SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
SEMINÁRIO DE TECIDO
EPITELIAL
ODONTOLOGIA – PATOLOGIA
ANA PAULA TEXEIRA
BRENO RIBEIRO
DARLANE VENTURA
FABÍOLA BARAÚNA
FERNANDA SANTOS
JOSIANE CHAVES
LUANA FREITAS
RAFAEL ESPINDOLA
RONAN MORAES
STHEFANY RODRIGUES
WARLEY BOTELHO
WILSON CARLOS FILHO
INTRODUÇÃO
Os tecidos básicos são os alicerces essenciais que sustentam a complexidade do nosso organismo. Eles são os pilares
sobre os quais a anatomia e a fisiologia humanas são construídas. Nesta apresentação, vamos explorar a importância
intrínseca desses tecidos fundamentais para a nossa saúde e funcionamento. Concentraremos nossa atenção no tecido
epitelial, cujas características e funções desempenham um papel central em inúmeras atividades corporais.
Durante esta apresentação, vamos abordar os seguintes pontos:
• As principais funções do tecido epitelial.
• As características essenciais das células epiteliais.
• As especializações das superfícies basolateral e apical dessas células.
• Os diversos tipos de epitélios.
• A biologia subjacente aos tecidos epiteliais.
• Alguns exemplos representativos de células epiteliais.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO TECIDO EPITELIAL
 Definição de tecido epitelial.
 Características básicas.
 Organização nos órgãos.
 Principais funções.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS
CÉLULAS EPITELIAIS
• Constituídas por celulas poliedricas.
• Aderem umas as outras, por junções.
• A forma varia muito.
• Se organizam como folhetos na superfície externa
• Quase todos os epitelios estão apoiados no TC.
• A porção basal é voltada para o tecido conjuntivo.
WIL
• Lâminas basais
• Delgada lâmina, entre as células
epiteliais e o tecido conjuntivo .
• Só é visível ao microscópio eletrônico.
• Promovem a adesão das células
epiteliais ao tecido conjuntivo subjacente
• Membranas basais
• Camada abaixo de epitelios, visível ao
microscópio de luz.
• Mais espessa que a lâmina basal, pois
incluem proteínas que se situam no tecido
conjuntivo próximo.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
BASOLATERAL DAS CÉLULAS EPITELIAIS
• INTERGITAÇÕES
• JUNÇÕES DE OCLUSÃO
• A superfície apical da célula é bastante permeável à água, aos eletrólitos e às pequenas moléculas, e a
superfície basolateral apresenta invaginações que aumentam a superfície para a localização de
proteínas que transportam íons, como o Na+, para fora da célula.
JUNÇÕES INTERCELULARES
São adesão mútua através de pontos de contatos entre as membranas plasmática das células do tecido, com o
intuito de manter as células firmemente coesa.
JUNÇÕES DE ADESÃO JUNÇÕES IMPERMEÁVEIS JUNÇÕES DE COMUNICAÇÃO
 ZÔNULA DE ADESÃO ▪ ZÔNULA DE OCLUSÃO ▪ JUNÇÃO GAP
 DESMOSSOMO
 HEMIDESMOSSOMO
 INTERDIGITAÇÃO
ZÔNULA DE OCLUSÃO
 Junção bloqueadora do espaço intercelular
 Impede circulação de substâncias: bactérias.
 Filamento de proteínas transmembrana
 Células do tecido epiteliais do estomago,
intestino, bexiga
ZÔNULA DE ADESÃO
 Forte aderência
 Placa proteica (microfilamento e
glicoproteína)
 Circunda a célula
 Ex: contração muscular
DESMOSSOMO
 Aderência entre células
 Placas isoladas
 Filamento intermediário (queratina)
 Ex: epiderme (pele)
HEMIDESMOSSOMO
 Metade
 Ancoram na membrana basal
 Glicoproteína transmembrana (integrina)
INTERDIGITAÇÕES
 Dobras nas membranas
 Maior coesão
JUNÇÃO COMUNICANTE
 Comunicação entre as células
 Proteínas (conexinas)
 Passagens de substâncias
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL
DAS CÉLULAS EPITELIAIS
Papel na absorção e secreção.
Microvilos
• Projeções citoplasmáticas de número
variado, ou pregas sinuosas
• Células com intensa ( epitélio intestinal
e túbulos proximais dos rins)
• Glicocálix + estrutura interna de
filamentos de actina com ligações
cruzadas entre si e com a membrana
• Microvilos = borda em escova ou borda
estriada ( microscopia de luz)
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL
DAS CÉLULAS EPITELIAIS
Esteriocílios
• Diferem dos verdadeiros cílios
• São microvilos muito longos, que podem ser
ramificados, e são imóveis ( epidídimo e ducto
deferente)
• Aumentam a área de superfície da célula
CÍLIOS E FLAGELOS
Estrutura:
Estruturalmente, cílios e flagelos são idênticos. Ambos são cilíndricos, exteriores as células e cobertos por membrana
plasmática. Internamente, cada cílio ou flagelo é constituído por um conjunto de nove pares de microtúbulos periféricos
de tubulina, circundando um par de microtúbulos centrais. É a chamada estrutura 9 + 2.
Cílios: são considerados centríolos modificados e alongados, a sua base é chamada de Cinetossomo ou Corpúsculo
basal, são formados por nove grupos e dois microtúbulos periféricos e um grupo de dois microtúbulos centrais
Flagelos: são formados por um anel externo. Este contém nove pares de microtúbulos que ficam em torno de dois
microtúbulos localizados na região central.
CÍLIOS E FLAGELOS
Função:
Permitir a locomoção da célula ou do organismo no meio líquido, permitir ao meio aquoso deslizar sobre a célula ou o
organismo
Função do Cílio é mover fluídos sobre as células ou mover as células sobre fluidos, a fim de captura de
alimentos ou locomoção e limpeza das vias respiratórias. Os cílios executam um movimento semelhante
ao de um chicote. numerosos e têm um maior comprimento, e são usados para a locomoção.
Os flagelos apresentam como função primordial garantir a movimentação da célula. Nos mamíferos, a
única célula flagelada é o espermatozoide. Nessas células, fica clara a função do flagelo, que é garantir
que a célula reprodutiva masculina encontre a célula reprodutiva feminina para que ocorra a fecundação.
CÍLIOS E FLAGELOS
Exemplo de Órgãos com Cílios e Flagelos:
São estruturas móveis, que podem ser encontradas tantos em unicelulares como em organismos complexos.
Podemos encontrar cílios em determinadas regiões do sistema respiratório, como no epitélio de revestimento da traqueia,
cujos batimentos auxiliam na remoção de impurezas do ar que ficam presas ao muco desse epitélio.
Já no flagelos, são filamentos finos e compridos, capazes de movimentos vibratório, utilizando a locomoção e
alimentação. São frequentes nos protozoário, esponjas e gametas móveis
CÍLIOS E FLAGELOS
Movimento e Propulsão:
O movimento dos flagelos é de tipo sinusoidal, como aquele de uma corda que roda sobre si mesma. Este movimento,
que dá a possibilidade aos espermatozoides de se deslocarem, começa somente depois da ejaculação, quando a
mobilidade dos flagelos é ativada pelas substâncias prostáticas que se misturam com o esperma. Uma percentagem
elevada de flagelos imóveis é sintoma de esterilidade.
O batimento sincrônico dos cílios e flagelos desempenha uma função de alta importância, permitindo, por exemplo, o
deslocamento de protozoários e espermatozoides em meio líquido ou possibilitando o movimento de fluidos e secreções
corpóreas através de um epitélio ciliado, como no caso do epitélio do trato respiratório.
TIPOS DE EPITÉLIOS
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
• Características
 Células justaposta
 Pouca matriz extracelular
 Alta taxa de proliferação
 A vascularizada
• Função
 Proteção
 Absorção
 secreção
• Classificação
Número de camada:
 Simples
 Estratificado
 Pseudo estratificado
Tipos de formas:
 Pavimentoso
 Cúbico
 Colunar
 De transição
• Epitélios glandulares
• Tipos de glândulas
• Características das glândulas.
• Glândulas exócrinas e endócrinas.
• Tipos de secreção.
• Acinos serosos.
• Túbulos mucosos.
BIOLOGIA DOS TECIDOS EPITELIAIS
• Polaridade
• Compreendendo a polaridade.
INERVAÇÃO
A maioria dos tecidos epiteliais é ricamente inervada por terminações nervosas provenientes de
plexos nervosos originários da lâmina própria. Além da inervação sensorial, o funcionamento de
muitas células epiteliais secretoras depende de inervação que estimula ou inibe sua atividade.
RENOVAÇÃO DAS CÉLULAS
São continuamente renovadas por atividade mitótica. A taxa de renovação é variável; pode ser
rápida em tecidos como no epitélio intestinal, que é totalmente substituído a cada semana, ou
lenta, como no fígado e pâncreas.
CONTROLE DA ATIVIDADE GLANDULAR
O controle endócrino e nervoso das glândulas se dá pela ação de substâncias chamadas de
mensageiros químicos para os quais as células secretoras têm receptores em suas membranas.
Esses mensageiros são constituídos por hormônios ou por mediadores químicos liberados nas
sinapses nervosas estabelecidas na superfície das células glandulares.
ALGUNS TIPOS CARACTERÍSTICOS DE
CÉLULAS EPITELIAIS
• Células que transportam íons
• Células que transportam por pinocitose
• Celulas serosas
ALGUNS TIPOS CARACTERÍSTICOS DE
CÉLULAS EPITELIAIS
• Células que transportam íons
O transporte por meio da membrana pode ser classificado em dois grupos.
Passivo/ Ativo
• Células que transportam por pinocitose
A pinocitose pode ser observada em vários tipos de células, tais como macrófagos e células dos capilares sanguíneos.
• Células serosas
As glândulas serosas são aquelas que secretam um fluido aquoso. As células acinosas do pâncreas e das glândulas salivares
parótidas são exemplo de células serosas .
• Células secretoras de muco: representadas, principalmente, pelas células
calciformes (Células de Goblet) e células dos túbulos mucosos.
• Sistema neuroendócrino difuso: células endócrinas isoladas entre outras
células nos tecidos epiteliais. São as células enteroendócrinas do trato
intestinal e o do trato respiratório.
• Células mioepiteliais: células epiteliais que ficam ao redor de algumas
glândulas exócrinas (sudoríparas, lacrimais, salivares, mamárias, por ex.).
• Células secretoras de esteroides: encontradas nos testículos, ovários e
adrenais. São as que sintetizam os hormônios sexuais a partir do colesterol.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
• Deyl Z, Adam M: Connective Tissue Research: Chemistry, Biology and Physiology. Liss, 1981.
• Gay S, Miller EJ: Collagen in the Physiology and Pathology of Connective Tissue. Gustav Fischer, 1978.
• Greca CP, Nader H, Dietrich CP, Abrahamsohn P, Zorn TM: Ultrastructural cytochemical characterization of
collagen-associated proteoglicans in the endometrium of mice. The Anat Rec, 259:413, 2000. Hay ED (editor):
Cell Biology ofExtracellular Matrix, 2nd ed. Plenum, 1991.
• Hogaboam C, Kun.kel SL et al.: Novel role oftransmembrane SCF for mast cell activation and eotaxin
production in mast cell-fibroblast interaction. / Immunol, 160:6166, 1998.
• Jamur MC et al.: Identification and isolation of rat bone marrow-derived mast cells using the mast cell-
specific monoclonal antibody AA4. / Histochem Cytochem, 49 (2):228, 2001.
• Junqueira LCU et al.: Picrosirius staining plus polarization microscopy, a specific method for collagen
detection in tissue sections. Histochem J, 11:447, 1979. Junqueira LCU, Montes GS: Biology of collagen
proteoglycan interaction. Arch Histol Jpn, 6:589, 1983.
BIBLIOGRAFIA
• Kefalides NA et al.: Biochemistry and metabolism ofbasement membranes. Int Rev Cytol, 1:167, 1979.
• Krstic RV: Illustrated Encyclopedia of Human Histology. Springer-Verlag, 1984.
• Mathews MB: Connective Tissue, Macromolecular Structure and Evolution. Springer-Verlag, 1975.
• Mercalafe DD, Baram D, Mekori Y: Mast cells. Physiol Reviews, 77: 1033, 1997.
• Montes GS et al.: Collagen distribution in tissues. ln: Ultrastructure of the Connective Tissue Matrix. Ruggieri
A, Motta PM (editors). Martinus Nijhoff, 1984.
• Montes GS, Junqueira LCU: The use of the picrosirius-polarization method for the study of biopathology of
collagen. Mem Inst Oswaldo Cruz, 86(suppl):l, 1991.
• Prockop DJ et al.: The biosynthesis of collagen and its disorders. N Englf Med, 01:13, 1979.
• Sandberg LB et al.: Elastin structure, biosynthesis, and relation to disease state . . N Engl J Med, 4:556, 1981.
• Van Furth R (editor): Mononuclear Phagocytes: Functional Aspects. 2 vols. Martinus Nijhoff, 1980.
• Yamada KM, Miyamoto S: Integrin transmembrane signaling and cytoskeletal control. Curr Opin Cell Biol,
143:2323, 1995.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a TECIDO EPITELIAL

Semelhante a TECIDO EPITELIAL (20)

Citologia.ppt
Citologia.pptCitologia.ppt
Citologia.ppt
 
Atividade de Biologia Tecidual .pdf
Atividade de Biologia Tecidual .pdfAtividade de Biologia Tecidual .pdf
Atividade de Biologia Tecidual .pdf
 
A célula
A célulaA célula
A célula
 
Aula Citologia
Aula CitologiaAula Citologia
Aula Citologia
 
Segundo slide de Biologia
Segundo slide de BiologiaSegundo slide de Biologia
Segundo slide de Biologia
 
Biologia Celular
Biologia CelularBiologia Celular
Biologia Celular
 
Celula pdf
Celula pdfCelula pdf
Celula pdf
 
Tecido conjuntivo e epitelial 2o a
Tecido conjuntivo e epitelial 2o aTecido conjuntivo e epitelial 2o a
Tecido conjuntivo e epitelial 2o a
 
A célula
A célulaA célula
A célula
 
Aulão 2° ano - Ensino Médio
Aulão 2° ano - Ensino MédioAulão 2° ano - Ensino Médio
Aulão 2° ano - Ensino Médio
 
A célula
A célulaA célula
A célula
 
A célula
A célulaA célula
A célula
 
Citoplasma
CitoplasmaCitoplasma
Citoplasma
 
Biologia Celular – Aula I.pptx
Biologia Celular – Aula I.pptxBiologia Celular – Aula I.pptx
Biologia Celular – Aula I.pptx
 
AULA DE REVISÃO.pdf
AULA DE REVISÃO.pdfAULA DE REVISÃO.pdf
AULA DE REVISÃO.pdf
 
Citologia II
Citologia IICitologia II
Citologia II
 
A descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºaA descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºa
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Poríferos e Cnidários
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia -  Poríferos e Cnidárioswww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia -  Poríferos e Cnidários
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Poríferos e Cnidários
 
Tec. Epitelial.pdf
Tec. Epitelial.pdfTec. Epitelial.pdf
Tec. Epitelial.pdf
 
Citoplasma
CitoplasmaCitoplasma
Citoplasma
 

TECIDO EPITELIAL

  • 1. SEMINÁRIO DE TECIDO EPITELIAL ODONTOLOGIA – PATOLOGIA ANA PAULA TEXEIRA BRENO RIBEIRO DARLANE VENTURA FABÍOLA BARAÚNA FERNANDA SANTOS JOSIANE CHAVES LUANA FREITAS RAFAEL ESPINDOLA RONAN MORAES STHEFANY RODRIGUES WARLEY BOTELHO WILSON CARLOS FILHO
  • 2. INTRODUÇÃO Os tecidos básicos são os alicerces essenciais que sustentam a complexidade do nosso organismo. Eles são os pilares sobre os quais a anatomia e a fisiologia humanas são construídas. Nesta apresentação, vamos explorar a importância intrínseca desses tecidos fundamentais para a nossa saúde e funcionamento. Concentraremos nossa atenção no tecido epitelial, cujas características e funções desempenham um papel central em inúmeras atividades corporais. Durante esta apresentação, vamos abordar os seguintes pontos: • As principais funções do tecido epitelial. • As características essenciais das células epiteliais. • As especializações das superfícies basolateral e apical dessas células. • Os diversos tipos de epitélios. • A biologia subjacente aos tecidos epiteliais. • Alguns exemplos representativos de células epiteliais.
  • 3. PRINCIPAIS FUNÇÕES DO TECIDO EPITELIAL  Definição de tecido epitelial.  Características básicas.  Organização nos órgãos.  Principais funções.
  • 4. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS EPITELIAIS • Constituídas por celulas poliedricas. • Aderem umas as outras, por junções. • A forma varia muito. • Se organizam como folhetos na superfície externa • Quase todos os epitelios estão apoiados no TC. • A porção basal é voltada para o tecido conjuntivo. WIL
  • 5. • Lâminas basais • Delgada lâmina, entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo . • Só é visível ao microscópio eletrônico. • Promovem a adesão das células epiteliais ao tecido conjuntivo subjacente
  • 6. • Membranas basais • Camada abaixo de epitelios, visível ao microscópio de luz. • Mais espessa que a lâmina basal, pois incluem proteínas que se situam no tecido conjuntivo próximo.
  • 7.
  • 8. ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE BASOLATERAL DAS CÉLULAS EPITELIAIS • INTERGITAÇÕES • JUNÇÕES DE OCLUSÃO • A superfície apical da célula é bastante permeável à água, aos eletrólitos e às pequenas moléculas, e a superfície basolateral apresenta invaginações que aumentam a superfície para a localização de proteínas que transportam íons, como o Na+, para fora da célula.
  • 9. JUNÇÕES INTERCELULARES São adesão mútua através de pontos de contatos entre as membranas plasmática das células do tecido, com o intuito de manter as células firmemente coesa. JUNÇÕES DE ADESÃO JUNÇÕES IMPERMEÁVEIS JUNÇÕES DE COMUNICAÇÃO  ZÔNULA DE ADESÃO ▪ ZÔNULA DE OCLUSÃO ▪ JUNÇÃO GAP  DESMOSSOMO  HEMIDESMOSSOMO  INTERDIGITAÇÃO
  • 10. ZÔNULA DE OCLUSÃO  Junção bloqueadora do espaço intercelular  Impede circulação de substâncias: bactérias.  Filamento de proteínas transmembrana  Células do tecido epiteliais do estomago, intestino, bexiga
  • 11. ZÔNULA DE ADESÃO  Forte aderência  Placa proteica (microfilamento e glicoproteína)  Circunda a célula  Ex: contração muscular
  • 12. DESMOSSOMO  Aderência entre células  Placas isoladas  Filamento intermediário (queratina)  Ex: epiderme (pele)
  • 13. HEMIDESMOSSOMO  Metade  Ancoram na membrana basal  Glicoproteína transmembrana (integrina)
  • 14. INTERDIGITAÇÕES  Dobras nas membranas  Maior coesão
  • 15. JUNÇÃO COMUNICANTE  Comunicação entre as células  Proteínas (conexinas)  Passagens de substâncias
  • 16. ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL DAS CÉLULAS EPITELIAIS Papel na absorção e secreção. Microvilos • Projeções citoplasmáticas de número variado, ou pregas sinuosas • Células com intensa ( epitélio intestinal e túbulos proximais dos rins) • Glicocálix + estrutura interna de filamentos de actina com ligações cruzadas entre si e com a membrana • Microvilos = borda em escova ou borda estriada ( microscopia de luz)
  • 17. ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL DAS CÉLULAS EPITELIAIS Esteriocílios • Diferem dos verdadeiros cílios • São microvilos muito longos, que podem ser ramificados, e são imóveis ( epidídimo e ducto deferente) • Aumentam a área de superfície da célula
  • 18. CÍLIOS E FLAGELOS Estrutura: Estruturalmente, cílios e flagelos são idênticos. Ambos são cilíndricos, exteriores as células e cobertos por membrana plasmática. Internamente, cada cílio ou flagelo é constituído por um conjunto de nove pares de microtúbulos periféricos de tubulina, circundando um par de microtúbulos centrais. É a chamada estrutura 9 + 2. Cílios: são considerados centríolos modificados e alongados, a sua base é chamada de Cinetossomo ou Corpúsculo basal, são formados por nove grupos e dois microtúbulos periféricos e um grupo de dois microtúbulos centrais Flagelos: são formados por um anel externo. Este contém nove pares de microtúbulos que ficam em torno de dois microtúbulos localizados na região central.
  • 19. CÍLIOS E FLAGELOS Função: Permitir a locomoção da célula ou do organismo no meio líquido, permitir ao meio aquoso deslizar sobre a célula ou o organismo Função do Cílio é mover fluídos sobre as células ou mover as células sobre fluidos, a fim de captura de alimentos ou locomoção e limpeza das vias respiratórias. Os cílios executam um movimento semelhante ao de um chicote. numerosos e têm um maior comprimento, e são usados para a locomoção. Os flagelos apresentam como função primordial garantir a movimentação da célula. Nos mamíferos, a única célula flagelada é o espermatozoide. Nessas células, fica clara a função do flagelo, que é garantir que a célula reprodutiva masculina encontre a célula reprodutiva feminina para que ocorra a fecundação.
  • 20. CÍLIOS E FLAGELOS Exemplo de Órgãos com Cílios e Flagelos: São estruturas móveis, que podem ser encontradas tantos em unicelulares como em organismos complexos. Podemos encontrar cílios em determinadas regiões do sistema respiratório, como no epitélio de revestimento da traqueia, cujos batimentos auxiliam na remoção de impurezas do ar que ficam presas ao muco desse epitélio. Já no flagelos, são filamentos finos e compridos, capazes de movimentos vibratório, utilizando a locomoção e alimentação. São frequentes nos protozoário, esponjas e gametas móveis
  • 21. CÍLIOS E FLAGELOS Movimento e Propulsão: O movimento dos flagelos é de tipo sinusoidal, como aquele de uma corda que roda sobre si mesma. Este movimento, que dá a possibilidade aos espermatozoides de se deslocarem, começa somente depois da ejaculação, quando a mobilidade dos flagelos é ativada pelas substâncias prostáticas que se misturam com o esperma. Uma percentagem elevada de flagelos imóveis é sintoma de esterilidade. O batimento sincrônico dos cílios e flagelos desempenha uma função de alta importância, permitindo, por exemplo, o deslocamento de protozoários e espermatozoides em meio líquido ou possibilitando o movimento de fluidos e secreções corpóreas através de um epitélio ciliado, como no caso do epitélio do trato respiratório.
  • 22. TIPOS DE EPITÉLIOS TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO • Características  Células justaposta  Pouca matriz extracelular  Alta taxa de proliferação  A vascularizada • Função  Proteção  Absorção  secreção
  • 23. • Classificação Número de camada:  Simples  Estratificado  Pseudo estratificado
  • 24. Tipos de formas:  Pavimentoso  Cúbico  Colunar  De transição
  • 25.
  • 26. • Epitélios glandulares • Tipos de glândulas • Características das glândulas. • Glândulas exócrinas e endócrinas. • Tipos de secreção.
  • 27. • Acinos serosos. • Túbulos mucosos. BIOLOGIA DOS TECIDOS EPITELIAIS • Polaridade • Compreendendo a polaridade.
  • 28. INERVAÇÃO A maioria dos tecidos epiteliais é ricamente inervada por terminações nervosas provenientes de plexos nervosos originários da lâmina própria. Além da inervação sensorial, o funcionamento de muitas células epiteliais secretoras depende de inervação que estimula ou inibe sua atividade. RENOVAÇÃO DAS CÉLULAS São continuamente renovadas por atividade mitótica. A taxa de renovação é variável; pode ser rápida em tecidos como no epitélio intestinal, que é totalmente substituído a cada semana, ou lenta, como no fígado e pâncreas. CONTROLE DA ATIVIDADE GLANDULAR O controle endócrino e nervoso das glândulas se dá pela ação de substâncias chamadas de mensageiros químicos para os quais as células secretoras têm receptores em suas membranas. Esses mensageiros são constituídos por hormônios ou por mediadores químicos liberados nas sinapses nervosas estabelecidas na superfície das células glandulares.
  • 29. ALGUNS TIPOS CARACTERÍSTICOS DE CÉLULAS EPITELIAIS • Células que transportam íons • Células que transportam por pinocitose • Celulas serosas
  • 30. ALGUNS TIPOS CARACTERÍSTICOS DE CÉLULAS EPITELIAIS • Células que transportam íons O transporte por meio da membrana pode ser classificado em dois grupos. Passivo/ Ativo • Células que transportam por pinocitose A pinocitose pode ser observada em vários tipos de células, tais como macrófagos e células dos capilares sanguíneos. • Células serosas As glândulas serosas são aquelas que secretam um fluido aquoso. As células acinosas do pâncreas e das glândulas salivares parótidas são exemplo de células serosas .
  • 31. • Células secretoras de muco: representadas, principalmente, pelas células calciformes (Células de Goblet) e células dos túbulos mucosos. • Sistema neuroendócrino difuso: células endócrinas isoladas entre outras células nos tecidos epiteliais. São as células enteroendócrinas do trato intestinal e o do trato respiratório. • Células mioepiteliais: células epiteliais que ficam ao redor de algumas glândulas exócrinas (sudoríparas, lacrimais, salivares, mamárias, por ex.). • Células secretoras de esteroides: encontradas nos testículos, ovários e adrenais. São as que sintetizam os hormônios sexuais a partir do colesterol.
  • 33. BIBLIOGRAFIA • Deyl Z, Adam M: Connective Tissue Research: Chemistry, Biology and Physiology. Liss, 1981. • Gay S, Miller EJ: Collagen in the Physiology and Pathology of Connective Tissue. Gustav Fischer, 1978. • Greca CP, Nader H, Dietrich CP, Abrahamsohn P, Zorn TM: Ultrastructural cytochemical characterization of collagen-associated proteoglicans in the endometrium of mice. The Anat Rec, 259:413, 2000. Hay ED (editor): Cell Biology ofExtracellular Matrix, 2nd ed. Plenum, 1991. • Hogaboam C, Kun.kel SL et al.: Novel role oftransmembrane SCF for mast cell activation and eotaxin production in mast cell-fibroblast interaction. / Immunol, 160:6166, 1998. • Jamur MC et al.: Identification and isolation of rat bone marrow-derived mast cells using the mast cell- specific monoclonal antibody AA4. / Histochem Cytochem, 49 (2):228, 2001. • Junqueira LCU et al.: Picrosirius staining plus polarization microscopy, a specific method for collagen detection in tissue sections. Histochem J, 11:447, 1979. Junqueira LCU, Montes GS: Biology of collagen proteoglycan interaction. Arch Histol Jpn, 6:589, 1983.
  • 34. BIBLIOGRAFIA • Kefalides NA et al.: Biochemistry and metabolism ofbasement membranes. Int Rev Cytol, 1:167, 1979. • Krstic RV: Illustrated Encyclopedia of Human Histology. Springer-Verlag, 1984. • Mathews MB: Connective Tissue, Macromolecular Structure and Evolution. Springer-Verlag, 1975. • Mercalafe DD, Baram D, Mekori Y: Mast cells. Physiol Reviews, 77: 1033, 1997. • Montes GS et al.: Collagen distribution in tissues. ln: Ultrastructure of the Connective Tissue Matrix. Ruggieri A, Motta PM (editors). Martinus Nijhoff, 1984. • Montes GS, Junqueira LCU: The use of the picrosirius-polarization method for the study of biopathology of collagen. Mem Inst Oswaldo Cruz, 86(suppl):l, 1991. • Prockop DJ et al.: The biosynthesis of collagen and its disorders. N Englf Med, 01:13, 1979. • Sandberg LB et al.: Elastin structure, biosynthesis, and relation to disease state . . N Engl J Med, 4:556, 1981. • Van Furth R (editor): Mononuclear Phagocytes: Functional Aspects. 2 vols. Martinus Nijhoff, 1980. • Yamada KM, Miyamoto S: Integrin transmembrane signaling and cytoskeletal control. Curr Opin Cell Biol, 143:2323, 1995.