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INTENSIVO SES/RJ
SAÚDE PÚBLICA 4
Dengue e Estratégia de saúde da família
Prof. Ismael Costa



ISMAC@GLOBO.COM
WWW.BLOGPROFISMAEL.BLOGSPOT.COM
DENGUE
By Ismael Costa ismac@globo.com   4




Descrição
•    Doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou
    grave, dependendo da forma como se apresente:
    infecção inaparente, dengue clássico (DC), febre
    hemorrágica da dengue (FHD) ou síndrome do
    choque da dengue (SCD). Atualmente, é a mais
    importante arbovirose que afeta o ser humano e constitui
    sério problema de saúde pública no mundo.
Descrição
• Agente etiológico
• É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus,
  pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro
  sorotipos: 1, 2, 3 e 4.
• Reservatório
• A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser
  humano. Foi descrito na Ásia e na África um ciclo
  selvagem envolvendo macacos.
Vetores
 • No Brasil, a principal espécie vetora é o Aedes aegypti,
   havendo também o Aedes albopictus, o qual não se tem até
   o momento comprovação de sua importância como
   transmissor dessa doença no Brasil. A transmissão ocorre
   pela picada da fêmea do mosquito vetor.
 • No seu ciclo de vida, o Aedes apresenta quatro fases: ovo,
   larva, pupa e adulto. O mosquito adulto vive, em média, de
   30 a 35 dias. A sua fêmea põe ovos de 4 a 6 vezes durante
   sua vida e, em cada vez, cerca de 100 ovos, em locais com
   água limpa e parada. Um ovo do Aedes aegypti pode
   sobreviver por até 450 dias (aproximadamente 1 ano e 2
   meses), mesmo que o local onde ele foi depositado fique
   seco. Se esse recipiente receber água novamente, o ovo
   volta a ficar ativo
By Ismael Costa ismac@globo.com   7




Modo de transmissão
• A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Aedes
  aegypti, no ciclo ser humano-Aedes aegypti-ser humano. Após
  um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a
  transmitir o vírus depois de 8 a 12 dias de incubação
  extrínseca.
• A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto
  é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num
  hospedeiro susceptível próximo. Não há transmissão por
  contato direto de um doente ou de suas secreções com
  pessoa sadia, nem por intermédio de água ou alimento.
• Período de incubação
• Varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.
Período de transmissibilidade
• O período de transmissibilidade da doença compreende dois ciclos:
  um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco,
  que ocorre no vetor.
• A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto
  houver presença de vírus no sangue do ser humano (período de
  viremia). Este período começa um dia antes do aparecimento da
  febre e vai até o 6º dia da doença.
• No mosquito, após um repasto de sangue infectado, o vírus vai se
  localizar nas glândulas salivares da fêmea do mosquito, onde se
  multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação.
• A partir deste momento, é capaz de transmitir a doença e assim
  permanece até o final de sua vida (6 a 8 semanas).
Imunidade e suscetibilidade
• A susceptibilidade ao vírus da dengue é universal. A
  imunidade é permanente para um mesmo sorotipo
  (homóloga).     Entretanto,   a    imunidade     cruzada
  (heteróloga) existe temporariamente.
• A resposta primária ocorre em pessoas não expostas
  anteriormente ao flavivírus, e o título dos anticorpos se
  eleva lentamente. A resposta secundária ocorre em
  pessoas com infecção aguda por dengue, mas que
  tiveram infecção prévia por flavivírus, e o título de
  anticorpos se eleva rapidamente, atingindo níveis altos.
Manifestações da doença
• Dengue clássico (DC): a febre é o primeiro sintoma, sendo
  geralmente alta (39º a 40°C), com início abrupto, associada à
  cefaléia, prostação, mialgia, artralgia, dor retroorbitária, exantema
  maculo papular e acompanhado ou não de prurido. Também pode
  haver quadros diarréicos, vômitos, náuseas e anorexia. A doença
  tem duração média de 5 a 7 dias; o período de convalescença pode
  se estender de poucos dias a várias semanas, dependendo do grau
  de debilidade física causada pela doença.
• Febre hemorrágica da dengue (FHD): os sintomas iniciais da FHD
  são semelhantes aos do DC, até o momento em que ocorre a
  defervescência da febre, o que ocorre geralmente entre o 3° e o 7°
  dias de evolução da doença, com posterior agravamento do quadro,
  aparecimento de manifestações hemorrágicas espontâneas ou
  provocadas, trombocitopenia (plaquetas <100.000/mm3) e perda de
  plasma.
• Síndrome do choque da dengue (SCD): nos casos
  graves de FHD, o choque ocorre geralmente entre o 3° e
  o 7° dias de doença, freqüentemente precedido por dor
  abdominal. O choque ocorre devido ao aumento da
  permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração
  e falência circulatória.
• A sua duração é curta e pode levar a óbito em 12 a 24
  horas ou à recuperação rápida frente terapia
  antichoque oportuna e apropriada. Caracteriza-se
  essa síndrome por pulso rápido e fraco, com
  diminuição da pressão de pulso e arterial,
  extremidades frias, pele pegajosa e agitação.
DCC
• Os casos que não se enquadram nos critérios de FHD e
 quando a classificação de dengue clássica é
 insatisfatória, dado à gravidade do quadro apresentado,
 devem ser considerados para fins de vigilância, como
 dengue com complicações.               Nessa situação, a
 presença de um dos itens a seguir caracteriza o quadro:
 alterações neurológicas; disfunção cardiorespiratórias;
 insuficiência hepática; plaquetopenia igual ou inferior a
 50.000/mm3; hemorragia digestiva; derrames cavitários;
 leucometria < 1.000/mm3 e/ou óbito.
Aspectos clínicos na criança

• A dengue na criança, na maioria das vezes, apresenta-se como uma
  síndrome febril com sinais e sintomas inespecíficos: apatia ou
  sonolência, recusa da alimentação, vômitos, diarréia ou fezes
  amolecidas. Nos menores de dois anos de idade, os sintomas
  cefaléia, mialgia e artralgia, podem manifestar-se por choro
  persistente, adinamia e irritabilidade, geralmente com ausência de
  manifestações respiratórias.
•   As formas graves sobrevêm geralmente após o terceiro dia de
  doença, quando a febre começa a ceder. Na criança, o início da
  doença pode passar despercebido e o quadro grave ser identificado
  como a primeira manifestação clínica.
• Observa-se inclusive a recusa de líquidos, podendo agravar seu
  estado clínico subitamente, diferente do adulto no qual a piora é
  gradual. O exantema, quando presente, é maculo-papular, podendo
  apresentar-se sob todas as formas (pleomorfismo), com ou sem
  prurido, precoce ou tardiamente.
By Ismael Costa ismac@globo.com   15




FHD – CLASSIFICAÇÃO DA OMS
 Grau I – febre acompanhada de sintomas inespecíficos,
 em que a única manifestação hemorrágica é a prova
 do laço positiva;
 Grau II – além das manifestações constantes do Grau I,
 somam-se hemorragias espontâneas (sangramentos
 de pele, petéquias, epistaxe, gengivorragia e outras);
 Grau III – colapso circulatório com pulso fraco e
 rápido, diminuição da pressão arterial ou
 hipotensão, pele pegajosa e fria e inquietação;
 Grau IV – choque profundo, com pressão arterial e
 pulso imperceptíveis (síndrome do choque da
 dengue).
Diagnóstico
• É importante que as pessoas com suspeita da doença
  sejam atendidas nas Unidades Básica de Saúde (UBS).
  A confirmação da suspeita de DC pode ser realizada
  através de critérios laboratoriais (sorologia ou
  isolamento viral) ou clínico-epidemiológico, em
  períodos de epidemia.
• A dengue possui um amplo espectro clínico, sendo
  importante considerar no seu diagnóstico diferencial,
  algumas doenças principais: gripe, rubéola, sarampo e
  outras infecções virais, bacterianas e exantemáticas.
  Além dessas doenças, deve-se observar o perfil
  epidemiológico local.
Prova do laço
 • A prova do laço deve ser realizada obrigatoriamente em todos os
   casos suspeitos de dengue, durante o exame físico. Ela é de vital
   importância para triagem de pacientes suspeitos de dengue, pois pode
   ser a única manifestação hemorrágica de casos complicados ou FHD,
   podendo representar a presença de plaquetopenia ou de fragilidade
   capilar. A sua realização se dá da seguinte forma:
 • desenhar um quadrado de 2,5cm de lado (ou uma área ao redor do
   polegar) no antebraço da pessoa e verificar a pressão arterial (deitada ou
   sentada);
 • calcular o valor médio (PAS+PAD/2);
 • insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por cinco
   minutos
 (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de petéquias;
 • contar o número de petéquias no quadrado;
 • a prova será positiva se houver mais de 20 petéquias em adultos e mais
   de 10 petéquias em crianças.
Diagnóstico laboratorial
• Exames     específicos – isolamento do agente ou métodos
  sorológicos que demonstram a presença de anticorpos da classe
  IgM, em única amostra de soro, ou o aumento do título de anticorpos
  IgG (conversão sorológica) em amostras pareadas. A sorologia só
  deve ser colhida a partir do 6º dia da doença.
• Exames inespecíficos – hematócrito e plaquetometria são os
  mais importantes para o diagnóstico e acompanhamento dos
  pacientes com manifestações hemorrágicas e para pacientes em
  situações especiais: gestante, idoso (>65 anos), hipertensão
  arterial, diabete melito, asma brônquica, doença hematológica
  ou renal crônicas, doença severa do sistema cardiovascular,
  doença ácido-péptica ou doença auto-imune.
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DENGUE - TRATAMENTO

• Dengue   clássico – o tratamento é sintomático
 (analgésicos e antipiréticos) e pode ser feito no domicílio,
 com orientação para retorno ao serviço de saúde após
 48 a 72 horas do início dos sintomas. Indica-se
 hidratação oral com aumento da ingesta hídrica Não
 devem ser usados medicamentos com ou derivados
 do ácido acetilsalicílico e antiinflamatórios não
 hormonais, por aumentar o risco de hemorragias.
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DENGUE - TRATAMENTO
 Febre hemorrágica da dengue – existe uma progressão
 do dengue clássico para a FHD, e a conduta frente ao
 paciente depende dos sinais clínicos e evolução da
 hemoconcentração. Hidratação venosa.
DENGUE – definição de caso
•   Caso suspeito de dengue clássico – paciente que tenha doença
    febril aguda, com duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo
    menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retroorbital,
    mialgia, artralgia, prostração, exantema. Além desses sintomas,
    deve ter estado nos últimos quinze dias em área onde esteja
    ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes
    aegypti.
•   Caso suspeito de FHD – é todo caso suspeito de dengue clássico
    que também apresente manifestações hemorrágicas, variando
    desde prova do laço positiva até fenômenos mais graves como
    hematêmese, melena e outros.




                        By Ismael Costa ismac@globo.com
                                                                23
DENGUE – definição de caso

•   Caso confirmado de dengue clássico – é o caso confirmado
    laboratorialmente. No curso de uma epidemia, a confirmação
    pode ser feita através de critério clínico-epidemiológico,
    exceto nos primeiros casos da área, que deverão ter
    confirmação laboratorial.




                       By Ismael Costa ismac@globo.com
                                                           24
DENGUE – definição de caso

•   Caso confirmado de FHD – é o caso em que todos os critérios abaixo
    estão presentes:
    febre ou história de febre recente, com duração de 7 dias ou menos;
    trombocitopenia (< = 100 mil/mm3);
•   um ou mais dos seguintes sinais: prova do laço positiva, petéquias,
    equimoses ou púrpuras e sangramentos de mucosas, do trato
    gastrointestinal e outros;
•   extravasamento de plasma, devido ao aumento de permeabilidade capilar,
    manifestado por: hematócrito apresentando um aumento de 20% do
    valor basal (valor do hematócrito anterior à doença) ou valores superiores
    a: 45% em crianças; 48% em mulheres e 54% em homens; ou queda do
    hematócrito em 20%, após o tratamento; ou presença de derrame
    pleural, ascite e hipoproteinemia;
•   confirmação laboratorial específica.


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                                                                          25
Caso de Dengue com complicações - DCC

    É todo caso que não se enquadre nos critérios de
FHD e a classificação de dengue clássico é
insatisfatória, dada a gravidade do quadro clínico-
laboratorial apresentado.
  Nessa situação, a presença de um dos itens a seguir
caracteriza o quadro: alterações neurológicas; disfunção
cardiorrespiratória;         insuficiência      hepática;
plaquetopenia igual ou inferior a 50 mil/mm3;
hemorragia digestiva; derrames cavitários; leucometria
global igual ou inferior a 1 mil/mm3; óbito.



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                                                      26
NOTIFICAÇÃO- Corrigir na apostila
• Doença de notificação compulsória, todo caso suspeito
  e/ou confirmado deve ser comunicado ao Serviço de
  Vigilância Epidemiológica, o mais rapidamente possível.
• Segundo a portaria 104 de 25/01/2011, casos de:
• dengue tipo 4 , FHD, DCC, SCD e óbito por dengue
  devem ser notificados em 24h.




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                                  28
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QUESTÕES
1)O Ministério da Saúde define como um caso de dengue
com complicações todo caso que não se enquadre nos
critérios de febre hemorrágica da dengue e a classificação de
dengue clássico seja insatisfatória, dada a gravidade do
quadro clínico-laboratorial apresentado. Nessa situação, o
item a seguir que NÃO caracteriza o quadro de dengue com
complicações é:
a) plaquetopenia igual ou inferior a 50 mil/mm3;
b) febre elevada;
c) hemorragia digestiva;
d) leucometria global igual ou inferior a 1 mil/mm3;
e) óbito
1)O Ministério da Saúde define como um caso de dengue
com complicações todo caso que não se enquadre nos
critérios de febre hemorrágica da dengue e a classificação de
dengue clássico seja insatisfatória, dada a gravidade do
quadro clínico-laboratorial apresentado. Nessa situação, o
item a seguir que NÃO caracteriza o quadro de dengue com
complicações é:
a) plaquetopenia igual ou inferior a 50 mil/mm3;
b) febre elevada;
c) hemorragia digestiva;
d) leucometria global igual ou inferior a 1 mil/mm3;
e) óbito
2)Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde,
estão ocorrendo surtos de dengue em várias localidades
da cidade. O método de escolha para a confirmação
laboratorial é:
a) isolamento viral
b) detecção de antígenos virais
c) sorologia IgM específica
d) reação em cadeia da polimerase com transcrição
reversa
2)Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde,
estão ocorrendo surtos de dengue em várias localidades
da cidade. O método de escolha para a confirmação
laboratorial é:
a) isolamento viral
b) detecção de antígenos virais
c) sorologia IgM específica
d) reação em cadeia da polimerase com transcrição
reversa
3) O clima e os hábitos urbanos oferecem condições ideais
para proliferação do mosquito transmissor da dengue,
tendo sido notificados 6440 casos da doença no Estado do
Rio de Janeiro, apenas em janeiro de 2008. O diagnóstico
precoce é fundamental para reduzir sua letalidade. Entre
os sinais de alerta para identificação da dengue em suas
formas mais graves, temos:
a) a artralgia;
b) a diarréia;
c) a hipertensão;
d) a hipotermia;
e) a exantema.
3) O clima e os hábitos urbanos oferecem condições ideais
para proliferação do mosquito transmissor da dengue,
tendo sido notificados 6440 casos da doença no Estado do
Rio de Janeiro, apenas em janeiro de 2008. O diagnóstico
precoce é fundamental para reduzir sua letalidade. Entre
os sinais de alerta para identificação da dengue em suas
formas mais graves, temos:
a) a artralgia;
b) a diarréia;
c) a hipertensão;
d) a hipotermia;
e) a exantema.
4)A dengue é hoje uma das doenças com maior incidência no Brasil, atingindo a
população de todos os estados, independentemente da classe social. Sobre
Dengue (Dengue: manual de enfermagem – adulto e criança: Ministério da Saúde,
2008) é correto afirmar, exceto:
(A) A prova do laço deverá ser realizada obrigatoriamente em todos os casos
suspeitos de dengue durante o exame físico, na ausência de manifestações
hemorrágicas.
(B) Técnica para prova do laço: Desenhar um quadrado de 2,5cm de lado (ou uma
área ao redor da falange distal do polegar) no antebraço da pessoa e verificar a
pressão arterial (deitada ou sentada). Calcular o valor médio: (PAS+PAD)/2.
Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por cinco minutos em
adultos (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de petéquias ou
equimoses. Contar o número de petéquias no quadrado. A prova será positiva se
houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10 ou mais em crianças.
(C) Instituir medidas de isolamento em todos os casos suspeitos.
(D) Na dengue, a primeira manifestação é a febre, geralmente alta (39ºC a 40ºC)
de início abrupto, associada à cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retro-
orbitária, com presença ou não de exantema e/ou prurido. Anorexia, náuseas,
vômitos e diarreia podem ser observados por dois a seis dias.
(E) São sinais de alarme: Dor abdominal intensa e contínua, hemorragias
importantes (hematêmese e/ou melena). Diminuição repentina da temperatura
corpórea ou hipotermia.
4)A dengue é hoje uma das doenças com maior incidência no Brasil, atingindo a
população de todos os estados, independentemente da classe social. Sobre
Dengue (Dengue: manual de enfermagem – adulto e criança: Ministério da Saúde,
2008) é correto afirmar, exceto:
(A) A prova do laço deverá ser realizada obrigatoriamente em todos os casos
suspeitos de dengue durante o exame físico, na ausência de manifestações
hemorrágicas.
(B) Técnica para prova do laço: Desenhar um quadrado de 2,5cm de lado (ou uma
área ao redor da falange distal do polegar) no antebraço da pessoa e verificar a
pressão arterial (deitada ou sentada). Calcular o valor médio: (PAS+PAD)/2.
Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por cinco minutos em
adultos (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de petéquias ou
equimoses. Contar o número de petéquias no quadrado. A prova será positiva se
houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10 ou mais em crianças.
(C) Instituir medidas de isolamento em todos os casos suspeitos.
(D) Na dengue, a primeira manifestação é a febre, geralmente alta (39ºC a 40ºC)
de início abrupto, associada à cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retro-
orbitária, com presença ou não de exantema e/ou prurido. Anorexia, náuseas,
vômitos e diarreia podem ser observados por dois a seis dias.
(E) São sinais de alarme: Dor abdominal intensa e contínua, hemorragias
importantes (hematêmese e/ou melena). Diminuição repentina da temperatura
corpórea ou hipotermia.
A expansão da infestação do Aedes aegypti no território
brasileiro é fator potencial para reintrodução da febre
amarela em meios urbanos.
5 - Considerando a ausência de casos autóctones da
doença na cidade do Rio de Janeiro é correto afirmar em
relação à vacinação que:
(A) a estratégia casa a casa é indicada em meios urbanos
com intensa agregação populacional
(B) a estratégia de bloqueio é indicada em localidades com
elevado índice de infestação pelo Aedes aegypti
(C) na área indene são recomendadas estratégias que
levem ao alcance da cobertura de 100% de forma
homogênea
(D) na área indene deve ser direcionada à população que
se dirige esporadicamente e/ou freqüentemente às áreas
de risco
A expansão da infestação do Aedes aegypti no território
brasileiro é fator potencial para reintrodução da febre
amarela em meios urbanos.
5 - Considerando a ausência de casos autóctones da
doença na cidade do Rio de Janeiro é correto afirmar em
relação à vacinação que:
(A) a estratégia casa a casa é indicada em meios urbanos
com intensa agregação populacional
(B) a estratégia de bloqueio é indicada em localidades com
elevado índice de infestação pelo Aedes aegypti
(C) na área indene são recomendadas estratégias que
levem ao alcance da cobertura de 100% de forma
homogênea
(D) na área indene deve ser direcionada à população
que se dirige esporadicamente e/ou freqüentemente às
áreas de risco
6-Lorena é Agente Comunitária de Saúde numa área onde aconteceu um
óbito de uma criança com Dengue.
 Na mesma área Lorena visitou um senhor, que apresentava febre, vômitos e
prostração intensa. Ela solicitou um familiar para levá-lo imediatamente para
a Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF). Chegando lá o médico e a
enfermeira atenderam corretamente o paciente. Assinale a opção que
expressa o atendimento correto:
A) colher sangue para sorologia para dengue, manter o paciente em
observação com controle de temperatura de 2 em 2 horas e em caso de febre
medicar com paracetamol
B) colher o sangue para sorologia para dengue, liberar o paciente para o
domicílio com orientação de ingestão hídrica e repouso.
C) orientar o familiar a levar o paciente imediatamente à emergência
hospitalar, pois este caso não deve ser atendido em unidade básica
D) iniciar hidratação parenteral imediata na UBSF, colher sangue para
realização de hemograma e sorologia para dengue e solicitar transferência
para Unidade Hospitalar
6-Lorena é Agente Comunitária de Saúde numa área onde aconteceu um
óbito de uma criança com Dengue.
 Na mesma área Lorena visitou um senhor, que apresentava febre, vômitos e
prostração intensa. Ela solicitou um familiar para levá-lo imediatamente para
a Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF). Chegando lá o médico e a
enfermeira atenderam corretamente o paciente. Assinale a opção que
expressa o atendimento correto:
A) colher sangue para sorologia para dengue, manter o paciente em
observação com controle de temperatura de 2 em 2 horas e em caso de febre
medicar com paracetamol
B) colher o sangue para sorologia para dengue, liberar o paciente para o
domicílio com orientação de ingestão hídrica e repouso.
C) orientar o familiar a levar o paciente imediatamente à emergência
hospitalar, pois este caso não deve ser atendido em unidade básica
D) iniciar hidratação parenteral imediata na UBSF, colher sangue para
realização de hemograma e sorologia para dengue e solicitar
transferência para Unidade Hospitalar
7-Em relação ao dengue, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) para as
afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que contém a
seqüência CORRETA.
( ) Por não ser uma doença de notificação compulsória, só deve ser
notificado dengue hemorrágico.
( ) A notificação dos casos suspeitos, a investigação do local provável
de infecção, bem como a busca ativa de casos são medidas
importantes de controle.
( ) Há um nível "limite", abaixo do qual se pode ter certeza de que não
ocorrerão surtos de dengue.
( ) Não há necessidade de mudanças no meio ambiente, para impedir
ou minimizar a propagação do vetor.
( ) Tratamento focal (elimina larvas), peri-focal (em pontos estratégicos
de difícil acesso) e por ultra baixo volume - “fumacê” (elimina alados).
A) F, V, V, F, V.
B) V, F, F, V, F.
C) V, V, F, V, F.
D) F, V, F, F, V.
7-Em relação ao dengue, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) para as
afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que contém a
seqüência CORRETA.
( ) Por não ser uma doença de notificação compulsória, só deve ser
notificado dengue hemorrágico.
( ) A notificação dos casos suspeitos, a investigação do local provável
de infecção, bem como a busca ativa de casos são medidas
importantes de controle.
( ) Há um nível "limite", abaixo do qual se pode ter certeza de que não
ocorrerão surtos de dengue.
( ) Não há necessidade de mudanças no meio ambiente, para impedir
ou minimizar a propagação do vetor.
( ) Tratamento focal (elimina larvas), peri-focal (em pontos estratégicos
de difícil acesso) e por ultra baixo volume - “fumacê” (elimina alados).
A) F, V, V, F, V.
B) V, F, F, V, F.
C) V, V, F, V, F.
D) F, V, F, F, V.
IABAS 2010
8-Em relação à dengue , é correto afirmar que:
a)É uma doença infecciosa febril crônica
b)Seu curso em geral é grave
c)A apresentação mais comum é a síndrome do choque da
dengue.
d)O período de incubação varia de 3 a 15 dias
e)O homem pode infectar o mosquito até o terceiro dia da
doença.
IABAS 2010
8-Em relação à dengue , é correto afirmar que:
a)É uma doença infecciosa febril crônica
b)Seu curso em geral é grave
c)A apresentação mais comum é a síndrome do choque da
dengue.
d)O período de incubação varia de 3 a 15 dias
e)O homem pode infectar o mosquito até o terceiro dia da
doença.
IABAS 2010
9-Os sinais de alarme que indicam a possibilidade de
gravidade do quadro clínico da dengue são:
a)Febre, dor abdominal intensa e contínua , e vômito
persistente.
b)Febre , agitação e hemorragia importante
c)Cefaleia, febre e dor abdominal
d)Cefaleia, vômito persistente e agitação
e)Dor abdominal intensa, hemorragia importante e
agitação.
IABAS 2010
9-Os sinais de alarme que indicam a possibilidade de
gravidade do quadro clínico da dengue são:
a)Febre, dor abdominal intensa e contínua , e vômito
persistente.
b)Febre , agitação e hemorragia importante
c)Cefaleia, febre e dor abdominal
d)Cefaleia, vômito persistente e agitação
e)Dor abdominal intensa, hemorragia importante e
agitação.
10- O dengue é uma doença infecciosa febril aguda, benigna na maior
parte dos casos, causada por qualquer um dos quarto sorotipos de um
vírus do gênero flavivírus. Em relação às suas características, é correto
afirmar que:
I- O termo “hemorrágico é impreciso, uma vez que o que caracteriza esta
forma da doença não é a presença de manifestações hemorrágicas, mas
a ocorrência de um súbito aumento da permeabilidade vascular.
II- manifestações hemorrágicas, tais como epistaxe e gengivorragia
podem ocorrer em alguns casos, mesmo nas formas benignas da
doença.
III- a notificação dos casos suspeitos ou confirmados é obrigatória e deve
ser feita às secretarias municipais de saúde através de formulário
próprio.
IV– a hidratação não é procedimento fundamental, devendo ser utilizada
somente nos casos em que haja hemoconcentração.
a) I, II e III estão corretas
b) I , II e IV estão corretas
c) I , III e IV estão corretas
d) II , III e IV estão corretas
10- O dengue é uma doença infecciosa febril aguda, benigna na maior
parte dos casos, causada por qualquer um dos quarto sorotipos de um
vírus do gênero flavivírus. Em relação às suas características, é correto
afirmar que:
I- O termo “hemorrágico é impreciso, uma vez que o que caracteriza esta
forma da doença não é a presença de manifestações hemorrágicas, mas
a ocorrência de um súbito aumento da permeabilidade vascular.
II- manifestações hemorrágicas, tais como epistaxe e gengivorragia
podem ocorrer em alguns casos, mesmo nas formas benignas da
doença.
III- a notificação dos casos suspeitos ou confirmados é obrigatória e deve
ser feita às secretarias municipais de saúde através de formulário
próprio.
IV– a hidratação não é procedimento fundamental, devendo ser utilizada
somente nos casos em que haja hemoconcentração.
a) I, II e III estão corretas
b) I , II e IV estão corretas
c) I , III e IV estão corretas
d) II , III e IV estão corretas
11. A infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de
amplo espectro clínico, incluindo desde formas
inaparentes até quadros graves, podendo evoluir para o
óbito. Dentre os quadros graves, destaca-se a ocorrência
de, EXCETO: (Capela – 2010)
(A) Febre hemorrágica da dengue e Trismo;
(B) Hepatite e choque;
(C) Hemorragias graves e manifestações do sistema
nervoso.
(D) Insuficiência hepática e Miocardite.
11. A infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de
amplo espectro clínico, incluindo desde formas
inaparentes até quadros graves, podendo evoluir para o
óbito. Dentre os quadros graves, destaca-se a ocorrência
de, EXCETO: (Capela – 2010)
(A) Febre hemorrágica da dengue e Trismo;
(B) Hepatite e choque;
(C) Hemorragias graves e manifestações do sistema
nervoso.
(D) Insuficiência hepática e Miocardite.
Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-2011
12. A identificação precoce dos casos de dengue é de vital importância
para a tomada de decisões e a implementação de medidas de maneira
oportunas, visando principalmente ao controle da doença. A organização
dos serviços de saúde, tanto na área de vigilância epidemiológica quanto
na prestação de assistência médica, é essencial para reduzir a letalidade
das formas graves e conhecer o comportamento da dengue, sobretudo
em períodos de epidemia. A infecção por dengue causa uma doença cujo
espectro inclui desde formas clinicamente inaparentes até quadros graves
de hemorragia e choque, podendo evoluir para o óbito. Com base no
texto, são critérios de internação hospitalar, EXCETO:
a) Recusa na ingestão de alimentos e líquidos.
b)Comprometimento respiratório: dor torácica, dificuldade respiratória,
diminuição do murmúrio vesicular ou outros sinais de gravidade.
c) Derrames cavitários em reabsorção e sem repercussão clínica.
d) Plaquetas <20.000/mm3, independentemente de manifestações
hemorrágicas.
Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-2011
12. A identificação precoce dos casos de dengue é de vital importância
para a tomada de decisões e a implementação de medidas de maneira
oportunas, visando principalmente ao controle da doença. A organização
dos serviços de saúde, tanto na área de vigilância epidemiológica quanto
na prestação de assistência médica, é essencial para reduzir a letalidade
das formas graves e conhecer o comportamento da dengue, sobretudo
em períodos de epidemia. A infecção por dengue causa uma doença cujo
espectro inclui desde formas clinicamente inaparentes até quadros graves
de hemorragia e choque, podendo evoluir para o óbito. Com base no
texto, são critérios de internação hospitalar, EXCETO:
a) Recusa na ingestão de alimentos e líquidos.
b)Comprometimento respiratório: dor torácica, dificuldade respiratória,
diminuição do murmúrio vesicular ou outros sinais de gravidade.
c) Derrames cavitários em reabsorção e sem repercussão clínica.
d) Plaquetas <20.000/mm3, independentemente de manifestações
hemorrágicas.
Prefeitura de umbuzeiro/PB-enfermeiro-2011
13 - Em relação à dengue assinale a alternativa incorreta:
A) Circulam no Brasil 4 subtipos da Dengue
B) Não há casos autóctones do subtipo 4 no Brasil
C) Há casos de dengue hemorrágica no Rio Grande do
Norte
D) A dengue é uma doença viral
E) O mosquito Aedes aegypti também é vetor da febre
amarela
Prefeitura de umbuzeiro/PB-enfermeiro-2011
13 - Em relação à dengue assinale a alternativa incorreta:
A) Circulam no Brasil 4 subtipos da Dengue
B) Não há casos autóctones do subtipo 4 no Brasil
C) Há casos de dengue hemorrágica no Rio Grande do
Norte
D) A dengue é uma doença viral
E) O mosquito Aedes aegypti também é vetor da febre
amarela
ESTRATÉGIA DE SAÚDE
DA FAMÍLIA
Portaria 648 de 28 de março de 2006
Conceito de atenção básica

• A atenção básica trata de ações de saúde no âmbito
  individual e coletivo abrangendo ações de promoção,
  proteção,     prevenção,    diagnóstico,  tratamento e
  reabilitação, dirigidas a populações de territórios
  delimitados, assumindo responsabilidade sanitária.
• É o contato preferencial dos usuários com o sistema de
  saúde. A portaria define também que a atenção básica
  utiliza serviços de tecnologias de elevada complexidade
  e baixa densidade, garantindo a resolutividade dos
  problemas de saúde identificados.
Fundamentos da atenção básica
• Garantia de acesso universal e continuo
• Efetivação     da integralidade: integração de ações
    programáticas e demanda espontânea; articulação das
    ações de promoção à saúde, prevenção de agravos,
    tratamento e reabilitação;
•   Trabalho de forma interdisciplinar e em equipe; e a
    coordenação do cuidado na rede serviços;
•   Vinculo e responsabilização
•   Valorização profissional
•   Acompanhamento e avaliação
•   Estimulo a participação popular e controle social
Ações programáticas
  PAISM
          Programa de atenção integral à saúde da mulher
  PAISC
          Programa de atenção integral à saúde da criança
  PAISA
          Programa de atenção integral à saúde do adulto
  PAST
          Programa de saúde do trabalhador
 PROSAD
          Programa de saúde do adolescente
   PNI
          Programa nacional de imunizações
Áreas estratégicas da atenção
básica
     Eliminação   da desnutrição infantil
                  da hanseníase
                  da tuberculose
      Controle    da Hipertensão arterial
                  do Diabetes Mellitus
                  da mulher
                  da criança
       Saúde
                  do idoso
                  bucal
                     Promoção da saúde
• Outras áreas serão definidas regionalmente de acordo
  com prioridades e pactuações definidas nas CIBs.
  Para o processo de pactuação da atenção básica será
  realizado e firmado o Pacto de Indicadores da Atenção
  Básica, tomando como objeto as metas anuais a serem
  alcançadas em relação a indicadores de saúde
  acordados.
• A pactuação dos indicadores da atenção básica está
  vinculada as áreas de atuação da atenção básica em
  todo o território Nacional conforme regulamentação
  específica do Pacto de Gestão, podendo a Comissão
  Intergestora Bipartítes (CIB) formada pelos Secretários
  Municipal e Estadual de Saúde acordar outros
  indicadores que serão acompanhados em seus
  respectivos territórios.
RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS GESTORAS NA ATENÇÃO BÁSICA
               Federal                    Estadual                    Municipal
Elaborar as diretrizes da    Acompanhar a implantação Definir e implantar o modelo
política nacional de atenção e execução das ações de de
básica.                      atenção básica em seu atenção básica em seu
                             território.                  território.
Co-financiar o sistema de    Regular as relações          Contratualizar o trabalho em
atenção                      intermunicipais.             atenção básica.
básica.
Ordenar a formação de        Coordenar a execução das Manter a rede de unidades
recursos humanos.            políticas de qualificação de básicas de saúde em
                             recursos humanos em seu funcionamento (gestão e
                             território.                  gerência).
Propor mecanismos para a Co-financiar as ações de         Co-financiar as ações de
programação, o controle, a atenção                        atenção
regulação e a avaliação da básica.                        básica.
atenção básica.
Manter as bases de dados Auxiliar na execução das         Alimentar os sistemas de
nacionais.                   estratégias de avaliação da informação.
                             atenção básica em seu        Avaliar o desempenho das
                             território.                  equipes de atenção básica
                                                          sob sua supervisão.
Infraestrutura e recursos
    necessários
•   São itens necessários à realização das ações de Atenção Básica
    nos municípios e no Distrito Federal:
•   I - Unidade(s) Básica(s) de Saúde (UBS) com ou sem Saúde da
    Família inscrita(s) no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
    Saúde do Ministério da Saúde, de acordo com as normas sanitárias
    vigentes;
•   II - UBS com ou sem Saúde da Família que, de acordo com o
    desenvolvimento de suas ações, disponibilizem:
•   III - equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro,
    cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em
    higiene dental, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e
    agente comunitário de saúde, entre outros;
•   IV - consultório médico, consultório odontológico e consultório
    de enfermagem para os profissionais da Atenção Básica;
• V - área de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de
  cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários,
  por unidade;
• VI - equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações
  propostas, de forma a garantir a resolutividade da Atenção Básica;
• VII - garantia dos fluxos de referência e contra-referência aos
  serviços especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico,
  ambulatorial e hospitalar;
• VIII - existência e manutenção regular de estoque dos insumos
  necessários para o funcionamento das unidades básicas de saúde,
  incluindo dispensação de medicamentos pactuados nacionalmente.
Para Unidade Básica de Saúde (UBS) sem Saúde
da Família em grandes centros urbanos,
recomenda-se o parâmetro de uma UBS para
até 30 mil habitantes, localizada dentro do
território  pelo   qual   tem   responsabilidade
sanitária, garantindo os princípios da Atenção
Básica.
Para UBS com Saúde da Família em grandes
centros urbanos, recomenda-se o parâmetro de
uma UBS para até 12 mil habitantes,
localizada dentro do território pelo qual tem
responsabilidade    sanitária,  garantindo    os
princípios da Atenção Básica.
Princípios gerais da ESF
• I - ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção
    Básica tradicional nos territórios em que as Equipes Saúde
    da Família atuam;
•   II - atuar no território, realizando cadastramento domiciliar,
    diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de
    saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua,
    buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias ao
    longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente
    aos problemas de saúde-doença da população;
•   III - desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a
    programação realizados com base no diagnóstico
    situacional e tendo como foco a família e a comunidade;
•   IV - buscar a integração com instituições e organizações
    sociais, em especial em sua área de abrangência, para o
    desenvolvimento de parcerias;
•   V - ser um espaço de construção de cidadania.
Atribuições dos profissionais
 • As atribuições fundamentais dos profissionais da USF
     são as seguintes:
 •   I. Planejamento de ações
 •   II. Saúde, Promoção e Vigilância.
 •   III. Trabalho interdisciplinar em equipe
 •   IV. Abordagem integral da família
Atribuições comuns a todos os profissionais
    que integram as equipes:

•   I - participar do processo de territorialização e
    mapeamento da área de atuação da equipe,
•   II - realizar o cuidado em saúde da população adscrita,
    prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, no
    domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas,
    associações,entre outros), quando necessário;
•   III - realizar ações de atenção integral conforme a
    necessidade de saúde da população local,
•   IV - garantir a integralidade da atenção por meio da
    realização de ações de promoção da saúde, prevenção
    de agravos e curativas; e da garantia de atendimento
    da demanda espontânea, da realização das ações
    programáticas e de vigilância à saúde;
•   V - realizar busca ativa e notificação de doenças e
    agravos de notificação compulsória e de outros agravos
    e situações de importância local;
•   VI - realizar a escuta qualificada das necessidades dos
    usuários;
•   VII - responsabilizar-se pela população adscrita;
•   VIII - participar das atividades de planejamento e avaliação
    das ações da equipe, a partir da utilização dos dados
    disponíveis;
•   IX - promover a mobilização e a participação da
    comunidade, buscando efetivar o controle social;
•   X - identificar parceiros e recursos na comunidade que
    possam potencializar ações intersetoriais com a equipe,
    sob coordenação da SMS;
•   XI - garantir a qualidade do registro das atividades nos
    sistemas nacionais de informação na Atenção Básica;
•   XII - participar das atividades de educação permanente;
•   XIII - realizar outras ações e atividades a serem definidas
    de acordo com as prioridades locais.
Do Agente Comunitário de Saúde:

• I - desenvolver ações que busquem a integração
  entre a equipe de saúde e a população adscrita à
  UBS, considerando as características e as
  finalidades do trabalho de acompanhamento de
  indivíduos e grupos sociais ou coletividade;
• II - trabalhar com adscrição de famílias em
  base geográfica definida, a microárea;
• III - estar em contato permanente com as famílias
  desenvolvendo ações educativas,;
•   IV - cadastrar todas as pessoas de sua microárea e
    manter os cadastros atualizados;
•   V - orientar famílias quanto à utilização dos serviços de
    saúde disponíveis;
•   VI - desenvolver atividades de promoção da saúde,...;
•   VII - acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as
    famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de
    acordo com as necessidades definidas pela equipe;
•   VIII - cumprir com as atribuições atualmente definidas
    para os ACS em relação à prevenção e ao controle da
    malária e da dengue, conforme a Portaria nº 44/GM, de
    3 de janeiro de 2002.
•   Nota: É permitido ao ACS desenvolver atividades
    nas unidades básicas de saúde, desde que
    vinculadas às atribuições acima.
Atribuições específicas do enfermeiro
•   Do Enfermeiro do Programa Agentes Comunitários de
    Saúde:
•   I - planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações
    desenvolvidas pelos ACS;
•   II - supervisionar, coordenar e realizar atividades de
    qualificação e educação permanente dos ACS;
•   III - facilitar a relação entre os profissionais da Unidade Básica
    de Saúde e ACS, contribuindo para a organização da demanda
    referenciada;
•   IV - realizar consultas e procedimentos de enfermagem na
    Unidade Básica de Saúde e, quando necessário, no domicílio e
    na comunidade;
•   V - solicitar exames complementares e prescrever medicações,
    conforme protocolos ou outras normativas técnicas;
•   VI - organizar e coordenar grupos específicos de indivíduos e
    famílias em situação de risco da área de atuação dos ACS;
•   VII - participar do gerenciamento dos insumos necessários
    para o adequado funcionamento da UBS.
Atribuições específicas do enfermeiro - PSF

•   I - realizar assistência integral (promoção e proteção da
    saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento,
    reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e
    famílias;
•   II- realizar consulta de enfermagem, solicitar exames
    complementares e prescrever medicações;
•   III - planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações
    desenvolvidas pelos ACS;
•   IV - supervisionar, coordenar e realizar atividades de
    educação permanente dos ACS e da equipe de
    enfermagem;
•   V - contribuir e participar das atividades de Educação
    Permanente do Auxiliar de Enfermagem, ACD e THD;
•   VI - participar do gerenciamento dos insumos
    necessários para o adequado funcionamento da USF.
Do Médico:
• I -realizar assistência integral (promoção e proteção da
  saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento,
  reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e
  famílias em todas as fases do desenvolvimento humano:
  infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;
• II -realizar consultas clínicas e procedimentos na USF e,
  quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos
  demais espaços comunitários (escolas, associações etc);
• III -realizar atividades de demanda espontânea e
  programada em clínica médica, pediatria, gineco-
  obstetrícia,     cirurgias     ambulatoriais,      pequenas
  urgências clínico-cirúrgicas e procedimentos para fins de
  diagnósticos;
• IV -encaminhar, quando necessário, usuários a serviços
  de média e alta complexidade, respeitando fluxos de
  referência e contrareferência locais, mantendo sua
  responsabilidade pelo acompanhamento do plano
  terapêutico do usuário, proposto pela referência;
• V -indicar a necessidade de internação hospitalar ou
  domiciliar, mantendo a responsabilização           pelo
  acompanhamento do usuário;
• VI -contribuir e participar das atividades de Educação
  Permanente dos ACS, Auxiliares de Enfermagem, ACD e
  THD; e
• VII -participar do gerenciamento dos insumos necessários
  para o adequado funcionamento da USF.
Do Auxiliar e do Técnico de
Enfermagem:
•   I - participar das atividades de assistência
    básica           realizando       procedimentos
    regulamentados no exercício de sua profissão
    na USF);
•   II - realizar ações de educação em saúde
•   III - participar do gerenciamento dos insumos
    necessários para o adequado funcionamento da
    USF.
Do Cirurgião Dentista:
• I -realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil
  epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde
  bucal;
• II -realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em
  saúde bucal, incluindo atendimento das urgências e pequenas
  cirurgias ambulatoriais;
• III -realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção e proteção
  da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento,
  reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as
  famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com
  planejamento local, com resolubilidade;
• IV -encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros
  níveis de assistência, mantendo sua responsabilização pelo
  acompanhamento do usuário e o segmento do tratamento;
• V -coordenar e participar de ações coletivas voltadas à
    promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais;
•   VI -acompanhar, apoiar e desenvolver atividades
    referentes à saúde bucal com os demais membros da
    Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e
    integrar ações de saúde de forma multidisciplinar.
•   VII -contribuir e participar das atividades de Educação
    Permanente do THD, ACD e ESF;
•   VIII -realizar supervisão técnica do THD e ACD; e
•   IX -participar do gerenciamento dos insumos necessários
    para o adequado funcionamento da USF.
Técnico de Higiene Dental (THD) –
TSB
• I -realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção, prevenção,
    assistência e reabilitação) individual e coletiva a todas as famílias, a
    indivíduos e a grupos específicos, segundo programação e de
    acordo com suas competências técnicas e legais;
•   II -coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos
    equipamentos odontológicos;
•   III -acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à
    saúde bucal com os demais membros da equipe de Saúde da
    Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma
    multidisciplinar.
•   IV -apoiar as atividades dos ACD e dos ACS nas ações de
    prevenção e promoção da saúde bucal; e
•   V -participar do gerenciamento dos insumos necessários para o
    adequado funcionamento da USF.
Auxiliar de consultório dentário (ACD)
ASB
• I -realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as
    famílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos
    de atenção à saúde;
•   II -proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e
    instrumentos utilizados;
•   III -preparar e organizar instrumental e materiais necessários;
•   IV -instrumentalizar e auxiliar o cirurgião dentista e/ou o THD nos
    procedimentos clínicos;
•   V -cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos
    odontológicos;
•   VI -organizar a agenda clínica;
•   VII -acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde
    bucal com os demais membros da equipe de saúde da família,
    buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma
    multidisciplinar; e
•   VIII -participar do gerenciamento dos insumos necessários para o
    adequado funcionamento da USF.
Itens necessários para ESF
• I- existência de equipe multiprofissional responsável por, no
  máximo, 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de
  3.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas
  semanais para todos os seus integrantes e composta por,
  no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou
  técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde;
• II- número de ACS suficiente para cobrir 100% da população
  cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de
  12 ACS por equipe de Saúde da Família;
• III- existência de Unidade Básica de Saúde inscrita no
  Cadastro Geral de Estabelecimentos de Saúde do Ministério
  da Saúde, dentro da área para o atendimento das Equipes de
  Saúde da Família que possua minimamente:
• a. consultório médico e de enfermagem para a Equipe de
    Saúde da Família, de acordo com as necessidades de
    desenvolvimento do conjunto de ações de sua
    competência;
•   b. área/sala de recepção, local para arquivos e registros,
    uma sala de cuidados básicos de enfermagem, uma sala
    de vacina e sanitários, por unidade;
•   c. equipamentos e materiais adequados ao elenco de
    ações programadas, de forma a garantir a resolutividade
    da Atenção Básica à saúde;
•   IV-    garantia     dos      fluxos de     referência   e
    contrarreferência aos serviços especializados, de apoio
    diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar; e
•   V- existência e manutenção regular de estoque dos
    insumos necessários para o funcionamento da UBS.
Composição das equipes
• A composição mínina da equipe multiprofissional é de
  um médico, um enfermeiro, um auxiliar de
  enfermagem ou um técnico de enfermagem e seis
  agentes comunitários de saúde (ACS).
• Quando ampliada, ou seja, com equipe de saúde bucal
  (ESB) conta ainda com: um dentista, um auxiliar de
  consultório dentário e/ou um técnico de higiene
  dental. A jornada de trabalho de toda a equipe é de 40
  horas/semanais de carga horária.
• Obs: O número máximo que um município pode ter de
  equipes de saúde da família será a divisão da sua
  população calculada pelo IBGE por 2400.
• Obs2: O número máximo de Agentes comunitários de
  saúde que um município pode ter será a divisão de sua
  população calculada pelo IBGE por 400.
• Para municípios dos estados da região norte, Maranhão e
  Mato Grosso, a fórmula será: População IBGE da área
  urbana / 400 + população da área rural IBGE/ 280
I - ESF Modalidade 1:
• Todas as ESF implantadas em municípios:
• a ) com população de até 50 mil habitantes nos
• Estados da Amazônia Legal, ou
• b) com população até 30 mil habitantes e Índice de
  Desenvolvimento Humano (IDH) igual ou inferior a 0,7
  nos demais Estados do País; ou
• c) que já fazem jus ao recebimento de acréscimo de
  50% no valor dos incentivos referentes ao total de ESF e
  ESB que implantar; e
I - ESF Modalidade 1:
•   As ESF implantadas em municípios não
    incluídos no estabelecido na alínea I e atendam
    a população remanescente de quilombos
    e/ou residente em assentamentos de no
    mínimo 70 (setenta) pessoas, respeitado o
    número máximo de equipes por município;
II - ESF Modalidade 2:
• ESF implantadas em todo o território nacional que não
  se enquadram nos critérios da Modalidade 1.
Financiamento da ESF

• As ações de atenção básica são financiadas por recursos
  do PAB-fixo que é um valor em reais multiplicado per
  capita (por habitante).
• As ações de Saúde da família e Programa de agentes
  comunitários de saúde são financiadas pelo PAB-
  Variável que financia também outras ações:
PAB - VARIÁVEL

 Saúde da família
 Agentes comunitários de saúde
 Compensação      de      especificidades
 regionais
 Saúde indígena
 Saúde no sistema penitenciário
Compensação das especificidades
regionais
• Incremento de recursos correspondente a 5% do valor
  mínimo do PAB Fixo multiplicado pela população do
  Estado, aplicados conforme critérios que atendam a
  especificidades regionais.
• A CIB (comissão intergestores bipartite) selecionará
  os municípios a serem contemplados, a partir de
  critérios regionais, bem como a forma de utilização
  desses recursos de acordo com as especificidades
  regionais e/ou municipais de cada estado, a exemplo de
  sazonalidade, migrações, dificuldade de fixação de
  profissionais, IDH, indicadores de resultados,
  educação permanente, formação de ACS.
SUSPENSÃO DO REPASSE DE
 RECURSOS DO PAB
• I - Não houver alimentação regular (2 meses consecutivos
  ou 3 meses alternados no período de um ano) , por parte
  dos municípios e do Distrito Federal, dos bancos de dados
  nacionais de informação.
• II - Forem detectados, por meio de auditoria federal ou
  estadual, malversação ou desvio de finalidade na
  utilização dos recursos. A suspensão será mantida até a
  adequação das irregularidades identificadas.
SUSPENSÃO - CONT
• I - inexistência de unidade de saúde cadastrada para
  o trabalho das equipes e/ou;
• II - ausência de qualquer um dos profissionais da
  equipe por período superior a 90 (noventa) dias, com
  exceção dos períodos em que a contratação de
  profissionais esteja impedida por legislação específica
  e/ou;
• III - o descumprimento da carga horária para os
  profissionais das Equipes de Saúde da Família ou de
  Saúde Bucal estabelecida nesta Política.
Sistemas nacionais de informação

  SIAB     sistema de informações de atenção básica

 SINASC    sistema de informações de nascidos vivos

 SINAN     sistema de informações de agravos de notificação

 SIA-SUS   sistema de informações ambulatoriais

 SIH-SUS   sistema de informações hospitalares

  SIM      sistema de informações de mortalidade
SIAB
• O SIAB é o sistema de informação utilizado para colher e
 processar dados dos territórios de abrangência de
 equipes de saúde da família e equipes de agentes
 comunitários de saúde. O SIAB trabalha com dados
 relativos a situação de saúde das áreas e microáreas
 além dos dados de produção das equipes.
SIAB: Conceitos básicos
• Modelo de Atenção - é o resultado da combinação de tecnologias
    empregadas para assistência à saúde de uma dada população. O
    usuário do SIAB deverá identificar o modelo de atenção à saúde
    utilizado pelo município:
•   Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS),
•   Programa de Saúde da Família (PSF) ou
•   Outro - Como outro compreende-se qualquer modalidade de atenção
    básica diferente do modelo do PACS e do PSF (demanda
    espontânea, oferta programática, entre outros).
•   Obs: O modelo “outro” foi criado para incluir modelos como o médico
    de família de Niterói/RJ, que não é nem PACS nem PSF.
• Microárea   - o espaço geográfico delimitado que
  corresponde à área de atuação de um agente comunitário
  de saúde (ACS).
• Área - o conjunto de microáreas sob a responsabilidade
  de uma equipe de saúde. A composição da equipe de
  saúde e as coberturas assistenciais variam de acordo
  com o modelo de atenção adotado e a área pode assumir
  diversas configurações.
Relatório
Ficha     Finalidade                Quem preenche              que gera
 A       cadastramento                    ACS                 A1,A2,A3,A4

B-GES   acompanhamento                    ACS
          de gestantes

B-H.A   acompanhamento                    ACS
         de hipertensos

B-DIA   acompanhamento                    ACS
          de diabéticos

B-TB    acompanhamento                    ACS
         de tuberculosos
 B-     acompanhamento                    ACS
HAN      de hansenianos
                                                               SSA2(mens
 C      acompanhamento                                          al) , SSA4
           de crianças               Toda a equipe               (anual)
          Produção ,
          atividades ,                                         PMA2(mens
 D
         notificações e    Médico,   enfermeiro,     téc    de    al) e
          marcadores       enfermagem, dentistas, THD e ACD    PMA4(anual)
Instrumentos
• Obs: SS – significa situação de saúde, PM – significa
    Produção e marcadores
•   São instrumentos de consolidação dos dados:
•   Relatórios A1, A2, A3 e A4; relatórios de consolidado
    anual das famílias cadastradas (consolidados das fichas
    A-diagnóstico)
•   Relatório SSA2(mensal) e SSA4 (anual) - relatório de
    situação de saúde e acompanhamento das famílias
    (consolidado das fichas B e C – situação)
•   Relatório PMA2(mensal) e PMA4(anual)- relatórios de
    produção e marcadores para avaliação (consolidados das
    fichas D-produção)
Instrumentos
• No modelo do Programa de Saúde da Família (PSF) serão usados
    todos os instrumentos (fichas e relatórios) do SIAB.
•   O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) utiliza os
    seguintes instrumentos do SIAB para o cadastramento das famílias
    (ficha A e relatórios A1, A2, A3 e A4):
•   • as fichas de acompanhamento de gestantes e das crianças (fichas
    B-GES e C);
•   • a ficha de registro de atividades, procedimentos e notificações (ficha
    D); e
•   • os relatórios de situação de saúde e acompanhamento das famílias
    (relatórios SSA2 e SSA4).
•   • nos locais onde os agentes comunitários de saúde do PACS
    acompanharem sistematicamente os hipertensos, os diabéticos e os
    pacientes com tuberculose ou hanseníase, sugere-se a utilização das
    fichas B-HA, B-DIA, B-TB e B-HAN, respectivamente, instrumentos
    específico de acompanhamento destes grupos.
NASF- Núcleo de Apoio à Saúde
da Família

• Portaria 154/2008
• Para que serve: Ampliar a abrangência e o escopo das
  ações de Atenção Básica, bem como sua
  resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia
  Saúde da Família na rede de serviços (...) a partir da
  Atenção Básica.
• O NASF, constituídos por equipes compostas por
  profissionais de diferentes áreas de conhecimento,
  devem atuar em parceria com os profissionais das
  Equipes de Saúde da Família - ESF, compartilhando as
  práticas em saúde nos territórios das ESF.
Modalidades (port. 154/2008)

• Tipo I, vinculado no mínimo a 8 Equipes Saúde da
  Família - ESF e no máximo a 20 Equipes Saúde da
  Família – ESF. Este núcleo é composto por ao menos 5
  profissionais de uma lista definida na portaria citada.
• Tipo II, vinculado no mínimo a 03 Equipes Saúde da
  Família – ESF, composto por ao menos 3 profissionais
  de uma lista definida na portaria.
NASF 1
• Assistente Social;
• Professor de Educação Física;
• Farmacêutico;
• Fisioterapeuta;
• Fonoaudiólogo;
• Nutricionista
• Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Médico
  Pediatra; Médico Psiquiatra; Médico Acupunturista;
• Psicólogo;
• e Terapeuta Ocupacional.
NASF 2
• Assistente Social;
• Professor de Educação Física;
• Farmacêutico;
• Fisioterapeuta;
• Fonoaudiólogo;
• Nutricionista;
• Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional.
Modalidade   N°equipes vinculadas   Quantidade de profissionais           Lista de profissionais
                                                                  Assistente Social; Professor       de
                                                                  Educação    Física;     Farmacêutico;
                                                                  Fisioterapeuta;        Fonoaudiólogo;
                                                                  Médico     Ginecologista;      Médico
    I          mín-8 / máx-20                   5
                                                                  Homeopata; Nutricionista; Médico
                                                                  Pediatra; M édico Psiquiatra; Médico
                                                                  Acupunturista;        Psicólogo;    e
                                                                  Terapeuta Ocupacional.
                                                                  Assistente Social; Professor de
                                                                  Educação Física; Farmacêutico;
    II              mín-3                       3                 Fisioterapeuta;      Fonoaudiólogo;
                                                                  Nutricionista;Psicólogo; e Terapeuta
                                                                  Ocupacional
Considerações
• Os NASF devem funcionar em horário de trabalho coincidente com o
  das equipes de Saúde da Família, e        a carga horária dos
  profissionais do NASF considerados para repasse de recursos
  federais seja de, no mínimo, 40 horas semanais,observando o
  seguinte:
• I - para os profissionais médicos, em substituição a um
  profissional de 40 (quarenta) horas semanais, podem ser
  registrados 2 (dois) profissionais que cumpram um mínimo de
  20 (vinte) horas semanais cada um.
• Recomenda-se que cada Núcleo de Apoio a Saúde da Família
  conte com pelo menos 1 (um) profissional da área de saúde
  mental.
PACS
• O Programa de Agentes Comunitários de saúde (PACS), existente desde o
    inicio dos anos 90, foi efetivamente instituído e regulamentado em 1997,
    quando se iniciou o processo de consolidação da descentralização de
    recursos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Seu principal objetivo
    inicial era reduzir a mortalidade infantil.
•     O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte
    da Saúde da Família. Nos municípios onde há somente o PACS, este
    pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da
    Família.
•     No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são
    acompanhadas e orientadas por um enfermeiro/supervisor lotado em uma
    unidade básica de saúde.
•   Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados em duas
    situações distintas em relação à rede do SUS:
•   a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da
    Saúde da Família;
•   b) ligados a uma unidade de Saúde da Família como membro da equipe
    multiprofissional.
PACS
• ITENS NECESSÁRIOS À ORGANIZAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO
    DESSA ESTRATÉGIA:
•   I - a existência de uma Unidade Básica de Saúde, inscrita no
    Cadastro Geral de estabelecimentos de saúde do Ministério da
    Saúde, de referência para os ACS e o enfermeiro supervisor;
•   II - a existência de um enfermeiro para até 30 ACS, o que constitui
    uma equipe de PACS;
•   III - o cumprimento da carga horária de 40 horas semanais dedicadas
    à equipe de ACS pelo enfermeiro supervisor e pelos ACS;
•   IV - definição das micro áreas sob responsabilidade de cada ACS,
    cuja população não deve ser superior a 750 pessoas;
•   V - o exercício da profissão de Agente Comunitário de Saúde
    regulamentado pela Lei nº 10.507/2002.
•        O desenvolvimento das principais ações deste programa se dá
    por meio dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pessoas
    escolhidas dentro da própria comunidade para atuarem junto à
    população.
ACS
• O ACS deve atender entre 400 e 750 pessoas, dependendo das
    necessidades locais, e desenvolver atividades de prevenção de
    doenças e promoção da saúde por meio de ações educativas
    individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade, sob
    supervisão competente, como:
•   Visitar no mínimo uma vez por mês cada família da sua
    comunidade;
•   Identificar situações de risco e encaminhar aos setores
    responsáveis;
•   Pesar e medir mensalmente as crianças menores de dois anos e
    registrar a informação no Cartão da Criança;
•   Incentivar o aleitamento materno;
•   Acompanhar a vacinação periódica das crianças e gestantes por
    meio do cartão de vacinação;
ACS
• Orientar a família sobre o uso de soro de reidratação oral para
    prevenir diarréias e desidratação em crianças;
•   Identificar as gestantes e encaminhá-las ao pré-natal;
•   Orientar sobre métodos de planejamento familiar;
•   Orientar sobre prevenção da AIDS;
•   Orientar a família sobre prevenção e cuidados em situação de
    endemias;
•   Monitorar dermatoses e parasitoses em crianças;
•   Realizar ações educativas para a prevenção do câncer cérvico
    uterino e de mama;
•   Realizar ações educativas referentes ao climatério;
•   Realizar atividades de educação nutricional nas famílias e na
    comunidade;
•   Realizar atividades de educação em saúde bucal na família, com
    ênfase no grupo infantil;
ACS
• Supervisionar eventuais componentes da família em
  tratamento domiciliar e dos pacientes com
  tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes e
  outras doenças crônicas;
• Realizar atividades de prevenção e promoção da
  saúde do idoso;
• Identificar portadores de deficiência psicofísica com
  orientação aos familiares para o apoio necessário no
  próprio domicílio;
Rotina do ACS
• Cadastramento/diagnóstico - é a primeira etapa do trabalho junto à
  comunidade. Consiste em registrar na ficha de cadastro do Sistema
  de Informação da Atenção Básica (SIAB) informações sobre cada
  membro da família assistida a respeito de variáveis que influenciam
  na qualidade de saúde, como situação de moradia e condições de
  saúde.
• Mapeamento – mapa de identificação das residências e pontos de
  referência.
• Identificação de micro áreas de risco – locais que apresentem
  algum tipo de perigo para a saúde das pessoas que ali moram (água,
  esgoto).
• Visita domiciliar – mínimo de uma visita por mês. Varia em função
  das condições de saúde dos seus habitantes.
Rotina do ACS
• Ações coletivas – reuniões e encontros com grupos
  (mães, gestantes, idosos), e incentivar a participação das
  famílias na discussão do diagnóstico comunitário de
  saúde, no planejamento de ações e na definição de
  prioridades.
• Ações intersetoriais:
• -Educação: identificação de crianças em idade escolar
  que não estão freqüentando a escola.
• -Cidadania e direitos humanos: ações humanitárias e
  solidárias que interfiram positivamente na melhoria da
  qualidade de vida (fome, enchentes, violência).
PACS
• É importante ressaltar que as atividades desenvolvidas
  pelos agentes são acompanhadas e orientadas por um
  enfermeiro lotado em uma unidade de saúde (na
  proporção máxima de 30 ACS para cada enfermeiro),
  o qual atua como instrutor-supervisor.
• Esse enfermeiro também é responsável pela capacitação
  dos ACS, que é desenvolvida de acordo com as
  necessidades identificadas na comunidade.
Funcionamento
• O agente deve residir na própria comunidade, ter espírito de
    liderança e de solidariedade, ser recrutado por meio de processo
    seletivo e preencher os seguintes requisitos:
•   Idade mínima de 18 anos;
•   Saber ler e escrever.
•   Residir na comunidade há pelo menos dois anos;
•   Ter disponibilidade de tempo integral para exercer suas atividades,
•   Remuneração: cada agente deve receber pelo menos 1 salário
    mínimo por mês.
•   O governo federal repassa (aos municípios) 12 Salários Mínimos/ano
    por agente.
•   O monitoramento e avaliação das atividades desenvolvidas no
    Programa deverão ser realizados pelo Sistema de Informação da
    Atenção Básica (SIAB).
Legislação PACS
• Portaria 1.886 de 18/12/1997 – aprova as normas e
  diretrizes do Programa de Agentes Comunitários de
  Saúde e do Programa de Saúde da Família.
• Dec. 3.189 de 04/10/1999 – fixa diretrizes para o
  exercício da atividade de ACS.
• Lei 10.507 de 10/06/2002 – cria a profissão de agente
  comunitário de saúde.
QUESTÕES
Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 2011
14-Em relação aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF,
assinale a alternativa incorreta:
A) Os NASF devem atuar de forma integrada à rede de serviços de
saúde, a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as
equipes Saúde da Família.
B) Os NASF funcionam como complementaridade do trabalho das
Equipes Saúde da Família – ESF
C) Os NASF devem funcionar em horário de trabalho coincidente com o
das equipes de Saúde da Família
D) Os NASF se constituem em porta de entrada do sistema
E) A carga horária dos profissionais do NASF considerados para repasse
de recursos federais será de, no mínimo, 40 horas semanais.
Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 2011
14-Em relação aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF,
assinale a alternativa incorreta:
A) Os NASF devem atuar de forma integrada à rede de serviços de
saúde, a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as
equipes Saúde da Família.
B) Os NASF funcionam como complementaridade do trabalho das
Equipes Saúde da Família – ESF
C) Os NASF devem funcionar em horário de trabalho coincidente com o
das equipes de Saúde da Família
D) Os NASF se constituem em porta de entrada do sistema
E) A carga horária dos profissionais do NASF considerados para repasse
de recursos federais será de, no mínimo, 40 horas semanais.
Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-2011
15- Segundo o Ministério da Saúde, o programa que formula
uma estratégia de reorientação do modelo assistencial,
operacionalizado mediante a implantação de equipes
multiprofissionais em unidades básicas de saúde, equipes
essas são responsáveis pelo acompanhamento de um
número definido de famílias localizadas em uma área
geográfica delimitada, atuando com ações de promoção da
saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e
agravos mais frequentes, além da manutenção da saúde
dessa comunidade, é:
a) Programa de Agentes Comunitários de Saúde.
b) Programa Saúde da Família.
c) Programa Bolsa Família.
d) Programa de Aleitamento Materno.
Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-2011
15- Segundo o Ministério da Saúde, o programa que formula
uma estratégia de reorientação do modelo assistencial,
operacionalizado mediante a implantação de equipes
multiprofissionais em unidades básicas de saúde, equipes
essas são responsáveis pelo acompanhamento de um
número definido de famílias localizadas em uma área
geográfica delimitada, atuando com ações de promoção da
saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e
agravos mais frequentes, além da manutenção da saúde
dessa comunidade, é:
a) Programa de Agentes Comunitários de Saúde.
b) Programa Saúde da Família.
c) Programa Bolsa Família.
d) Programa de Aleitamento Materno.
Prefeitura da Mariana/MG - enfermeiro- 2011
16-A média recomendada de número de habitantes por
equipe de saúde da família, segundo a Política Nacional de
Atenção Básica é de:
a) 13.000 pessoas.
b) 4.000 pessoas.
c) 4.000 famílias.
d) 1.200 pessoas.
Prefeitura da Mariana/MG - enfermeiro- 2011
16-A média recomendada de número de habitantes por
equipe de saúde da família, segundo a Política Nacional de
Atenção Básica é de:
a) 13.000 pessoas.
b) 4.000 pessoas.
c) 4.000 famílias.
d) 1.200 pessoas.
Prefeitura de Cuité/PB-Enfermeiro-2011
17- São atribuições do enfermeiro na equipe de saúde da
família, exceto:
A) Realizar consulta de enfermagem
B) Realizar pré-natal de alto risco
C) Solicitar exames complementares
D) Prescrever/transcrever medicações
E) Supervisionar agentes comunitários de saúde
Prefeitura de Cuité/PB-Enfermeiro-2011
17- São atribuições do enfermeiro na equipe de saúde da
família, exceto:
A) Realizar consulta de enfermagem
B) Realizar pré-natal de alto risco
C) Solicitar exames complementares
D) Prescrever/transcrever medicações
E) Supervisionar agentes comunitários de saúde
Prefeitura de Cuité/PB-Enfermeiro-2011
18-O repasse financeiro feito pelo governo federal para as
equipes de saúde da família faz parte do Piso da Atenção
Básica (PAB) em qual parte?
A) PAB fixo
B) Saúde bucal
C) Endemias
D) PAB variável
E) Saúde da mulher
Prefeitura de Cuité/PB-Enfermeiro-2011
18-O repasse financeiro feito pelo governo federal para as
equipes de saúde da família faz parte do Piso da Atenção
Básica (PAB) em qual parte?
A) PAB fixo
B) Saúde bucal
C) Endemias
D) PAB variável
E) Saúde da mulher
Prefeitura de Paulo Jacinto/AL-enfermeiro-2011
19) A Política Nacional de Atenção Básica tem como característica um
conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange
a promoção e a proteção da saúde. A Atenção Básica tem alguns
fundamentos, tais como, EXCETO:
A) Estimular a participação popular e o controle social.
B) Valorizar os profissionais de saúde, estimulando a sua formação e
capacitação.
C) Realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados
alcançados, como parte de processo de planejamento e programação.
D) Possibilitar acesso regionalizado como característica de ações
programáticas.
E) Desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes
e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado.
Prefeitura de Paulo Jacinto/AL-enfermeiro-2011
19) A Política Nacional de Atenção Básica tem como característica um
conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange
a promoção e a proteção da saúde. A Atenção Básica tem alguns
fundamentos, tais como, EXCETO:
A) Estimular a participação popular e o controle social.
B) Valorizar os profissionais de saúde, estimulando a sua formação e
capacitação.
C) Realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados
alcançados, como parte de processo de planejamento e programação.
D) Possibilitar acesso regionalizado como característica de ações
programáticas.
E) Desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes
e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado.
Prefeitura de Mariana/MG-enfermeiro - 2011
20-São princípios que norteiam a prática dos trabalhadores
numa Unidade Saúde da
Família, conforme a Portaria GM/MS/648 de 28 de março de
2006:
a) Transversalidade, unicidade e atendimento de urgência.
b) Integralidade, atendimento clínico exclusivo, informalidade.
c) Integralidade, territorialização e adscrição de clientela.
d) Integralidade, hierarquização da atenção e atendimento de
urgência.
Prefeitura de Mariana/MG-enfermeiro - 2011
20-São princípios que norteiam a prática dos trabalhadores
numa Unidade Saúde da
Família, conforme a Portaria GM/MS/648 de 28 de março de
2006:
a) Transversalidade, unicidade e atendimento de urgência.
b) Integralidade, atendimento clínico exclusivo, informalidade.
c) Integralidade, territorialização e adscrição de clientela.
d) Integralidade, hierarquização da atenção e atendimento de
urgência.
Prefeitura de Pedra Branca/PB-enfermeiro- 2011
21. Determine dentre as opções seguintes a que corresponde
ao número máximo de pessoas a serem servidas pelos
cuidados de uma equipe de saúde da família (ESF):
A) 4500
B) 5000
C) 3000
D) 2500
E) 1500
Prefeitura de Pedra Branca/PB-enfermeiro- 2011
21. Determine dentre as opções seguintes a que corresponde
ao número máximo de pessoas a serem servidas pelos
cuidados de uma equipe de saúde da família (ESF):
A) 4500
B) 5000
C) 3000
D) 2500
E) 1500
Rio de Janeiro-PSF Viva a comunidade-Técnico de
   enfermagem-2010
22-SIAB – sistema de informações de atenção básica é um
   sistema utilizado para agregar de processar as
   informações da população visitada pela equipe de saúde
   da família ou pela equipe de agentes comunitários de
   saúde. São instrumentos utilizados para consolidação dos
   dados:
a) SSA2, SSA4,PMA2 e Ficha A
b) SSA2, SSA4 e PMA4
c) PMA4, PMA2 e Ficha A
d) PMA4, PMA2 e Ficha C
e) SSA2, SSA4 e Ficha C
Rio de Janeiro-PSF Viva a comunidade-Técnico de
   enfermagem-2010
22-SIAB – sistema de informações de atenção básica é um
   sistema utilizado para agregar de processar as
   informações da população visitada pela equipe de saúde
   da família ou pela equipe de agentes comunitários de
   saúde. São instrumentos utilizados para consolidação dos
   dados:
a) SSA2, SSA4,PMA2 e Ficha A
b) SSA2, SSA4 e PMA4
c) PMA4, PMA2 e Ficha A
d) PMA4, PMA2 e Ficha C
e) SSA2, SSA4 e Ficha C
Rio de Janeiro-PSF Viva a comunidade-Técnico de
   enfermagem-2010
23- Os gestores municipais de saúde do município Serra da
   esperança elaboraram um projeto para a reorganização da
   atenção básica. O município tem uma população de
   90.000 habitantes, de acordo com dados do IBGE. O
   número máximo de agentes comunitários que esse
   município pode ter para receber incentivo financeiro é:
a) 215
b) 225
c) 235
d) 245
e) 255
Rio de Janeiro-PSF Viva a comunidade-Técnico de
   enfermagem-2010
23- Os gestores municipais de saúde do município Serra da
   esperança elaboraram um projeto para a reorganização da
   atenção básica. O município tem uma população de
   90.000 habitantes, de acordo com dados do IBGE. O
   número máximo de agentes comunitários que esse
   município pode ter para receber incentivo financeiro é:
a) 215
b) 225
c) 235
d) 245
e) 255
Prefeitura Municipal de São João da Barra/RJ: Enfermeiro
do PSF – 2009
24. O PAB variável é constituído por recursos financeiros
destinados ao financiamento de estratégias realizadas no
âmbito da atenção em saúde, tais como:
a. compensação das especificidades regionais.
b. centros de atenção psicossocial.
c. centros de especialidades odontológicas.
d. unidades de pronto atendimento 24 horas.
e. gestão da vigilância em saúde.
Prefeitura Municipal de São João da Barra/RJ: Enfermeiro
do PSF – 2009
24. O PAB variável é constituído por recursos financeiros
destinados ao financiamento de estratégias realizadas no
âmbito da atenção em saúde, tais como:
a. compensação das especificidades regionais.
b. centros de atenção psicossocial.
c. centros de especialidades odontológicas.
d. unidades de pronto atendimento 24 horas.
e. gestão da vigilância em saúde.
Prefeitura Municipal de São João da Barra/RJ:
Enfermeiro do PSF – 2009
25. Para unidades básicas de saúde (UBS) em grandes
centros urbanos, com a Estratégia Saúde da Família,
recomenda-se o parâmetro de uma UBS para o seguinte
número de habitantes:
a. até 12mil.
b. de 10mil até 20 mil.
c. até 30mil.
d. até 4mil.
e. de 3mil até 5mil.
Prefeitura Municipal de São João da Barra/RJ:
Enfermeiro do PSF – 2009
25. Para unidades básicas de saúde (UBS) em grandes
centros urbanos, com a Estratégia Saúde da Família,
recomenda-se o parâmetro de uma UBS para o seguinte
número de habitantes:
a. até 12mil.
b. de 10mil até 20 mil.
c. até 30mil.
d. até 4mil.
e. de 3mil até 5mil.
Prof. Ismael Costa



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Saúde da família e Dengue - Intensivo Estado

  • 1. INTENSIVO SES/RJ SAÚDE PÚBLICA 4 Dengue e Estratégia de saúde da família
  • 4. By Ismael Costa ismac@globo.com 4 Descrição • Doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente: infecção inaparente, dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou síndrome do choque da dengue (SCD). Atualmente, é a mais importante arbovirose que afeta o ser humano e constitui sério problema de saúde pública no mundo.
  • 5. Descrição • Agente etiológico • É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4. • Reservatório • A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser humano. Foi descrito na Ásia e na África um ciclo selvagem envolvendo macacos.
  • 6. Vetores • No Brasil, a principal espécie vetora é o Aedes aegypti, havendo também o Aedes albopictus, o qual não se tem até o momento comprovação de sua importância como transmissor dessa doença no Brasil. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito vetor. • No seu ciclo de vida, o Aedes apresenta quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. O mosquito adulto vive, em média, de 30 a 35 dias. A sua fêmea põe ovos de 4 a 6 vezes durante sua vida e, em cada vez, cerca de 100 ovos, em locais com água limpa e parada. Um ovo do Aedes aegypti pode sobreviver por até 450 dias (aproximadamente 1 ano e 2 meses), mesmo que o local onde ele foi depositado fique seco. Se esse recipiente receber água novamente, o ovo volta a ficar ativo
  • 7. By Ismael Costa ismac@globo.com 7 Modo de transmissão • A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Aedes aegypti, no ciclo ser humano-Aedes aegypti-ser humano. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. • A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com pessoa sadia, nem por intermédio de água ou alimento. • Período de incubação • Varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.
  • 8. Período de transmissibilidade • O período de transmissibilidade da doença compreende dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, que ocorre no vetor. • A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do ser humano (período de viremia). Este período começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença. • No mosquito, após um repasto de sangue infectado, o vírus vai se localizar nas glândulas salivares da fêmea do mosquito, onde se multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação. • A partir deste momento, é capaz de transmitir a doença e assim permanece até o final de sua vida (6 a 8 semanas).
  • 9. Imunidade e suscetibilidade • A susceptibilidade ao vírus da dengue é universal. A imunidade é permanente para um mesmo sorotipo (homóloga). Entretanto, a imunidade cruzada (heteróloga) existe temporariamente. • A resposta primária ocorre em pessoas não expostas anteriormente ao flavivírus, e o título dos anticorpos se eleva lentamente. A resposta secundária ocorre em pessoas com infecção aguda por dengue, mas que tiveram infecção prévia por flavivírus, e o título de anticorpos se eleva rapidamente, atingindo níveis altos.
  • 10. Manifestações da doença • Dengue clássico (DC): a febre é o primeiro sintoma, sendo geralmente alta (39º a 40°C), com início abrupto, associada à cefaléia, prostação, mialgia, artralgia, dor retroorbitária, exantema maculo papular e acompanhado ou não de prurido. Também pode haver quadros diarréicos, vômitos, náuseas e anorexia. A doença tem duração média de 5 a 7 dias; o período de convalescença pode se estender de poucos dias a várias semanas, dependendo do grau de debilidade física causada pela doença. • Febre hemorrágica da dengue (FHD): os sintomas iniciais da FHD são semelhantes aos do DC, até o momento em que ocorre a defervescência da febre, o que ocorre geralmente entre o 3° e o 7° dias de evolução da doença, com posterior agravamento do quadro, aparecimento de manifestações hemorrágicas espontâneas ou provocadas, trombocitopenia (plaquetas <100.000/mm3) e perda de plasma.
  • 11. • Síndrome do choque da dengue (SCD): nos casos graves de FHD, o choque ocorre geralmente entre o 3° e o 7° dias de doença, freqüentemente precedido por dor abdominal. O choque ocorre devido ao aumento da permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória. • A sua duração é curta e pode levar a óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida frente terapia antichoque oportuna e apropriada. Caracteriza-se essa síndrome por pulso rápido e fraco, com diminuição da pressão de pulso e arterial, extremidades frias, pele pegajosa e agitação.
  • 12.
  • 13. DCC • Os casos que não se enquadram nos critérios de FHD e quando a classificação de dengue clássica é insatisfatória, dado à gravidade do quadro apresentado, devem ser considerados para fins de vigilância, como dengue com complicações. Nessa situação, a presença de um dos itens a seguir caracteriza o quadro: alterações neurológicas; disfunção cardiorespiratórias; insuficiência hepática; plaquetopenia igual ou inferior a 50.000/mm3; hemorragia digestiva; derrames cavitários; leucometria < 1.000/mm3 e/ou óbito.
  • 14. Aspectos clínicos na criança • A dengue na criança, na maioria das vezes, apresenta-se como uma síndrome febril com sinais e sintomas inespecíficos: apatia ou sonolência, recusa da alimentação, vômitos, diarréia ou fezes amolecidas. Nos menores de dois anos de idade, os sintomas cefaléia, mialgia e artralgia, podem manifestar-se por choro persistente, adinamia e irritabilidade, geralmente com ausência de manifestações respiratórias. • As formas graves sobrevêm geralmente após o terceiro dia de doença, quando a febre começa a ceder. Na criança, o início da doença pode passar despercebido e o quadro grave ser identificado como a primeira manifestação clínica. • Observa-se inclusive a recusa de líquidos, podendo agravar seu estado clínico subitamente, diferente do adulto no qual a piora é gradual. O exantema, quando presente, é maculo-papular, podendo apresentar-se sob todas as formas (pleomorfismo), com ou sem prurido, precoce ou tardiamente.
  • 15. By Ismael Costa ismac@globo.com 15 FHD – CLASSIFICAÇÃO DA OMS Grau I – febre acompanhada de sintomas inespecíficos, em que a única manifestação hemorrágica é a prova do laço positiva; Grau II – além das manifestações constantes do Grau I, somam-se hemorragias espontâneas (sangramentos de pele, petéquias, epistaxe, gengivorragia e outras); Grau III – colapso circulatório com pulso fraco e rápido, diminuição da pressão arterial ou hipotensão, pele pegajosa e fria e inquietação; Grau IV – choque profundo, com pressão arterial e pulso imperceptíveis (síndrome do choque da dengue).
  • 16. Diagnóstico • É importante que as pessoas com suspeita da doença sejam atendidas nas Unidades Básica de Saúde (UBS). A confirmação da suspeita de DC pode ser realizada através de critérios laboratoriais (sorologia ou isolamento viral) ou clínico-epidemiológico, em períodos de epidemia. • A dengue possui um amplo espectro clínico, sendo importante considerar no seu diagnóstico diferencial, algumas doenças principais: gripe, rubéola, sarampo e outras infecções virais, bacterianas e exantemáticas. Além dessas doenças, deve-se observar o perfil epidemiológico local.
  • 17. Prova do laço • A prova do laço deve ser realizada obrigatoriamente em todos os casos suspeitos de dengue, durante o exame físico. Ela é de vital importância para triagem de pacientes suspeitos de dengue, pois pode ser a única manifestação hemorrágica de casos complicados ou FHD, podendo representar a presença de plaquetopenia ou de fragilidade capilar. A sua realização se dá da seguinte forma: • desenhar um quadrado de 2,5cm de lado (ou uma área ao redor do polegar) no antebraço da pessoa e verificar a pressão arterial (deitada ou sentada); • calcular o valor médio (PAS+PAD/2); • insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por cinco minutos (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de petéquias; • contar o número de petéquias no quadrado; • a prova será positiva se houver mais de 20 petéquias em adultos e mais de 10 petéquias em crianças.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Diagnóstico laboratorial • Exames específicos – isolamento do agente ou métodos sorológicos que demonstram a presença de anticorpos da classe IgM, em única amostra de soro, ou o aumento do título de anticorpos IgG (conversão sorológica) em amostras pareadas. A sorologia só deve ser colhida a partir do 6º dia da doença. • Exames inespecíficos – hematócrito e plaquetometria são os mais importantes para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com manifestações hemorrágicas e para pacientes em situações especiais: gestante, idoso (>65 anos), hipertensão arterial, diabete melito, asma brônquica, doença hematológica ou renal crônicas, doença severa do sistema cardiovascular, doença ácido-péptica ou doença auto-imune.
  • 21. By Ismael Costa ismac@globo.com 21 DENGUE - TRATAMENTO • Dengue clássico – o tratamento é sintomático (analgésicos e antipiréticos) e pode ser feito no domicílio, com orientação para retorno ao serviço de saúde após 48 a 72 horas do início dos sintomas. Indica-se hidratação oral com aumento da ingesta hídrica Não devem ser usados medicamentos com ou derivados do ácido acetilsalicílico e antiinflamatórios não hormonais, por aumentar o risco de hemorragias.
  • 22. By Ismael Costa ismac@globo.com 22 DENGUE - TRATAMENTO Febre hemorrágica da dengue – existe uma progressão do dengue clássico para a FHD, e a conduta frente ao paciente depende dos sinais clínicos e evolução da hemoconcentração. Hidratação venosa.
  • 23. DENGUE – definição de caso • Caso suspeito de dengue clássico – paciente que tenha doença febril aguda, com duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retroorbital, mialgia, artralgia, prostração, exantema. Além desses sintomas, deve ter estado nos últimos quinze dias em área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti. • Caso suspeito de FHD – é todo caso suspeito de dengue clássico que também apresente manifestações hemorrágicas, variando desde prova do laço positiva até fenômenos mais graves como hematêmese, melena e outros. By Ismael Costa ismac@globo.com 23
  • 24. DENGUE – definição de caso • Caso confirmado de dengue clássico – é o caso confirmado laboratorialmente. No curso de uma epidemia, a confirmação pode ser feita através de critério clínico-epidemiológico, exceto nos primeiros casos da área, que deverão ter confirmação laboratorial. By Ismael Costa ismac@globo.com 24
  • 25. DENGUE – definição de caso • Caso confirmado de FHD – é o caso em que todos os critérios abaixo estão presentes: febre ou história de febre recente, com duração de 7 dias ou menos; trombocitopenia (< = 100 mil/mm3); • um ou mais dos seguintes sinais: prova do laço positiva, petéquias, equimoses ou púrpuras e sangramentos de mucosas, do trato gastrointestinal e outros; • extravasamento de plasma, devido ao aumento de permeabilidade capilar, manifestado por: hematócrito apresentando um aumento de 20% do valor basal (valor do hematócrito anterior à doença) ou valores superiores a: 45% em crianças; 48% em mulheres e 54% em homens; ou queda do hematócrito em 20%, após o tratamento; ou presença de derrame pleural, ascite e hipoproteinemia; • confirmação laboratorial específica. By Ismael Costa ismac@globo.com 25
  • 26. Caso de Dengue com complicações - DCC É todo caso que não se enquadre nos critérios de FHD e a classificação de dengue clássico é insatisfatória, dada a gravidade do quadro clínico- laboratorial apresentado. Nessa situação, a presença de um dos itens a seguir caracteriza o quadro: alterações neurológicas; disfunção cardiorrespiratória; insuficiência hepática; plaquetopenia igual ou inferior a 50 mil/mm3; hemorragia digestiva; derrames cavitários; leucometria global igual ou inferior a 1 mil/mm3; óbito. By Ismael Costa ismac@globo.com 26
  • 27. NOTIFICAÇÃO- Corrigir na apostila • Doença de notificação compulsória, todo caso suspeito e/ou confirmado deve ser comunicado ao Serviço de Vigilância Epidemiológica, o mais rapidamente possível. • Segundo a portaria 104 de 25/01/2011, casos de: • dengue tipo 4 , FHD, DCC, SCD e óbito por dengue devem ser notificados em 24h. By Ismael Costa ismac@globo.com 27
  • 28. By Ismael Costa ismac@globo.com 28
  • 29. By Ismael Costa ismac@globo.com 29
  • 31. 1)O Ministério da Saúde define como um caso de dengue com complicações todo caso que não se enquadre nos critérios de febre hemorrágica da dengue e a classificação de dengue clássico seja insatisfatória, dada a gravidade do quadro clínico-laboratorial apresentado. Nessa situação, o item a seguir que NÃO caracteriza o quadro de dengue com complicações é: a) plaquetopenia igual ou inferior a 50 mil/mm3; b) febre elevada; c) hemorragia digestiva; d) leucometria global igual ou inferior a 1 mil/mm3; e) óbito
  • 32. 1)O Ministério da Saúde define como um caso de dengue com complicações todo caso que não se enquadre nos critérios de febre hemorrágica da dengue e a classificação de dengue clássico seja insatisfatória, dada a gravidade do quadro clínico-laboratorial apresentado. Nessa situação, o item a seguir que NÃO caracteriza o quadro de dengue com complicações é: a) plaquetopenia igual ou inferior a 50 mil/mm3; b) febre elevada; c) hemorragia digestiva; d) leucometria global igual ou inferior a 1 mil/mm3; e) óbito
  • 33. 2)Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, estão ocorrendo surtos de dengue em várias localidades da cidade. O método de escolha para a confirmação laboratorial é: a) isolamento viral b) detecção de antígenos virais c) sorologia IgM específica d) reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa
  • 34. 2)Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, estão ocorrendo surtos de dengue em várias localidades da cidade. O método de escolha para a confirmação laboratorial é: a) isolamento viral b) detecção de antígenos virais c) sorologia IgM específica d) reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa
  • 35. 3) O clima e os hábitos urbanos oferecem condições ideais para proliferação do mosquito transmissor da dengue, tendo sido notificados 6440 casos da doença no Estado do Rio de Janeiro, apenas em janeiro de 2008. O diagnóstico precoce é fundamental para reduzir sua letalidade. Entre os sinais de alerta para identificação da dengue em suas formas mais graves, temos: a) a artralgia; b) a diarréia; c) a hipertensão; d) a hipotermia; e) a exantema.
  • 36. 3) O clima e os hábitos urbanos oferecem condições ideais para proliferação do mosquito transmissor da dengue, tendo sido notificados 6440 casos da doença no Estado do Rio de Janeiro, apenas em janeiro de 2008. O diagnóstico precoce é fundamental para reduzir sua letalidade. Entre os sinais de alerta para identificação da dengue em suas formas mais graves, temos: a) a artralgia; b) a diarréia; c) a hipertensão; d) a hipotermia; e) a exantema.
  • 37. 4)A dengue é hoje uma das doenças com maior incidência no Brasil, atingindo a população de todos os estados, independentemente da classe social. Sobre Dengue (Dengue: manual de enfermagem – adulto e criança: Ministério da Saúde, 2008) é correto afirmar, exceto: (A) A prova do laço deverá ser realizada obrigatoriamente em todos os casos suspeitos de dengue durante o exame físico, na ausência de manifestações hemorrágicas. (B) Técnica para prova do laço: Desenhar um quadrado de 2,5cm de lado (ou uma área ao redor da falange distal do polegar) no antebraço da pessoa e verificar a pressão arterial (deitada ou sentada). Calcular o valor médio: (PAS+PAD)/2. Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por cinco minutos em adultos (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de petéquias ou equimoses. Contar o número de petéquias no quadrado. A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10 ou mais em crianças. (C) Instituir medidas de isolamento em todos os casos suspeitos. (D) Na dengue, a primeira manifestação é a febre, geralmente alta (39ºC a 40ºC) de início abrupto, associada à cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retro- orbitária, com presença ou não de exantema e/ou prurido. Anorexia, náuseas, vômitos e diarreia podem ser observados por dois a seis dias. (E) São sinais de alarme: Dor abdominal intensa e contínua, hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena). Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia.
  • 38. 4)A dengue é hoje uma das doenças com maior incidência no Brasil, atingindo a população de todos os estados, independentemente da classe social. Sobre Dengue (Dengue: manual de enfermagem – adulto e criança: Ministério da Saúde, 2008) é correto afirmar, exceto: (A) A prova do laço deverá ser realizada obrigatoriamente em todos os casos suspeitos de dengue durante o exame físico, na ausência de manifestações hemorrágicas. (B) Técnica para prova do laço: Desenhar um quadrado de 2,5cm de lado (ou uma área ao redor da falange distal do polegar) no antebraço da pessoa e verificar a pressão arterial (deitada ou sentada). Calcular o valor médio: (PAS+PAD)/2. Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por cinco minutos em adultos (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de petéquias ou equimoses. Contar o número de petéquias no quadrado. A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10 ou mais em crianças. (C) Instituir medidas de isolamento em todos os casos suspeitos. (D) Na dengue, a primeira manifestação é a febre, geralmente alta (39ºC a 40ºC) de início abrupto, associada à cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retro- orbitária, com presença ou não de exantema e/ou prurido. Anorexia, náuseas, vômitos e diarreia podem ser observados por dois a seis dias. (E) São sinais de alarme: Dor abdominal intensa e contínua, hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena). Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia.
  • 39. A expansão da infestação do Aedes aegypti no território brasileiro é fator potencial para reintrodução da febre amarela em meios urbanos. 5 - Considerando a ausência de casos autóctones da doença na cidade do Rio de Janeiro é correto afirmar em relação à vacinação que: (A) a estratégia casa a casa é indicada em meios urbanos com intensa agregação populacional (B) a estratégia de bloqueio é indicada em localidades com elevado índice de infestação pelo Aedes aegypti (C) na área indene são recomendadas estratégias que levem ao alcance da cobertura de 100% de forma homogênea (D) na área indene deve ser direcionada à população que se dirige esporadicamente e/ou freqüentemente às áreas de risco
  • 40. A expansão da infestação do Aedes aegypti no território brasileiro é fator potencial para reintrodução da febre amarela em meios urbanos. 5 - Considerando a ausência de casos autóctones da doença na cidade do Rio de Janeiro é correto afirmar em relação à vacinação que: (A) a estratégia casa a casa é indicada em meios urbanos com intensa agregação populacional (B) a estratégia de bloqueio é indicada em localidades com elevado índice de infestação pelo Aedes aegypti (C) na área indene são recomendadas estratégias que levem ao alcance da cobertura de 100% de forma homogênea (D) na área indene deve ser direcionada à população que se dirige esporadicamente e/ou freqüentemente às áreas de risco
  • 41. 6-Lorena é Agente Comunitária de Saúde numa área onde aconteceu um óbito de uma criança com Dengue. Na mesma área Lorena visitou um senhor, que apresentava febre, vômitos e prostração intensa. Ela solicitou um familiar para levá-lo imediatamente para a Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF). Chegando lá o médico e a enfermeira atenderam corretamente o paciente. Assinale a opção que expressa o atendimento correto: A) colher sangue para sorologia para dengue, manter o paciente em observação com controle de temperatura de 2 em 2 horas e em caso de febre medicar com paracetamol B) colher o sangue para sorologia para dengue, liberar o paciente para o domicílio com orientação de ingestão hídrica e repouso. C) orientar o familiar a levar o paciente imediatamente à emergência hospitalar, pois este caso não deve ser atendido em unidade básica D) iniciar hidratação parenteral imediata na UBSF, colher sangue para realização de hemograma e sorologia para dengue e solicitar transferência para Unidade Hospitalar
  • 42. 6-Lorena é Agente Comunitária de Saúde numa área onde aconteceu um óbito de uma criança com Dengue. Na mesma área Lorena visitou um senhor, que apresentava febre, vômitos e prostração intensa. Ela solicitou um familiar para levá-lo imediatamente para a Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF). Chegando lá o médico e a enfermeira atenderam corretamente o paciente. Assinale a opção que expressa o atendimento correto: A) colher sangue para sorologia para dengue, manter o paciente em observação com controle de temperatura de 2 em 2 horas e em caso de febre medicar com paracetamol B) colher o sangue para sorologia para dengue, liberar o paciente para o domicílio com orientação de ingestão hídrica e repouso. C) orientar o familiar a levar o paciente imediatamente à emergência hospitalar, pois este caso não deve ser atendido em unidade básica D) iniciar hidratação parenteral imediata na UBSF, colher sangue para realização de hemograma e sorologia para dengue e solicitar transferência para Unidade Hospitalar
  • 43. 7-Em relação ao dengue, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) para as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que contém a seqüência CORRETA. ( ) Por não ser uma doença de notificação compulsória, só deve ser notificado dengue hemorrágico. ( ) A notificação dos casos suspeitos, a investigação do local provável de infecção, bem como a busca ativa de casos são medidas importantes de controle. ( ) Há um nível "limite", abaixo do qual se pode ter certeza de que não ocorrerão surtos de dengue. ( ) Não há necessidade de mudanças no meio ambiente, para impedir ou minimizar a propagação do vetor. ( ) Tratamento focal (elimina larvas), peri-focal (em pontos estratégicos de difícil acesso) e por ultra baixo volume - “fumacê” (elimina alados). A) F, V, V, F, V. B) V, F, F, V, F. C) V, V, F, V, F. D) F, V, F, F, V.
  • 44. 7-Em relação ao dengue, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) para as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que contém a seqüência CORRETA. ( ) Por não ser uma doença de notificação compulsória, só deve ser notificado dengue hemorrágico. ( ) A notificação dos casos suspeitos, a investigação do local provável de infecção, bem como a busca ativa de casos são medidas importantes de controle. ( ) Há um nível "limite", abaixo do qual se pode ter certeza de que não ocorrerão surtos de dengue. ( ) Não há necessidade de mudanças no meio ambiente, para impedir ou minimizar a propagação do vetor. ( ) Tratamento focal (elimina larvas), peri-focal (em pontos estratégicos de difícil acesso) e por ultra baixo volume - “fumacê” (elimina alados). A) F, V, V, F, V. B) V, F, F, V, F. C) V, V, F, V, F. D) F, V, F, F, V.
  • 45. IABAS 2010 8-Em relação à dengue , é correto afirmar que: a)É uma doença infecciosa febril crônica b)Seu curso em geral é grave c)A apresentação mais comum é a síndrome do choque da dengue. d)O período de incubação varia de 3 a 15 dias e)O homem pode infectar o mosquito até o terceiro dia da doença.
  • 46. IABAS 2010 8-Em relação à dengue , é correto afirmar que: a)É uma doença infecciosa febril crônica b)Seu curso em geral é grave c)A apresentação mais comum é a síndrome do choque da dengue. d)O período de incubação varia de 3 a 15 dias e)O homem pode infectar o mosquito até o terceiro dia da doença.
  • 47. IABAS 2010 9-Os sinais de alarme que indicam a possibilidade de gravidade do quadro clínico da dengue são: a)Febre, dor abdominal intensa e contínua , e vômito persistente. b)Febre , agitação e hemorragia importante c)Cefaleia, febre e dor abdominal d)Cefaleia, vômito persistente e agitação e)Dor abdominal intensa, hemorragia importante e agitação.
  • 48. IABAS 2010 9-Os sinais de alarme que indicam a possibilidade de gravidade do quadro clínico da dengue são: a)Febre, dor abdominal intensa e contínua , e vômito persistente. b)Febre , agitação e hemorragia importante c)Cefaleia, febre e dor abdominal d)Cefaleia, vômito persistente e agitação e)Dor abdominal intensa, hemorragia importante e agitação.
  • 49. 10- O dengue é uma doença infecciosa febril aguda, benigna na maior parte dos casos, causada por qualquer um dos quarto sorotipos de um vírus do gênero flavivírus. Em relação às suas características, é correto afirmar que: I- O termo “hemorrágico é impreciso, uma vez que o que caracteriza esta forma da doença não é a presença de manifestações hemorrágicas, mas a ocorrência de um súbito aumento da permeabilidade vascular. II- manifestações hemorrágicas, tais como epistaxe e gengivorragia podem ocorrer em alguns casos, mesmo nas formas benignas da doença. III- a notificação dos casos suspeitos ou confirmados é obrigatória e deve ser feita às secretarias municipais de saúde através de formulário próprio. IV– a hidratação não é procedimento fundamental, devendo ser utilizada somente nos casos em que haja hemoconcentração. a) I, II e III estão corretas b) I , II e IV estão corretas c) I , III e IV estão corretas d) II , III e IV estão corretas
  • 50. 10- O dengue é uma doença infecciosa febril aguda, benigna na maior parte dos casos, causada por qualquer um dos quarto sorotipos de um vírus do gênero flavivírus. Em relação às suas características, é correto afirmar que: I- O termo “hemorrágico é impreciso, uma vez que o que caracteriza esta forma da doença não é a presença de manifestações hemorrágicas, mas a ocorrência de um súbito aumento da permeabilidade vascular. II- manifestações hemorrágicas, tais como epistaxe e gengivorragia podem ocorrer em alguns casos, mesmo nas formas benignas da doença. III- a notificação dos casos suspeitos ou confirmados é obrigatória e deve ser feita às secretarias municipais de saúde através de formulário próprio. IV– a hidratação não é procedimento fundamental, devendo ser utilizada somente nos casos em que haja hemoconcentração. a) I, II e III estão corretas b) I , II e IV estão corretas c) I , III e IV estão corretas d) II , III e IV estão corretas
  • 51. 11. A infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de amplo espectro clínico, incluindo desde formas inaparentes até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Dentre os quadros graves, destaca-se a ocorrência de, EXCETO: (Capela – 2010) (A) Febre hemorrágica da dengue e Trismo; (B) Hepatite e choque; (C) Hemorragias graves e manifestações do sistema nervoso. (D) Insuficiência hepática e Miocardite.
  • 52. 11. A infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de amplo espectro clínico, incluindo desde formas inaparentes até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Dentre os quadros graves, destaca-se a ocorrência de, EXCETO: (Capela – 2010) (A) Febre hemorrágica da dengue e Trismo; (B) Hepatite e choque; (C) Hemorragias graves e manifestações do sistema nervoso. (D) Insuficiência hepática e Miocardite.
  • 53. Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-2011 12. A identificação precoce dos casos de dengue é de vital importância para a tomada de decisões e a implementação de medidas de maneira oportunas, visando principalmente ao controle da doença. A organização dos serviços de saúde, tanto na área de vigilância epidemiológica quanto na prestação de assistência médica, é essencial para reduzir a letalidade das formas graves e conhecer o comportamento da dengue, sobretudo em períodos de epidemia. A infecção por dengue causa uma doença cujo espectro inclui desde formas clinicamente inaparentes até quadros graves de hemorragia e choque, podendo evoluir para o óbito. Com base no texto, são critérios de internação hospitalar, EXCETO: a) Recusa na ingestão de alimentos e líquidos. b)Comprometimento respiratório: dor torácica, dificuldade respiratória, diminuição do murmúrio vesicular ou outros sinais de gravidade. c) Derrames cavitários em reabsorção e sem repercussão clínica. d) Plaquetas <20.000/mm3, independentemente de manifestações hemorrágicas.
  • 54. Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-2011 12. A identificação precoce dos casos de dengue é de vital importância para a tomada de decisões e a implementação de medidas de maneira oportunas, visando principalmente ao controle da doença. A organização dos serviços de saúde, tanto na área de vigilância epidemiológica quanto na prestação de assistência médica, é essencial para reduzir a letalidade das formas graves e conhecer o comportamento da dengue, sobretudo em períodos de epidemia. A infecção por dengue causa uma doença cujo espectro inclui desde formas clinicamente inaparentes até quadros graves de hemorragia e choque, podendo evoluir para o óbito. Com base no texto, são critérios de internação hospitalar, EXCETO: a) Recusa na ingestão de alimentos e líquidos. b)Comprometimento respiratório: dor torácica, dificuldade respiratória, diminuição do murmúrio vesicular ou outros sinais de gravidade. c) Derrames cavitários em reabsorção e sem repercussão clínica. d) Plaquetas <20.000/mm3, independentemente de manifestações hemorrágicas.
  • 55. Prefeitura de umbuzeiro/PB-enfermeiro-2011 13 - Em relação à dengue assinale a alternativa incorreta: A) Circulam no Brasil 4 subtipos da Dengue B) Não há casos autóctones do subtipo 4 no Brasil C) Há casos de dengue hemorrágica no Rio Grande do Norte D) A dengue é uma doença viral E) O mosquito Aedes aegypti também é vetor da febre amarela
  • 56. Prefeitura de umbuzeiro/PB-enfermeiro-2011 13 - Em relação à dengue assinale a alternativa incorreta: A) Circulam no Brasil 4 subtipos da Dengue B) Não há casos autóctones do subtipo 4 no Brasil C) Há casos de dengue hemorrágica no Rio Grande do Norte D) A dengue é uma doença viral E) O mosquito Aedes aegypti também é vetor da febre amarela
  • 57. ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Portaria 648 de 28 de março de 2006
  • 58. Conceito de atenção básica • A atenção básica trata de ações de saúde no âmbito individual e coletivo abrangendo ações de promoção, proteção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, dirigidas a populações de territórios delimitados, assumindo responsabilidade sanitária. • É o contato preferencial dos usuários com o sistema de saúde. A portaria define também que a atenção básica utiliza serviços de tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, garantindo a resolutividade dos problemas de saúde identificados.
  • 59. Fundamentos da atenção básica • Garantia de acesso universal e continuo • Efetivação da integralidade: integração de ações programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação; • Trabalho de forma interdisciplinar e em equipe; e a coordenação do cuidado na rede serviços; • Vinculo e responsabilização • Valorização profissional • Acompanhamento e avaliação • Estimulo a participação popular e controle social
  • 60. Ações programáticas PAISM Programa de atenção integral à saúde da mulher PAISC Programa de atenção integral à saúde da criança PAISA Programa de atenção integral à saúde do adulto PAST Programa de saúde do trabalhador PROSAD Programa de saúde do adolescente PNI Programa nacional de imunizações
  • 61. Áreas estratégicas da atenção básica Eliminação da desnutrição infantil da hanseníase da tuberculose Controle da Hipertensão arterial do Diabetes Mellitus da mulher da criança Saúde do idoso bucal Promoção da saúde
  • 62. • Outras áreas serão definidas regionalmente de acordo com prioridades e pactuações definidas nas CIBs. Para o processo de pactuação da atenção básica será realizado e firmado o Pacto de Indicadores da Atenção Básica, tomando como objeto as metas anuais a serem alcançadas em relação a indicadores de saúde acordados. • A pactuação dos indicadores da atenção básica está vinculada as áreas de atuação da atenção básica em todo o território Nacional conforme regulamentação específica do Pacto de Gestão, podendo a Comissão Intergestora Bipartítes (CIB) formada pelos Secretários Municipal e Estadual de Saúde acordar outros indicadores que serão acompanhados em seus respectivos territórios.
  • 63. RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS GESTORAS NA ATENÇÃO BÁSICA Federal Estadual Municipal Elaborar as diretrizes da Acompanhar a implantação Definir e implantar o modelo política nacional de atenção e execução das ações de de básica. atenção básica em seu atenção básica em seu território. território. Co-financiar o sistema de Regular as relações Contratualizar o trabalho em atenção intermunicipais. atenção básica. básica. Ordenar a formação de Coordenar a execução das Manter a rede de unidades recursos humanos. políticas de qualificação de básicas de saúde em recursos humanos em seu funcionamento (gestão e território. gerência). Propor mecanismos para a Co-financiar as ações de Co-financiar as ações de programação, o controle, a atenção atenção regulação e a avaliação da básica. básica. atenção básica. Manter as bases de dados Auxiliar na execução das Alimentar os sistemas de nacionais. estratégias de avaliação da informação. atenção básica em seu Avaliar o desempenho das território. equipes de atenção básica sob sua supervisão.
  • 64. Infraestrutura e recursos necessários • São itens necessários à realização das ações de Atenção Básica nos municípios e no Distrito Federal: • I - Unidade(s) Básica(s) de Saúde (UBS) com ou sem Saúde da Família inscrita(s) no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, de acordo com as normas sanitárias vigentes; • II - UBS com ou sem Saúde da Família que, de acordo com o desenvolvimento de suas ações, disponibilizem: • III - equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro, cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde, entre outros; • IV - consultório médico, consultório odontológico e consultório de enfermagem para os profissionais da Atenção Básica;
  • 65. • V - área de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários, por unidade; • VI - equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações propostas, de forma a garantir a resolutividade da Atenção Básica; • VII - garantia dos fluxos de referência e contra-referência aos serviços especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar; • VIII - existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento das unidades básicas de saúde, incluindo dispensação de medicamentos pactuados nacionalmente.
  • 66. Para Unidade Básica de Saúde (UBS) sem Saúde da Família em grandes centros urbanos, recomenda-se o parâmetro de uma UBS para até 30 mil habitantes, localizada dentro do território pelo qual tem responsabilidade sanitária, garantindo os princípios da Atenção Básica. Para UBS com Saúde da Família em grandes centros urbanos, recomenda-se o parâmetro de uma UBS para até 12 mil habitantes, localizada dentro do território pelo qual tem responsabilidade sanitária, garantindo os princípios da Atenção Básica.
  • 67. Princípios gerais da ESF • I - ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional nos territórios em que as Equipes Saúde da Família atuam; • II - atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua, buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente aos problemas de saúde-doença da população; • III - desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a programação realizados com base no diagnóstico situacional e tendo como foco a família e a comunidade; • IV - buscar a integração com instituições e organizações sociais, em especial em sua área de abrangência, para o desenvolvimento de parcerias; • V - ser um espaço de construção de cidadania.
  • 68. Atribuições dos profissionais • As atribuições fundamentais dos profissionais da USF são as seguintes: • I. Planejamento de ações • II. Saúde, Promoção e Vigilância. • III. Trabalho interdisciplinar em equipe • IV. Abordagem integral da família
  • 69. Atribuições comuns a todos os profissionais que integram as equipes: • I - participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, • II - realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações,entre outros), quando necessário; • III - realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local, • IV - garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas e de vigilância à saúde; • V - realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local;
  • 70. VI - realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários; • VII - responsabilizar-se pela população adscrita; • VIII - participar das atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis; • IX - promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social; • X - identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais com a equipe, sob coordenação da SMS; • XI - garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação na Atenção Básica; • XII - participar das atividades de educação permanente; • XIII - realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais.
  • 71. Do Agente Comunitário de Saúde: • I - desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade; • II - trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a microárea; • III - estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo ações educativas,;
  • 72. IV - cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados; • V - orientar famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis; • VI - desenvolver atividades de promoção da saúde,...; • VII - acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de acordo com as necessidades definidas pela equipe; • VIII - cumprir com as atribuições atualmente definidas para os ACS em relação à prevenção e ao controle da malária e da dengue, conforme a Portaria nº 44/GM, de 3 de janeiro de 2002. • Nota: É permitido ao ACS desenvolver atividades nas unidades básicas de saúde, desde que vinculadas às atribuições acima.
  • 73. Atribuições específicas do enfermeiro • Do Enfermeiro do Programa Agentes Comunitários de Saúde: • I - planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS; • II - supervisionar, coordenar e realizar atividades de qualificação e educação permanente dos ACS; • III - facilitar a relação entre os profissionais da Unidade Básica de Saúde e ACS, contribuindo para a organização da demanda referenciada; • IV - realizar consultas e procedimentos de enfermagem na Unidade Básica de Saúde e, quando necessário, no domicílio e na comunidade; • V - solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas; • VI - organizar e coordenar grupos específicos de indivíduos e famílias em situação de risco da área de atuação dos ACS; • VII - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.
  • 74. Atribuições específicas do enfermeiro - PSF • I - realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias; • II- realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações; • III - planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS; • IV - supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e da equipe de enfermagem; • V - contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do Auxiliar de Enfermagem, ACD e THD; • VI - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
  • 75. Do Médico: • I -realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade; • II -realizar consultas clínicas e procedimentos na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc); • III -realizar atividades de demanda espontânea e programada em clínica médica, pediatria, gineco- obstetrícia, cirurgias ambulatoriais, pequenas urgências clínico-cirúrgicas e procedimentos para fins de diagnósticos;
  • 76. • IV -encaminhar, quando necessário, usuários a serviços de média e alta complexidade, respeitando fluxos de referência e contrareferência locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico do usuário, proposto pela referência; • V -indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário; • VI -contribuir e participar das atividades de Educação Permanente dos ACS, Auxiliares de Enfermagem, ACD e THD; e • VII -participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
  • 77. Do Auxiliar e do Técnico de Enfermagem: • I - participar das atividades de assistência básica realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão na USF); • II - realizar ações de educação em saúde • III - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
  • 78. Do Cirurgião Dentista: • I -realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde bucal; • II -realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais; • III -realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com resolubilidade; • IV -encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência, mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o segmento do tratamento;
  • 79. • V -coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais; • VI -acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar. • VII -contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do THD, ACD e ESF; • VIII -realizar supervisão técnica do THD e ACD; e • IX -participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
  • 80. Técnico de Higiene Dental (THD) – TSB • I -realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção, prevenção, assistência e reabilitação) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, segundo programação e de acordo com suas competências técnicas e legais; • II -coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos; • III -acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar. • IV -apoiar as atividades dos ACD e dos ACS nas ações de prevenção e promoção da saúde bucal; e • V -participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
  • 81. Auxiliar de consultório dentário (ACD) ASB • I -realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde; • II -proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados; • III -preparar e organizar instrumental e materiais necessários; • IV -instrumentalizar e auxiliar o cirurgião dentista e/ou o THD nos procedimentos clínicos; • V -cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos; • VI -organizar a agenda clínica; • VII -acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da equipe de saúde da família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar; e • VIII -participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
  • 82. Itens necessários para ESF • I- existência de equipe multiprofissional responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus integrantes e composta por, no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde; • II- número de ACS suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família; • III- existência de Unidade Básica de Saúde inscrita no Cadastro Geral de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, dentro da área para o atendimento das Equipes de Saúde da Família que possua minimamente:
  • 83. • a. consultório médico e de enfermagem para a Equipe de Saúde da Família, de acordo com as necessidades de desenvolvimento do conjunto de ações de sua competência; • b. área/sala de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários, por unidade; • c. equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações programadas, de forma a garantir a resolutividade da Atenção Básica à saúde; • IV- garantia dos fluxos de referência e contrarreferência aos serviços especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar; e • V- existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento da UBS.
  • 84. Composição das equipes • A composição mínina da equipe multiprofissional é de um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem ou um técnico de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde (ACS). • Quando ampliada, ou seja, com equipe de saúde bucal (ESB) conta ainda com: um dentista, um auxiliar de consultório dentário e/ou um técnico de higiene dental. A jornada de trabalho de toda a equipe é de 40 horas/semanais de carga horária.
  • 85. • Obs: O número máximo que um município pode ter de equipes de saúde da família será a divisão da sua população calculada pelo IBGE por 2400. • Obs2: O número máximo de Agentes comunitários de saúde que um município pode ter será a divisão de sua população calculada pelo IBGE por 400. • Para municípios dos estados da região norte, Maranhão e Mato Grosso, a fórmula será: População IBGE da área urbana / 400 + população da área rural IBGE/ 280
  • 86. I - ESF Modalidade 1: • Todas as ESF implantadas em municípios: • a ) com população de até 50 mil habitantes nos • Estados da Amazônia Legal, ou • b) com população até 30 mil habitantes e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) igual ou inferior a 0,7 nos demais Estados do País; ou • c) que já fazem jus ao recebimento de acréscimo de 50% no valor dos incentivos referentes ao total de ESF e ESB que implantar; e
  • 87. I - ESF Modalidade 1: • As ESF implantadas em municípios não incluídos no estabelecido na alínea I e atendam a população remanescente de quilombos e/ou residente em assentamentos de no mínimo 70 (setenta) pessoas, respeitado o número máximo de equipes por município;
  • 88. II - ESF Modalidade 2: • ESF implantadas em todo o território nacional que não se enquadram nos critérios da Modalidade 1.
  • 89. Financiamento da ESF • As ações de atenção básica são financiadas por recursos do PAB-fixo que é um valor em reais multiplicado per capita (por habitante). • As ações de Saúde da família e Programa de agentes comunitários de saúde são financiadas pelo PAB- Variável que financia também outras ações:
  • 90. PAB - VARIÁVEL Saúde da família Agentes comunitários de saúde Compensação de especificidades regionais Saúde indígena Saúde no sistema penitenciário
  • 91. Compensação das especificidades regionais • Incremento de recursos correspondente a 5% do valor mínimo do PAB Fixo multiplicado pela população do Estado, aplicados conforme critérios que atendam a especificidades regionais. • A CIB (comissão intergestores bipartite) selecionará os municípios a serem contemplados, a partir de critérios regionais, bem como a forma de utilização desses recursos de acordo com as especificidades regionais e/ou municipais de cada estado, a exemplo de sazonalidade, migrações, dificuldade de fixação de profissionais, IDH, indicadores de resultados, educação permanente, formação de ACS.
  • 92. SUSPENSÃO DO REPASSE DE RECURSOS DO PAB • I - Não houver alimentação regular (2 meses consecutivos ou 3 meses alternados no período de um ano) , por parte dos municípios e do Distrito Federal, dos bancos de dados nacionais de informação. • II - Forem detectados, por meio de auditoria federal ou estadual, malversação ou desvio de finalidade na utilização dos recursos. A suspensão será mantida até a adequação das irregularidades identificadas.
  • 93. SUSPENSÃO - CONT • I - inexistência de unidade de saúde cadastrada para o trabalho das equipes e/ou; • II - ausência de qualquer um dos profissionais da equipe por período superior a 90 (noventa) dias, com exceção dos períodos em que a contratação de profissionais esteja impedida por legislação específica e/ou; • III - o descumprimento da carga horária para os profissionais das Equipes de Saúde da Família ou de Saúde Bucal estabelecida nesta Política.
  • 94. Sistemas nacionais de informação SIAB sistema de informações de atenção básica SINASC sistema de informações de nascidos vivos SINAN sistema de informações de agravos de notificação SIA-SUS sistema de informações ambulatoriais SIH-SUS sistema de informações hospitalares SIM sistema de informações de mortalidade
  • 95. SIAB • O SIAB é o sistema de informação utilizado para colher e processar dados dos territórios de abrangência de equipes de saúde da família e equipes de agentes comunitários de saúde. O SIAB trabalha com dados relativos a situação de saúde das áreas e microáreas além dos dados de produção das equipes.
  • 96. SIAB: Conceitos básicos • Modelo de Atenção - é o resultado da combinação de tecnologias empregadas para assistência à saúde de uma dada população. O usuário do SIAB deverá identificar o modelo de atenção à saúde utilizado pelo município: • Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), • Programa de Saúde da Família (PSF) ou • Outro - Como outro compreende-se qualquer modalidade de atenção básica diferente do modelo do PACS e do PSF (demanda espontânea, oferta programática, entre outros). • Obs: O modelo “outro” foi criado para incluir modelos como o médico de família de Niterói/RJ, que não é nem PACS nem PSF.
  • 97. • Microárea - o espaço geográfico delimitado que corresponde à área de atuação de um agente comunitário de saúde (ACS). • Área - o conjunto de microáreas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde. A composição da equipe de saúde e as coberturas assistenciais variam de acordo com o modelo de atenção adotado e a área pode assumir diversas configurações.
  • 98. Relatório Ficha Finalidade Quem preenche que gera A cadastramento ACS A1,A2,A3,A4 B-GES acompanhamento ACS de gestantes B-H.A acompanhamento ACS de hipertensos B-DIA acompanhamento ACS de diabéticos B-TB acompanhamento ACS de tuberculosos B- acompanhamento ACS HAN de hansenianos SSA2(mens C acompanhamento al) , SSA4 de crianças Toda a equipe (anual) Produção , atividades , PMA2(mens D notificações e Médico, enfermeiro, téc de al) e marcadores enfermagem, dentistas, THD e ACD PMA4(anual)
  • 99. Instrumentos • Obs: SS – significa situação de saúde, PM – significa Produção e marcadores • São instrumentos de consolidação dos dados: • Relatórios A1, A2, A3 e A4; relatórios de consolidado anual das famílias cadastradas (consolidados das fichas A-diagnóstico) • Relatório SSA2(mensal) e SSA4 (anual) - relatório de situação de saúde e acompanhamento das famílias (consolidado das fichas B e C – situação) • Relatório PMA2(mensal) e PMA4(anual)- relatórios de produção e marcadores para avaliação (consolidados das fichas D-produção)
  • 100. Instrumentos • No modelo do Programa de Saúde da Família (PSF) serão usados todos os instrumentos (fichas e relatórios) do SIAB. • O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) utiliza os seguintes instrumentos do SIAB para o cadastramento das famílias (ficha A e relatórios A1, A2, A3 e A4): • • as fichas de acompanhamento de gestantes e das crianças (fichas B-GES e C); • • a ficha de registro de atividades, procedimentos e notificações (ficha D); e • • os relatórios de situação de saúde e acompanhamento das famílias (relatórios SSA2 e SSA4). • • nos locais onde os agentes comunitários de saúde do PACS acompanharem sistematicamente os hipertensos, os diabéticos e os pacientes com tuberculose ou hanseníase, sugere-se a utilização das fichas B-HA, B-DIA, B-TB e B-HAN, respectivamente, instrumentos específico de acompanhamento destes grupos.
  • 101. NASF- Núcleo de Apoio à Saúde da Família • Portaria 154/2008 • Para que serve: Ampliar a abrangência e o escopo das ações de Atenção Básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia Saúde da Família na rede de serviços (...) a partir da Atenção Básica. • O NASF, constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, devem atuar em parceria com os profissionais das Equipes de Saúde da Família - ESF, compartilhando as práticas em saúde nos territórios das ESF.
  • 102. Modalidades (port. 154/2008) • Tipo I, vinculado no mínimo a 8 Equipes Saúde da Família - ESF e no máximo a 20 Equipes Saúde da Família – ESF. Este núcleo é composto por ao menos 5 profissionais de uma lista definida na portaria citada. • Tipo II, vinculado no mínimo a 03 Equipes Saúde da Família – ESF, composto por ao menos 3 profissionais de uma lista definida na portaria.
  • 103. NASF 1 • Assistente Social; • Professor de Educação Física; • Farmacêutico; • Fisioterapeuta; • Fonoaudiólogo; • Nutricionista • Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Médico Pediatra; Médico Psiquiatra; Médico Acupunturista; • Psicólogo; • e Terapeuta Ocupacional.
  • 104. NASF 2 • Assistente Social; • Professor de Educação Física; • Farmacêutico; • Fisioterapeuta; • Fonoaudiólogo; • Nutricionista; • Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional.
  • 105. Modalidade N°equipes vinculadas Quantidade de profissionais Lista de profissionais Assistente Social; Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista; Médico I mín-8 / máx-20 5 Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; M édico Psiquiatra; Médico Acupunturista; Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional. Assistente Social; Professor de Educação Física; Farmacêutico; II mín-3 3 Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Nutricionista;Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional
  • 106. Considerações • Os NASF devem funcionar em horário de trabalho coincidente com o das equipes de Saúde da Família, e a carga horária dos profissionais do NASF considerados para repasse de recursos federais seja de, no mínimo, 40 horas semanais,observando o seguinte: • I - para os profissionais médicos, em substituição a um profissional de 40 (quarenta) horas semanais, podem ser registrados 2 (dois) profissionais que cumpram um mínimo de 20 (vinte) horas semanais cada um. • Recomenda-se que cada Núcleo de Apoio a Saúde da Família conte com pelo menos 1 (um) profissional da área de saúde mental.
  • 107. PACS • O Programa de Agentes Comunitários de saúde (PACS), existente desde o inicio dos anos 90, foi efetivamente instituído e regulamentado em 1997, quando se iniciou o processo de consolidação da descentralização de recursos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Seu principal objetivo inicial era reduzir a mortalidade infantil. • O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte da Saúde da Família. Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da Família. • No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientadas por um enfermeiro/supervisor lotado em uma unidade básica de saúde. • Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados em duas situações distintas em relação à rede do SUS: • a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da Saúde da Família; • b) ligados a uma unidade de Saúde da Família como membro da equipe multiprofissional.
  • 108. PACS • ITENS NECESSÁRIOS À ORGANIZAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DESSA ESTRATÉGIA: • I - a existência de uma Unidade Básica de Saúde, inscrita no Cadastro Geral de estabelecimentos de saúde do Ministério da Saúde, de referência para os ACS e o enfermeiro supervisor; • II - a existência de um enfermeiro para até 30 ACS, o que constitui uma equipe de PACS; • III - o cumprimento da carga horária de 40 horas semanais dedicadas à equipe de ACS pelo enfermeiro supervisor e pelos ACS; • IV - definição das micro áreas sob responsabilidade de cada ACS, cuja população não deve ser superior a 750 pessoas; • V - o exercício da profissão de Agente Comunitário de Saúde regulamentado pela Lei nº 10.507/2002. • O desenvolvimento das principais ações deste programa se dá por meio dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pessoas escolhidas dentro da própria comunidade para atuarem junto à população.
  • 109. ACS • O ACS deve atender entre 400 e 750 pessoas, dependendo das necessidades locais, e desenvolver atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde por meio de ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade, sob supervisão competente, como: • Visitar no mínimo uma vez por mês cada família da sua comunidade; • Identificar situações de risco e encaminhar aos setores responsáveis; • Pesar e medir mensalmente as crianças menores de dois anos e registrar a informação no Cartão da Criança; • Incentivar o aleitamento materno; • Acompanhar a vacinação periódica das crianças e gestantes por meio do cartão de vacinação;
  • 110. ACS • Orientar a família sobre o uso de soro de reidratação oral para prevenir diarréias e desidratação em crianças; • Identificar as gestantes e encaminhá-las ao pré-natal; • Orientar sobre métodos de planejamento familiar; • Orientar sobre prevenção da AIDS; • Orientar a família sobre prevenção e cuidados em situação de endemias; • Monitorar dermatoses e parasitoses em crianças; • Realizar ações educativas para a prevenção do câncer cérvico uterino e de mama; • Realizar ações educativas referentes ao climatério; • Realizar atividades de educação nutricional nas famílias e na comunidade; • Realizar atividades de educação em saúde bucal na família, com ênfase no grupo infantil;
  • 111. ACS • Supervisionar eventuais componentes da família em tratamento domiciliar e dos pacientes com tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas; • Realizar atividades de prevenção e promoção da saúde do idoso; • Identificar portadores de deficiência psicofísica com orientação aos familiares para o apoio necessário no próprio domicílio;
  • 112. Rotina do ACS • Cadastramento/diagnóstico - é a primeira etapa do trabalho junto à comunidade. Consiste em registrar na ficha de cadastro do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) informações sobre cada membro da família assistida a respeito de variáveis que influenciam na qualidade de saúde, como situação de moradia e condições de saúde. • Mapeamento – mapa de identificação das residências e pontos de referência. • Identificação de micro áreas de risco – locais que apresentem algum tipo de perigo para a saúde das pessoas que ali moram (água, esgoto). • Visita domiciliar – mínimo de uma visita por mês. Varia em função das condições de saúde dos seus habitantes.
  • 113. Rotina do ACS • Ações coletivas – reuniões e encontros com grupos (mães, gestantes, idosos), e incentivar a participação das famílias na discussão do diagnóstico comunitário de saúde, no planejamento de ações e na definição de prioridades. • Ações intersetoriais: • -Educação: identificação de crianças em idade escolar que não estão freqüentando a escola. • -Cidadania e direitos humanos: ações humanitárias e solidárias que interfiram positivamente na melhoria da qualidade de vida (fome, enchentes, violência).
  • 114. PACS • É importante ressaltar que as atividades desenvolvidas pelos agentes são acompanhadas e orientadas por um enfermeiro lotado em uma unidade de saúde (na proporção máxima de 30 ACS para cada enfermeiro), o qual atua como instrutor-supervisor. • Esse enfermeiro também é responsável pela capacitação dos ACS, que é desenvolvida de acordo com as necessidades identificadas na comunidade.
  • 115. Funcionamento • O agente deve residir na própria comunidade, ter espírito de liderança e de solidariedade, ser recrutado por meio de processo seletivo e preencher os seguintes requisitos: • Idade mínima de 18 anos; • Saber ler e escrever. • Residir na comunidade há pelo menos dois anos; • Ter disponibilidade de tempo integral para exercer suas atividades, • Remuneração: cada agente deve receber pelo menos 1 salário mínimo por mês. • O governo federal repassa (aos municípios) 12 Salários Mínimos/ano por agente. • O monitoramento e avaliação das atividades desenvolvidas no Programa deverão ser realizados pelo Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB).
  • 116. Legislação PACS • Portaria 1.886 de 18/12/1997 – aprova as normas e diretrizes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família. • Dec. 3.189 de 04/10/1999 – fixa diretrizes para o exercício da atividade de ACS. • Lei 10.507 de 10/06/2002 – cria a profissão de agente comunitário de saúde.
  • 118. Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 2011 14-Em relação aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF, assinale a alternativa incorreta: A) Os NASF devem atuar de forma integrada à rede de serviços de saúde, a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as equipes Saúde da Família. B) Os NASF funcionam como complementaridade do trabalho das Equipes Saúde da Família – ESF C) Os NASF devem funcionar em horário de trabalho coincidente com o das equipes de Saúde da Família D) Os NASF se constituem em porta de entrada do sistema E) A carga horária dos profissionais do NASF considerados para repasse de recursos federais será de, no mínimo, 40 horas semanais.
  • 119. Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 2011 14-Em relação aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF, assinale a alternativa incorreta: A) Os NASF devem atuar de forma integrada à rede de serviços de saúde, a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as equipes Saúde da Família. B) Os NASF funcionam como complementaridade do trabalho das Equipes Saúde da Família – ESF C) Os NASF devem funcionar em horário de trabalho coincidente com o das equipes de Saúde da Família D) Os NASF se constituem em porta de entrada do sistema E) A carga horária dos profissionais do NASF considerados para repasse de recursos federais será de, no mínimo, 40 horas semanais.
  • 120. Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-2011 15- Segundo o Ministério da Saúde, o programa que formula uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizado mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde, equipes essas são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias localizadas em uma área geográfica delimitada, atuando com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, além da manutenção da saúde dessa comunidade, é: a) Programa de Agentes Comunitários de Saúde. b) Programa Saúde da Família. c) Programa Bolsa Família. d) Programa de Aleitamento Materno.
  • 121. Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-2011 15- Segundo o Ministério da Saúde, o programa que formula uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizado mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde, equipes essas são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias localizadas em uma área geográfica delimitada, atuando com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, além da manutenção da saúde dessa comunidade, é: a) Programa de Agentes Comunitários de Saúde. b) Programa Saúde da Família. c) Programa Bolsa Família. d) Programa de Aleitamento Materno.
  • 122. Prefeitura da Mariana/MG - enfermeiro- 2011 16-A média recomendada de número de habitantes por equipe de saúde da família, segundo a Política Nacional de Atenção Básica é de: a) 13.000 pessoas. b) 4.000 pessoas. c) 4.000 famílias. d) 1.200 pessoas.
  • 123. Prefeitura da Mariana/MG - enfermeiro- 2011 16-A média recomendada de número de habitantes por equipe de saúde da família, segundo a Política Nacional de Atenção Básica é de: a) 13.000 pessoas. b) 4.000 pessoas. c) 4.000 famílias. d) 1.200 pessoas.
  • 124. Prefeitura de Cuité/PB-Enfermeiro-2011 17- São atribuições do enfermeiro na equipe de saúde da família, exceto: A) Realizar consulta de enfermagem B) Realizar pré-natal de alto risco C) Solicitar exames complementares D) Prescrever/transcrever medicações E) Supervisionar agentes comunitários de saúde
  • 125. Prefeitura de Cuité/PB-Enfermeiro-2011 17- São atribuições do enfermeiro na equipe de saúde da família, exceto: A) Realizar consulta de enfermagem B) Realizar pré-natal de alto risco C) Solicitar exames complementares D) Prescrever/transcrever medicações E) Supervisionar agentes comunitários de saúde
  • 126. Prefeitura de Cuité/PB-Enfermeiro-2011 18-O repasse financeiro feito pelo governo federal para as equipes de saúde da família faz parte do Piso da Atenção Básica (PAB) em qual parte? A) PAB fixo B) Saúde bucal C) Endemias D) PAB variável E) Saúde da mulher
  • 127. Prefeitura de Cuité/PB-Enfermeiro-2011 18-O repasse financeiro feito pelo governo federal para as equipes de saúde da família faz parte do Piso da Atenção Básica (PAB) em qual parte? A) PAB fixo B) Saúde bucal C) Endemias D) PAB variável E) Saúde da mulher
  • 128. Prefeitura de Paulo Jacinto/AL-enfermeiro-2011 19) A Política Nacional de Atenção Básica tem como característica um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde. A Atenção Básica tem alguns fundamentos, tais como, EXCETO: A) Estimular a participação popular e o controle social. B) Valorizar os profissionais de saúde, estimulando a sua formação e capacitação. C) Realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados alcançados, como parte de processo de planejamento e programação. D) Possibilitar acesso regionalizado como característica de ações programáticas. E) Desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado.
  • 129. Prefeitura de Paulo Jacinto/AL-enfermeiro-2011 19) A Política Nacional de Atenção Básica tem como característica um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde. A Atenção Básica tem alguns fundamentos, tais como, EXCETO: A) Estimular a participação popular e o controle social. B) Valorizar os profissionais de saúde, estimulando a sua formação e capacitação. C) Realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados alcançados, como parte de processo de planejamento e programação. D) Possibilitar acesso regionalizado como característica de ações programáticas. E) Desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado.
  • 130. Prefeitura de Mariana/MG-enfermeiro - 2011 20-São princípios que norteiam a prática dos trabalhadores numa Unidade Saúde da Família, conforme a Portaria GM/MS/648 de 28 de março de 2006: a) Transversalidade, unicidade e atendimento de urgência. b) Integralidade, atendimento clínico exclusivo, informalidade. c) Integralidade, territorialização e adscrição de clientela. d) Integralidade, hierarquização da atenção e atendimento de urgência.
  • 131. Prefeitura de Mariana/MG-enfermeiro - 2011 20-São princípios que norteiam a prática dos trabalhadores numa Unidade Saúde da Família, conforme a Portaria GM/MS/648 de 28 de março de 2006: a) Transversalidade, unicidade e atendimento de urgência. b) Integralidade, atendimento clínico exclusivo, informalidade. c) Integralidade, territorialização e adscrição de clientela. d) Integralidade, hierarquização da atenção e atendimento de urgência.
  • 132. Prefeitura de Pedra Branca/PB-enfermeiro- 2011 21. Determine dentre as opções seguintes a que corresponde ao número máximo de pessoas a serem servidas pelos cuidados de uma equipe de saúde da família (ESF): A) 4500 B) 5000 C) 3000 D) 2500 E) 1500
  • 133. Prefeitura de Pedra Branca/PB-enfermeiro- 2011 21. Determine dentre as opções seguintes a que corresponde ao número máximo de pessoas a serem servidas pelos cuidados de uma equipe de saúde da família (ESF): A) 4500 B) 5000 C) 3000 D) 2500 E) 1500
  • 134. Rio de Janeiro-PSF Viva a comunidade-Técnico de enfermagem-2010 22-SIAB – sistema de informações de atenção básica é um sistema utilizado para agregar de processar as informações da população visitada pela equipe de saúde da família ou pela equipe de agentes comunitários de saúde. São instrumentos utilizados para consolidação dos dados: a) SSA2, SSA4,PMA2 e Ficha A b) SSA2, SSA4 e PMA4 c) PMA4, PMA2 e Ficha A d) PMA4, PMA2 e Ficha C e) SSA2, SSA4 e Ficha C
  • 135. Rio de Janeiro-PSF Viva a comunidade-Técnico de enfermagem-2010 22-SIAB – sistema de informações de atenção básica é um sistema utilizado para agregar de processar as informações da população visitada pela equipe de saúde da família ou pela equipe de agentes comunitários de saúde. São instrumentos utilizados para consolidação dos dados: a) SSA2, SSA4,PMA2 e Ficha A b) SSA2, SSA4 e PMA4 c) PMA4, PMA2 e Ficha A d) PMA4, PMA2 e Ficha C e) SSA2, SSA4 e Ficha C
  • 136. Rio de Janeiro-PSF Viva a comunidade-Técnico de enfermagem-2010 23- Os gestores municipais de saúde do município Serra da esperança elaboraram um projeto para a reorganização da atenção básica. O município tem uma população de 90.000 habitantes, de acordo com dados do IBGE. O número máximo de agentes comunitários que esse município pode ter para receber incentivo financeiro é: a) 215 b) 225 c) 235 d) 245 e) 255
  • 137. Rio de Janeiro-PSF Viva a comunidade-Técnico de enfermagem-2010 23- Os gestores municipais de saúde do município Serra da esperança elaboraram um projeto para a reorganização da atenção básica. O município tem uma população de 90.000 habitantes, de acordo com dados do IBGE. O número máximo de agentes comunitários que esse município pode ter para receber incentivo financeiro é: a) 215 b) 225 c) 235 d) 245 e) 255
  • 138. Prefeitura Municipal de São João da Barra/RJ: Enfermeiro do PSF – 2009 24. O PAB variável é constituído por recursos financeiros destinados ao financiamento de estratégias realizadas no âmbito da atenção em saúde, tais como: a. compensação das especificidades regionais. b. centros de atenção psicossocial. c. centros de especialidades odontológicas. d. unidades de pronto atendimento 24 horas. e. gestão da vigilância em saúde.
  • 139. Prefeitura Municipal de São João da Barra/RJ: Enfermeiro do PSF – 2009 24. O PAB variável é constituído por recursos financeiros destinados ao financiamento de estratégias realizadas no âmbito da atenção em saúde, tais como: a. compensação das especificidades regionais. b. centros de atenção psicossocial. c. centros de especialidades odontológicas. d. unidades de pronto atendimento 24 horas. e. gestão da vigilância em saúde.
  • 140. Prefeitura Municipal de São João da Barra/RJ: Enfermeiro do PSF – 2009 25. Para unidades básicas de saúde (UBS) em grandes centros urbanos, com a Estratégia Saúde da Família, recomenda-se o parâmetro de uma UBS para o seguinte número de habitantes: a. até 12mil. b. de 10mil até 20 mil. c. até 30mil. d. até 4mil. e. de 3mil até 5mil.
  • 141. Prefeitura Municipal de São João da Barra/RJ: Enfermeiro do PSF – 2009 25. Para unidades básicas de saúde (UBS) em grandes centros urbanos, com a Estratégia Saúde da Família, recomenda-se o parâmetro de uma UBS para o seguinte número de habitantes: a. até 12mil. b. de 10mil até 20 mil. c. até 30mil. d. até 4mil. e. de 3mil até 5mil.
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