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A Magia da Liderança
Armando Ribeiro

Sei lá, acho que isso vem sendo discutido desde os primórdios da evolução humana. O líder
nasce pronto porque tem um dom (MÁGICO) ou aprende a ser líder com o passar dos
tempos e da suas experiências de vida?

Para começar vamos arriscar uma definição de líder. Líder é aquele capaz de influenciar as
pessoas a fazerem aquilo que ele pede ou o que é necessário fazer.

Uma boa definição, mas ainda incompleta. Vale pela simplicidade e pelo pragmatismo.

Líder é aquele que antecipa o futuro.
Líder pode ser definido também por aquele que faz as pessoas sonharem juntas e sugere
ações para tornar sonhos em realidade. A liderança é a capacidade de orientar, controlar,
dirigir, analisar e influenciar pessoas em direção a um objetivo, um resultado.

O que é importante nessa discussão é que se a liderança não é dom e pode ser aprendida,
então por que alguns nunca serão líderes?
Uma pessoa tem que ter perfil especial para ser líder. Alguns pressupostos, habilidades e
competências. Não vou escrever sobre as habilidades e as competências. Nessa parte tantos
já escreveram que ficaria repetitivo. Vamos refletir juntos sobre alguns pressupostos.

O primeiro pressuposto é o do querer ser líder. Se uma pessoa não quer, jamais será. Você,
assim como eu, conhecemos pessoas que tem uma excelente capacidade técnica ou são
detentoras de algumas habilidades excepcionais, mas que se recusam a serem líderes.
Simplesmente não querem.

Usando a primeira definição de líder – quem determina se uma pessoa é líder ou não, são
as pessoas que por ele são influenciadas. Se não aceitamos a influência, a liderança não
existirá.

Um segundo pressuposto é o que diz respeito ao saber liderar. Aprender pela observação,
pelo estudo, pelas tentativas, pelas próprias experiências ou as de outros líderes, como se
deve fazer para liderar.

A liderança não consiste em fazer igual ao que um outro líder faz, mas em fazer como o
outro fez ou faz. Aplicar o que aprendeu: as estratégias, habilidades, comportamentos e
atitudes, na sua realidade para atingir os resultados pretendidos.

Outro pressuposto é o que diz respeito ao líder sentir-se merecedor da liderança. Acreditar
que é um prêmio a ser conquistado junto com outros.
É um delicado equilíbrio entre razão e emoção. Entre o prático e o sonho. Um líder quer ser,
aprende como e sente-se capaz, porque é merecedor da liderança.
Observe como um líder (quem você considera líder) age. Observe suas posturas, a forma de
falar, a maneira como ele passa as idéias de formas diferentes para as pessoas.

Veja que todo líder tem um objetivo, um resultado muito claro a ser atingido e as pessoas
que ele influencia conseguem ver isso e agir. Usa as palavras adequadas para cada situação
por que as estuda. Estudar é aprender. Alguns fazem isso intuitivamente.

Ao perguntar para ele como ele sabia o que fazer ou dizer, naquele momento, ele poderá
responder que não sabe explicar, apenas que sabia que tinha que ser daquele jeito.
Outros são capazes de explicar todo o cenário que eles observaram, o que aprenderam,
antes, durante e após as ações. O primeiro é intuitivo, ou que chamamos, popularmente, do
líder que nasceu feito, que tem o dom, aprende por intuição, sem se dar conta. Os
segundos são os líderes que aprenderam pela razão e colocam a emoção para trabalhar
junto.

Ambos se emocionam primeiro para depois emocionar as pessoas. Observe que os líderes,
muitas vezes, param por alguns instantes e retomam as ações de uma maneira diferente,
com mais emoção ou com outra diferente da anterior. Parece que são bambus verdes,
vergam de um lado para outro, mas não se quebram.
Isso é uma técnica que os líderes utilizam. Alguns usam-na instintivamente ou
intuitivamente, outros fazem isso por que aprenderam.

Passe a observar no seu dia – a – dia quem você acha que é líder e veja como ele respira,
como ele age, como ele passa a emoção para as pessoas que estão à sua volta. Verifique
que, algumas vezes, as palavras saem no ritmo de sua respiração. Veja se isso realmente
acontece.

Se você chegou até aqui teve uma das primeiras lições para se tornar líder. Sem os
pressupostos não adianta aprender habilidades e estratégias de liderança. Sinto desapontar
alguns, não é mágica.

Será que isso pode explicar as razões de encontrarmos gerentes, supervisores e lideres de
equipes sem nenhum perfil para o exercício da liderança? Acredito que sim. Ainda hoje, os
DRHs de algumas organizações, apesar de saberem a diferença entre líder e “chefe”,
promovem cursos e mais cursos de técnicas e estratégias para liderança, convocam esses
“chefes” e não avaliam os resultados práticos. Não percebem que os pressupostos acima
não estão sendo atendidos adequadamente. Em outras palavras, deixaram de perguntar se
as pessoas querem ser “chefes” ou líderes. Não verificam se o aprendizado é colocado em
prática e se as pessoas escolhidas se vêem como lideres.

Conheci um gerente que foi escolhido pela sua capacidade técnica. No intimo ele nunca
gostou de liderar pessoas, gostava mesmo de trabalhar quieto no seu canto.

A partir do dia que foi efetivado no cargo, começaram os problemas para ele e para a sua
equipe. Participou de dezenas de cursos de estratégias e ferramentas para liderança,
entretanto, os resultados na prática nunca apareciam. Certo dia ele resolveu se aposentar.
Final da triste história: ele saiu doente e sentindo-se frustrado e a equipe mal preparada
tecnicamente e com um relacionamento interpessoal deprimente. Se vocês estão pensando
que o RH e a Diretoria dessa empresa escolheram uma pessoa com perfil de líder para
substituir o anterior, enganaram-se. Foi escolhido o melhor técnico, o que tinha maior
tempo de casa.

Considerações importantes podem ser feitas a partir deste ponto. A primeira diz respeito à
participação do DRH no aconselhamento e acompanhamento efetivos na escolha dos líderes.
A segunda é verificar quais são as técnicas, ferramentas e estratégias que devem fazer
parte do aprendizado de cada líder em particular. A última é: depois do gol marcado, correr
para galera e comemorar intensamente os resultados da Organização.

Não é mágica, nem utopia.

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A Magia da Liderança

  • 1. A Magia da Liderança Armando Ribeiro Sei lá, acho que isso vem sendo discutido desde os primórdios da evolução humana. O líder nasce pronto porque tem um dom (MÁGICO) ou aprende a ser líder com o passar dos tempos e da suas experiências de vida? Para começar vamos arriscar uma definição de líder. Líder é aquele capaz de influenciar as pessoas a fazerem aquilo que ele pede ou o que é necessário fazer. Uma boa definição, mas ainda incompleta. Vale pela simplicidade e pelo pragmatismo. Líder é aquele que antecipa o futuro. Líder pode ser definido também por aquele que faz as pessoas sonharem juntas e sugere ações para tornar sonhos em realidade. A liderança é a capacidade de orientar, controlar, dirigir, analisar e influenciar pessoas em direção a um objetivo, um resultado. O que é importante nessa discussão é que se a liderança não é dom e pode ser aprendida, então por que alguns nunca serão líderes? Uma pessoa tem que ter perfil especial para ser líder. Alguns pressupostos, habilidades e competências. Não vou escrever sobre as habilidades e as competências. Nessa parte tantos já escreveram que ficaria repetitivo. Vamos refletir juntos sobre alguns pressupostos. O primeiro pressuposto é o do querer ser líder. Se uma pessoa não quer, jamais será. Você, assim como eu, conhecemos pessoas que tem uma excelente capacidade técnica ou são detentoras de algumas habilidades excepcionais, mas que se recusam a serem líderes. Simplesmente não querem. Usando a primeira definição de líder – quem determina se uma pessoa é líder ou não, são as pessoas que por ele são influenciadas. Se não aceitamos a influência, a liderança não existirá. Um segundo pressuposto é o que diz respeito ao saber liderar. Aprender pela observação, pelo estudo, pelas tentativas, pelas próprias experiências ou as de outros líderes, como se deve fazer para liderar. A liderança não consiste em fazer igual ao que um outro líder faz, mas em fazer como o outro fez ou faz. Aplicar o que aprendeu: as estratégias, habilidades, comportamentos e atitudes, na sua realidade para atingir os resultados pretendidos. Outro pressuposto é o que diz respeito ao líder sentir-se merecedor da liderança. Acreditar que é um prêmio a ser conquistado junto com outros. É um delicado equilíbrio entre razão e emoção. Entre o prático e o sonho. Um líder quer ser, aprende como e sente-se capaz, porque é merecedor da liderança. Observe como um líder (quem você considera líder) age. Observe suas posturas, a forma de falar, a maneira como ele passa as idéias de formas diferentes para as pessoas. Veja que todo líder tem um objetivo, um resultado muito claro a ser atingido e as pessoas que ele influencia conseguem ver isso e agir. Usa as palavras adequadas para cada situação por que as estuda. Estudar é aprender. Alguns fazem isso intuitivamente. Ao perguntar para ele como ele sabia o que fazer ou dizer, naquele momento, ele poderá responder que não sabe explicar, apenas que sabia que tinha que ser daquele jeito.
  • 2. Outros são capazes de explicar todo o cenário que eles observaram, o que aprenderam, antes, durante e após as ações. O primeiro é intuitivo, ou que chamamos, popularmente, do líder que nasceu feito, que tem o dom, aprende por intuição, sem se dar conta. Os segundos são os líderes que aprenderam pela razão e colocam a emoção para trabalhar junto. Ambos se emocionam primeiro para depois emocionar as pessoas. Observe que os líderes, muitas vezes, param por alguns instantes e retomam as ações de uma maneira diferente, com mais emoção ou com outra diferente da anterior. Parece que são bambus verdes, vergam de um lado para outro, mas não se quebram. Isso é uma técnica que os líderes utilizam. Alguns usam-na instintivamente ou intuitivamente, outros fazem isso por que aprenderam. Passe a observar no seu dia – a – dia quem você acha que é líder e veja como ele respira, como ele age, como ele passa a emoção para as pessoas que estão à sua volta. Verifique que, algumas vezes, as palavras saem no ritmo de sua respiração. Veja se isso realmente acontece. Se você chegou até aqui teve uma das primeiras lições para se tornar líder. Sem os pressupostos não adianta aprender habilidades e estratégias de liderança. Sinto desapontar alguns, não é mágica. Será que isso pode explicar as razões de encontrarmos gerentes, supervisores e lideres de equipes sem nenhum perfil para o exercício da liderança? Acredito que sim. Ainda hoje, os DRHs de algumas organizações, apesar de saberem a diferença entre líder e “chefe”, promovem cursos e mais cursos de técnicas e estratégias para liderança, convocam esses “chefes” e não avaliam os resultados práticos. Não percebem que os pressupostos acima não estão sendo atendidos adequadamente. Em outras palavras, deixaram de perguntar se as pessoas querem ser “chefes” ou líderes. Não verificam se o aprendizado é colocado em prática e se as pessoas escolhidas se vêem como lideres. Conheci um gerente que foi escolhido pela sua capacidade técnica. No intimo ele nunca gostou de liderar pessoas, gostava mesmo de trabalhar quieto no seu canto. A partir do dia que foi efetivado no cargo, começaram os problemas para ele e para a sua equipe. Participou de dezenas de cursos de estratégias e ferramentas para liderança, entretanto, os resultados na prática nunca apareciam. Certo dia ele resolveu se aposentar. Final da triste história: ele saiu doente e sentindo-se frustrado e a equipe mal preparada tecnicamente e com um relacionamento interpessoal deprimente. Se vocês estão pensando que o RH e a Diretoria dessa empresa escolheram uma pessoa com perfil de líder para substituir o anterior, enganaram-se. Foi escolhido o melhor técnico, o que tinha maior tempo de casa. Considerações importantes podem ser feitas a partir deste ponto. A primeira diz respeito à participação do DRH no aconselhamento e acompanhamento efetivos na escolha dos líderes. A segunda é verificar quais são as técnicas, ferramentas e estratégias que devem fazer parte do aprendizado de cada líder em particular. A última é: depois do gol marcado, correr para galera e comemorar intensamente os resultados da Organização. Não é mágica, nem utopia.