SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Doença de Chagas
Um problema sanitário

Aline Santamgelo Vargas
Edimilson Cebin Ferraz
Paula Coelho
Sérgio Guterres
O que é?
Doença parasitária descoberta por Carlos Chagas em 1909,
também chamada de tripanossomísase americana.
É causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, nomeado em
homenagem a Oswaldo Cruz.
Pode ser considerada uma antropozoonose, resultado de
alterações humanas no meio ambiente.
O ser humano foi incluído em seu ciclo acidentalmente ao
invadir ecótopos naturais.
Sintomatologia
Pode permanecer assintomática por anos.
Alguns dias após a picada pode haver febre, mal estar,
inapetência, sinais de inflamação, aumento do baço e fígado
e distúrbios cardíacos.
Na fase aguda:
Chagoma
Sinal de Romaña
O tratamento ainda é possível

Criança com sinal de Romaña
Sintomatologia
Na fase crônica:
Pode ocorrer muitos anos depois da infecção
Geralmente o coração já está comprometido
Várias manifestações clínicas como falta de ar, tonturas,
taquicardia, braquicardia e inchaço nas pernas.
Pode haver lesões em outros órgãos como fígado.
Pode comprometer o sistema nervoso e linfático.
Não há tratamento.

Aumento do coração
Formas de transmissão
Vetorial
O barbeiro é o principal vetor da doença, responsável por mais
de 50% dos casos, e habita 11 estados brasileiros que é
infectado ao sugar o sangue de um organismo já infectado.
No intestino do vetor tripomastigoto, que não se reproduz,
desenvolve-se para epimastigoto que se reproduz.
Formas de transmissão
Transfusão de Sangue
Também pode se feita pela transfusão de sangue ou
transplante de órgãos, ou por via placentária. Diversos
programas de saúde em países latino-americanos procuram
controlar a incidência e as de taxas de infecção do T.
infestans foram reduzidas de 8,4% (1983) a 2,9% (em 1997).
Formas de transmissão
Vertical (placentária)
Não existem ainda medidas que evitem a transmissão vertical
do parasita, logo a estratégia de controle da infecção
congênita é centrada no diagnóstico precoce da infecção em
recém-nascidos de mães infectadas e em tratamento
específico imediato das crianças ao nascimento. Não se trata
o Chagas durante a gravidez pois é difícil acompanhar
eficazmente as reações do feto no útero e as crianças
tratadas ao nascer tem altos índices de cura.
Formas de transmissão
Oral (ingestão de alimentos contaminados)
Há ainda casos recentes no Pará que podem estar ligados ao
consumo de açaí, estão sendo pesquisados para comprovar
essa ligação, pois a fruta pode ser tirada junto com o inseto
transmissor e o preparo do alimento talvez não seja seguro.
Para impedir a transmissão a cana e o açaí devem ser
pasteurizados, como normalmente é feito nos produtos
industrializados, porém não pelos vendedores de sucos
artesanais. Em 2007 estimam que 37 contaminações por mal
de Chagas ocorreram no Pará dessa forma.
O parasita
Trypanosoma cruzi
Formas evolutivas:
Epimastigota
fica no tubo digestivo do vetor, não é infectante para os vertebrados. É
fusiforme e apresenta o cinetoplasto junto ao núcleo, há diferenciação
para tripomastigotas metacíclicos na porção final do intestino e infecta os
vertebrados. Possui flagelo e membrana ondulante.

Amastigota
após a penetração em vertebrados, modifica-se para amastigota
multiplicativo, que é intracelular, sem organelas de locomoção, com
pouco citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto encontra-se ao lado
do núcleo e é um pouco menor. Está na fase crônica da doença.

Tripomastigota
fase extracelular, que circula no sangue. Apresenta flagelo e membrana
O parasita
Amastigota
O parasita
Tripomastigota
Cinetoplasto
Núcleo
Membrana
Flagelo
O parasita
Epimastigota
Vetores
Os vetores da doença de Chagas são animais pertencentes
ao Filo: Arthropoda, Classe: Insecta, Ordem Hemiptera,
Família: Reduvidae, Subfamília: Triatominae, vulgarmente
conhecidos como barbeiros ou chupanças.
Há em torno de 137 espécies descritas, porém poucas são
vetores da doença, Triatoma infestans, T. dimidiata, T.
sordida, T. brasiliensis, T. pseudomaculata, Panstrongylus
megistus e Rhodnius prolixus.
Vetores
Vetores

Triatoma infestans

Panstrongylus megistus

Rhodnius prolixus
Ciclo de vida
Controle
Saneamento básico
Melhoria das moradias
Vigilância epidemiológica
Conceito:
A Lei Orgânica da Saúde conceitua Vigilância Epidemiológica (VE) como
um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos. Estão restritas à área de doenças transmissíveis.

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual.pdf
Vigilância epidemiológica
Redução da transmissão natural:
Com a implementação dos controles de casos de doenças ocorridas,
através dos órgãos de saúde e a comunicação da ocorrência feita à
autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para
elaborar estratégias de intervenção tem controlado a transmissão natural no
território nacional.
Vigilância epidemiológica
Controles e envolvimento da população:
Os controles são desenvolvidos pelo poder público com ações de
combate diretamente nos locais possíveis de infecção, como a
desinsetização, e a visita dos agentes às comunidades para fins de
educação à preservação da saúde. A incidência do barbeiro também
tem ações direcionadas, principalmente junto às populações ribeirinhas
e de menor renda, cujas moradias à base do "adobe", são alvos
perfeitos dos vetores.
Agradecemos por assistir!
Para se informar:
http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?
tpl=home

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Resumo parasitologia 3
Resumo parasitologia 3Resumo parasitologia 3
Resumo parasitologia 3
 
Parasitas
ParasitasParasitas
Parasitas
 
Aula n° 6 toxoplasma
Aula n° 6   toxoplasmaAula n° 6   toxoplasma
Aula n° 6 toxoplasma
 
Malária apresentação
Malária apresentaçãoMalária apresentação
Malária apresentação
 
Parasitologia - Tricomonas
Parasitologia - TricomonasParasitologia - Tricomonas
Parasitologia - Tricomonas
 
Teniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseTeniase e cisticercose
Teniase e cisticercose
 
Amebíase
AmebíaseAmebíase
Amebíase
 
DoençAs Causadas Por ProtozoáRios
DoençAs Causadas Por ProtozoáRiosDoençAs Causadas Por ProtozoáRios
DoençAs Causadas Por ProtozoáRios
 
Trichuris trichiura - PDF/PPT
Trichuris trichiura - PDF/PPTTrichuris trichiura - PDF/PPT
Trichuris trichiura - PDF/PPT
 
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a MaláriaAula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
 
Reino protoctista protozoários
Reino protoctista  protozoáriosReino protoctista  protozoários
Reino protoctista protozoários
 
Trichomoniase
TrichomoniaseTrichomoniase
Trichomoniase
 
Malária
MaláriaMalária
Malária
 
Aula de Parasitologia do dia: 08.09.2016
Aula de Parasitologia do dia: 08.09.2016Aula de Parasitologia do dia: 08.09.2016
Aula de Parasitologia do dia: 08.09.2016
 
Protozoários - Parasitologia
Protozoários - ParasitologiaProtozoários - Parasitologia
Protozoários - Parasitologia
 
Trichuris trichiura
Trichuris trichiuraTrichuris trichiura
Trichuris trichiura
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossoma
 

Destaque (18)

Doenças de chagas
Doenças de chagasDoenças de chagas
Doenças de chagas
 
Doenças coité
Doenças coitéDoenças coité
Doenças coité
 
Giardia intestinalis
Giardia intestinalisGiardia intestinalis
Giardia intestinalis
 
O que é dengue?
O que é dengue?O que é dengue?
O que é dengue?
 
Aula 4 protista
Aula 4  protistaAula 4  protista
Aula 4 protista
 
Estudo dos protozoários (versão para aula)
Estudo dos protozoários (versão para aula)Estudo dos protozoários (versão para aula)
Estudo dos protozoários (versão para aula)
 
Cavitarios 2013
Cavitarios 2013Cavitarios 2013
Cavitarios 2013
 
Mal de Chagas UP Med
Mal de Chagas UP MedMal de Chagas UP Med
Mal de Chagas UP Med
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
Miocarditis infecciosa
Miocarditis infecciosaMiocarditis infecciosa
Miocarditis infecciosa
 
Doença de chagas
Doença de chagas   Doença de chagas
Doença de chagas
 
Apresentação malária
Apresentação maláriaApresentação malária
Apresentação malária
 
Enfermedades sanguineas causadas por protozoarios
Enfermedades sanguineas causadas por protozoariosEnfermedades sanguineas causadas por protozoarios
Enfermedades sanguineas causadas por protozoarios
 
Trypanosoma cruzi
Trypanosoma cruziTrypanosoma cruzi
Trypanosoma cruzi
 
5. trichomonas vaginalis
5. trichomonas vaginalis5. trichomonas vaginalis
5. trichomonas vaginalis
 
DOENÇA DE CHAGAS
DOENÇA DE CHAGAS DOENÇA DE CHAGAS
DOENÇA DE CHAGAS
 
Tripanosomiasis americana y africana
Tripanosomiasis americana y africanaTripanosomiasis americana y africana
Tripanosomiasis americana y africana
 
Leishmaniose tegumentar e visceral
Leishmaniose tegumentar e visceral Leishmaniose tegumentar e visceral
Leishmaniose tegumentar e visceral
 

Semelhante a Doença de Chagas - um problema sanitário

Teníase e malária
Teníase e maláriaTeníase e malária
Teníase e maláriaFilipe Bispo
 
Trabalho doença de chagas
Trabalho doença de chagasTrabalho doença de chagas
Trabalho doença de chagasFhellipe Nobre
 
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de ChagasAspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de ChagasDiegoOliveira520215
 
Correção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosCorreção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosRaquel Freiry
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia2° PD
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia2° PD
 
7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf
7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf
7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdfmarciadearaujorebelo
 
Hiv mario martins pereira
Hiv  mario martins pereiraHiv  mario martins pereira
Hiv mario martins pereiraSANTOS Odirley
 
Microbio reino protista_doenças_protozoários
Microbio reino protista_doenças_protozoáriosMicrobio reino protista_doenças_protozoários
Microbio reino protista_doenças_protozoáriosEdnaMMA
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptdirleyvalderez1
 
7º ano cap 7 reino protoctistas
7º ano cap 7  reino protoctistas7º ano cap 7  reino protoctistas
7º ano cap 7 reino protoctistasISJ
 
Como a capacidade patogênica da teníase é pequena, em boa parte dependente do...
Como a capacidade patogênica da teníase é pequena, em boa parte dependente do...Como a capacidade patogênica da teníase é pequena, em boa parte dependente do...
Como a capacidade patogênica da teníase é pequena, em boa parte dependente do...Unicesumar
 
a) Defina quem são os cestoides, citando e explicando as principais caracterí...
a) Defina quem são os cestoides, citando e explicando as principais caracterí...a) Defina quem são os cestoides, citando e explicando as principais caracterí...
a) Defina quem são os cestoides, citando e explicando as principais caracterí...Unicesumar
 

Semelhante a Doença de Chagas - um problema sanitário (20)

Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Teníase e malária
Teníase e maláriaTeníase e malária
Teníase e malária
 
Trabalho doença de chagas
Trabalho doença de chagasTrabalho doença de chagas
Trabalho doença de chagas
 
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de ChagasAspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
Trabalho da feira da cultura centro oeste (801)
Trabalho da feira da cultura centro  oeste (801)Trabalho da feira da cultura centro  oeste (801)
Trabalho da feira da cultura centro oeste (801)
 
Correção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosCorreção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoários
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Aula 2 t cruzi e chagas
Aula 2  t cruzi e chagasAula 2  t cruzi e chagas
Aula 2 t cruzi e chagas
 
7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf
7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf
7 - Doença de Chagas - Ministério da saúde.pdf
 
Hiv mario martins pereira
Hiv  mario martins pereiraHiv  mario martins pereira
Hiv mario martins pereira
 
Trab de biologia
Trab de biologiaTrab de biologia
Trab de biologia
 
PARASITOLOGIA.pdf
PARASITOLOGIA.pdfPARASITOLOGIA.pdf
PARASITOLOGIA.pdf
 
Microbio reino protista_doenças_protozoários
Microbio reino protista_doenças_protozoáriosMicrobio reino protista_doenças_protozoários
Microbio reino protista_doenças_protozoários
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
 
7º ano cap 7 reino protoctistas
7º ano cap 7  reino protoctistas7º ano cap 7  reino protoctistas
7º ano cap 7 reino protoctistas
 
Geardíase
GeardíaseGeardíase
Geardíase
 
Como a capacidade patogênica da teníase é pequena, em boa parte dependente do...
Como a capacidade patogênica da teníase é pequena, em boa parte dependente do...Como a capacidade patogênica da teníase é pequena, em boa parte dependente do...
Como a capacidade patogênica da teníase é pequena, em boa parte dependente do...
 
a) Defina quem são os cestoides, citando e explicando as principais caracterí...
a) Defina quem são os cestoides, citando e explicando as principais caracterí...a) Defina quem são os cestoides, citando e explicando as principais caracterí...
a) Defina quem são os cestoides, citando e explicando as principais caracterí...
 

Último

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 

Último (7)

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 

Doença de Chagas - um problema sanitário

  • 1. Doença de Chagas Um problema sanitário Aline Santamgelo Vargas Edimilson Cebin Ferraz Paula Coelho Sérgio Guterres
  • 2. O que é? Doença parasitária descoberta por Carlos Chagas em 1909, também chamada de tripanossomísase americana. É causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, nomeado em homenagem a Oswaldo Cruz. Pode ser considerada uma antropozoonose, resultado de alterações humanas no meio ambiente. O ser humano foi incluído em seu ciclo acidentalmente ao invadir ecótopos naturais.
  • 3. Sintomatologia Pode permanecer assintomática por anos. Alguns dias após a picada pode haver febre, mal estar, inapetência, sinais de inflamação, aumento do baço e fígado e distúrbios cardíacos. Na fase aguda: Chagoma Sinal de Romaña O tratamento ainda é possível Criança com sinal de Romaña
  • 4. Sintomatologia Na fase crônica: Pode ocorrer muitos anos depois da infecção Geralmente o coração já está comprometido Várias manifestações clínicas como falta de ar, tonturas, taquicardia, braquicardia e inchaço nas pernas. Pode haver lesões em outros órgãos como fígado. Pode comprometer o sistema nervoso e linfático. Não há tratamento. Aumento do coração
  • 5. Formas de transmissão Vetorial O barbeiro é o principal vetor da doença, responsável por mais de 50% dos casos, e habita 11 estados brasileiros que é infectado ao sugar o sangue de um organismo já infectado. No intestino do vetor tripomastigoto, que não se reproduz, desenvolve-se para epimastigoto que se reproduz.
  • 6. Formas de transmissão Transfusão de Sangue Também pode se feita pela transfusão de sangue ou transplante de órgãos, ou por via placentária. Diversos programas de saúde em países latino-americanos procuram controlar a incidência e as de taxas de infecção do T. infestans foram reduzidas de 8,4% (1983) a 2,9% (em 1997).
  • 7. Formas de transmissão Vertical (placentária) Não existem ainda medidas que evitem a transmissão vertical do parasita, logo a estratégia de controle da infecção congênita é centrada no diagnóstico precoce da infecção em recém-nascidos de mães infectadas e em tratamento específico imediato das crianças ao nascimento. Não se trata o Chagas durante a gravidez pois é difícil acompanhar eficazmente as reações do feto no útero e as crianças tratadas ao nascer tem altos índices de cura.
  • 8. Formas de transmissão Oral (ingestão de alimentos contaminados) Há ainda casos recentes no Pará que podem estar ligados ao consumo de açaí, estão sendo pesquisados para comprovar essa ligação, pois a fruta pode ser tirada junto com o inseto transmissor e o preparo do alimento talvez não seja seguro. Para impedir a transmissão a cana e o açaí devem ser pasteurizados, como normalmente é feito nos produtos industrializados, porém não pelos vendedores de sucos artesanais. Em 2007 estimam que 37 contaminações por mal de Chagas ocorreram no Pará dessa forma.
  • 9. O parasita Trypanosoma cruzi Formas evolutivas: Epimastigota fica no tubo digestivo do vetor, não é infectante para os vertebrados. É fusiforme e apresenta o cinetoplasto junto ao núcleo, há diferenciação para tripomastigotas metacíclicos na porção final do intestino e infecta os vertebrados. Possui flagelo e membrana ondulante. Amastigota após a penetração em vertebrados, modifica-se para amastigota multiplicativo, que é intracelular, sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto encontra-se ao lado do núcleo e é um pouco menor. Está na fase crônica da doença. Tripomastigota fase extracelular, que circula no sangue. Apresenta flagelo e membrana
  • 13. Vetores Os vetores da doença de Chagas são animais pertencentes ao Filo: Arthropoda, Classe: Insecta, Ordem Hemiptera, Família: Reduvidae, Subfamília: Triatominae, vulgarmente conhecidos como barbeiros ou chupanças. Há em torno de 137 espécies descritas, porém poucas são vetores da doença, Triatoma infestans, T. dimidiata, T. sordida, T. brasiliensis, T. pseudomaculata, Panstrongylus megistus e Rhodnius prolixus.
  • 18. Vigilância epidemiológica Conceito: A Lei Orgânica da Saúde conceitua Vigilância Epidemiológica (VE) como um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Estão restritas à área de doenças transmissíveis. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual.pdf
  • 19. Vigilância epidemiológica Redução da transmissão natural: Com a implementação dos controles de casos de doenças ocorridas, através dos órgãos de saúde e a comunicação da ocorrência feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para elaborar estratégias de intervenção tem controlado a transmissão natural no território nacional.
  • 20. Vigilância epidemiológica Controles e envolvimento da população: Os controles são desenvolvidos pelo poder público com ações de combate diretamente nos locais possíveis de infecção, como a desinsetização, e a visita dos agentes às comunidades para fins de educação à preservação da saúde. A incidência do barbeiro também tem ações direcionadas, principalmente junto às populações ribeirinhas e de menor renda, cujas moradias à base do "adobe", são alvos perfeitos dos vetores.
  • 21. Agradecemos por assistir! Para se informar: http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm? tpl=home