar
medicamento conforme a prescrição, oferecer uma assistência farmacêutica
complementar ou não dispensar sem consulta prévia do prescritor
No SUS: atender 100% dos pacientes, ser ágil e estar integrada a rotina diária do
profissional
Entrega de medicamentos sob a supervisão do farmacêutico
17/05/2017 53
Fonte: Angonesi; Rennó, 2011.
Tela
Dispensação de medicamentos
114. 17/05/2017 57
Dispensação de medicamentos
Quem são os pacientes que
recebem medicamento nas
farmácias do SUS?
Tela 114
117. POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - PNAF
A PNAF foi concebida a partir das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Medicamentos e
Assistência Farmacêutica (CNMAF), realizada em setembro de 2003, cujo tema central foi “Acesso,
Qualidade e Humanização da Assistência Farmacêutica com Controle Social”
Política
Nacional
de Saúde
Política
Nacional
de
Assistênci
a
Farmacêut
ica
Políticas,
Programas
e Ações
subordina
das
A Política Nacional de Assistência Farmacêutica é parte integrante da Política Nacional de
Saúde.
A PNAF foi aprovada por meio da Resolução nº 338/2004 do Conselho Nacional de Saúde
Possui ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde com vistas a garantir os
princípios da universalidade, integralidade e equidade do SUS
118. MS
•Ministério da Saúde
SCTIE
•Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e
Insumos Estratégicos em Saúde
DAF
•Departamento de Assistência Farmacêutica e
Insumos Estratégicos
Coordenação de Monitoramento das Políticas de Assistência Farmacêutica e Medicamentos
Programa Farmácia Popular do Brasil
Componente Básico da Assistência Farmacêutica
Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica
Componente Especializado da Assistência Farmacêutica
119. De acordo com o Decreto nº 9.795 de 17 de maio de 2019, são atribuições do DAF:
• Formular, implementar e coordenar a gestão das Políticas Nacionais de Assistência Farmacêutica
e de Medicamentos, inclusive sangue, hemoderivados, vacinas e imunobiológicos;
• Programar a aquisição e a distribuição de insumos estratégicos para a saúde, em particular para a
assistência farmacêutica, em articulação com o Departamento de Logística em Saúde da
Secretaria-Executiva;
• orientar, capacitar e promover ações de suporte aos agentes envolvidos no processo de
assistência farmacêutica e insumos estratégicos em saúde, com vistas à sustentabilidade dos
programas e dos projetos no âmbito de suas competências;
• Elaborar e acompanhar a execução de programas e projetos relacionados à produção, à
aquisição, à distribuição, à dispensação e ao uso de medicamentos no âmbito do SUS; e
• Coordenar a implementação de ações relacionadas com assistência farmacêutica e acesso aos
medicamentos no âmbito dos Programas de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde.
120. COMPONENTE BÁSICO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - CBAF
Aquisição de medicamentos e insumos, incluindo-se aqueles relacionados a agravos e programas de
saúde específicos, no âmbito da Atenção Básica à Saúde. (Portaria de Consolidação GM, nº 02/17,
Capítulo I, Art. 34).
• Repasse de Recursos para aquisição descentralizada (SES ou SMS) dos medicamentos/insumos constantes no
anexo I e IV da RENAME:
• CBAF – R$ 5,58 per capita/ano (Federal)
• Prisional – R$ 17,73 por pessoa privada de liberdade/ano (Federal)
• As aquisições centralizadas contemplam:
• Insulinas Humanas;
• Medicamentos/Insumos do Programa Saúde da Mulher;
• Medicamentos/Insumos do Programa Calamidade Pública.
39 medicamentos e 21
insumos
Compras Centralizadas: R$ 265.245.448,64
Repasses: R$ 1.171.030.651,76
TOTAL: R$ 1.499.930.864,95
121. PROGRAMA DA FARMÁCIA POPULAR
O Programa Farmácia Popular do Brasil foi criado com o objetivo de oferecer mais uma alternativa de acesso da
população aos medicamentos considerados essenciais.
Brasil conta com 30.999 mil estabelecimentos cadastrados em 4.382 municípios – cobrindo 79% do
território brasileiro.
52 milhões de pessoas foram atendidas em todo o país desde o ano 2006 – lançamento do programa.
São disponibilizados 36 produtos, sendo 20 deles gratuitos, como os para hipertensão, diabetes e asma.
O programa também oferta medicamentos com até 90% de desconto, como os indicados para dislipidemia
(colesterol alto), rinite, Parkinson, osteoporose, glaucoma, anticoncepcionais e fraldas geriátricas
122. COMPONENTE ESTRATÉGICO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Garantia do acesso equitativo a medicamentos e insumos, para prevenção, diagnóstico, tratamento e
controle de doenças e agravos de perfil endêmico, com importância epidemiológica, impacto
socioeconômico ou que acometem populações vulneráveis, contemplados em programas estratégicos
de saúde do SUS.
126 medicamentos e insumos
Compras Centralizadas
TOTAL: R$ 335.000.000,00
123. Investimento Federal executado em 2018
R$ 7.217.099.745,00
PCDT definem as linhas de cuidado,
buscando a integralidade;
CONITEC avalia as incorporações;
CEAF
2018 95 Condições
Clínicas
89 PCDT
156 Fármacos - 295
Apresentações
2.371.231 pacientes
atendidos
Gasto com demandas judiciais em 2018
R$ 1.252.686.826,00,00
COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - CEAF
124. ORGANIZAÇÃO
DOS
MEDICAMENTOS
GRUPO 1
GRUPO 1A
GRUPO 1B
GRUPO 2
GRUPO 3
Medicamentos sob
responsabilidade da União
Medicamentos sob
responsabilidade dos estados e
DF
Medicamentos sob
responsabilidade dos
municípios e DF
A organização do CEAF:
125. GRUPO 1
GRUPO 2
GRUPO 3
complexidade do tratamento da doença;
garantia da integralidade do tratamento da doença no âmbito da
linha de cuidado;
manutenção do equilíbrio financeiro entre as esferas de gestão do
SUS.
A organização do CEAF:
126. GASTO FEDERAL COM MEDICAMENTOS POR COMPONENTE DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Publicação do IPEA levantou os gastos com medicamentos por componente
Fonte: Vieira FS, 2018 http://www.ipea.gov.br
Período de 2010 a 2016
• Farmácia Popular cresceu
580%;
• Componente Estratégico
cresceu 53%;
• Componente Básico reduziu
25%; e
• Houve crescimento de 64,7%
com imunobiológicos e 151,9%
com hemoderivados;
129. Tecnologia em saúde medicamentos e
procedimentos utilizados tanto nos diagnósticos
quanto no tratamento e prevenção de doenças e
agravos.
Processo de avaliação de tecnologias em saúde no Brasil:
131. “É um órgão colegiado de caráter permanente, integrante da estrutura
regimental do Ministério da Saúde, tem por objetivo assessorar o
Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou
alteração pelo SUS de tecnologias em saúde, bem como na constituição
ou alteração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas.”
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias
no SUS – CONITEC:
133. DEMANDANTE CONITEC
Lei nº 12.401/2011
Decreto nº 7.646/2011
O que pode ser demandado?
Qualquer tecnologia em saúde!
A incorporação, exclusão ou ampliação de
cobertura para medicamentos já padronizados
Incorporação de Tecnologias:
134. 1. Internamente, o próprio Ministério
2. Externamente - toda a sociedade civil:
• Pessoa física
• Associações de usuários
• Entidades acadêmicas
Quem pode demandar à CONITEC?
135. Análise documental da solicitação
Avaliação pela
CONITEC
Análise prévia do
relatório de avaliação e
demais documentos
Consistência do texto e demanda
Busca por dados complementares
Elaboração ou revisão da análise de impacto orçamentário
DEMANDANTE CONITEC
Incorporação de Tecnologias:
136. Eficácia;
Efetividade;
Segurança e
Avaliação econômica comparativa dos benefícios e
dos custos em relação às tecnologias já
disponibilizadas no SUS.
AVALIAÇÃO:
Análise baseada em
evidências
Incorporação de Tecnologias:
141. Documento que estabelece:
Critérios para o diagnóstico da doença
ou do agravo à saúde;
Tratamento preconizado, com os
medicamentos e demais produtos
apropriados, quando couber;
Posologia recomendada;
Os mecanismos de controle clínico;
O acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos;
Orientação das condutas no SUS.
Lei nº 12.401/2011 e Decreto nº 7.508/2011
Definição:
144. PUBLICAÇÕE
S
RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Foram considerados os medicamentos incluídos, excluídos e
alterados pela Conitec entre março/2017 a setembro/2018, e
que passaram por pactuação de financiamento na CIT.
Inclusões: 11
Exclusão: 01
Alterações de itens na edição 2017: 02
558 574
810 842 869 885
2008 2010 2012 2014 2017 2018
145. PUBLICAÇÕE
S
USO DE MEDICAMENTOS E MEDICALIZAÇÃO DA VIDA: RECOMENDAÇÕES E ESTRATÉGIAS
A publicação reforça a importância da oferta de informação
sobre medicamentos que seja independente, sem conflitos de
interesse e pautada na imparcialidade como subsídio para a
promoção do uso racional de medicamentos em todas as
esferas do governo e da sociedade civil.
146. Marque na agenda
Brasília – DF
10 a 12 de dezembro de
2019
Vagas limitadas
Acompanhe as informações
nos canais oficiais do
Ministério da Saúde
www.saúde.gov.br
148. Olá!
02
FOTO CECOMSAER
No e-saúde você encontrará dicas práticas de cuidados
com a saúde para que você possa viver mais e melhor
.
Na edição de maio/2022, vamos falar sobre o tema:
Uso Racional de Medicamentos
Confira!
149. 1. O que é uso racional
de medicamentos?
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, entende-se que há uso racional de medicamentos
quando pacientes recebem medicamentos para as suas condições clínicas em doses adequadas às suas
necessidades individuais, por um período apropriado e ao menor custo para si e para a comunidade.1
03
150. O uso irracional de medicamentos é um
dos maiores problemas em nível mundial.1
04
A OMS estima que mais da metade de todos os
medicamentos são prescritos, dispensados ou
vendidos de forma inadequada.1
151. Automedicação e uso de diversos medicamentos ao
mesmo tempo, sem acompanhamento profissional;
Uso inadequado de antibióticos - para indicações
clínicas e/ou dosagens inapropriadas;
Excesso do uso de medicamentos injetáveis quando
formulações orais seriam mais apropriadas; e
05
2. Exemplos de uso irracional
de medicamentos:1
152. Não seguir o tratamento prescrito conforme
a orientação do profissional de saúde.
O uso excessivo, indevido ou o sub
uso de medicamentos resulta em
riscos para a saúde, além de
desperdício de recursos financeiros.
2. Exemplos de uso irracional
de medicamentos:1
06
153. 3.Riscos da Automedicação
07
ATENÇÃO!
A automedicação e do uso indiscriminado de
medicamentos podem mascarar doenças
graves, provocar interações medicamentosas
perigosas, além de haver risco de dependência
e abuso de medicamentos. O uso
indiscriminado de antibióticos durante um
longo prazo pode promover resistência a
microorganismos e, consequentemente, a
ineficácia do tratamento em infecções futuras. 1
154. 4. Para que servem os
Medicamentos?
2
Medicamentossão produtos que servem para:
Aliviar sintomas ou sinais (por
exemplo, medicamentos contra dor e
febre);
Controlar doenças crônicase reduzir o risco
de complicações (por exemplo,
medicamentos para pressão alta, asma e
diabetes);
08
155. Recuperar a saúde (por exemplo, antibióticos);
4. Para que servem os
Medicamentos?
2
Prevenir o aparecimento de doenças (por exemplo, vacinas);
e
Auxiliar no diagnóstico de doenças (por exemplo,
contrastesutilizados em radiologia e outrosexames).
09
156. 5. Como armazenar medicamentos
?
2
em geladeira.
guardados em
10
Nesse caso,
caixa plástica
devem ser
fechada, na
parte interna da geladeira (nunca na porta)
para evitar variações de temperatura.
Os medicamentos devem sempre ser devem
sempre ser protegidos da luz, da umidade e
do calor. Mantenha-os em sua própria
embalagem (caixa) e com a sua bula.
Há medicamentos que devem ser guardados
158. Problemas que você já teve por causa de algum
medicamento (enjoo, dor de cabeça, tontura);
Doenças que você ou alguém
da sua família possui;
Sevocê é alérgico a algum medicamento;
Todos osmedicamentos que que você
usa, tendo eles sido receitados ou não;
159. Seé fumante e/ou ingere bebida
alcoólica e com que frequência;
Sevocê está ou pretende ficar grávida; e
Sepratica de atividades físicas.
Osnomes dos medicamentos que você
não conseguiu utilizar e o motivo;
160. medicamentos são muito frequentes.
Algumas dúvidas sobre o uso de
Não
deixe de esclarecê-las com o profissional
prescritor no ato da consulta e/ou com o
farmacêutico na aquisição do medicamento.
161. Como tomar? Com alimentos, em
jejum, antes ou depois de refeições;
Em que horários tomar?
Quantas vezesao dia?
Por quanto devo usar o medicamento?
Qual a dosagem?
Quais efeitos indesejáveis que o medicamento
pode causar? Como diminuí-los ou evitá-los?
162. Posso dirigir veículos, operar máquinas e
executar tarefas que requerem concentração
enquanto estiver utilizando o medicamento?
Como saber seo medicamento
está ou não fazendo efeito?
O que fazer setomar uma doseexagerada,
setrocar o medicamento ou se esquecer de
usá-lo no horário previsto?
163. #FicaDica
Confira algumas recomendações e cuidados
importantes que devemos ter em relação ao uso dos
medicamentos:
sintomas
O alívio da dor ou o desaparecimento dos
não significa a cura da doença. A
interrupção do tratamento antes do prazo pode
resultar no agravamento da doença.2
Leia a bula com atenção. Verifique se o
medicamento é de uso interno (uso oral ou
injetável) ou de uso externo (pomadas, cremes,
solução para uso nos olhos e ouvidos).2
164. #FicaDica Não abra cápsulas, quebre ou tente dividir
• c
o
m
p
r
i
m
i
d
o
s
.
U
s
Caso observe algum sintoma indesejado,
relate imediatamente ao profissional de
Saúde que lhe receitou o medicamento 2
165. #FicaDica
Caso observe alguma alteração no medicamento (cor, cheiro,
falta de algum comprimido na embalagem, etc.) informe a
Vigilância Sanitária local ou, se preferir, notifique à Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio do site:
https://www16.anvisa.gov.br/notivisaServicos/cidadao/notificacao/evento-adverso
Descarte em local apropriado as “sobras”
dos medicamentos líquidos, tão logo o
tratamento seja concluído, mesmo que
ainda esteja dentro do prazo de validade.2
3
166. #FicaDica O uso de medicamentos é parte de um tratamento
que deve ser iniciado após o diagnóstico ser feito.
Por isso, somente Médicos e Cirurgiões-dentistas,
devidamente habilitados, têm condições de
prescrever corretamente uma medicação.2
O Farmacêutico é o profissional capacitado para
orientar sobre o uso correto dos medicamentos.
Procure-o quando for a uma farmácia e peça
orientação sobre os medicamentos. Assim você
não colocará sua saúde em risco.2
167. Você ou algum familiar se identifica
com um desses problemas ?
Nós podemos ajudar!
Na Força Aérea Brasileira
acreditamos que cada pessoa
deve ser cuidada de forma
integral. Por isso, contamos
com um serviço completo de
cuidados com a saúde e apoio
aos beneficiários para que eles
possam viver mais e melhor.
168. VOCÊ CONHECE O CAIS?
CAIS significa Centro de Atenção Integral à Saúde.
É a nova porta de entrada dos beneficiários da Força Aérea
Brasileira no Sistema de Saúde da Aeronáutica. Com o CAIS,
ampliamos o espectro do nosso serviço de atenção e agora,
contamos com a presença de uma equipe multidisciplinar
composta por médicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos,
entre outros profissionais de saúde, oferecendo diversos tipos de
serviços a partir de um modelo de cuidado integral e coordenado,
moderno e adequado às necessidades dos beneficiários.
172. Grupos Farmacológicos
CLASSE DOS ANTIBIÓTICOS
São substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam os
micro-organismos, podem ser feitas a partir de: fungos, bactérias, e
leveduras e de forma sintética. Os antibióticos podem ser de amplo
espectro (eficaz contra muitos micro-organismos), ou podem ser de
espectro limitado (eficaz contra alguns microrganismos).
Podem ser ainda:
• Bactericidas, provocando a destruição das bactérias.
• Bacteriostáticos bloqueando sua multiplicação.
174. PENICILINAS
Primeiro antibiótico descoberto, e é utilizado até os dias atuais.
Originado do fungo: Penicilium.
Tipos:
Penicilina G Benzatina; Penicilina semi-sintética: Amoxacilina
ácido clavulânico; Amoxicilina; Ampicilina Sódica; Oxacilina
sódica e clavulanato de potássio.
Antibióticos
175. CEFALOSPORINA
Derivadas de fungo, são ativas nos microrganismos das vias
urinárias, estafilacocus e estreptococos (algumas cepas); haemophilus
influenzae, invasor comum do ouvido médio e das vias respiratórias;
estreptococos e pneumococos; e gram negativos do trato
gastrointestinal.
Tipos: Cefadroxil; Cefalexina; Cefazolina sódica; Cefradina.
Antibióticos
176. TETRACICLINA
Originária de fungos, de amplo espectro e eficazes contra muitos
microrganismos, em especial os que invadem o sistema respiratório, e os
tecidos moles.
Tipo: Cloridrato de tetraciclina
ERITROMICINA
Droga antibacterihaemophilus influenzaeana, a eritromicina é utilizada
frequentemente em infecções por estafilococos, mycoplasma pneumoniae,
usados em uretrites não gonocócicas e no acne vulgaris.
Tipos: Eritromicina; Azitromicina; Claritromicina; Diritromicina.
Antibióticos
177. QUINOLONAS
Droga antibacteriana de largo espectro, utilizados em
microrganismos que invadem as vias respiratórias, gastrointestinais
e urinárias.
Tipos: Cloridrato de ciprofloxacino; Levofloxacino; Norfloxacino;
Ofloxacina.
Antibióticos
179. É um grupo de medicamentos que combatem as infecções causadas por fungos.
o Anfotericina B - Eficaz para infecção por fungos sistêmica.
o Cetoconazol - Eficaz em infecções severas por fungos.
o Cloridrato de Terbinafina - Indicado v. o para micoses de unhas e pés.
o Fluconazol - Eficaz em Candidíase intestinal.
o Itraconazol - Indicado em infecção sistêmica para paciente
imunodeprimido.
o Nistatina - Indicado para paciente com infecção vaginal e tópico para
infecção por leveduras; sistêmico para grandes infecções.
o Miconazol - Indicado para monilíase cutânea- v. O
Antimicóticos
180. CARDIOTÔNICOS OU INALATRÓPICOS
O agentes cardiotônicos compreendem a uma classe de fármacos
ativos no tratamento de doenças cardiovasculares.
Atuam aumentando a força contrátil miocárdica, promovendo
elevação do volume de sangue ejetado e consequentemente
alterando o aporte de oxigênio e nutrientes que chegam aos
tecidos e órgãos periféricos.
Cardiotônicos
181. INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA)
o São substância que inibem a ECA, utilizadas em Insuficiência cardíaca
Congestiva (ICC), também tem ação hipertensiva (evitando a conversão da
ECA I e ECAII substância vasoconstritora).
o Seus efeitos estão em estudos ainda, porém parece minimizarem ou
evitarem a vaso dilatação ou disfunção ventricular esquerdo após o Infarto
agudo do Miocárdio(IAM).
Tipos: Captopril; Enalapril.
Anti-hipertensivos
182. INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA)
Anti-hipertensivos
183. BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRA)
Bloqueiam as ações da angiotensina II, uma hormona produzida naturalmente
pelos rins. Ao bloquear o efeito da angiotensina II, os BRA provocam o
relaxamento dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. Isto significa
que o coração não tem de se esforçar tanto para empurrar o sangue pelo
corpo.
Os BRA têm ações idênticas aos inibidores da ECA. Por serem normalmente
mais caros do que os inibidores da ECA, ficam muitas vezes reservados aos
doentes que não toleram os inibidores da ECA.
Tipos: Losartana; Candesartana; Irbesartana
Anti-hipertensivos
184. BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRA)
Anti-hipertensivos
185. BETA-BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS
São uma classe de fármacos que têm em comum a capacidade de bloquear
os receptores β (beta) da noradrenalina.
Possuem diversas indicações, particularmente como antiarrítmicos, anti-
hipertensivos e na proteção cardíaca após enfarte do miocárdio.
Tipos: Carvedilol; Pindolol, Propranolol, Timolol.
Anti-hipertensivos
186. São medicamentos que são
responsáveis pela constrição dos vasos
sanguíneos, muitos utilizados para
diminuir hemorragia, elevam a pressão
arterial e aumentam a contratilidade do
miocárdio.
Tipos: Adrenalina, Noradrenalina,
Levonordefrina
Vasoconstritores
187. São medicamentos que atuam na amplitude do vaso sanguíneo, são
auxiliares no tratamento de doenças vasculares periféricas, patologias
cardíacas e hipertensão.
Tipo: Hidralazina, Minoxidil, Nitrito de amila, Nitroprussiato, Fentolamina
Vasodilatadores
188. São medicamentos que aceleram o processo de coagulação.
Tipos: Sais de cálcio; Vitamina K; Fitonadiona.
Coagulantes
189. São substâncias químicas que previnem ou reduzem a coagulação
sanguínea, prolongando o tempo de coagulação.
Os anticoagulantes inibem vias específicas da cascata de coagulação,
que ocorre após a agregação plaquetária inicial, mas antes da
formação de fibrina e produtos plaquetários agregados estáveis.
Tipos: varfarina e heparina.
Anticoagulantes
190. São chamados de sedativos os fármacos capazes de deprimir a
atividade do sistema nervoso central, como os ataráxicos
(tranquilizantes menores) e outros. São chamados de hipnóticos os
sedativos que produzem sonolência e facilitam iniciar o sono.
Tipos: Fenobarbital; Hidrato de cloral; Cloridrato de Flurazepan.
Hipnóticos e Sedativos
191. OPIOIDES
São substâncias com grande potência para diminuir a dor,
que agem no nível de sistema nervoso central. Podem
causar dependência, devendo ser utilizadas com cautela.
São derivados do ópio. Os alcaloides derivados, mais
utilizados: Morfina, Codeína, e papaverina.
Tipos: Sulfato de Morfina; Fosfato de Codeína;
Cloridrato de Tramadol;
Analgésicos
192. ANALGÉSICOS NÃO NARCÓTICOS E NÃO OPIOIDES
São substâncias utilizadas para diminuir a dor, que agem a nível periférico.
Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Agem sobre substâncias no
corpo que podem causar inflamação, dor e febre, atuam inibindo as enzimas
Ciclo-oxigenases (COX) responsáveis por respostas de inflamação, rubor e
dor.
Tipos: Diclofenaco, Ibuprofeno, Naproxeno, Nimesulida, Cetoprofeno,
Piroxicam.
Inibidores de COX-2 :Essas drogas foram derivadas de AINES. Descobriu-se
que a enzima ciclooxigenase inibida pelos AINES tem pelo menos duas
versões diferentes: COX1 e COX2.
Tipos: meloxicam, nimesulida, etodolaco, celecoxibe
Analgésicos
194. As drogas anticonvulsivantes também são chamados de
anticonvulsivas, é a classe de fármacos utilizada para a prevenção e
tratamento das crises convulsivas.
Tipos: Fenitoína; Carbamazepina; Clonazepam; Ácido Valpróico;
Fenobarbital.
Anticonvulsivantes
195. São utilizados no controle de doença de
Parkinson (ou Mal de Parkinson), é uma
doença degenerativa, crônica e progressiva,
que acomete em geral pessoas idosas.
Tipos: Levodopa; Carbidopa; Combinação
de Levodopa e Carbidopa.
Antiparkisonianos
196. São medicamentos utilizados para tranquilizar, acalmar, trata-se de
psicótico, controlado e pode causar dependência.
Tipos: Diazepan; Haloperidol; Cloridrato de Clorpromazina;
Carbonato de lítio.
Tranquilizantes
197. São medicamentos que reduzem a ansiedade.
Tipos: Cloridrato de Buspirona.
Ansiolíticos
198. São medicamentos usados para a melhora de quadros de
Depressão tais como: tristeza; desânimo; fadiga; insônia; perda ou
ganho de peso; lentidão ou agitação entre outros.
Tipos: Fluoxetina; Paroxetina; Cloridrato de Amitriptilina;
Antidepressivos
199. São medicamentos utilizados para o
aumento da excreção da água e de
eletrólito a nível renal. No geral, são
utilizados na terapia da Hipertensão
Arterial, os principais utilizados são
usados como medicamentos
cardiovasculares.
Diuréticos Tiazídicos: Atuam
impedindo a reabsorção de sódio nos
rins.
Tipos: Hidroclorotiazida; Furosemida;
Espironolactona.
Diuréticos
200. São medicamentos utilizados na terapia de reposição hormonal.
Corticosteroides - Suprimem as respostas imune e reduzem a
inflamação.
Tipos: Cortisona; Hidrocortisona; Prednisona.
Agente antidiabético: São medicamentos utilizados no controle e
regulação da glicemia.
Tipo: Insulina
Hiperglicemiantes - Eleva os níveis de glicemia.
Tipo: Glucagon
Hormônios
São substâncias químicas mensageiras produzidas pelas glândulas. Cada
hormônio produzido pelo corpo humano tem funções específicas, seja de
regular o crescimento, a vida sexual, o desenvolvimento e o equilíbrio interno.
Por isso, eles são tão importantes para as atividades biológicas do corpo.
201. São medicamentos utilizados no controle e regulação da glicemia, é
considerado antidiabético.
Tipos: Clorpropamida; Tolbutamida; Biguanida (METFORMINA)
Hipoglicemiantes (via oral)
202. Os fármacos usados para o tratamento de neoplasias quando a cirurgia ou
radioterapia não é possível ou é ineficaz, e como adjuvantes para cirurgia.
Elas têm como finalidade: curar, melhorar a sobrevida e/ou promover efeito
paliativo.
A grande maioria dos agentes quimioterápicos/antineoplásicos é de
natureza tóxica e sua administração exige grande cuidado e habilidade.
• Tipos: Taxanos, Antraciclinas, Agentes da platina
Quimioterápicos
203. Cometer um erro durante o manuseio ou na administração de um desses
medicamentos pode levar a efeitos tóxicos graves, não apenas para o cliente,
mas também para o profissional que prepara e administra estes
medicamentos.
A utilização e manuseio dos quimioterápicos acontece de acordo com a
Norma Regulamentadora 32 (NR32) que tem por finalidade estabelecer as
diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção e segurança
à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
Aos profissionais deve-se assegurar capacitação em biossegurança, bem
como fornecimento dos equipamentos de proteção individual específicos.
Quimioterápicos