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AULA 12: VÍRUS EBOLA
CENTEC- Instituto Paulo Freire
Curso técnico em enfermagem
Profª Mestranda Camila Amato Montalbano
Programa de Pós- graduação Stricto sensu em Doenças
Infecciosas e parasitárias- UFMS
VÍRUS EBOLA
 Vírus de RNA
 Atinge seres humanos e outros mamíferos
 Presente nas regiões mais pobre da África: República Centro- Africana
 Cinco espécies de vírus dos género Ebolavirus, família Filoviridae.
 Quatro espécies são patológicas o ébola-Zaire, ébola-Sudão, ébola-
Bundibugyo e o ébola-Costa do Marfim.
 O quinto vírus, a espécie Reston, não provoca a doença em seres humanos.
 ébola–Zaire (EBO–Z), ébola–Sudão (EBO–S) com mortalidades
de 83% e 54% respectivamente
 Durante um surto, as pessoas em maior risco são os profissionais
de saúde e aqueles em contato com os infetados
RESERVATÓRIOS
 Morcegos que comem fruta
 Humanos
 Morcegos não se afetam, só propagam a doença
 Outros mamíferos se contaminam pelo morcego
TRANSMISSÃO
 Contato com sangue ou outros fluidos biológicos de um ser humano ou animal
infetado
 A transmissão por via aérea ainda não foi documentada em ambiente natural
 Após infeção humana, a doença dissemina- se pela população
 Os sobreviventes do sexo masculino continuam a ser capazes de transmitir a
doença através do sémen durante cerca de dois meses
RISCOS DE TRANSMISSÃO
 Risco elevado de Transmissão no continente africano:
 Rituais com pessoas falecidas e animais envolvendo sangue
 Situação Sanitária e Social difícil
 Condições de atendimento aos doentes precárias
FISIOPATOLOGIA
 Os principais alvos da infeção são as células endoteliais, os fagócitos
mononucleares e os hepatócitos
 O vírus viaja através dos fagócitos para chegar ao sangue. Deste modo se liga
às células endoteliais e as destroem muito rapidamente, numa velocidade
maior que a do sistema imune para combatê- lo.
F
I
S
I
O
P
A
T
O
L
O
G
I
A
SINAIS E SINTOMAS
 Os sintomas têm início duas a três semanas após contrair o vírus
 Início:
• Febre
• Garganta inflamada
• Dores musculares
• Dores de cabeça.
SINAIS E SINTOMAS
 2ª fase (8º a 10º dia):
• vómitos
• Diarreia
• Exantema
• Insuficiência hepática
• Insuficiência renal
• Hemorragias, tanto internas como externas
 Morte: ocorre em cerca 50% dos casos, entre 6 a 16 dias após o início dos sintomas e na
maior parte dos casos deve-se à diminuição da pressão arterial resultante da perda de sangue.
DIAGNÓSTICO
 Primeiro exclui-se doenças com sintomas semelhantes, como a
malária, cólera ou outras febres hemorrágicas virais.
 Investiga- se o histórico de viagens e contato com pessoas
possivelmente infectadas
 Detecção de anticorpos virais (imunocromatografia)
DIAGNÓSTICO
 Detecção de RNA viral por RT- PCR
 Detecção do próprio vírus ( cultura celular-
filoviriões)
 Detecção de proteínas do vírus por ELISA
VACINA
 Não está atualmente disponível
 Vacinas derivadas de adenovírus da estomatite vesicular (VSIV)
vem sendo testadas e passaram à fase de ensaio clínico
 As vacinas têm-se mostrado eficazes na proteção de primatas não
humanos.
 A imunização demora seis meses, o que não permite que as vacinas
sejam usadas como medida de controlo de epidemias
PREVENÇÃO
 vírus ébola altamente contagioso
 precauções comportamentais, equipamento de proteção individual e desinfeção.
 Evitar contato com sangue ou secreções corporais infetadas, incluindo as dos
mortos
 Detectar e diagnosticar a doença durante a fase inicial
 Máscaras, luvas, batas, óculos, esterilização e isolamento do equipamento.
 Lavagem das mãos é igualmente importante, mas pode ser difícil em regiões
onde a disponibilidade de água é escassa.
PREVENÇÃO
 Devido à inexistência de equipamento adequado e práticas de higiene, as epidemias em larga
escala têm ocorrido principalmente em regiões isoladas e pobres, sem hospitais modernos ou
equipas médicas com formação adequada. As autoridades têm também desencorajado alguns rituais
fúnebres tradicionais, em particular os que envolvem o embalsamamento do corpo.
 As tripulações de companhias aéreas que voam para estas regiões são geralmente treinadas para
identificar o ébola e isolar pessoas que apresentem os sintomas da doença
 A quarentena: eficaz na diminuição da velocidade de propagação.
 As autoridades geralmente colocam de quarentena as áreas onde a doença ocorre ou as pessoas
que possam estar infetadas.
 Durante o surto de 2014, a Líbia fechou todas as escolas
TRATAMENTO
 Gestão da dor e medicamentos para o enjoo, febre e ansiedade, assim como a
administração de líquidos por via oral ou intravenosa.
 Podem também ser administrados derivados do sangue, como hemácias, plaquetas
ou plasma.
 Reguladores da coagulação, como a heparina, para de impedir a coagulação
intravascular disseminada e fatores de coagulação, de modo a diminuir a
hemorragia.
 Medicamentos para a malária e infeções bacterianas, uma vez que na fase inicial o
diagnóstico geralmente não é conclusivo.
TRATAMENTO
 O tratamento durante a fase inicial da doença pode aumentar as hipóteses de
sobrevivência.
 Estão atualmente a ser estudados diversos tratamentos experimentais.
 Nos Estados Unidos e durante o surto de 2014, a Food and Drug
Administration permitiu que dois fármacos, o ZMapp e um RNA interferente
denominado TKM-Ebola, fossem usados em pessoas infetadas com o ébola
 Estão também a ser realizados testes com animais com um fármaco
experimental denominado BCX4430
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  • 1. AULA 12: VÍRUS EBOLA CENTEC- Instituto Paulo Freire Curso técnico em enfermagem Profª Mestranda Camila Amato Montalbano Programa de Pós- graduação Stricto sensu em Doenças Infecciosas e parasitárias- UFMS
  • 2. VÍRUS EBOLA  Vírus de RNA  Atinge seres humanos e outros mamíferos  Presente nas regiões mais pobre da África: República Centro- Africana  Cinco espécies de vírus dos género Ebolavirus, família Filoviridae.  Quatro espécies são patológicas o ébola-Zaire, ébola-Sudão, ébola- Bundibugyo e o ébola-Costa do Marfim.  O quinto vírus, a espécie Reston, não provoca a doença em seres humanos.
  • 3.  ébola–Zaire (EBO–Z), ébola–Sudão (EBO–S) com mortalidades de 83% e 54% respectivamente  Durante um surto, as pessoas em maior risco são os profissionais de saúde e aqueles em contato com os infetados
  • 4. RESERVATÓRIOS  Morcegos que comem fruta  Humanos  Morcegos não se afetam, só propagam a doença  Outros mamíferos se contaminam pelo morcego
  • 5.
  • 6. TRANSMISSÃO  Contato com sangue ou outros fluidos biológicos de um ser humano ou animal infetado  A transmissão por via aérea ainda não foi documentada em ambiente natural  Após infeção humana, a doença dissemina- se pela população  Os sobreviventes do sexo masculino continuam a ser capazes de transmitir a doença através do sémen durante cerca de dois meses
  • 7. RISCOS DE TRANSMISSÃO  Risco elevado de Transmissão no continente africano:  Rituais com pessoas falecidas e animais envolvendo sangue  Situação Sanitária e Social difícil  Condições de atendimento aos doentes precárias
  • 8. FISIOPATOLOGIA  Os principais alvos da infeção são as células endoteliais, os fagócitos mononucleares e os hepatócitos  O vírus viaja através dos fagócitos para chegar ao sangue. Deste modo se liga às células endoteliais e as destroem muito rapidamente, numa velocidade maior que a do sistema imune para combatê- lo.
  • 10.
  • 11. SINAIS E SINTOMAS  Os sintomas têm início duas a três semanas após contrair o vírus  Início: • Febre • Garganta inflamada • Dores musculares • Dores de cabeça.
  • 12. SINAIS E SINTOMAS  2ª fase (8º a 10º dia): • vómitos • Diarreia • Exantema • Insuficiência hepática • Insuficiência renal • Hemorragias, tanto internas como externas  Morte: ocorre em cerca 50% dos casos, entre 6 a 16 dias após o início dos sintomas e na maior parte dos casos deve-se à diminuição da pressão arterial resultante da perda de sangue.
  • 13.
  • 14.
  • 15. DIAGNÓSTICO  Primeiro exclui-se doenças com sintomas semelhantes, como a malária, cólera ou outras febres hemorrágicas virais.  Investiga- se o histórico de viagens e contato com pessoas possivelmente infectadas  Detecção de anticorpos virais (imunocromatografia)
  • 16. DIAGNÓSTICO  Detecção de RNA viral por RT- PCR  Detecção do próprio vírus ( cultura celular- filoviriões)  Detecção de proteínas do vírus por ELISA
  • 17. VACINA  Não está atualmente disponível  Vacinas derivadas de adenovírus da estomatite vesicular (VSIV) vem sendo testadas e passaram à fase de ensaio clínico  As vacinas têm-se mostrado eficazes na proteção de primatas não humanos.  A imunização demora seis meses, o que não permite que as vacinas sejam usadas como medida de controlo de epidemias
  • 18. PREVENÇÃO  vírus ébola altamente contagioso  precauções comportamentais, equipamento de proteção individual e desinfeção.  Evitar contato com sangue ou secreções corporais infetadas, incluindo as dos mortos  Detectar e diagnosticar a doença durante a fase inicial  Máscaras, luvas, batas, óculos, esterilização e isolamento do equipamento.  Lavagem das mãos é igualmente importante, mas pode ser difícil em regiões onde a disponibilidade de água é escassa.
  • 19. PREVENÇÃO  Devido à inexistência de equipamento adequado e práticas de higiene, as epidemias em larga escala têm ocorrido principalmente em regiões isoladas e pobres, sem hospitais modernos ou equipas médicas com formação adequada. As autoridades têm também desencorajado alguns rituais fúnebres tradicionais, em particular os que envolvem o embalsamamento do corpo.  As tripulações de companhias aéreas que voam para estas regiões são geralmente treinadas para identificar o ébola e isolar pessoas que apresentem os sintomas da doença  A quarentena: eficaz na diminuição da velocidade de propagação.  As autoridades geralmente colocam de quarentena as áreas onde a doença ocorre ou as pessoas que possam estar infetadas.  Durante o surto de 2014, a Líbia fechou todas as escolas
  • 20. TRATAMENTO  Gestão da dor e medicamentos para o enjoo, febre e ansiedade, assim como a administração de líquidos por via oral ou intravenosa.  Podem também ser administrados derivados do sangue, como hemácias, plaquetas ou plasma.  Reguladores da coagulação, como a heparina, para de impedir a coagulação intravascular disseminada e fatores de coagulação, de modo a diminuir a hemorragia.  Medicamentos para a malária e infeções bacterianas, uma vez que na fase inicial o diagnóstico geralmente não é conclusivo.
  • 21. TRATAMENTO  O tratamento durante a fase inicial da doença pode aumentar as hipóteses de sobrevivência.  Estão atualmente a ser estudados diversos tratamentos experimentais.  Nos Estados Unidos e durante o surto de 2014, a Food and Drug Administration permitiu que dois fármacos, o ZMapp e um RNA interferente denominado TKM-Ebola, fossem usados em pessoas infetadas com o ébola  Estão também a ser realizados testes com animais com um fármaco experimental denominado BCX4430