O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Ensinos de Jesus sobre o descanso e o grande conflito
1. Lições Adultos Rebelião e redenção
Lição 7 – Os ensinos de Jesus e o grande conflito 6 a 13 de fevereiro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 15, 16
VERSO PARA MEMORIZAR: “Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes
darei descanso” (Mt 11:28, NVI).
Cristo poderia haver comunicado aos homens conhecimentos que ultrapassariam quaisquer revelações
anteriores, deixando para trás todas as outras descobertas. Poderia haver descerrado mistério após mistério, e
fazer concentrar em torno dessas maravilhosas revelações o ativo e diligente pensamento das sucessivas
gerações até ao fim do tempo. Do ensino da ciência da salvação, não tirou um momento. Seu tempo, Suas
faculdades e Sua vida só eram apreciadas e empregadas em favor da salvação dos seres humanos. Ele veio
buscar e salvar o que se tinha perdido, e não Se desviaria de Seu propósito. Não permitiria que coisa alguma O
distraísse.
Cristo só comunicava o conhecimento que podia ser utilizado. As instruções que dava ao povo limitavam-se às
próprias necessidades que tinham na vida prática. (A Ciência do Bom Viver, p. 448).
❉ Domingo - Muitos tipos de descanso
1. “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque Sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para a vossa alma” (Mt 11:29). Como o ato de tomar o Seu “jugo” traz descanso para nossa alma?
► Resp. Nosso jugo nos sobrecarrega, mas o jugo que Cristo nos oferece é suave. Cristo restaura o ser
humano em todos os aspectos
Suportai Meu jugo, e... encontrareis o descanso que chega somente ao obediente. Cristo convida todos a irem a
Ele, mas quando vão, devem abandonar seus pecados. Todos os seus vícios e leviandades, todo o seu orgulho e
mundanismo devem ser postos aos pés da cruz. Ele requer isto, porque os ama e deseja salvá-los; não em seus
pecados, mas de seus pecados. Aquele que aceita a verdade anseia por transformação, e a luz vem a ele na
forma de brilhantes raios.
A verdade deve ser aceita e praticada, porque Cristo assegura que ela é a Palavra do Deus vivo. Os mais
brilhantes raios de luz no limiar do céu, são lançados sobre o caminho em que Deus requer que Seu povo ande.
Quando os pecadores aceitam a Cristo como seu Salvador pessoal, reconhecem a grandeza, a dádiva que Deus
lhes concede, e louvor e gratidão fluem ao divino Doador.
A recuperação de pessoas do pecado deve ser revertida em bondade para com os homens e glória a Deus.
Manuscrito 44, 1901.
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2. Tudo que os vossos irmãos e irmãs necessitam, tudo que qualquer de nós necessita é levar uma vida humilde e
cristã, revelando no caráter a força recebida de Jesus Cristo mediante a união com Ele. Carta 196, 1903.
Quantas vezes entramos em contato com pessoas que nunca são felizes! Elas não desfrutam o contentamento e
a paz que Jesus pode dar. Professam ser cristãs, mas não concordam com as condições para o cumprimento das
promessas de Deus. Jesus disse: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve." Mat. 11:28-30. A razão por que
muitos se acham desassossegados é não estarem aprendendo na escola do Mestre. O submisso e abnegado
filho de Deus compreende por experiência pessoal o que é ter a paz de Cristo. Os verdadeiros seguidores de
Cristo sabem que precisam tomar o Seu jugo, participar de Suas aflições, levar os Seus fardos. Mas eles não
sentem vontade de queixar-se; pois a mansidão e humildade de Cristo tornam suave o jugo e leve o fardo.
É o amor da comodidade egoísta, o amor do prazer, vosso amor-próprio, a exaltação do próprio eu que vos
impede de aprender as preciosas lições da vida na escola de Cristo. É dever do cristão não se deixar moldar
pelo ambiente e as circunstâncias, mas viver acima das circunstâncias, formando o caráter de acordo com o
Modelo divino. Ele deve ser fiel em qualquer situação em que se encontre. Deve cumprir seu dever com
fidelidade, aproveitando as oportunidades que lhe são dadas por Deus e utilizando suas capacidades da melhor
maneira possível. Com o olhar voltado para a glória de Deus, deve trabalhar para Jesus onde quer que se
encontre. Devemos entregar a vontade e o coração a Deus, e familiarizar-nos com Cristo. Precisamos negar-
nos a nós mesmos, tomar a cruz e seguir a Jesus. Nenhum de nós poderá chegar ao Céu senão pelo caminho
estreito e em que é preciso levar a cruz. Quantos, porém, usam a cruz como adorno pessoal, mas não levam a
cruz na vida diária e prática!
Quantos professam ser servos de Cristo, mas quão relutantes são eles em suportar opróbrio e ignomínia por
Sua causa! A cruz é não agradar-se a si mesmo; ela vai diretamente de encontro ao caminho do amante do
prazer e cerceia nossos desejos carnais e inclinações egoístas. ...
O essencial para a obra bem-sucedida é o conhecimento de Cristo; pois este conhecimento dará sólidos
princípios de justiça, comunicará um espírito nobre e altruísta, como o de nosso Salvador a quem professamos
servir. Fidelidade, economia, cuidado, esmero devem caracterizar todo o nosso trabalho, seja onde for que
estejamos: na cozinha, na oficina,... ou em qualquer posição que ocupemos na vinha do Senhor. Review and
Herald, 22 de setembro de 1891.
Os homens fabricam para o próprio pescoço jugos que parecem leves e aprazíveis, mas se demonstram
extremamente torturantes. Cristo o vê, e diz: “Tomem sobre vocês o Meu jugo” (Mt 11:29). O jugo que poriam
em seu pescoço, julgando ser bem ajustado, não o é, absolutamente. Tomem sobre vocês o Meu jugo, e
aprendam de Mim as lições que são essenciais a vocês.
Nossa obra não é pegar fardos por nós mesmos. … Pensamos muitas vezes que temos muitas dificuldades em
levar fardos, e muitas vezes assim é, porque Deus não tomou nenhuma providência para levarmos esses
fardos; mas quando levamos Seu jugo e carregamos Seus fardos, podemos testificar que o jugo de Cristo é
suave e Seu fardo é leve, porque Ele tomou providências quanto a isso.
Entretanto, esse jugo não nos dá uma vida de comodismo, de liberdade e condescendências egoístas. A vida de
Cristo foi de sacrifício e abnegação a cada passo; e com uma coerente ternura e amor semelhantes aos de
Cristo, Seu fiel seguidor andará nas pegadas do Mestre; e, à medida que avançar nessa vida, terá mais e mais
inspiração do Espírito e da vida de Cristo. (A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1962], p. 98).
❉ Segunda - Plantio e colheita
2. Leia Mateus 13:3-8 e os versos 18-23. Como a realidade do grande conflito é revelada claramente nessa
história?
(Mt 13:3-8) 3 E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. 4 E, ao
semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. 5 Outra parte caiu em solo rochoso,
onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. 6 Saindo, porém, o sol, a queimou; e,
porque não tinha raiz, secou-se. 7 Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. 8
Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.
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3. (Mt 13:18-23) 18 Atendei vós, pois, à parábola do semeador. 19 A todos os que ouvem a palavra do reino e
não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à
beira do caminho. 20 O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com
alegria; 21 mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a
perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. 22 O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a
palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. 23 Mas
o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a
sessenta e a trinta por um.
► Resp. Todo o esforço foi feito para que a palavra de Deus germinasse, mas o inimigo astuto estava alerta
para não deixar a semente se desenvolver.
Pela parábola do semeador, Cristo descreveu os diversos resultados da semeadura como dependentes do solo.
O semeador e as sementes são em cada caso os mesmos. Dessa maneira nos ensinou que, se a Palavra de Deus
não executar sua obra em nosso coração e vida, devemos em nós mesmos procurar a razão disso. Mas o
resultado não está além de nosso controle. É certo que não podemos transformar-nos, mas temos o poder de
escolha, e depende de nós o que queremos ser. Os ouvintes comparados com o caminho, ou com os pedregais
ou com o chão cheio de espinhos não precisam permanecer assim. O Espírito de Deus procura continuamente
quebrar o encantamento da arrogância que mantém as pessoas absortas em coisas mundanas, e despertar anelo
pelo tesouro imperecível. Resistindo os seres humanos ao Espírito, tornam-se desatentos ou negligentes para
com a Palavra de Deus. Eles mesmos são responsáveis pelo endurecimento do coração, que impede a boa
semente de enraizar-se, e pelas ervas daninhas que lhe reprimem o desenvolvimento.
O jardim do coração precisa ser cultivado. O solo precisa ser sulcado por profundo arrependimento. As plantas
venenosas e diabólicas devem ser arrancadas. O terreno, uma vez coberto de espinhos, só pode ser
reconquistado por diligente trabalho. Assim, as más tendências do coração natural só podem ser vencidas por
sincero esforço em nome de Jesus e por Sua virtude. O Senhor nos ordena pelos profetas: “Lavrai para vós o
campo de lavoura e não semeeis entre espinhos” (Jr 4:3). “Semeiem para vocês em justiça, ceifem segundo a
misericórdia” (Os 10:12). Essa obra Ele deseja realizar para nós e nos pede cooperação. (Parábolas de Jesus, p.
56).
“Satanás e seus anjos estão nas reuniões em que o evangelho é pregado. Enquanto anjos do Céu se esforçam
para impressionar os corações com a Palavra de Deus, o inimigo está alerta para torná-la sem efeito. Com
fervor comparável apenas à sua maldade, procura frustrar a obra do Espírito de Deus. Enquanto Cristo, pelo
Seu amor, atrai a pessoa, Satanás procura desviar a atenção daquele que é movido a buscar o Salvador”. (Ellen
G. White, Parábolas de Jesus, p. 44).
❉ Terça - Construir sobre a rocha
3. Leia Mateus 7:21-27. O que é tão assustador nessa parábola?
(Mt 7:21-27) 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor!
Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome
não fizemos muitos milagres? 23 Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os
que praticais a iniquidade. 24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será
comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 e caiu a chuva,
transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora
edificada sobre a rocha. 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será
comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; 27 e caiu a chuva, transbordaram
os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.
► Resp. A parábola foi dirigida às pessoas que professavam conhecer Cristo e aparentemente fizeram
prodígios em Seu nome, Mas não estavam alicerçadas na Rocha que é Cristo.
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4. Jesus concluiu Seus ensinos no monte com uma ilustração que apresentava com frisante nitidez a importância
de pôr em prática as palavras que Ele havia proferido. Entre as multidões que se comprimiam em redor do
Salvador, muitos havia que tinham passado a vida nos arredores do Mar da Galiléia. Ali, sentados na encosta
do monte, a ouvir as palavras de Cristo, tinham diante de si vales e barrancos através dos quais fluíam as
torrentes das montanhas em direção do mar. No verão, essas águas quase desapareciam, deixando apenas um
seco e poento canal. Quando, porém, as tempestades do inverno rebentam sobre os montes, os rios tornam-se
impetuosas, devastadoras torrentes, inundando por vezes os vales, e carregando tudo em sua irresistível
enchente. ...
No alto da montanha, no entanto, achavam-se casas edificadas sobre a rocha. Em algumas partes do país havia
moradas construídas inteiramente de rocha, e muitas delas tinham suportado as tempestades de um milênio.
Estavam, porém, fundadas sobre a rocha; em vão sobre elas batiam as enchentes e as tempestades.
Semelhantemente aos edificadores dessas casas nas rochas, disse Jesus, é aquele que receber as palavras que
vos tenho falado, tornando-as o fundamento de seu caráter, de sua vida. Séculos atrás, escreverá o profeta
Isaías: "A palavra de nosso Deus subsiste eternamente" (Isa. 40:8); e Pedro, muito depois de haver sido feito o
Sermão da Montanha, citando essas palavras de Isaías, acrescentou: "Esta é a palavra que entre vós foi
evangelizada." I Ped. 1:25. A Palavra de Deus é a única coisa estável que nosso mundo conhece. É o firme
fundamento. "O céu e a Terra passarão", disse Jesus, "mas as minhas palavras não hão de passar." Mat. 24:35.
Os grandes princípios da lei, da própria natureza de Deus, acham-se contidos nas palavras de Cristo no monte.
Quem quer que edifique sobre eles, está edificando sobre Cristo, a Rocha dos séculos. Ao receber a Palavra,
recebemos a Cristo. E só os que assim recebem Suas palavras estão construindo sobre eles. "Ninguém pode
pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo." I Cor. 3:11. "Debaixo do céu nenhum
outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." Atos 4:12. Cristo, a Palavra, a revelação
de Deus - a manifestação de Seu caráter, Sua lei, Seu amor, Sua vida - é o único fundamento sobre que
podemos edificar um caráter que subsista. ...
Ao passo que dais atenção à luz que tendes, maior luz vos advirá. Estais edificando sobre a Palavra de Deus, e
vosso caráter será formado à semelhança do caráter de Cristo.
Cristo, o fundamento, é uma pedra viva; Sua vida se comunica a todos quantos se acham edificados nEle.
"Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual." I Ped. 2:5. O Maior Discurso de Cristo,
147-150.
Deus nos deu poder intelectual e moral; mas, em grande medida, cada um é o arquiteto de seu próprio caráter.
Cada dia a estrutura mais se aproxima do termo. A Palavra de Deus nos adverte a estar atentos quanto à nossa
maneira de edificar, para ver se nosso edifício está fundado na Rocha eterna. Aproxima-se o tempo em que
nossa obra se revelará exatamente como é. Agora é o tempo em que todos devem cultivar as faculdades que
lhes foram dadas por Deus, a fim de que formem caráter útil, aqui, e apto para uma vida mais elevada no
porvir.
A fé em Cristo como Salvador pessoal dará resistência e solidez ao caráter. Os que têm genuína fé em Cristo,
serão sóbrios, lembrando-se de que os olhos de Deus estão sobre eles, que o Juiz de todos os homens está
pesando os valores morais, que os seres celestes estão observando a ver que espécie de caráter se está
desenvolvendo. (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 222, 223).
Se são acalentados pensamentos sobre Cristo, Sua obra e caráter, seremos levados a cavar fundo na mina da
verdade, e seremos habilitados a entrar na posse de preciosas gemas da verdade. Pelo apreço do caráter de
Cristo, pela comunhão com Deus, o pecado se tornará detestável para nós. Ao meditarmos nas coisas celestiais
e andarmos com Deus, como fez Enoque, deixaremos de lado todo peso e o pecado que tão tenazmente nos
assedia, e correremos com perseverança a carreira que nos está proposta. … Nosso edifício precisa estar
fundamentado na Rocha que é Cristo Jesus, pois do contrário não suportará a prova da tempestade. (Exaltai-O
[MM 1992], p. 238).
❉ Quarta - Não julgueis
4. Leia Mateus 7:1-5. De que forma a realidade do grande conflito é revelada nesse texto? Como a luta entre o
bem e o mal é manifesta ali?
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5. (Mt 7:1-5) 1 Não julgueis, para que não sejais julgados. 2 Pois, com o critério com que julgardes, sereis
julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. 3 Por que vês tu o argueiro no
olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me
tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então,
verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.
► Resp. Quando julgamos alguém, evidenciamos que temos parte com Satanás, o grande acusador. Em vez de
julgar deveríamos nos autoavaliar para ver se não estamos cometendo o mesmo ato.
“‘Não julgueis, para que não sejais julgados’ (Mt 7:1). Não vos julgueis melhores que outros homens, nem vos
exalteis como seus juízes. Uma vez que não podeis discernir os motivos, sois incapazes de julgar um ao outro.
Ao criticar uma pessoa, estais sentenciando a vós mesmos, pois mostrais ter parte com Satanás, o acusador dos
irmãos. O Senhor diz: ‘Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos’ (2Co
13:5, ARC). Eis nossa tarefa”. (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 314).
Não deve ser considerado coisa vã falar mal de outros, ou fazer-nos juízes de seus intuitos ou ações. “Quem
fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, não és observador
da lei, mas juiz” (Tg 4:11). Não há senão um juiz, a saber, Aquele que “trará à luz as coisas ocultas das trevas,
e manifestará os desígnios dos corações” (1Co 4:5). E qualquer que tomar a si o julgar e condenar seus
semelhantes está usurpando a prerrogativa do Criador.
A Bíblia nos ensina especialmente a nos precavermos quanto a fazer acusações contra aqueles a quem Deus
chamou para agir como Seus embaixadores. (Patriarcas e Profetas, p. 385, 386).
E o Salvador disse claramente: "Com o critério com que julgardes, sereis julgados." Mat. 7:2. ... Quem pode
pôr-se em pé diante de Deus e alegar que possui um caráter sem defeito e uma vida irrepreensível? E como,
então, ousará alguém criticar e condenar seus irmãos? Aqueles mesmos que só podem esperar obter salvação
pelos méritos de Cristo, que precisam buscar o perdão em virtude do Seu sangue, estão sob a mais forte
obrigação de manifestar amor, piedade e clemência para com outros pecadores. ...
Enquanto condenais a outros, sois condenados pelo Senhor. ... Oxalá o Senhor atue no coração dos membros
individuais da Igreja, até que Sua graça transformadora seja revelada na vida e no caráter. Então, ao vos
reunirdes, não será para criticar uns aos outros, mas para falar de Jesus e Seu amor. Review and Herald, 30 de
novembro de 1886.
O Senhor não Se agrada de Seu povo quando negligencia criticar a si mesmo, criticando ao contrário os
demais. Essa é a obra de Satanás. Quando fazeis essa obra, lembrai-vos de que o inimigo está se servindo de
vós como instrumento para tentar outros, de modo que aqueles que devem estar unidos em harmonia e
satisfação, edificando-se uns aos outros na santíssima fé, estejam ansiosos e se queixando porque alguém está
pecando. Cristo não vos fez um portador de pecados. Não podeis sequer levar os vossos próprios. Sede
portanto muito cautelosos de não lançar nenhum opróbrio contra vosso próximo. Deus quer que Seu povo seja
livre. ... Não nos lembraremos de que pelas palavras que falamos podemos ferir ou curar? Não nos lembramos
de que, como julgarmos, seremos julgados, nós que talvez tenhamos tido muito mais oportunidades do que
aqueles a quem julgamos?
Nosso coração precisa sensibilizar-se em benignidade e amor uns pelos outros. Podemos criticar-nos a nós
mesmos tão severamente quanto nos aprouver. Aquele que critica a outro dá prova de que ele próprio é que
necessita de ser criticado. Orai a Deus para que vos mostre o que precisais tirar de vós mesmos a fim de
poderdes ver o reino de Deus. ...
Há uma coroa para o vencedor. Quereis essa coroa? Quereis correr com paciência a carreira? Então não
busqueis achar alguma coisa para condenar em vosso semelhante, mas olhai direito a Jesus Cristo.
Contemplai-Lhe a pureza, e ficareis encantados e refletir-Lhe-eis a semelhança. Isso é o que Deus quer que
façamos. Boletim da Associação Geral, 23 de abril de 1901.
"A igreja é constituída de muitas mentes, cada qual tendo sua individualidade. Dei Minha vida a fim de que
homens e mulheres, pela graça divina, pudessem combinar-se na revelação de um perfeito padrão de Meu
caráter, enquanto ao mesmo tempo retêm sua individualidade. Ninguém tem o direito de destruir ou submergir
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6. a individualidade da mente de qualquer outro ser humano proferindo palavras de crítica e condenação."
Manuscrito 109, 1906.
Frequentemente é preciso dizer claramente a verdade e os fatos aos que erram, a fim de os levar a ver e sentir
o erro, para que se reformem. Mas isso deve ser feito sempre com piedosa delicadeza, não com aspereza nem
severidade. Deve-se considerar a própria fraqueza, para que a pessoa não seja ela própria tentada também.
Quando a pessoa em falta vê e reconhece seu erro, então, em vez de entristecê-la e fazer com que sinta mais
profundamente, deve-se dar conforto. No Sermão do Monte, Cristo disse: “Não julguem, para que não sejam
julgados. Porque com o juízo com que julgarem serão julgados, e com a medida com que tiverem medido hão
de medir a vocês” (Mt 7:1, 2). Nosso Salvador reprovou o juízo precipitado. “Por que reparas tu no argueiro
que está no olho de teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?” (Mt 7:3). Frequentemente acontece de
uma pessoa ser pronta a discernir os erros de seus irmãos, enquanto ela mesma se encontra em maior falta e
não percebe.
Todos os que somos seguidores de Cristo devemos tratar os outros da mesma maneira que desejamos que o
Senhor trate conosco em nossos erros e fraquezas, pois todos erramos e precisamos de Sua compaixão e
perdão. Jesus consentiu em tomar a natureza humana, a fim de saber como compadecer-Se e interceder junto
de Seu Pai em favor dos pecadores e errantes mortais. Ele Se prontificou a tornar-Se o advogado do ser
humano. Humilhou-Se para familiarizar-Se com as tentações pelas quais o homem era assaltado, para que
pudesse socorrer os que fossem tentados, e ser um sumo sacerdote compassivo e fiel. (Testemunhos Para a
Igreja, v. 3, p. 93).
❉ Quinta - “Eis que estou convosco todos os dias”
5. Mateus terminou seu evangelho com algumas das palavras mais encorajadoras de Jesus: “Eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:20). O que elas significam para nossa vida, lutas,
fracassos, decepções e até mesmo para os momentos em que achamos que Deus falhou conosco?
► Resp. Não estamos sozinhos! Deus diz: Estarei com você, nunca o deixarei, nem o abandonarei. Jesus é o
mesmo ontem, hoje e eternamente!
Eis aí nosso poder, nosso conforto. De nós mesmos não temos força alguma. Mas Ele diz: "Estou convosco
todos os dias", ajudando-vos a cumprir vosso dever, guiando, confortando, santificando e amparando-vos,
dando-vos êxito em proferir palavras que atraiam a atenção dos outros para Cristo, e despertando em sua
mente o desejo de compreender a esperança e o significado da verdade, volvendo-os das trevas para a luz e do
poder do pecado para Deus.
É um maravilhoso pensamento que seres humanos possam falar a Palavra de Deus, em singelas palavras de
conforto e encorajamento. Os instrumentos mais humildes serão usados por Deus para lançar as sementes da
verdade, que hão de brotar e dar fruto, porque aquele em cujo coração foram semeadas necessitava de auxílio -
um pensamento bondoso, uma palavra afável, tornados eficazes por Aquele que disse: "Eis que estou convosco
todos os dias até à consumação do século." Mat. 28:20. Carta 329, 1905.
Jesus está ministrando no santuário celestial, mas também está com os Seus obreiros; pois Ele declara: "Eis
que estou convosco todos os dias até à consumação do século." Mat. 28:20. Ele é o Diretor espiritual de Sua
igreja na Terra, e anela ver os membros imbuídos da determinação de labutar harmoniosamente para o avanço
de Seu reino. Bible Training School, 1º de novembro de 1909.
“Emanuel, Deus conosco” (Mt 1:23). Isso significa tudo para nós. Que amplo fundamento estabelece para
nossa fé! Que esperança repleta de imortalidade isso põe diante do crente! Deus conosco em Cristo Jesus, para
nos acompanhar a cada passo da jornada para o Céu! O Espírito Santo conosco, servindo-nos de Consolador,
de Guia em nossas perplexidades, para dar lenitivo às nossas dores e proteger-nos na tentação! “Ó
profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!”. Rm 11:33. (Filhos e Filhas de Deus
[MM 1956], p. 295).
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