2. O QUE É MALÁRIA?
• A malária é uma doença infecciosa febril aguda,
causada por protozoários transmitidos pela fêmea
infectada do mosquito Anopheles.
• Toda pessoa pode contrair a malária. Indivíduos
tiveram vários episódios de malária podem atingir um
estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou
mesmo nenhum sintoma no caso de uma nova
infecção.
3. • A malária humana é uma doença parasitária que
pode ter evolução rápida e ser grave.
• Ela pode ser provocada por quatro protozoários do
gênero Plasmodium: Plasmodium vivax, P.
P. malariae e P. ovale.
• No Brasil, somente os três primeiros estão presentes,
sendo o P. vivax e o P. falciparum as espécies
predominantes.
4.
5. EPIDEMIOLOGIA
• No Brasil, a maioria dos casos
de malária se concentra na
região Amazônica, nos estados
do Acre, Amapá, Amazonas,
Maranhão, Mato Grosso, Pará,
Rondônia, Roraima e Tocantins.
Nas demais regiões, apesar das
poucas notificações, a doença
não pode ser negligenciada,
pois se observa uma letalidade
mais elevada que na região
Amazônica.
6. MALÁRIA
• A malária não é uma doença contagiosa.
• Uma pessoa doente não é capaz de transmitir a
doença diretamente a outra pessoa, é necessária a
participação de um vetor, que no caso é a fêmea do
mosquito Anopheles (mosquito prego), infectada
Plasmodium, um tipo de protozoário. Estes mosquitos
são mais abundantes nos horários crepusculares, ao
entardecer e ao amanhecer.
8. • O P. falciparum é o
mais agressivo é, que
se multiplica
rapidamente na
corrente sanguínea,
destruindo de 2% a
25% do total de
hemácias (glóbulos
vermelhos) e
provocando um quadro
de anemia grave.
9. MALÁRIA CEREBRAL
• No caso de infecção por P. falciparum, também existe
uma chance em dez de se desenvolver o que se
chama de malária cerebral, responsável por cerca de
80% dos casos letais da doença.
• Na malária cerebral, além da febre, pode aparecer dor
de cabeça, ligeira rigidez na nuca, perturbações
sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação,
convulsões, vômitos, podendo o paciente chegar ao
coma.
10.
11. •A malária por P.
falciparum é
considerada uma
emergência médica
e o seu tratamento
deve ser iniciado
primeiras 24h do
início da febre.
12. • o P. Vivax, de modo geral,
causa um tipo de malária
mais branda, que não atinge
mais do que 1% das hemácias,
e é raramente mortal. No
entanto, seu tratamento pode
ser mais complicado, já que o
P. vivax se aloja por mais
tempo no fígado,
sua eliminação. Além disso,
pode haver diminuição do
número de plaquetas
13. • A doença provocada pela
espécie P. malariae possui
quadro clínico bem
semelhante ao da malária
causada pelo P. vivax.
• É possível que a pessoa
acometida por este parasita
tenha recaídas a longo
prazo, podendo
desenvolver a doença
novamente anos mais
tarde.
15. COMO A MALÁRIA É TRANSMITIDA?
• A malária é transmitida por meio da picada da fêmea
do mosquito Anopheles, infectada por
um tipo de protozoário.
• Estes mosquitos são mais abundantes ao entardecer e
ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando
durante todo o período noturno, em menor
quantidade.
• Apenas as fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles
são capazes de transmitir a malária.
• i A malária não pode ser transmitida pela água.
16. • Após a picada, os parasitos
chegam rapidamente ao
fígado onde se
multiplicam de forma
intensa e veloz.
• Em seguida, já na corrente
sanguínea, invadem os
glóbulos vermelhos e, em
constante multiplicação,
começam a destruí-los. A
partir desse momento,
aparecem os primeiros
sintomas da doença.
17.
18. TRANSMISSÃO
• A doença também pode ser adquirida por meio do
contato direto com o sangue de uma pessoa
infectada (como por exemplo, em transfusões
sanguíneas ou transplante de órgãos ou ainda pelo
compartilhamento de seringas entre usuários de
drogas injetáveis).
20. A MALÁRIA GRAVE CARACTERIZA-SE POR
UM OU MAIS DESSES SINAIS E
SINTOMAS:
• prostração;
• alteração da consciência;
• dispnéia ou
hiperventilação;
• convulsões;
• hipotensão arterial ou
choque;
21. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA
MALÁRIA?
• O diagnóstico correto da
infecção malárica só é
possível pela
demonstração do parasito,
ou de antígenos
relacionados, no sangue
periférico do paciente.
22. GOTA ESPESSA
• É o método oficialmente
adotado no Brasil para o
diagnóstico da malária.
Mesmo após o avanço de
técnicas diagnósticas, este
exame continua sendo um
método simples, eficaz, de
baixo custo e de fácil
realização.
23.
24. ESFREGAÇO DELGADO
• Possui baixa sensibilidade
(estima-se que a gota
espessa é cerca de 30 vezes
mais eficaz na detecção da
infecção malárica). Porém,
este método permite, com
mais facilidade, a
diferenciação específica
dos parasitos a partir da
análise de sua morfologia
e das alterações
25. POR MEIO DESTA TÉCNICA É POSSÍVEL
DETECTAR OUTROS HEMOPARASITOS, TAIS
COMO TRYPANOSOMA SP. E MICROFILÁRIAS.
26. • Testes rápidos para a
detecção de
componentes
antigênicos de
plasmódio – testes
imunocromatográficos
representam novos
métodos de
diagnóstico rápido de
27. COMO É FEITO O TRATAMENTO DA
MALÁRIA?
• O tratamento da malária visa eliminar o mais rapidamente
possível o parasita da corrente sanguínea do indivíduo e
deve ser iniciado o mais rapidamente possível.
• O tratamento imediato com antimalárico – até 24h após
o início da febre – é fundamental para prevenir as
complicações. Se o teste de diagnóstico não estiver
acessível nas primeiras duas horas de atendimento, o
tratamento com antimaláricos deve ser administrado com
base no quadro clínico e epidemiológico do paciente.
28.
29.
30.
31.
32. • A prevenção da malária
consiste no
controle/eliminação do
mosquito transmissor e pode
se dar por meio de medidas
individuais, com uso de
mosquiteiros impregnados
ou não com inseticidas,
roupas que protejam pernas
e braços, telas em portas e
janelas, repelentes.
• Medidas coletivas incluem
drenagem de coleções de
água, pequenas obras de
saneamento para eliminação
de criadouros do vetor,
aterro, limpeza das margens
dos criadouros, modificação
do fluxo da água, controle da
vegetação aquática,
melhoramento da moradia e
das condições de trabalho,
uso racional da terra.
33. T R I PA N O S S O M Í A S E
A M E R I C A N A
O U
D O E N Ç A D E C H A G A S
( T R Y PA N O S O M A C R U Z I )
F I M
34.
35. • Em 1909, com um relato
minucioso e de agradável
leitura, Carlos Chagas anunciou
para a comunidade científica a
detecção, em humanos, do
protozoário Trypanosoma
cruzi, agente causador da
doença de Chagas, mal que
atinge 6 milhões de brasileiros
e que ainda não tem cura.
40. CICLO EVOLUTIVO DO PARASITA
• https://www.youtube.com/watch?v=0N4eB1c2xI0
41. O PERÍODO DE INCUBAÇÃO
•Transmissão vetorial – de 4 a 15 dias.
•Transmissão transfusional/transplante – de
30 a 40 dias ou mais.
•Transmissão oral – de 3 a 22 dias.
•Transmissão acidental – até,
aproximadamente, 20 dias.
42. QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA DE
CHAGAS?
•A Doença de Chagas pode apresentar
sintomas distintos nas duas fases que se
apresenta, que é a aguda e a crônica.
•A fase aguda, que é a mais leve, a pessoa
pode apresentar sinais moderados ou até
mesmo não sentir nada.
43. O QUE É DOENÇA DE CHAGAS?
• A doença de Chagas (ou
Tripanossomíase americana) é a
infecção causada pelo
protozoário Trypanosoma cruzi.
• Apresenta uma fase aguda
(doença de Chagas aguda –
DCA) que pode ser sintomática
ou não, e uma fase crônica, que
pode se manifestar nas formas
indeterminada, cardíaca,
digestiva ou cardiodigestiva.
44.
45. NA FASE AGUDA
• febre prolongada (mais
de 7 dias);
• dor de cabeça;
• fraqueza intensa;
• inchaço no rosto e
pernas.
NA FASE CRÔNICA
•problemas cardíacos,
como insuficiência
cardíaca;
•problemas
digestivos, como
megacolon e
megaesôfago.
51. COMO A DOENÇA DE CHAGAS É
TRANSMITIDA?
•Vetorial: contato com fezes de triatomíneos
infectados, após picada/repasto (os
triatomíneos são insetos popularmente
conhecidos como barbeiro, chupão, procotó
bicudo).