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Disciplina: Citologia Oncótica
Profa. Ms. Bruna Rocha de Souza
Citologia Normal
O trato genital feminino é composto por vulva, vagina, útero
(cérvice e pelo corpo), tubas uterinas e ovários
ANATOMIA
A parede vaginal é composta por três camadas:
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Camada externa – tecido conjuntivo denso
Vagina
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São dois ductos que se estendem bilateralmente a partir do
útero e são compostas por quatro camadas:
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conjuntivo, camada de tecido muscular e camada de tecido
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Tubas Uterinas
ANATOMIA
Tubas Uterinas
ANATOMIA
A superfície dos ovários é lisa até a puberdade tornando-se
irregulares devido a cicatrizes (ruptura dos folículos ovarianos)
Contém céls especializadas capazes de produzir vários
hormônios
Ovários
ANATOMIA
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cavidade abdominal, e sua parte estreita (cérvice) está no
interior da vagina
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ANATOMIA
Sua parede é composta por camadas:
Útero
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Miométrio
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ANATOMIA
HISTOLOGIA E CITOLOGIA DO
APARELHO GENITAL FEMININO
Constituído por duas mucosas e por um tecido conjuntivo
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Um mucosa reveste o colo pelo lado de fora e a outra reveste
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HISTOLOGIA DO APARELHO GENITAL FEMININO
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HISTOLOGIA DO APARELHO GENITAL FEMININO
O trato genital feminino apresenta vários tipos de epitélio e
tecidos de sustentação
Epitélio Escamoso Queratinizado
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CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
Epitélio Escamoso Queratinizado
Camada superficial
de queratina,
na qual não existe
núcleo
CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
Reveste os pequenos lábios da vulva, a vagina e a parte
externa do colo uterino
CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
Os epitélios que revestem a ectocérvice e a JEC apresentam
variações decorrentes do estímulo hormonal
• Recém-nascida, pré-puberdade, menarca, menacme,
menopausa, reposição hormonal, contraceptivos orais,
gravidez
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
Na idade reprodutiva  estímulo hormonal faz o epitélio
escamoso sofrer maturação completa e descamação celular
Céls que formam este epitélio são:
• Células basais, parabasais, intermediárias e superficiais
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
O processo de maturação destas céls leva a alteração na sua
morfologia
Citoplasma: citoplasmas aumentam de tamanho na medida
em que as céls se afastam da membrana basal
Núcleos: de grandes e vesiculosos , tornam-se picnóticos
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
Células Superficiais
Células
Intermediárias
Células
Parabasais
Células
Basais
Membrana
Basal
CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
Células Basais
• Presentes na camada mais profunda do epitélio
• São basófilas (coradas em azul arroxeado – hematoxilina)
• Pequenas
• Tem forma redonda
• Apresentam núcleo volumoso e central
EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
Células Basais
EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
Células Basais
Principal área de atividade mitótica, permitindo a renovação
do epitélio a cada quatro dias em média
Dificilmente sofrem descamação, podendo aparecer em
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hormonal brusca que leva a descamação intensa
EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
Células Parabasais
• São maiores (se comparadas com as basais)
• Arredondadas
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EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
Células Parabasais
Observadas principalmente:
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EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
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• Tem forma poligonal
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EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
Células Intermediárias
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metabolizam o glicogênio presentes nessas células a ácido
láctico (pH vaginal ácido)
EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
Células Superficiais
• Apresentam citoplasma abundante de aspecto delicado
• Núcleo é pequeno, denso, central e picnótico
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Células Endocervicais
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• Secretoras (95%)
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possuem núcleo redondo ou oval e volumoso
EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
Células Endocervicais
EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
Células Endocervicais
Secretoras: produzem o muco cervical
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EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
Células Endocervicais
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• Disposição em “favo de mel” quando vistas de cima
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EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
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A presença dessas céls no esfregaço cérvico-vaginal é um
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EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
Células Endocervicais
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podem seu número
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reserva da endocérvice
EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
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vascular e nutritivo do feto
Recoberta por mucosa vascularizada, com espessura normal
de 1 a 8mm
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ENDOMÉTRIO
• São pequenas
• Núcleo é arredondado ou oval e pequeno
• Descamam em agrupados celulares densos podendo
também ser vistas isoladas
• São menores do que as céls endocervicais
Células Endometriais
ENDOMÉTRIO
A visualização dessas céls após os doze primeiros dias do ciclo
menstrual em esfregaços cérvico-vaginais é considerada
anormal
Células Endometriais
ENDOMÉTRIO
Presença de leucócitos, principalmente neutrófilos constitui
um achado frequente em esfregaços cérvico-vaginais
Os linfócitos são bem menos frequentes, exceto em infecções
crônicas
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Hemácias aparecem de forma predominante nos esfregaços
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podendo ser confundido com leveduras Candida spp
Muco e espermatozóides
OUTRAS ESTRUTURAS
A flora vaginal em condições de normalidade é representada
pelos bacilos de Döderlein
Essas bactérias são bacilos, se coram em azul, alimentam-se de
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mais cranial
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endocervical
JEC
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Aula sobre citologia normal

  • 1. Disciplina: Citologia Oncótica Profa. Ms. Bruna Rocha de Souza Citologia Normal
  • 2. O trato genital feminino é composto por vulva, vagina, útero (cérvice e pelo corpo), tubas uterinas e ovários ANATOMIA
  • 3. A parede vaginal é composta por três camadas: Mucosa – constituída de epitélio pavimentoso estratificado Camada muscular intermediária – composta por músculo liso Camada externa – tecido conjuntivo denso Vagina ANATOMIA
  • 4. São dois ductos que se estendem bilateralmente a partir do útero e são compostas por quatro camadas: • Camada mais externa que é o peritônio, camada de tecido conjuntivo, camada de tecido muscular e camada de tecido epitelial Tubas Uterinas ANATOMIA
  • 6. A superfície dos ovários é lisa até a puberdade tornando-se irregulares devido a cicatrizes (ruptura dos folículos ovarianos) Contém céls especializadas capazes de produzir vários hormônios Ovários ANATOMIA
  • 7. Órgão muscular, côncavo e de paredes espessas A porção mais larga (corpo) encontra-se localizada na cavidade abdominal, e sua parte estreita (cérvice) está no interior da vagina Útero ANATOMIA
  • 8. Sua parede é composta por camadas: Útero Paramétrio Endométrio Miométrio (músculo) ANATOMIA
  • 9. HISTOLOGIA E CITOLOGIA DO APARELHO GENITAL FEMININO
  • 10. Constituído por duas mucosas e por um tecido conjuntivo fibromuscular Um mucosa reveste o colo pelo lado de fora e a outra reveste o canal cervical internamente Colo do útero Orifício HISTOLOGIA DO APARELHO GENITAL FEMININO
  • 11. Inicia-se dentro da vagina Possui glândulas cervicais na mucosa Cérvix ou cérvice HISTOLOGIA DO APARELHO GENITAL FEMININO
  • 12. O trato genital feminino apresenta vários tipos de epitélio e tecidos de sustentação Epitélio Escamoso Queratinizado Encontrado nos lábios maiores e em alguma condições patológicas da vagina, útero e do endométrio CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
  • 13. Epitélio Escamoso Queratinizado Camada superficial de queratina, na qual não existe núcleo CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
  • 14. Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado Reveste os pequenos lábios da vulva, a vagina e a parte externa do colo uterino CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
  • 15. Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
  • 16. Os epitélios que revestem a ectocérvice e a JEC apresentam variações decorrentes do estímulo hormonal • Recém-nascida, pré-puberdade, menarca, menacme, menopausa, reposição hormonal, contraceptivos orais, gravidez Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
  • 17. Na idade reprodutiva  estímulo hormonal faz o epitélio escamoso sofrer maturação completa e descamação celular Céls que formam este epitélio são: • Células basais, parabasais, intermediárias e superficiais Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
  • 18. O processo de maturação destas céls leva a alteração na sua morfologia Citoplasma: citoplasmas aumentam de tamanho na medida em que as céls se afastam da membrana basal Núcleos: de grandes e vesiculosos , tornam-se picnóticos Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
  • 20. CITOLOGIA NORMAL DO TRATO GENITAL FEMININO
  • 21. Células Basais • Presentes na camada mais profunda do epitélio • São basófilas (coradas em azul arroxeado – hematoxilina) • Pequenas • Tem forma redonda • Apresentam núcleo volumoso e central EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 22. Células Basais EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 23. Células Basais Principal área de atividade mitótica, permitindo a renovação do epitélio a cada quatro dias em média Dificilmente sofrem descamação, podendo aparecer em esfregaço citológico após o parto por queda hormonal brusca que leva a descamação intensa EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 24. Células Parabasais • São maiores (se comparadas com as basais) • Arredondadas • Citoplasma basófilo e de coloração azul-esverdeado podendo também ser observadas em rosa • Citoplasma mais abundante que as céls basais EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 25. Células Parabasais Observadas principalmente: • No pós-parto • Na pós-menopausa • Na infância EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 26. Células Intermediárias • Tem forma poligonal • Citoplasma abundante • Núcleo apresenta forma arredondada • Possuem alto teor de glicogênio • Descamam em aglomerados por conta da presença de desmossomos (pontes intercelulares) EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 27. Células Intermediárias Os lactobacilos que compõem a flora normal da vagina metabolizam o glicogênio presentes nessas células a ácido láctico (pH vaginal ácido) EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 28. Células Superficiais • Apresentam citoplasma abundante de aspecto delicado • Núcleo é pequeno, denso, central e picnótico • Encontram-se na fase final de maturação do epitélio escamoso EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 29. Células Superficiais Ausência de pontes intercelulares EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 30. Lâmina Basal Composta por colágeno e outras proteínas fibrilares EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO EPITÉLIO MEMBRANA BASAL LÂMINA BASAL
  • 31. Lâmina Basal Eventuais rupturas na membrana basal são importantes na definição do caráter invasivo das alterações epiteliais malignas As céls malignas precisam atravessar a membrana basal para que o câncer seja caracterizado como invasivo EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO
  • 32. Células Endocervicais A endocervice é revestida por epitélio cilíndrico simples • Secretoras (95%) • Ciliadas (5%) Também denominadas céls glandulares, são céls altas, possuem núcleo redondo ou oval e volumoso EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
  • 34. Células Endocervicais Secretoras: produzem o muco cervical Ciliadas: criam uma corrente de líquido (uma corrente mucociliar) que carrega céls e partículas em direção a vagina EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
  • 35. Células Endocervicais O citoplasma apresenta-se basófilo e delicado Normalmente descamam em agrupamentos de células • Disposição em “favo de mel” quando vistas de cima • “Paliçada” quando vistas lateralmente EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
  • 36. Células Endocervicais Células em Favos de Mel Células Ciliadas EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
  • 37. Células Endocervicais A presença dessas céls no esfregaço cérvico-vaginal é um importante indicativo de qualidade do mesmo (coleta foi realizada na JEC) EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
  • 39. Células Endocervicais Em certas patologias as células do epitélio endocervical podem seu número Condição é conhecida como hiperplasia das células de reserva da endocérvice EPITÉLIO GLANDULAR ENDOCERVICAL
  • 40. Endométrio Parte mais interna do útero --> responsável pelo suprimento vascular e nutritivo do feto Recoberta por mucosa vascularizada, com espessura normal de 1 a 8mm Responde as variações de estrogênio e progesterona ENDOMÉTRIO
  • 41. • São pequenas • Núcleo é arredondado ou oval e pequeno • Descamam em agrupados celulares densos podendo também ser vistas isoladas • São menores do que as céls endocervicais Células Endometriais ENDOMÉTRIO
  • 42. A visualização dessas céls após os doze primeiros dias do ciclo menstrual em esfregaços cérvico-vaginais é considerada anormal Células Endometriais ENDOMÉTRIO
  • 43. Presença de leucócitos, principalmente neutrófilos constitui um achado frequente em esfregaços cérvico-vaginais Os linfócitos são bem menos frequentes, exceto em infecções crônicas Leucócitos OUTRAS ESTRUTURAS
  • 44. Hemácias aparecem de forma predominante nos esfregaços durante o período menstrual, por essa razão não é recomendada coleta de material nesse período Os histiócitos são comuns em esfregaços Hemácias e histiócitos OUTRAS ESTRUTURAS
  • 45. A presença de muco secretado pelas céls endocervicais não apresenta significado clínico no exame de Papanicolaou Os espermatozóides muitas vezes não apresentam cauda, podendo ser confundido com leveduras Candida spp Muco e espermatozóides OUTRAS ESTRUTURAS
  • 46. A flora vaginal em condições de normalidade é representada pelos bacilos de Döderlein Essas bactérias são bacilos, se coram em azul, alimentam-se de glicogênio auxiliando na manutenção do pH vaginal Bacilos de Döderlein OUTRAS ESTRUTURAS
  • 47. A área do colo na qual o epitélio endocervical encontra o epitélio escamoso JEC JUNÇÃO ESCAMO COLUNAR
  • 48. Deve estar localizada no orifício externo da cérvice, no entanto sua posição varia de acordo com a idade da mulher Por volta dos 30 anos de idade a JEC passa a assumir posição mais cranial Na menopausa ela geralmente se encontra no interior do canal endocervical JEC JUNÇÃO ESCAMO COLUNAR
  • 49. Desenho esquemático da JEC A) Na ectocérvice durante a puberdade B) No orifício externo durante a menarca C) No canal endocervical, após a menopausa JUNÇÃO ESCAMO COLUNAR