O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos O Evangelho de Mateus
Lição 3 – O Sermão do Monte 9 a 16 de abril
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Sm 22–24
VERSO PARA MEMORIZAR: “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões
maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt
7:28, 29).
Aquele que do Sinai proclamou a lei e entregou a Moisés os preceitos da lei ritual, é o mesmo que proferiu o
sermão do monte. Os grandes princípios de amor a Deus, que estabeleceu como fundamento da lei e dos
profetas, são apenas uma repetição do que Ele dissera por meio de Moisés ao povo hebreu: "Ouve, Israel, o
Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua
alma, e de todo o teu poder." Deut. 6:4 e 5. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lev. 19:18. O ensinador
é o mesmo em ambas as dispensações. As reivindicações de Deus são as mesmas. Os mesmos são os
princípios de Seu governo. Pois tudo procede dAquele "em quem não há mudança nem sombra de variação".
Tia. 1:17. Patriarcas e Profetas, 373.
[Cristo] não tratou de teorias abstratas, mas do que é essencial ao desenvolvimento do caráter, e do que amplia
a capacidade do ser humano para conhecer a Deus e aumenta seu poder para fazer o bem. Falou daquelas
verdades que se referem à conduta da vida, e que unem o homem com a eternidade.
Em vez de dirigir o povo ao estudo das teorias humanas a respeito de Deus, Sua Palavra ou Suas obras,
ensinava-os a contemplá-Lo, conforme Se acha Ele manifestado em Suas obras, em Sua Palavra e em Suas
providências. Punha-lhes a mente em contato com a mente do Infinito.
As pessoas “admiravam-se da Sua doutrina, porque a Sua palavra era com autoridade” (Lc 4:32). Nunca antes
alguém falou com tal poder para despertar o pensamento, acender aspirações, suscitar todas as capacidades do
corpo, espírito e mente. (Exaltai-O [MM 1992], p. 178).
❉ Domingo - Princípios e normas
► Perg. 1. Faça uma leitura rápida do Sermão do Monte em Mateus 5–7. Resuma, nas linhas abaixo, o que
mais se destaca em sua mente a respeito dele e o que ele diz a você.
(Mt 5:1-48) 1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus
discípulos; 2 e ele passou a ensiná-los, dizendo: 3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é
o reino dos céus. 4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 5 Bem-aventurados os
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2. mansos, porque herdarão a terra. 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
fartos. 7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 Bem-aventurados os
limpos de coração, porque verão a Deus. 9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados
filhos de Deus. 10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo,
disserem todo mal contra vós. 12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois
assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. 13 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser
insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; 15 nem se acende
uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na
casa. 16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. 17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para
revogar, vim para cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til
jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. ... 48 Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai
celeste.
► Resp. 1. As bem-aventuranças mostram o que significa ser feliz; ser o sal da Terra e a luz do mundo é ter a
essência da lei no coração e nas ações; em lugar de nos apegarmos às coisas materiais, devemos confiar no
Senhor; o objetivo da verdadeira religião é ajudar o próximo e glorificar a Deus, não apenas com palavras,
mas com a obediência à Sua vontade.
No Sermão do Monte, [Jesus] procurou desfazer a obra da falsa educação, dando a Seus ouvintes um conceito
exato de Seu reino, bem como de Seu próprio caráter. […] As verdades que ensinou não são menos
importantes para nós que para a multidão que O seguia. Não menos do que eles necessitamos aprender os
princípios fundamentais do reino de Deus. (O Desejado de Todas as Nações, p. 299).
O sermão de Cristo sobre o monte teve o propósito de penetrar em nossa vida cotidiana. Os mandamentos são
tão amplos, que se apoderam até mesmo de nossos pensamentos. Manuscrito 45, 1886.
As palavras de Cristo não contêm coisa alguma que não seja essencial. O Sermão do Monte é uma admirável
produção, todavia é tão simples que uma criança pode estudar sem incompreensões. O monte das bem-
aventuranças é um símbolo da elevação espiritual em que Cristo sempre Se achava. Toda palavra que Ele
proferia, provinha de Deus e falava com autoridade do Céu. "As palavras que Eu vos disse", disse Ele, "são
espírito e vida." João 6:63. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 439.
Em todas as Suas lições Cristo procurava gravar na mente e coração de Seus ouvintes os princípios que
sustentam Sua grande norma de justiça. Ele lhes ensinava o fato de que, se guardassem os mandamentos de
Deus, deveria manifestar-se em sua vida diária o amor a Deus e ao próximo. Procurava instilar em seu coração
o amor que Ele sentia pela humanidade. Assim Ele semeava as sementes da verdade, cujos frutos produziriam
uma rica colheita de santidade e beleza de caráter. Essa santa influência terá não apenas alcance enquanto o
tempo durar, mas seus resultados serão sentidos por toda a eternidade. Ela santificará as ações e exercerá uma
influência purificadora onde quer que exista. (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 53).
❉ Segunda - O sermão versus a lei
► Perg. 2. O que os seguintes textos dizem sobre a lei e sobre a ideia de que os dez mandamentos foram
substituídos pelo Sermão do Monte? Mt 5:17-19, 21, 22, 27, 28; ver também Tg 2:10, 11; Rm 7:7
(Mt 5:17-19) 17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para
cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará
da Lei, até que tudo se cumpra. 19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e
assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e
ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.
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3. (Mt 5:21-22) Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento.
22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a
julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe
chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.
(Mt 5:27) Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma
mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.
(Tg 2:10-11) Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de
todos. 11 Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não
adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei.
(Rm 7:7) Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado,
senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.
► Resp. 2. Em vez de abolir a lei, o Sermão do Monte a confirmou, corrigiu distorções sobre ela e aprofundou
seu significado. Quando rejeitamos ou transgredimos qualquer parte da lei, somos culpado de pecado contra
toda a lei.
Por meio de Jesus, foi a misericórdia divina manifesta aos homens; a misericórdia, no entanto, não pôs de
parte a justiça. A lei revela os atributos do caráter de Deus, e nem um jota ou til da mesma se podia mudar,
para ir ao encontro do homem em seu estado caído. Deus não mudou Sua lei, mas sacrificou-Se a Si mesmo
em Cristo, para redenção do homem. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo." II Cor. 5:19.
A lei requer justiça - vida justa, caráter perfeito; e isso não tem o homem para dar. Não pode satisfazer as
reivindicações da santa lei divina. Mas Cristo, vindo à Terra como homem, viveu vida santa, e desenvolveu
caráter perfeito. Estes oferece Ele como dom gratuito a todos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a
dos homens. Assim obtêm remissão de pecados passados, mediante a paciência de Deus. Mais que isso, Cristo
lhes comunica os atributos divinos. Forma o caráter humano segundo a semelhança do caráter de Deus, uma
esplêndida estrutura de força e beleza espirituais. Assim, a própria justiça da lei se cumpre no crente em
Cristo. Deus pode ser "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus". Rom. 3:26.
O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento
de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça.
Buscou provar que a justiça da lei divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas
estão indissoluvelmente unidas; uma não pode existir sem a outra. "A misericórdia e a verdade se
encontraram; a justiça e a paz se beijaram." Sal. 85:10.
Por Sua vida e morte, provou Cristo que a justiça divina não destrói a misericórdia, mas que o pecado pode ser
perdoado, e que a lei é justa, sendo possível obedecer-lhe perfeitamente. As acusações de Satanás foram
refutadas. Deus dera ao homem inequívoca prova de amor.
Outro engano devia ser então apresentado. Satanás declarou que a misericórdia destruía a justiça, que a morte
de Cristo anulava a lei do Pai. Fosse possível ser a lei mudada ou anulada, então não era necessário Cristo ter
morrido. Anular a lei, porém, seria imortalizar a transgressão e colocar o mundo sob o domínio de Satanás. Foi
porque a lei é imutável, porque o homem só se pode salvar mediante a obediência a seus preceitos, que Jesus
foi erguido na cruz. Todavia, os próprios meios por que Cristo estabeleceu a lei, foram apresentados por
Satanás como destruindo-a. A esse respeito sobrevirá o derradeiro conflito da grande luta entre Cristo e
Satanás.
O ser defeituosa a lei pronunciada pela própria voz divina, o haverem sido certas especificações postas à
margem, eis a pretensão apresentada agora por Satanás. É o último grande engano que ele há de trazer sobre o
mundo. Não necessita atacar toda a lei; se pode levar os homens a desrespeitar um só preceito, está conseguido
seu objetivo. Pois "qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos".
Tia. 2:10. Consentindo em transgredir um preceito, são os homens colocados sob o poder de Satanás.
Substituindo a lei divina pela humana, procurará Satanás dominar o mundo. Essa obra é predita em profecia.
Acerca do grande poder apóstata que é representante de Satanás, acha-se declarado: "Proferirá palavras contra
o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na
sua mão." Dan. 7:25.
Os homens hão de certamente estabelecer suas leis para anular as de Deus. Procurarão obrigar a consciência
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4. de outros, e, em seu zelo para impor essas leis, oprimirão os semelhantes.
A guerra contra a lei divina, começada no Céu, continuará até ao fim do tempo. Todo homem será provado.
Obediência ou desobediência, eis a questão a ser assentada por todo o mundo. Todos serão chamados a
escolher entre a lei divina e as humanas. Aí se traçará a linha divisória. Não existirão senão duas classes. Todo
caráter será plenamente desenvolvido; e todos mostrarão se escolheram o lado da lealdade ou o da rebelião. O
Desejado de Todas as Nações. pp. 762-763.
► Perg. 3. Leia Gênesis 15:6. Como essa passagem confirma que a salvação sempre foi pela fé?
(Gn 15:6) Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça.
► Resp. 3. Abraão e todos os salvos do Antigo Testamento foram justificados pela fé na graça de Deus.
"Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora àquele que faz qualquer obra não lhe é
imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas àquele que não pratica, mas crê nAquele que
justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça." Rom. 4:3-5. justiça é obediência à lei. A lei requer
justiça, e esta o pecador deve à lei; mas é ele incapaz de a apresentar. A única maneira em que pode alcançar a
justiça é pela fé. Pela fé pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu
Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa,
justifica a pessoa arrependida e crente, trata-a como se fosse justa, e ama-a tal qual ama Seu Filho. Assim é
que a fé é imputada como justiça; e a pessoa perdoada avança de graça em graça, de uma luz para luz maior.
Pode dizer, alegremente: "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a Sua misericórdia,
nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente Ele derramou
sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo justificados pela Sua graça, sejamos feitos
herdeiros segundo a esperança da vida eterna." Tito 3:5-7. Fé e Obras, p. 101.
A graça é um atributo de Deus, exercido para com as indignas criaturas humanas. Não a buscamos, porém ela
foi enviada a procurar-nos. Deus Se regozija de nos conceder Sua graça, não porque sejamos dignos, mas
porque somos tão completamente indignos. Nosso único direito à Sua misericórdia é nossa grande
necessidade. (A Ciência do Bom Viver, p. 161).
❉ Terça - A justiça dos escribas e fariseus
► Perg. 4. Leia Mateus 5:20. O que Jesus quis dizer ao declarar que, se a nossa justiça “não exceder em muito
a dos escribas e fariseus” não poderemos entrar no reino dos Céus?
(Mt 5:20) Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais
entrareis no reino dos céus.
► Resp. 4. A justiça dos fariseus era falsa e destituída de amor.
(Gl 5:6) Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que
opera pelo amor.
Os escribas e fariseus tinham acusado não somente Cristo, mas também Seus discípulos por sua
desconsideração para com os ritos e observâncias rabínicos. Muitas vezes tinham sido os discípulos deixados
perplexos e perturbados pela censura e a acusação daqueles a quem tinham sido habituados a reverenciar como
mestres religiosos. Jesus revelou o engano. Declarou que a justiça a que os fariseus davam tão grande valor,
nada valia. A nação judaica pretendia ser o povo peculiar, leal, favorecido por Deus; mas Cristo apresentava
sua religião como vazia de salvadora fé. Todas as suas pretensões de piedade, suas invenções e cerimônias
humanas, e mesmo o cumprimento das exigências exteriores da lei, não os podiam tornar santos. Não eram
puros de coração ou nobres e semelhantes a Cristo no caráter.
Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. A dura, rígida ortodoxia dos
fariseus, destituída de contrição, ternura ou amor, era apenas uma pedra de tropeço aos pecadores. Eles eram
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5. como o sal que se tornara insípido; pois sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da
corrupção. A única fé verdadeira é aquela que "atua pelo amor" (Gál. 5:6), para purificar a alma. É como o
fermento que transforma o caráter. (O Maior Discurso de Cristo, p. 53).
► Perg. 5. Leia Miqueias 6:6-8. Em que aspecto essa passagem é um resumo do Sermão do Monte?
(Mq 6:6-8) 6 Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele
com holocaustos, com bezerros de um ano? 7 Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil
ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da
minha alma? 8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques
a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.
► Resp. 5. Deus espera do ser humano o que é bom: praticar a justiça, amar a misericórdia e andar
humildemente com o seu Deus.
Insistindo sobre o valor da piedade prática, o profeta estava unicamente repetindo o conselho dado a Israel
séculos antes. Por intermédio de Moisés, quando estavam para entrar na terra prometida, a palavra do Senhor
havia sido: "Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor teu Deus pede de ti, senão que andes em todos os Seus
caminhos, e O ames, e sirvas ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, para que
guardes os mandamentos do Senhor, e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?" Deut. 10:12 e
13. De século em século esses conselhos foram repetidos pelos servos de Jeová aos que estavam em perigo de
cair nos hábitos do formalismo e de esquecer de demonstrar misericórdia. Quando, durante o Seu ministério
terrestre, o próprio Cristo foi assediado por um doutor da lei com a pergunta: "Mestre, qual é o grande
mandamento da lei?" Sua resposta foi: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma,
e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas." Mat.
22:36-40.
Estes claros pronunciamentos dos profetas e do próprio Mestre deviam ser recebidos por nós como a voz de
Deus a cada alma. Não devemos perder oportunidade de praticar obras de benemerência, de terna previdência
e cortesia cristã em favor do sobrecarregado e oprimido. Se mais não podemos fazer, devemos dizer palavras
de coragem e esperança aos que não estão familiarizados com Deus, dos quais se pode com mais facilidade
aproximar pelas avenidas da simpatia e do amor. Profetas e Reis, pp. 327-328.
Jesus Se pôs a mostrar a Seus ouvintes o que significa observar os mandamentos de Deus – que isso é uma
reprodução, neles mesmos, do caráter de Cristo. (O Maior Discurso de Cristo, p. 54, 55).
❉ Quarta - Os princípios do reino
► Perg. 6. Talvez o ensino mais radical de Jesus se encontre em Mateus 5:48. Como devemos praticar o
ensino desse texto, especialmente em vista do fato de que somos pecadores?
(Mt 5:48) Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.
(Gn 17:1) SENDO, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe:
Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.
► Resp. 6. Ser perfeito como Deus é perfeito é amar a todos, amigos e inimigos, bons e maus. Devemos
imitar a Deus nesse aspecto.
Em sua própria força o homem não consegue dominar o seu espírito. Mas por meio de Cristo ele pode adquirir
domínio próprio. Em Sua força ele poderá manter seus pensamentos e palavras em sujeição à vontade de Deus.
A religião de Cristo mantém as emoções sob o controle da razão, e disciplina a língua. Sob sua influência o
temperamento precipitado é subjugado, e o coração se enche de paciência e mansidão.
Apegai-vos firmemente Àquele que tem todo o poder no Céu e na Terra. Ainda que falheis com frequência em
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6. revelar paciência e calma, não abandoneis a batalha. Decidi novamente, desta vez com mais firmeza, ser
pacientes sob qualquer provocação. E jamais desvieis os olhos de vosso divino Exemplo.
O ideal de Deus para com os Seus filhos é mais elevado do que os mais elevados pensamentos humanos
podem imaginar. "Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste." Mat. 5:48. Esta ordem é
uma promessa. O plano da redenção tem em vista nossa completa recuperação do poder de Satanás. Cristo
sempre separa do pecado o contrito. Ele veio para destruir as obras do diabo. E tomou providências para que o
Espírito Santo seja concedido a toda pessoa arrependida, a fim de preservá-la de pecar.
A atuação do tentador não deve ser usada como desculpa para que alguém aja erradamente. Satanás se rejubila
quando ouve os professos seguidores de Cristo arranjando desculpas para suas deformidades de caráter. São
tais desculpas que conduzem ao pecado. Um temperamento santificado, uma vida semelhante à de Cristo,
podem ser conseguidos por todo penitente filho de Deus. Review and Herald, 31 de outubro de 1907.
► Perg. 7. Leia Mateus 5:43-47. Como esses versos, que terminam com Mateus 5:48, nos ajudam a entender
melhor o que Jesus quis dizer com o verso 48? Ver também Lucas 6:36.
(Mt 5:43-47) 43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. 44 Eu, porém, vos
digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; 45 para que vos torneis filhos do vosso Pai
celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. 46 Porque,
se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? 47 E, se
saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? 48
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. cf. Fp 3:12-17.
(Lc 6:36) Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.
(Cl 3:14) E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
(Lc 6:40) O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.
(Fp 1:6) Aquele que começou boa obra em [nós] há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.
► Resp. 7. Mateus mostrou que devemos tratar as pessoas com igualdade e misericórdia, assim como Deus
faz.
"Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:48. A palavra "pois"
implica em uma conclusão, uma dedução do que foi dito antes. Jesus estivera descrevendo a Seus ouvintes a
infalível misericórdia e amor de Deus, e manda-lhes portanto que sejam perfeitos. Pois que vosso Pai celeste
"é benigno até para com os ingratos e maus" (Luc. 6:35), pois que Se abaixou para vos erguer, portanto, disse
Jesus, podeis tornar-vos semelhantes a Ele no caráter, e apresentar-vos irrepreensíveis diante dos homens e dos
anjos.
As condições da vida eterna, sob a graça, são exatamente as mesmas que eram no Éden - perfeita justiça,
harmonia com Deus, conformidade perfeita com os princípios de Sua lei. A norma de caráter apresentada no
Antigo Testamento é a mesma apresentada no Novo. Esta norma não é de molde a não podermos atingi-la. Em
toda ordem ou mandamento dado por Deus, há uma promessa, a mais positiva, a fundamentá-la. Deus tomou
as providências para que nos possamos tornar semelhantes a Ele, e cumpri-las-á para todos quantos não
interpuserem uma vontade perversa, frustrando assim a Sua graça.
Com amor indizível nos tem Deus amado, e nosso amor se desperta para com Ele ao compreendermos algo da
extensão e largura e profundidade e altura desse amor que sobrepuja todo entendimento. Pela revelação da
atrativa beleza de Cristo, pelo conhecimento de Seu amor a nós expresso enquanto éramos ainda pecadores, o
coração obstinado abranda-se e é subjugado, e o pecador transforma-se e torna-se um filho do Céu. Deus não
emprega medidas compulsórias; o amor é o meio que Ele usa para expelir o pecado do coração. Por meio dele,
muda o orgulho em humildade, a inimizade e incredulidade em amor e fé.
Os judeus haviam estado labutando penosamente a fim de atingir a perfeição mediante seus próprios esforços,
e tinham fracassado. Cristo já lhes dissera que sua justiça jamais poderia entrar no reino do Céu. Agora Ele
lhes indica o caráter da justiça que devem possuir todos quantos entram no Céu. Em todo o Sermão do Monte,
descreve os frutos desse reino, e agora, em uma sentença, aponta-lhe a origem e a natureza: Sede perfeitos,
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7. como Deus é perfeito. A lei não passa de uma imagem do caráter de Deus. Contemplai em vosso Pai celestial
uma manifestação perfeita dos princípios que são o fundamento de Seu governo.
Deus é amor. Quais raios de luz vindos do Sol, o amor e a luz e a alegria procedem dEle para todas as Suas
criaturas. Dar é Sua natureza. Sua vida mesma é o fluir de um desinteressado amor.
"Sua glória é dos filhos a felicidade,
Sua alegria está nessa Paternidade."
Ele nos diz que sejamos perfeitos como Ele o é - da mesma maneira. Cumpre-nos ser centros de luz e bênção
para o nosso pequeno círculo, da mesma maneira que Ele o é para o Universo. Nada temos de nós mesmos,
mas a luz de Seu amor resplandece sobre nós, e devemos refletir-lhe a glória. "Bons na bondade que Ele nos
empresta", podemos ser perfeitos em nossa esfera, da mesma maneira que Deus é perfeito na Sua. Jesus disse:
"Sede... perfeitos, como é perfeito vosso Pai." Mat. 5:48. Se sois filhos de Deus, sois participantes de Sua
natureza, e não podeis deixar de ser semelhantes a Ele. Todo filho vive pela vida de seu pai. Se sois filhos de
Deus - gerados por Seu Espírito - viveis pela vida de Deus. Em Cristo habita "corporalmente toda a plenitude
da divindade" (Col. 2:9); e a vida de Cristo se manifesta "em nossa carne mortal". II Cor. 4:11. Essa vida em
vós produzirá o mesmo caráter e manifestará as mesmas obras que nele produziu. Assim estareis em harmonia
com todo preceito de Sua lei; pois "a lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma". Sal. 19:7. Mediante o amor,
"a justiça da lei" será cumprida em nós, "que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito". Rom.
8:4. O Maior Discurso de Cristo, pp. 76-78.
❉ Quinta - Recebendo as palavras do reino
► Perg. 8. Leia Mateus 13:44-52. Nessas parábolas, o que é especialmente importante para entender como
aplicar à nossa vida as verdades reveladas no Sermão do Monte?
(Mt 13:44-52) 44 O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o
achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. 45 O
reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; 46 e, tendo achado uma
pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra. 47 O reino dos céus é ainda semelhante a uma
rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. 48 E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-
na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora. 49 Assim será na
consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, 50 e os lançarão na fornalha
acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. 51 Entendestes todas estas coisas? Responderam-lhe: Sim! 52
Então, lhes disse: Por isso, todo escriba versado no reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do
seu depósito coisas novas e coisas velhas. cf. Rm 8:5-10.
► Resp. 8. Para obter o tesouro celestial e todas as suas bênçãos, é preciso investir tudo o que somos e temos.
Um dia, na consumação do reino dos Céus, os anjos mostrarão quem fez a escolha certa.
A formosa pérola representa o incalculável tesouro de Cristo, assim como o tesouro escondido no campo. Em
Cristo temos tudo quanto nos é necessário nesta vida, e o que constituirá a alegria do mundo por vir. Todo o
dinheiro da Terra não comprará o dom da paz, do descanso e do amor. Esses dons nos foram providos
mediante a fé em Cristo. Não nos é possível comprá-los de Deus. Não temos nada com que os comprar. Somos
propriedade de Deus, pois mente, corpo e espírito foram adquiridos pelo resgate da vida do Filho de Deus…
Que é, então, comprar o tesouro eterno? É simplesmente devolver a Cristo o que Lhe pertence, recebê-Lo no
coração pela fé. É cooperação com Deus. É levar o jugo com Cristo. É erguer-Lhe os fardos …
Mediante a graça de Cristo, podemos ser fortalecidos, amadurecidos, de modo que se bem que agora
imperfeitos, nos tornemos completos nEle. Havemo-nos hipotecado a Satanás, mas Cristo veio para nos
resgatar e nos redimir. Nada podemos comprar de Deus. É unicamente pela graça, o dom gratuito de Deus em
Cristo, que somos salvos. (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 83).
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se
conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
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