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Lições Adultos Rebelião e redenção
Lição 3 – A rebelião global e os patriarcas 9 a 16 de janeiro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 28–30
VERSO PARA MEMORIZAR: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta
a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi”. Gn 28:15, NVI.
Leituras da Semana: Gn 4:1-15; 3:9, 10; 4:9; 6:1-13; Sl 51:1; Gn 22; 28:12-15
As histórias que se seguem à queda aprofundam os temas do engano e dos relacionamentos rompidos, vistos
primeiramente no Éden. Nessa época o conflito se espalhou e se diversificou ao redor do globo.
No relato de Caim e Abel, a adoração se tornou a causa de discórdia e morte, um tema recorrente ao longo da
História.
A narrativa do dilúvio revela como a rebelião e o pecado causaram a ruína de tudo o que Deus criou. O pecado
não só deturpou a criação; ele a destruiu.
A experiência de Abraão foi um grande encorajamento em meio ao conflito, pois ali Deus demonstrou Sua
disposição em tomar sobre Si as consequências da rebelião. Ele Se tornaria nosso Substituto.
Depois, nas histórias de Jacó e Esaú, e de José e seus irmãos, vemos a contínua interação dos relacionamentos
rompidos como o meio usado por Satanás para destruir famílias e grupos de pessoas.
Contudo, ao longo de tudo isso, foi mantida a fidelidade de Deus, quando Ele sustentou e cuidou de Seus
filhos perseguidos.
O que você pode fazer para fortalecer o ministério das duplas missionárias, pequenos grupos e classes bíblicas
em sua igreja? Motive os irmãos a levar muitas pessoas para Cristo em 2016!
❉ Domingo - Caim e Abel
1. Leia Gênesis 4:1-15. Até que ponto o pecado estava enraizado na natureza humana?
(Gn 4:1-15) 1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do
SENHOR um homem. 2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador
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da terra. 3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. 4 E Abel
também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a
sua oferta. 5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o
semblante. 6 E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? 7 Se bem
fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo,
mas sobre ele deves dominar. 8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se
levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou. 9 E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão?
E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? 10 E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu
irmão clama a mim desde a terra. 11 E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da
tua mão o sangue do teu irmão. 12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo
serás na terra. 13 Então disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada. 14
Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e
será que todo aquele que me achar, me matará. 15 O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar
a Caim, sete vezes será castigado. E pós o SENHOR um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o
achasse.
Quando Caim nasceu, Eva ficou radiante. Ela acreditava plenamente que havia dado à luz o Libertador
prometido em Gênesis 3:15. “Adquiri um varão com o auxílio do Senhor” (Gn 4:1). A tradução literal do texto
poderia ser: “Eu fiz um homem – o Senhor”. Basicamente, isso revela simplesmente que Eva achava que havia
gerado Aquele que o Senhor havia prometido (Gn 3:15).
Não é dito nada a respeito da felicidade da infância de Caim e da nova experiência dos pais de primeira
viagem desfrutando orgulhosamente o desenvolvimento de seu primeiro bebê. A narrativa pula rapidamente
para um segundo nascimento, e depois para a cena dos dois rapazes adorando a Deus. Contudo, como vemos
frequentemente, as diferenças a respeito da adoração levaram à tragédia.
2. Leia Gênesis 3:9, 10; 4:9. Compare a reação de Adão com a reação de Caim quando Deus os interrogou
após o pecado de cada um deles. Quais são as semelhanças e as diferenças em suas reações?
(Gn 3:9) E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?
(Gn 3:10) Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.
(Gn 4:9) Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de
meu irmão?
Note as diferenças nas emoções de Adão em comparação com as de Caim. Adão parecia confuso, assustado e
envergonhado (Gn 3:10), mas Caim se mostrou irado (Gn 4:5), cínico e rebelde (Gn 4:9). Em vez de
apresentar uma desculpa esfarrapada, como Adão, Caim disse uma mentira evidente.
Contudo, em meio ao desespero, surgiu uma dose de esperança e otimismo. Com o nascimento de Sete, Eva
pensou novamente que havia dado à luz o Prometido (Gn 4:25). O nome “Sete” vem de uma palavra que
significa “pôr ou colocar”, a mesma usada em Gênesis 3:15 para o Libertador que seria enviado a fim de
desafiar a serpente e esmagar sua cabeça. Num paralelo adicional com Gênesis 3:15, Eva descreveu seu novo
filho como o “descendente” que substituiria Abel. Assim, mesmo em meio a tão grande desespero e tragédia, e
enquanto o grande conflito entre o bem e o mal continuava se espalhando, as pessoas ainda se apegavam à
esperança da redenção. Sem ela, o que nos resta?
Imagine a tristeza de Adão e Eva pela morte do seu filho. A dor que já seria intensa se tornou muito pior pelo
fato de que ele havia sido morto pelo irmão. Assim, eles perderam dois filhos. Como podemos aprender a dura
lição de que o pecado tem consequências que vão muito além dos próprios atos?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
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❉ Segunda - O dilúvio
3. Leia Gênesis 6:1-13. Como o grande conflito entre o bem e o mal é expresso também nesse texto, embora
de modo mais intenso do que antes?
(Gn 6:1-13) 1 Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, 2 vendo os filhos de
Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes
agradaram. 3 Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e
os seus dias serão cento e vinte anos. 4 Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando
os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de
renome, na antiguidade. 5 Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era
continuamente mau todo desígnio do seu coração; 6 então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na
terra, e isso lhe pesou no coração. 7 Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o
homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 8 Porém Noé achou
graça diante do SENHOR. 9 Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus
contemporâneos; Noé andava com Deus. 10 Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. 11 A terra estava corrompida
à vista de Deus e cheia de violência. 12 Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente
havia corrompido o seu caminho na terra. 13 Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque
a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra.
No dilúvio, vemos uma reversão parcial dos atos especiais da criação; muitas coisas que Deus havia separado
voltaram a se juntar. As águas de cima e as águas de baixo; o mar e a terra seca; os peixes do mar, as aves do
céu e todas as criaturas que se moviam sobre a terra, todos se reuniram. A Terra parecia voltar a ser “sem
forma e vazia” (Gn 1:2).
Apesar dessa aparente vitória das forças do mal, o gênio criador de Deus ainda estava em operação. Ele
iniciou uma nova criação, separando novamente os diferentes elementos. Primeiro, separou Noé (homem justo
e íntegro) de seus contemporâneos cuja maldade era grande e cujos desígnios do coração eram continuamente
maus, corrompidos e violentos (comparar Gn 6:8, 9 com Gn 6:5, 11-13). Deus deu a Noé a tarefa de construir
um enorme barco. Separou então um pequeno grupo de pessoas, pássaros e animais, e os colocou na segurança
do barco, de forma que pudessem sobreviver ao que estava para acontecer. Com base na graça de Deus, a vida
continuaria; e dos resíduos do velho mundo surgiria um novo. Haveria uma nova criação.
Mas não seria uma criação perfeita. Algum tempo após o dilúvio, quando Noé e sua família estavam se
estabelecendo novamente, somos lembrados da fragilidade da virtude humana. Noé se embriagou e
aconteceram coisas vergonhosas (Gn 9:20-27). Assim, até mesmo um dos heróis da fé (ver Hb 11:7) teve seus
maus momentos. O grande conflito continua, não só em escala global, mas também no coração das pessoas.
O dilúvio exterminou toda a vida (Gn 7:4). Uma expressão semelhante é usada em outras passagens bíblicas
para descrever os atos do Redentor ao perdoar pecados (Is 25:8; 43:25; Sl 51:1). Nossos pecados serão
exterminados ou nossa vida será destruída. Essa dura realidade mostra que essa questão é, de fato, muito clara,
não é mesmo?
❉ Terça - Abraão
Ao passo que Abraão (que antes se chamava Abrão) é conhecido por sua fidelidade, suas experiências de vida
estão mais relacionadas à fidelidade de Deus para com ele.
Duas vezes Deus assegurou a Abraão que ele teria um filho. A primeira vez foi quando ele tinha 75 anos (Gn
12:2, 4) e a segunda, cerca de dez anos mais tarde (Gn 13:16).
Por fim, mesmo após muitos tropeços por parte de Abraão, nasceu o filho da promessa, o filho da aliança, e foi
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revelada a fidelidade de Deus para com Seu servo às vezes vacilante (ver Gn 17:19, 21; Gn 21:3-5).
4. Leia Gênesis 22:1-19. Que esperança é revelada nesse texto a respeito do grande conflito?
(Gn 22:1-19) 1 Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-
me aqui! 2 Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá;
oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. 3 Levantou-se, pois, Abraão de
madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou
lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado. 4 Ao terceiro dia, erguendo Abraão os
olhos, viu o lugar de longe. 5 Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até
lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. 6 Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre
Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. 7 Quando
Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque:
Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 Respondeu Abraão: Deus proverá para si,
meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos. 9 Chegaram ao lugar que Deus lhe havia
designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar,
em cima da lenha; 10 e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. 11 Mas do céu lhe bradou o
Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! 12 Então, lhe disse: Não estendas a mão
sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único
filho. 13 Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos;
tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. 14 E pôs Abraão por nome àquele
lugar—O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá. 15 Então, do
céu bradou pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão 16 e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o
SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, 17 que deveras te abençoarei e
certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua
descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, 18 nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto
obedeceste à minha voz. 19 Então, voltou Abraão aos seus servos, e, juntos, foram para Berseba, onde fixou
residência.
“Foi para impressionar o espírito de Abraão com a realidade do evangelho, bem como para provar sua fé, que
Deus mandou que ele matasse seu filho. A angústia que ele sofreu durante os dias tenebrosos daquela terrível
prova foi permitida para que compreendesse, por sua própria experiência, algo da grandeza do sacrifício feito
pelo infinito Deus para a redenção do homem. Nenhuma outra prova poderia ter causado a Abraão tamanha
tortura de alma quanto o sacrifício de seu filho. Deus entregou Seu Filho a uma morte de angústia e vergonha.
Aos anjos que testemunharam a humilhação e angústia de alma do Filho de Deus, não foi permitido que
interferissem, como no caso de Isaque. Não houve nenhuma voz a clamar: ‘Basta.’ A fim de salvar a
humanidade caída, o Rei da glória entregou a vida. Poderia ser dada uma prova mais forte da infinita
compaixão e do amor de Deus? ‘Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou,
porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?’ (Rm 8:32).
“O sacrifício exigido de Abraão não foi somente para seu próprio bem, nem apenas para o benefício das
gerações que se seguiram; mas também foi para instrução dos seres destituídos de pecado, no Céu e em outros
mundos. O campo do conflito entre Cristo e Satanás, no qual o plano da salvação se encontra formulado, é o
livro de estudos do Universo. Visto que Abraão havia mostrado falta de fé nas promessas de Deus, Satanás o
acusou perante os anjos e perante Deus de não ter cumprido as condições da aliança, e de ser indigno das
bênçãos da mesma aliança. Deus desejou provar a lealdade de Seu servo perante o Céu todo, para demonstrar
que nada menos que perfeita obediência pode ser aceito, e para revelar de maneira mais ampla, perante eles, o
plano da salvação” (Patriarcas e Profetas, p. 154, 155).
❉ Quarta - Jacó e Esaú
A luta entre os propósitos de Deus e a rebelião individual avançou um pouco mais na história de Jacó e Esaú.
Era costume, na Antiguidade, que o filho primogênito recebesse a bênção do pai (o direito de primogenitura)
antes da morte do pai. Isso incluía mais do que as posses familiares; assim, o filho mais velho se tornava o
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responsável pelo bem-estar da família.
Esaú odiou seu irmão Jacó após ser enganado e perder essa grande honra, e planejou matá-lo depois que o pai
morresse (Gn 27:41). Rebeca enviou Jacó para longe por medida de segurança, pensando que tudo ficaria bem
novamente após alguns dias (Gn 27:43, 44). Esses dias se transformaram em 20 anos, e Rebeca nunca mais viu
Jacó.
5. Leia Gênesis 28:12-15. Que grande esperança foi encontrada nesse sonho?
(Gn 28:12-15) 12 E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam
e desciam por ela. 13 Perto dele estava o SENHOR e lhe disse: Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e
Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. 14 A tua
descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o
Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. 15 Eis que eu estou contigo, e te
guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu
aquilo que te hei referido.
Ao repetir as promessas feitas a Abraão, Deus assegurou a Jacó que os planos continuavam em andamento.
Embora os atos de Jacó parecessem ignorar o plano de Deus, o Senhor ainda Se importava com ele. Contudo,
Jacó teve que suportar 20 anos sendo enganado por seu sogro, primeiro em relação ao seu casamento, depois a
respeito de seu salário (Gn 29:20, 23, 25, 27; 31:7). Contudo, numa estranha reversão, todos aqueles anos
trabalhando em troca da esposa pareceram apenas poucos dias, o tempo que Rebeca achava que Jacó ficaria
longe dela (Gn 29:20).
Quando Jacó decidiu voltar para casa, primeiramente Labão o perseguiu (Gn 31:25, 26), depois Esaú partiu ao
seu encontro com 400 homens. Ambas as situações representavam uma ameaça à sua vida, e Deus teve que
intervir duas vezes para livrá-lo: primeiramente, num sonho dado a Labão, para dizer a ele que não fizesse mal
a Jacó (Gn 31:24); depois, em pessoa, para lutar com Jacó, deixando-o aleijado (Gn 32:24-30). O fato de ver
Jacó mancando com uma bengala pode ter dado a Esaú a impressão de que Jacó não representava ameaça para
ele. Os presentes foram enviados de antemão e, juntamente com a maneira cuidadosa pela qual Jacó falou,
tudo pareceu suficiente para curar o rompimento entre os dois irmãos. A última vez em que os vemos juntos é
no sepultamento do pai (Gn 35:29). Assim, Esaú havia se esquecido do plano anterior que tinha feito de matar
Jacó após o funeral de seu pai.
Considere toda a dor e sofrimento que essas escolhas tolas trouxeram às pessoas, tanto as inocentes quanto as
culpadas. Como podemos aprender a pensar muito antes de agir?
❉ Quinta - José e seus irmãos
Assim como Jacó merecia um tratamento muito pior da parte de seu irmão Esaú, de acordo com a maneira
pela qual o havia enganado, vemos algo semelhante na história de José e seus irmãos. No último caso vemos,
novamente, irmão odiando irmão pelo favorecimento de um em detrimento do outro (Gn 37:3, 4). A túnica de
muitas cores não foi feita simplesmente de lençóis listrados. A palavra original sugere que era uma veste cara
usada pela realeza, provavelmente coberta de ricos bordados e desenhos coloridos, e que deve ter levado até
um ano para ser confeccionada.
Depois, quando José falou a seus irmãos sobre seus sonhos (Gn 37:5-11), produziu ainda mais ódio e inveja
contra si mesmo. Assim, na primeira oportunidade, planejaram livrar-se dele (Gn 37:19, 20). Os irmãos devem
ter felicitado uns aos outros pelo fato de ter sido tão fácil tirá-lo da vida deles. Nenhum deles, porém, tinha
ideia de como Deus usaria essa situação para salvá-los, anos mais tarde.
6. Leia Gênesis 45:4-11. Qual foi o quadro mais amplo que José enxergou? Qual foi o seu foco principal?
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(Gn 45:4-11) 4 Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José,
vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. 5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós
mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de
vós. 6 Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem
colheita. 7 Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra e para vos preservar a vida
por um grande livramento. 8 Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai
de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito. 9 Apressai-vos, subi a meu
pai e dizei-lhe: Assim manda dizer teu filho José: Deus me pôs por senhor em toda terra do Egito; desce a
mim, não te demores. 10 Habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu, teus filhos, os filhos de teus
filhos, os teus rebanhos, o teu gado e tudo quanto tens. 11 Aí te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de
fome; para que não te empobreças, tu e tua casa e tudo o que tens.
Pense no que deve ter passado pela mente do jovem José enquanto estava acorrentado e seguia atrás de um
camelo, olhando para as montanhas que haviam sido o lar de sua infância, e vendo-as desaparecer ao longe; e
depois, quando foi colocado numa plataforma de leilão, e compradores curiosos o apalpavam e humilhavam,
em sua inspeção minuciosa, antes de dar um lance. Muitos já renunciaram à fé ao enfrentar menos humilhação
e sofrimento do que isso.
José poderia ter escolhido se tornar amargurado e deixar de crer em Deus, mas, em vez disso, escolheu manter
sua fé em meio a essa luta angustiante, quando o grande conflito se desenrolava em sua vida de maneira
dramática. Ele logo se adaptou à casa de um dos mais importantes militares do país e, sob a bênção de Deus,
conquistou rapidamente a confiança dele (Gn 39:1-4). Por fim, o escravo acabou se tornando líder no Egito.
Apesar da grande disfunção familiar revelada nessa história, apesar da traição e maldade, houve um final feliz.
Porém, se as coisas parecem não terminar tão bem como ocorreu com José, você conserva a fé? Qual é sua
atitude?
❉ Sexta - Estudo adicional
Sem dúvida, como essas histórias mostram, a vida na Terra, em meio ao grande conflito, nem sempre se
desenrola como gostaríamos. Por exemplo, enquanto seguravam nos braços seus filhos recém-nascidos, Adão
e Eva não teriam imaginado que um mataria o outro. Quando se casou com Moisés, Zípora certamente não
teve o futuro que havia esperado. Você acha que a vida matrimonial de Lia foi o que ela havia sonhado quando
menina? E quanto ao jovem Jeremias, quaisquer que fossem suas esperanças e ambições, elas certamente não
incluíam ser criticado, castigado e julgado como traidor por sua própria nação. Será que Davi e Bate-Seba não
teriam preferido uma história diferente do que aquela que viveram? (Certamente Urias teria preferido.) Que
dizer de Jesus? Certamente Jesus veio à Terra para morrer; esse foi o objetivo. Mas, a partir de Seu lado
humano, o lado nascido do mesmo barro que nós, o lado que gritou no Getsêmani: “Meu Pai, se possível,
passe de Mim este cálice […]” (Mt 26:39), a experiência de ser açoitado, zombado e ser crucificado com a
idade de 33 anos, certamente não era o que alguém teria esperado. Sem dúvida, a vida pode jogar sujo
conosco. Mas isso não deve nos surpreender. O que se pode esperar deste mundo caído e pecaminoso: o
paraíso? Faz tempo que o Éden deixou de existir. Mas ele um dia estará de volta e, então, o abismo entre a
nossa vida hoje e a vida que teremos ali será infinitamente maior do que o abismo entre o que esperávamos e o
que recebemos.
Perguntas para reflexão
Quais são as diferenças significativas entre os irmãos que conservaram a fé em Deus e os que não viram
necessidade disso?
Quando rivalidade e ciúmes entre irmãos parecem anular os propósitos de Deus para as famílias, é possível ver
um futuro positivo? O que pode ser feito para que as famílias de sua igreja vejam o propósito maior de Deus
para elas?
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O que fazer pelas pessoas de sua congregação que se sentem sozinhas no mundo e pensam que a vida é sem
sentido e sem valor?
Mesmo que sua vida não esteja como você esperava, como a promessa de vida eterna evita que a decepção
domine seu coração?
Comentários de Ellen G. White
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 369.
Quando postos em condições difíceis, devemos esperar em Deus. Cumpre-nos exercer sabedoria e juízo em
todo ato da vida, a fim de que, por movimentos descuidados, não nos exponhamos à provação. Não nos
devemos pôr em dificuldades, negligenciando os meios providos por Deus e empregando mal as faculdades
que nos deu. Os obreiros de Cristo devem obedecer implicitamente Suas instruções. A obra é de Deus e, se
queremos beneficiar a outros, é mister seguir-Lhe os planos. O próprio eu não se pode tornar um centro; o eu
não pode receber honra. Se planejarmos segundo nossas próprias ideias, o Senhor nos abandonará a nossos
erros. Quando, porém, havendo seguido Sua guia, somos colocados em situação difícil, Ele nos livrará. Não
nos devemos entregar ao desânimo, mas, em toda emergência, cumpre-nos buscar auxílio dAquele que possui
à Sua disposição infinitos recursos. Seremos muitas vezes rodeados de circunstâncias difíceis e então, com a
mais plena confiança em Deus, devemos esperar firmemente. Ele guardará toda alma que se vê em
perplexidade por buscar seguir os caminhos do Senhor.
Cristo, por intermédio do profeta, mandou que: "Repartas o teu pão com o faminto", e fartes "a alma aflita";
"vendo o nu o cubras", e "recolhas em casa os pobres desterrados". Isa. 58:7-10. Ordenou-nos: "Ide por todo o
mundo, pregai o evangelho a toda criatura." Mat. 16:15. Quantas vezes, porém, nosso coração sucumbe e
falha-nos a fé, ao vermos quão grande é a necessidade, quão limitados os meios em nossas mãos! Como
André, ao olhar aos cinco pães de cevada e os dois peixinhos, exclamamos: "Que é isso para tantos?" João 6:9.
Hesitamos freqüentemente, não dispostos a dar tudo o que temos, temendo gastar e ser gastos por outros. Mas
Jesus nos manda: "Dai-lhes vós de comer." Mat. 14:16. Sua ordem é uma promessa; e em seu apoio está o
mesmo poder que alimentou a multidão junto ao mar.
No ato de Cristo, de suprir as necessidades temporais de uma faminta massa de povo, está envolvida profunda
lição espiritual para todos os Seus obreiros. Cristo recebeu do Pai; passou-o aos discípulos; eles o entregaram
à multidão; e o povo uns aos outros. Assim todos quantos se acham ligados a Cristo devem receber dEle o Pão
da vida, o alimento celestial, e passá-lo a outros.
Com plena confiança em Deus, Jesus tomou a pequena provisão de pães; e se bem que não houvesse senão
uma porção pequenina para Sua própria família de discípulos, não os convidou a comer, mas começou a lhos
distribuir, ordenando que servissem ao povo. O alimento multiplicava-se-Lhe nas mãos; e as mãos dos
discípulos, estendendo-se para Cristo - o próprio Pão da Vida - nunca ficavam vazias. O diminuto suprimento
foi suficiente para todos. Depois de haver sido satisfeita a necessidade do povo, as sobras foram recolhidas, e
Cristo e os discípulos comeram juntos da preciosa comida, fornecida pelo Céu. O Desejado de Todas as
Nações, p. 369-370.
Auxiliar para o professor
Resumo da Lição 3
TEXTO-CHAVE: Gênesis 28:15
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Que Deus promete estar com todos os que aceitam Seus planos.
Sentir: Desconfiança do mal que se esconde profundamente em nosso ser.
Fazer: Procurar cura e reconciliação para os relacionamentos rompidos, inclusive seu relacionamento com
Deus.
ESBOÇO
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Saber: O grande conflito não poupa nem mesmo irmãos
O que torna a adoração, como no caso de Caim e Abel (e seus respectivos sacrifícios), uma grande fonte de
desentendimento, tanto na época deles como na nossa?
O que as perguntas: “Onde estás?” (Gn 3:9), feita a Adão, e “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn 4:9) feita a
Caim, nos dizem sobre Deus?
Considerando a razão dada para o dilúvio, em Gênesis 6:5, 6 e 11, o que isso revela sobre a existência de um
foco nos seres humanos de onde brota o mal?
Como a vida de Jacó e Esaú demonstram o tema do grande conflito?
Sentir: O mal está profundamente arraigado nos seres humanos
Imagine a dor de Adão e Eva ao sepultar seu filho Abel.
Como a narrativa do dilúvio dá um vislumbre do mal que brota do coração humano?
Fazer: Ser um agente de cura e reconciliação
O que posso fazer para amenizar os efeitos do mal na minha vida?
O que posso fazer para ajudar outros a se reconciliarem com Deus?
RESUMO: Os crentes têm a certeza da permanente presença de Deus para guiá-los e abençoá-los neste mundo
repleto de maldade humana e de relacionamentos rompidos. Ao final de tudo isso, Deus realizará Seus
propósitos de salvação para todos os que confiam nEle.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Gênesis 28:15
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O grande conflito se manifesta nos relacionamentos humanos,
colocando às vezes, infelizmente, irmão contra irmão. Por outro lado, Deus realiza graciosamente Seu plano
de salvação na vida de todo cristão, trazendo cura e reconciliação.
Para o professor: Caim matou seu irmão Abel, cometendo o primeiro assassinato registrado na Bíblia. As
pessoas da geração de Noé se afundaram cada vez mais na perversidade, até que Deus não mais pôde suportar
e trouxe ao mundo o dilúvio. Jacó enganou seu irmão Esaú, que não suspeitava de nada, e tirou dele o direito
de primogenitura; isso levou à desavença entre os irmãos. Em comparação, o exemplo da obediência de seu
avô Abraão sobressai como um copo de água fria no meio de um deserto escaldante, um modelo de como
Deus atua na vida de seres humanos pecadores para transformá-los em filhos do Seu reino. Afinal de contas,
por Sua graça, há esperança de vitória para cada um de nós na intensa batalha entre o bem e o mal.
Atividade de abertura
Peça que os membros da classe compartilhem testemunhos pessoais a respeito de como as famílias são
divididas pelo pecado. Convide-os a apresentar sua compreensão das histórias de Caim e Abel, da geração de
Noé, de Jacó e Esaú, de José e seus irmãos, etc. Como professor, conte uma história que você tenha ouvido e
que ilustre as armadilhas e os perigos da maldade humana, de um coração pecaminoso, da mente que abriga
ódio, intolerância e difamação. Mostre o quanto isso é destrutivo para as relações pessoais e interpessoais.
Compreensão
Para o professor: Ao considerar as passagens bíblicas desta semana, encoraje os membros da classe a abordar
as histórias como se as estivessem lendo pela primeira vez. Ajude-os a imaginar como deve ter sido para Adão
enterrar seu filho Abel, ou para José, perdoar seus irmãos que tanto o haviam maltratado. Ajude os alunos a
personalizar as histórias, relacionando-as à sua própria experiência ou à experiência de alguém que eles
conhecem.
Comentário Bíblico
I. A morte atingiu a primeira família quando o grande conflito colocou irmão contra irmão (Recapitule com a
classe Gênesis 4:1-15 e 45:4-11.)
Eva pensou que seu primogênito, Caim, fosse o Redentor prometido (Gn 4:1). O nome Caim vem da palavra
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hebraica que significa “redimir” (o termo hebraico qānāh, tendo Deus como sujeito; comparar com Êxodo
15:16; Sl 74:2). De fato, Eva reconheceu que adquiriu um varão “com o auxílio do Senhor”. Foi nesse sentido
que Caim podia ter sido considerado o redentor prometido (Gn 3:15). Que expectativas elevadas! Contudo, é
desanimador o fato de que aquele que, conforme se esperava, seria o redentor prometido tenha se tornado o
primeiro assassino. Os pais cujos filhos não se tornaram o que eles esperavam podem facilmente entender a
triste decepção de Adão e Eva.
O ponto de divergência que está no centro de todas as narrativas que exibem o tema do grande conflito,
inclusive esta, é a adoração: adorar a Deus da maneira que Ele prescreveu ou seguir nossas próprias ideias e
preferências. O que aconteceu com Abel demonstra que todos os que almejam viver uma vida piedosa atrairão
perseguição (2Tm 3:12).
A respeito de Caim, seria de se esperar que, após o horrível assassinato de seu irmão, ele sentisse tristeza e
arrependimento pelo que havia feito. Mas ele frustrou as expectativas paternas novamente, dessa vez as de seu
Pai celestial. Quando Deus lhe perguntou: “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn 4:9), ele respondeu que não era
guardador do irmão. Sim, ele era. Sim, nós somos.
Mesmo após a perda de Abel, quando Caim se tornou um assassino, Adão e Eva não perderam a esperança.
Seu filho Sete continuou personificando essa expectativa prometida por Deus de “pôr” (a mesma palavra da
qual vem o nome “Sete”, ver Gênesis 5:3) inimizade entre a mulher e a serpente. A promessa de um redentor
não falharia.
Pense nisto: Embora estejamos numa cultura em que o homicídio está na TV ou no jornal todos os dias, ainda
ficamos arrasados quando a morte ocorre. Comente a profundidade da devastação de Adão e Eva diante da
morte de Abel.
II. A humanidade se afundou ainda mais no pecado (Recapitule com a classe Gênesis 6:1-13.)
Ao declarar a razão para o dilúvio, Deus disse, em relação ao ser humano, que “toda a inclinação dos
pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal” (Gn 6:5, NVI). A palavra hebraica rā‘āh,
traduzida como “perversidade” em Gênesis 6:5 (NVI), inclui, em sua gama de sentidos, “maldosa intenção de
prejudicar os outros”, “perversidade” e “crime”. A palavra traduzida como “inclinação” (yatser) implica
“pensamentos”, “impulsos” e “tendências”. A palavra para “pensamentos” (machshābāh) inclui “ideias” e
“intenções”, e a palavra “coração” (lēb) significa “íntimo”, “sede dos sentimentos e impulsos”, “sede dos
segredos do coração”, “mente”, “caráter”, “disposição”, “inclinação”, “lealdade”, “interesse” (Ver The Brown-
Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon [Léxico Hebraico-Inglês de Brown, Driver e Briggs]. Peabody,
Massachusetts: Hendrickson, 1999 [da ed. de 1906]; p. 364, 428, 523, 524). É como se todas as palavras que
descrevem o mal estivessem reunidas nesse único verso. O resultado foi que a Terra se tornou corrompida e
cheia de violência (Gn 6:11).
Quem somos, e aquilo que somos verdadeiramente em nosso íntimo, é caracterizado por uma de duas
escolhas: ou o Espírito Santo habita em nós, ou estamos infestados com o mal e o pecado. As coisas que
fazemos na vida são simplesmente manifestações exteriores daquilo que somos no íntimo de nosso ser. A
intervenção divina promoveria o “fim de toda carne”, como Deus havia declarado a Noé (Gn 6:13, ARC).
Contudo, em meio àquela impiedade generalizada, Noé achou graça (no hebraico, chēn) diante do Senhor (Gn
6:8).
Perguntas para discussão
1) Considerando que Noé permaneceu fiel a Deus em meio à rebelião e impiedade generalizadas, o que isso
diz sobre a suposta inevitabilidade do mal?
2) Tomando Gênesis 6:8 como a razão para o verso 9, qual era a fonte da justiça de Noé?
III. Abraão vê o dia de Cristo (Recapitule com a classe Gênesis 22.)
Ao instruir seus servos a permanecer com o jumento enquanto ele e Isaque subiam ao monte (Gn 22:5),
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Abraão usou uma forma verbal (o modo coortativo) que permite determinado grau de incerteza, probabilidade
ou possibilidade. Suas palavras podem ser traduzidas da seguinte forma: “Fiquem aqui com o jumento
enquanto eu e o rapaz [Isaque] gostaríamos de ir até lá. Esperamos adorar e temos a esperança de voltar para
vocês.” Se admitirmos que Abraão não podia garantir que voltaria com Isaque, nem ter absoluta certeza disso,
o que isso diz sobre sua fé e coragem para fazer o que Deus tinha pedido?
Pense nisto: Qual é a diferença entre fé e certeza?
IV. Jacó e Esaú, José e seus irmãos (Recapitule com a classe Gênesis 28:12-15; 45:4-11.)
Em Gênesis 28:13-16, Deus renovou Sua aliança com Jacó. Ele prometeu estar com ele (Gn 28:15). Ao longo
dos sinuosos caminhos da vida, a providência de Deus conduz cada cristão a realizar Seu propósito de
salvação. Da mesma forma, a providência de Deus atuou na história de José, guiando o jovem fiel para que ele
se tornasse, posteriormente, o primeiro-ministro do Egito e, depois, usasse sua posição para salvar a nação de
Israel, que nesse tempo ainda estava em sua fase inicial. Havia muitos fatores que poderiam impedir que Deus
tivesse sucesso em preservar Israel por intermédio de José. Quem sabe que tipo de final a História teria escrito
para esse episódio se Deus não estivesse com José e seus irmãos?
Pense nisto: Como uma pessoa pode garantir um final feliz para sua história?
Aplicação
Para o professor: Jeremias 17:9 diz que o coração humano é enganoso. É isso que vemos na geração de Noé.
Leve os membros de sua classe a examinar a si mesmos à luz das histórias de Caim e Abel, Noé e sua geração,
Jacó e Esaú, e José e seus irmãos.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. O que a guinada dos eventos na história de José nos diz quando as coisas parecem não estar indo bem para
nós, ou quando parecem estar demorando demais? Em quais aspectos a história de sua vida reflete as histórias
de Jacó, Esaú, José e seus irmãos?
2. Como a história de José e seus irmãos demonstra o grande conflito? De que forma ela demonstra a
providência de Deus?
Atividade
Tarefa para os alunos individualmente: Escreva um bilhete para alguém de quem você já sentiu inveja, dizendo
a essa pessoa o quanto você aprecia o fato de que Deus abençoou a vida dela. Mencione as bênçãos
específicas. Atividade para o grupo: Façam planos de visitar aqueles que perderam a fé em Deus ou na igreja.
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A lição desta semana enfatizou como os seres humanos são pecadores no íntimo, e como a
promessa divina de um Redentor proporciona esperança. Ajude os alunos a reviver as experiências dos
patriarcas, para que eles decidam seguir a vontade de Deus em todas as coisas.
Atividade
Leia um poema sobre inveja, rivalidade entre irmãos, compaixão, perdão ou reconciliação. Recapitule e
resuma Gênesis 6:5. Se todas essas características fossem encontradas na mesma pessoa, o que você diria a
respeito da condição humana e de nossa única esperança de elevar-nos acima dela?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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  • 1. Lições Adultos Rebelião e redenção Lição 3 – A rebelião global e os patriarcas 9 a 16 de janeiro ❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 28–30 VERSO PARA MEMORIZAR: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi”. Gn 28:15, NVI. Leituras da Semana: Gn 4:1-15; 3:9, 10; 4:9; 6:1-13; Sl 51:1; Gn 22; 28:12-15 As histórias que se seguem à queda aprofundam os temas do engano e dos relacionamentos rompidos, vistos primeiramente no Éden. Nessa época o conflito se espalhou e se diversificou ao redor do globo. No relato de Caim e Abel, a adoração se tornou a causa de discórdia e morte, um tema recorrente ao longo da História. A narrativa do dilúvio revela como a rebelião e o pecado causaram a ruína de tudo o que Deus criou. O pecado não só deturpou a criação; ele a destruiu. A experiência de Abraão foi um grande encorajamento em meio ao conflito, pois ali Deus demonstrou Sua disposição em tomar sobre Si as consequências da rebelião. Ele Se tornaria nosso Substituto. Depois, nas histórias de Jacó e Esaú, e de José e seus irmãos, vemos a contínua interação dos relacionamentos rompidos como o meio usado por Satanás para destruir famílias e grupos de pessoas. Contudo, ao longo de tudo isso, foi mantida a fidelidade de Deus, quando Ele sustentou e cuidou de Seus filhos perseguidos. O que você pode fazer para fortalecer o ministério das duplas missionárias, pequenos grupos e classes bíblicas em sua igreja? Motive os irmãos a levar muitas pessoas para Cristo em 2016! ❉ Domingo - Caim e Abel 1. Leia Gênesis 4:1-15. Até que ponto o pecado estava enraizado na natureza humana? (Gn 4:1-15) 1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem. 2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. da terra. 3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. 4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. 5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. 6 E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? 7 Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. 8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou. 9 E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? 10 E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. 11 E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. 12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra. 13 Então disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada. 14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará. 15 O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pós o SENHOR um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse. Quando Caim nasceu, Eva ficou radiante. Ela acreditava plenamente que havia dado à luz o Libertador prometido em Gênesis 3:15. “Adquiri um varão com o auxílio do Senhor” (Gn 4:1). A tradução literal do texto poderia ser: “Eu fiz um homem – o Senhor”. Basicamente, isso revela simplesmente que Eva achava que havia gerado Aquele que o Senhor havia prometido (Gn 3:15). Não é dito nada a respeito da felicidade da infância de Caim e da nova experiência dos pais de primeira viagem desfrutando orgulhosamente o desenvolvimento de seu primeiro bebê. A narrativa pula rapidamente para um segundo nascimento, e depois para a cena dos dois rapazes adorando a Deus. Contudo, como vemos frequentemente, as diferenças a respeito da adoração levaram à tragédia. 2. Leia Gênesis 3:9, 10; 4:9. Compare a reação de Adão com a reação de Caim quando Deus os interrogou após o pecado de cada um deles. Quais são as semelhanças e as diferenças em suas reações? (Gn 3:9) E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? (Gn 3:10) Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. (Gn 4:9) Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão? Note as diferenças nas emoções de Adão em comparação com as de Caim. Adão parecia confuso, assustado e envergonhado (Gn 3:10), mas Caim se mostrou irado (Gn 4:5), cínico e rebelde (Gn 4:9). Em vez de apresentar uma desculpa esfarrapada, como Adão, Caim disse uma mentira evidente. Contudo, em meio ao desespero, surgiu uma dose de esperança e otimismo. Com o nascimento de Sete, Eva pensou novamente que havia dado à luz o Prometido (Gn 4:25). O nome “Sete” vem de uma palavra que significa “pôr ou colocar”, a mesma usada em Gênesis 3:15 para o Libertador que seria enviado a fim de desafiar a serpente e esmagar sua cabeça. Num paralelo adicional com Gênesis 3:15, Eva descreveu seu novo filho como o “descendente” que substituiria Abel. Assim, mesmo em meio a tão grande desespero e tragédia, e enquanto o grande conflito entre o bem e o mal continuava se espalhando, as pessoas ainda se apegavam à esperança da redenção. Sem ela, o que nos resta? Imagine a tristeza de Adão e Eva pela morte do seu filho. A dor que já seria intensa se tornou muito pior pelo fato de que ele havia sido morto pelo irmão. Assim, eles perderam dois filhos. Como podemos aprender a dura lição de que o pecado tem consequências que vão muito além dos próprios atos? Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. ❉ Segunda - O dilúvio 3. Leia Gênesis 6:1-13. Como o grande conflito entre o bem e o mal é expresso também nesse texto, embora de modo mais intenso do que antes? (Gn 6:1-13) 1 Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, 2 vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. 3 Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. 4 Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade. 5 Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; 6 então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. 7 Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 8 Porém Noé achou graça diante do SENHOR. 9 Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. 10 Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. 11 A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. 12 Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. 13 Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra. No dilúvio, vemos uma reversão parcial dos atos especiais da criação; muitas coisas que Deus havia separado voltaram a se juntar. As águas de cima e as águas de baixo; o mar e a terra seca; os peixes do mar, as aves do céu e todas as criaturas que se moviam sobre a terra, todos se reuniram. A Terra parecia voltar a ser “sem forma e vazia” (Gn 1:2). Apesar dessa aparente vitória das forças do mal, o gênio criador de Deus ainda estava em operação. Ele iniciou uma nova criação, separando novamente os diferentes elementos. Primeiro, separou Noé (homem justo e íntegro) de seus contemporâneos cuja maldade era grande e cujos desígnios do coração eram continuamente maus, corrompidos e violentos (comparar Gn 6:8, 9 com Gn 6:5, 11-13). Deus deu a Noé a tarefa de construir um enorme barco. Separou então um pequeno grupo de pessoas, pássaros e animais, e os colocou na segurança do barco, de forma que pudessem sobreviver ao que estava para acontecer. Com base na graça de Deus, a vida continuaria; e dos resíduos do velho mundo surgiria um novo. Haveria uma nova criação. Mas não seria uma criação perfeita. Algum tempo após o dilúvio, quando Noé e sua família estavam se estabelecendo novamente, somos lembrados da fragilidade da virtude humana. Noé se embriagou e aconteceram coisas vergonhosas (Gn 9:20-27). Assim, até mesmo um dos heróis da fé (ver Hb 11:7) teve seus maus momentos. O grande conflito continua, não só em escala global, mas também no coração das pessoas. O dilúvio exterminou toda a vida (Gn 7:4). Uma expressão semelhante é usada em outras passagens bíblicas para descrever os atos do Redentor ao perdoar pecados (Is 25:8; 43:25; Sl 51:1). Nossos pecados serão exterminados ou nossa vida será destruída. Essa dura realidade mostra que essa questão é, de fato, muito clara, não é mesmo? ❉ Terça - Abraão Ao passo que Abraão (que antes se chamava Abrão) é conhecido por sua fidelidade, suas experiências de vida estão mais relacionadas à fidelidade de Deus para com ele. Duas vezes Deus assegurou a Abraão que ele teria um filho. A primeira vez foi quando ele tinha 75 anos (Gn 12:2, 4) e a segunda, cerca de dez anos mais tarde (Gn 13:16). Por fim, mesmo após muitos tropeços por parte de Abraão, nasceu o filho da promessa, o filho da aliança, e foi Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. revelada a fidelidade de Deus para com Seu servo às vezes vacilante (ver Gn 17:19, 21; Gn 21:3-5). 4. Leia Gênesis 22:1-19. Que esperança é revelada nesse texto a respeito do grande conflito? (Gn 22:1-19) 1 Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis- me aqui! 2 Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. 3 Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado. 4 Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. 5 Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. 6 Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. 7 Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos. 9 Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; 10 e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. 11 Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! 12 Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. 13 Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. 14 E pôs Abraão por nome àquele lugar—O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá. 15 Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão 16 e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, 17 que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, 18 nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. 19 Então, voltou Abraão aos seus servos, e, juntos, foram para Berseba, onde fixou residência. “Foi para impressionar o espírito de Abraão com a realidade do evangelho, bem como para provar sua fé, que Deus mandou que ele matasse seu filho. A angústia que ele sofreu durante os dias tenebrosos daquela terrível prova foi permitida para que compreendesse, por sua própria experiência, algo da grandeza do sacrifício feito pelo infinito Deus para a redenção do homem. Nenhuma outra prova poderia ter causado a Abraão tamanha tortura de alma quanto o sacrifício de seu filho. Deus entregou Seu Filho a uma morte de angústia e vergonha. Aos anjos que testemunharam a humilhação e angústia de alma do Filho de Deus, não foi permitido que interferissem, como no caso de Isaque. Não houve nenhuma voz a clamar: ‘Basta.’ A fim de salvar a humanidade caída, o Rei da glória entregou a vida. Poderia ser dada uma prova mais forte da infinita compaixão e do amor de Deus? ‘Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?’ (Rm 8:32). “O sacrifício exigido de Abraão não foi somente para seu próprio bem, nem apenas para o benefício das gerações que se seguiram; mas também foi para instrução dos seres destituídos de pecado, no Céu e em outros mundos. O campo do conflito entre Cristo e Satanás, no qual o plano da salvação se encontra formulado, é o livro de estudos do Universo. Visto que Abraão havia mostrado falta de fé nas promessas de Deus, Satanás o acusou perante os anjos e perante Deus de não ter cumprido as condições da aliança, e de ser indigno das bênçãos da mesma aliança. Deus desejou provar a lealdade de Seu servo perante o Céu todo, para demonstrar que nada menos que perfeita obediência pode ser aceito, e para revelar de maneira mais ampla, perante eles, o plano da salvação” (Patriarcas e Profetas, p. 154, 155). ❉ Quarta - Jacó e Esaú A luta entre os propósitos de Deus e a rebelião individual avançou um pouco mais na história de Jacó e Esaú. Era costume, na Antiguidade, que o filho primogênito recebesse a bênção do pai (o direito de primogenitura) antes da morte do pai. Isso incluía mais do que as posses familiares; assim, o filho mais velho se tornava o Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. responsável pelo bem-estar da família. Esaú odiou seu irmão Jacó após ser enganado e perder essa grande honra, e planejou matá-lo depois que o pai morresse (Gn 27:41). Rebeca enviou Jacó para longe por medida de segurança, pensando que tudo ficaria bem novamente após alguns dias (Gn 27:43, 44). Esses dias se transformaram em 20 anos, e Rebeca nunca mais viu Jacó. 5. Leia Gênesis 28:12-15. Que grande esperança foi encontrada nesse sonho? (Gn 28:12-15) 12 E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. 13 Perto dele estava o SENHOR e lhe disse: Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. 14 A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. 15 Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido. Ao repetir as promessas feitas a Abraão, Deus assegurou a Jacó que os planos continuavam em andamento. Embora os atos de Jacó parecessem ignorar o plano de Deus, o Senhor ainda Se importava com ele. Contudo, Jacó teve que suportar 20 anos sendo enganado por seu sogro, primeiro em relação ao seu casamento, depois a respeito de seu salário (Gn 29:20, 23, 25, 27; 31:7). Contudo, numa estranha reversão, todos aqueles anos trabalhando em troca da esposa pareceram apenas poucos dias, o tempo que Rebeca achava que Jacó ficaria longe dela (Gn 29:20). Quando Jacó decidiu voltar para casa, primeiramente Labão o perseguiu (Gn 31:25, 26), depois Esaú partiu ao seu encontro com 400 homens. Ambas as situações representavam uma ameaça à sua vida, e Deus teve que intervir duas vezes para livrá-lo: primeiramente, num sonho dado a Labão, para dizer a ele que não fizesse mal a Jacó (Gn 31:24); depois, em pessoa, para lutar com Jacó, deixando-o aleijado (Gn 32:24-30). O fato de ver Jacó mancando com uma bengala pode ter dado a Esaú a impressão de que Jacó não representava ameaça para ele. Os presentes foram enviados de antemão e, juntamente com a maneira cuidadosa pela qual Jacó falou, tudo pareceu suficiente para curar o rompimento entre os dois irmãos. A última vez em que os vemos juntos é no sepultamento do pai (Gn 35:29). Assim, Esaú havia se esquecido do plano anterior que tinha feito de matar Jacó após o funeral de seu pai. Considere toda a dor e sofrimento que essas escolhas tolas trouxeram às pessoas, tanto as inocentes quanto as culpadas. Como podemos aprender a pensar muito antes de agir? ❉ Quinta - José e seus irmãos Assim como Jacó merecia um tratamento muito pior da parte de seu irmão Esaú, de acordo com a maneira pela qual o havia enganado, vemos algo semelhante na história de José e seus irmãos. No último caso vemos, novamente, irmão odiando irmão pelo favorecimento de um em detrimento do outro (Gn 37:3, 4). A túnica de muitas cores não foi feita simplesmente de lençóis listrados. A palavra original sugere que era uma veste cara usada pela realeza, provavelmente coberta de ricos bordados e desenhos coloridos, e que deve ter levado até um ano para ser confeccionada. Depois, quando José falou a seus irmãos sobre seus sonhos (Gn 37:5-11), produziu ainda mais ódio e inveja contra si mesmo. Assim, na primeira oportunidade, planejaram livrar-se dele (Gn 37:19, 20). Os irmãos devem ter felicitado uns aos outros pelo fato de ter sido tão fácil tirá-lo da vida deles. Nenhum deles, porém, tinha ideia de como Deus usaria essa situação para salvá-los, anos mais tarde. 6. Leia Gênesis 45:4-11. Qual foi o quadro mais amplo que José enxergou? Qual foi o seu foco principal? Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. (Gn 45:4-11) 4 Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. 5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. 6 Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. 7 Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra e para vos preservar a vida por um grande livramento. 8 Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito. 9 Apressai-vos, subi a meu pai e dizei-lhe: Assim manda dizer teu filho José: Deus me pôs por senhor em toda terra do Egito; desce a mim, não te demores. 10 Habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu, teus filhos, os filhos de teus filhos, os teus rebanhos, o teu gado e tudo quanto tens. 11 Aí te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome; para que não te empobreças, tu e tua casa e tudo o que tens. Pense no que deve ter passado pela mente do jovem José enquanto estava acorrentado e seguia atrás de um camelo, olhando para as montanhas que haviam sido o lar de sua infância, e vendo-as desaparecer ao longe; e depois, quando foi colocado numa plataforma de leilão, e compradores curiosos o apalpavam e humilhavam, em sua inspeção minuciosa, antes de dar um lance. Muitos já renunciaram à fé ao enfrentar menos humilhação e sofrimento do que isso. José poderia ter escolhido se tornar amargurado e deixar de crer em Deus, mas, em vez disso, escolheu manter sua fé em meio a essa luta angustiante, quando o grande conflito se desenrolava em sua vida de maneira dramática. Ele logo se adaptou à casa de um dos mais importantes militares do país e, sob a bênção de Deus, conquistou rapidamente a confiança dele (Gn 39:1-4). Por fim, o escravo acabou se tornando líder no Egito. Apesar da grande disfunção familiar revelada nessa história, apesar da traição e maldade, houve um final feliz. Porém, se as coisas parecem não terminar tão bem como ocorreu com José, você conserva a fé? Qual é sua atitude? ❉ Sexta - Estudo adicional Sem dúvida, como essas histórias mostram, a vida na Terra, em meio ao grande conflito, nem sempre se desenrola como gostaríamos. Por exemplo, enquanto seguravam nos braços seus filhos recém-nascidos, Adão e Eva não teriam imaginado que um mataria o outro. Quando se casou com Moisés, Zípora certamente não teve o futuro que havia esperado. Você acha que a vida matrimonial de Lia foi o que ela havia sonhado quando menina? E quanto ao jovem Jeremias, quaisquer que fossem suas esperanças e ambições, elas certamente não incluíam ser criticado, castigado e julgado como traidor por sua própria nação. Será que Davi e Bate-Seba não teriam preferido uma história diferente do que aquela que viveram? (Certamente Urias teria preferido.) Que dizer de Jesus? Certamente Jesus veio à Terra para morrer; esse foi o objetivo. Mas, a partir de Seu lado humano, o lado nascido do mesmo barro que nós, o lado que gritou no Getsêmani: “Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice […]” (Mt 26:39), a experiência de ser açoitado, zombado e ser crucificado com a idade de 33 anos, certamente não era o que alguém teria esperado. Sem dúvida, a vida pode jogar sujo conosco. Mas isso não deve nos surpreender. O que se pode esperar deste mundo caído e pecaminoso: o paraíso? Faz tempo que o Éden deixou de existir. Mas ele um dia estará de volta e, então, o abismo entre a nossa vida hoje e a vida que teremos ali será infinitamente maior do que o abismo entre o que esperávamos e o que recebemos. Perguntas para reflexão Quais são as diferenças significativas entre os irmãos que conservaram a fé em Deus e os que não viram necessidade disso? Quando rivalidade e ciúmes entre irmãos parecem anular os propósitos de Deus para as famílias, é possível ver um futuro positivo? O que pode ser feito para que as famílias de sua igreja vejam o propósito maior de Deus para elas? Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. O que fazer pelas pessoas de sua congregação que se sentem sozinhas no mundo e pensam que a vida é sem sentido e sem valor? Mesmo que sua vida não esteja como você esperava, como a promessa de vida eterna evita que a decepção domine seu coração? Comentários de Ellen G. White Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 369. Quando postos em condições difíceis, devemos esperar em Deus. Cumpre-nos exercer sabedoria e juízo em todo ato da vida, a fim de que, por movimentos descuidados, não nos exponhamos à provação. Não nos devemos pôr em dificuldades, negligenciando os meios providos por Deus e empregando mal as faculdades que nos deu. Os obreiros de Cristo devem obedecer implicitamente Suas instruções. A obra é de Deus e, se queremos beneficiar a outros, é mister seguir-Lhe os planos. O próprio eu não se pode tornar um centro; o eu não pode receber honra. Se planejarmos segundo nossas próprias ideias, o Senhor nos abandonará a nossos erros. Quando, porém, havendo seguido Sua guia, somos colocados em situação difícil, Ele nos livrará. Não nos devemos entregar ao desânimo, mas, em toda emergência, cumpre-nos buscar auxílio dAquele que possui à Sua disposição infinitos recursos. Seremos muitas vezes rodeados de circunstâncias difíceis e então, com a mais plena confiança em Deus, devemos esperar firmemente. Ele guardará toda alma que se vê em perplexidade por buscar seguir os caminhos do Senhor. Cristo, por intermédio do profeta, mandou que: "Repartas o teu pão com o faminto", e fartes "a alma aflita"; "vendo o nu o cubras", e "recolhas em casa os pobres desterrados". Isa. 58:7-10. Ordenou-nos: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." Mat. 16:15. Quantas vezes, porém, nosso coração sucumbe e falha-nos a fé, ao vermos quão grande é a necessidade, quão limitados os meios em nossas mãos! Como André, ao olhar aos cinco pães de cevada e os dois peixinhos, exclamamos: "Que é isso para tantos?" João 6:9. Hesitamos freqüentemente, não dispostos a dar tudo o que temos, temendo gastar e ser gastos por outros. Mas Jesus nos manda: "Dai-lhes vós de comer." Mat. 14:16. Sua ordem é uma promessa; e em seu apoio está o mesmo poder que alimentou a multidão junto ao mar. No ato de Cristo, de suprir as necessidades temporais de uma faminta massa de povo, está envolvida profunda lição espiritual para todos os Seus obreiros. Cristo recebeu do Pai; passou-o aos discípulos; eles o entregaram à multidão; e o povo uns aos outros. Assim todos quantos se acham ligados a Cristo devem receber dEle o Pão da vida, o alimento celestial, e passá-lo a outros. Com plena confiança em Deus, Jesus tomou a pequena provisão de pães; e se bem que não houvesse senão uma porção pequenina para Sua própria família de discípulos, não os convidou a comer, mas começou a lhos distribuir, ordenando que servissem ao povo. O alimento multiplicava-se-Lhe nas mãos; e as mãos dos discípulos, estendendo-se para Cristo - o próprio Pão da Vida - nunca ficavam vazias. O diminuto suprimento foi suficiente para todos. Depois de haver sido satisfeita a necessidade do povo, as sobras foram recolhidas, e Cristo e os discípulos comeram juntos da preciosa comida, fornecida pelo Céu. O Desejado de Todas as Nações, p. 369-370. Auxiliar para o professor Resumo da Lição 3 TEXTO-CHAVE: Gênesis 28:15 O ALUNO DEVERÁ Saber: Que Deus promete estar com todos os que aceitam Seus planos. Sentir: Desconfiança do mal que se esconde profundamente em nosso ser. Fazer: Procurar cura e reconciliação para os relacionamentos rompidos, inclusive seu relacionamento com Deus. ESBOÇO Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. Saber: O grande conflito não poupa nem mesmo irmãos O que torna a adoração, como no caso de Caim e Abel (e seus respectivos sacrifícios), uma grande fonte de desentendimento, tanto na época deles como na nossa? O que as perguntas: “Onde estás?” (Gn 3:9), feita a Adão, e “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn 4:9) feita a Caim, nos dizem sobre Deus? Considerando a razão dada para o dilúvio, em Gênesis 6:5, 6 e 11, o que isso revela sobre a existência de um foco nos seres humanos de onde brota o mal? Como a vida de Jacó e Esaú demonstram o tema do grande conflito? Sentir: O mal está profundamente arraigado nos seres humanos Imagine a dor de Adão e Eva ao sepultar seu filho Abel. Como a narrativa do dilúvio dá um vislumbre do mal que brota do coração humano? Fazer: Ser um agente de cura e reconciliação O que posso fazer para amenizar os efeitos do mal na minha vida? O que posso fazer para ajudar outros a se reconciliarem com Deus? RESUMO: Os crentes têm a certeza da permanente presença de Deus para guiá-los e abençoá-los neste mundo repleto de maldade humana e de relacionamentos rompidos. Ao final de tudo isso, Deus realizará Seus propósitos de salvação para todos os que confiam nEle. Ciclo do aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Gênesis 28:15 Conceito-chave para o crescimento espiritual: O grande conflito se manifesta nos relacionamentos humanos, colocando às vezes, infelizmente, irmão contra irmão. Por outro lado, Deus realiza graciosamente Seu plano de salvação na vida de todo cristão, trazendo cura e reconciliação. Para o professor: Caim matou seu irmão Abel, cometendo o primeiro assassinato registrado na Bíblia. As pessoas da geração de Noé se afundaram cada vez mais na perversidade, até que Deus não mais pôde suportar e trouxe ao mundo o dilúvio. Jacó enganou seu irmão Esaú, que não suspeitava de nada, e tirou dele o direito de primogenitura; isso levou à desavença entre os irmãos. Em comparação, o exemplo da obediência de seu avô Abraão sobressai como um copo de água fria no meio de um deserto escaldante, um modelo de como Deus atua na vida de seres humanos pecadores para transformá-los em filhos do Seu reino. Afinal de contas, por Sua graça, há esperança de vitória para cada um de nós na intensa batalha entre o bem e o mal. Atividade de abertura Peça que os membros da classe compartilhem testemunhos pessoais a respeito de como as famílias são divididas pelo pecado. Convide-os a apresentar sua compreensão das histórias de Caim e Abel, da geração de Noé, de Jacó e Esaú, de José e seus irmãos, etc. Como professor, conte uma história que você tenha ouvido e que ilustre as armadilhas e os perigos da maldade humana, de um coração pecaminoso, da mente que abriga ódio, intolerância e difamação. Mostre o quanto isso é destrutivo para as relações pessoais e interpessoais. Compreensão Para o professor: Ao considerar as passagens bíblicas desta semana, encoraje os membros da classe a abordar as histórias como se as estivessem lendo pela primeira vez. Ajude-os a imaginar como deve ter sido para Adão enterrar seu filho Abel, ou para José, perdoar seus irmãos que tanto o haviam maltratado. Ajude os alunos a personalizar as histórias, relacionando-as à sua própria experiência ou à experiência de alguém que eles conhecem. Comentário Bíblico I. A morte atingiu a primeira família quando o grande conflito colocou irmão contra irmão (Recapitule com a classe Gênesis 4:1-15 e 45:4-11.) Eva pensou que seu primogênito, Caim, fosse o Redentor prometido (Gn 4:1). O nome Caim vem da palavra Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. hebraica que significa “redimir” (o termo hebraico qānāh, tendo Deus como sujeito; comparar com Êxodo 15:16; Sl 74:2). De fato, Eva reconheceu que adquiriu um varão “com o auxílio do Senhor”. Foi nesse sentido que Caim podia ter sido considerado o redentor prometido (Gn 3:15). Que expectativas elevadas! Contudo, é desanimador o fato de que aquele que, conforme se esperava, seria o redentor prometido tenha se tornado o primeiro assassino. Os pais cujos filhos não se tornaram o que eles esperavam podem facilmente entender a triste decepção de Adão e Eva. O ponto de divergência que está no centro de todas as narrativas que exibem o tema do grande conflito, inclusive esta, é a adoração: adorar a Deus da maneira que Ele prescreveu ou seguir nossas próprias ideias e preferências. O que aconteceu com Abel demonstra que todos os que almejam viver uma vida piedosa atrairão perseguição (2Tm 3:12). A respeito de Caim, seria de se esperar que, após o horrível assassinato de seu irmão, ele sentisse tristeza e arrependimento pelo que havia feito. Mas ele frustrou as expectativas paternas novamente, dessa vez as de seu Pai celestial. Quando Deus lhe perguntou: “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn 4:9), ele respondeu que não era guardador do irmão. Sim, ele era. Sim, nós somos. Mesmo após a perda de Abel, quando Caim se tornou um assassino, Adão e Eva não perderam a esperança. Seu filho Sete continuou personificando essa expectativa prometida por Deus de “pôr” (a mesma palavra da qual vem o nome “Sete”, ver Gênesis 5:3) inimizade entre a mulher e a serpente. A promessa de um redentor não falharia. Pense nisto: Embora estejamos numa cultura em que o homicídio está na TV ou no jornal todos os dias, ainda ficamos arrasados quando a morte ocorre. Comente a profundidade da devastação de Adão e Eva diante da morte de Abel. II. A humanidade se afundou ainda mais no pecado (Recapitule com a classe Gênesis 6:1-13.) Ao declarar a razão para o dilúvio, Deus disse, em relação ao ser humano, que “toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal” (Gn 6:5, NVI). A palavra hebraica rā‘āh, traduzida como “perversidade” em Gênesis 6:5 (NVI), inclui, em sua gama de sentidos, “maldosa intenção de prejudicar os outros”, “perversidade” e “crime”. A palavra traduzida como “inclinação” (yatser) implica “pensamentos”, “impulsos” e “tendências”. A palavra para “pensamentos” (machshābāh) inclui “ideias” e “intenções”, e a palavra “coração” (lēb) significa “íntimo”, “sede dos sentimentos e impulsos”, “sede dos segredos do coração”, “mente”, “caráter”, “disposição”, “inclinação”, “lealdade”, “interesse” (Ver The Brown- Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon [Léxico Hebraico-Inglês de Brown, Driver e Briggs]. Peabody, Massachusetts: Hendrickson, 1999 [da ed. de 1906]; p. 364, 428, 523, 524). É como se todas as palavras que descrevem o mal estivessem reunidas nesse único verso. O resultado foi que a Terra se tornou corrompida e cheia de violência (Gn 6:11). Quem somos, e aquilo que somos verdadeiramente em nosso íntimo, é caracterizado por uma de duas escolhas: ou o Espírito Santo habita em nós, ou estamos infestados com o mal e o pecado. As coisas que fazemos na vida são simplesmente manifestações exteriores daquilo que somos no íntimo de nosso ser. A intervenção divina promoveria o “fim de toda carne”, como Deus havia declarado a Noé (Gn 6:13, ARC). Contudo, em meio àquela impiedade generalizada, Noé achou graça (no hebraico, chēn) diante do Senhor (Gn 6:8). Perguntas para discussão 1) Considerando que Noé permaneceu fiel a Deus em meio à rebelião e impiedade generalizadas, o que isso diz sobre a suposta inevitabilidade do mal? 2) Tomando Gênesis 6:8 como a razão para o verso 9, qual era a fonte da justiça de Noé? III. Abraão vê o dia de Cristo (Recapitule com a classe Gênesis 22.) Ao instruir seus servos a permanecer com o jumento enquanto ele e Isaque subiam ao monte (Gn 22:5), Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. Abraão usou uma forma verbal (o modo coortativo) que permite determinado grau de incerteza, probabilidade ou possibilidade. Suas palavras podem ser traduzidas da seguinte forma: “Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz [Isaque] gostaríamos de ir até lá. Esperamos adorar e temos a esperança de voltar para vocês.” Se admitirmos que Abraão não podia garantir que voltaria com Isaque, nem ter absoluta certeza disso, o que isso diz sobre sua fé e coragem para fazer o que Deus tinha pedido? Pense nisto: Qual é a diferença entre fé e certeza? IV. Jacó e Esaú, José e seus irmãos (Recapitule com a classe Gênesis 28:12-15; 45:4-11.) Em Gênesis 28:13-16, Deus renovou Sua aliança com Jacó. Ele prometeu estar com ele (Gn 28:15). Ao longo dos sinuosos caminhos da vida, a providência de Deus conduz cada cristão a realizar Seu propósito de salvação. Da mesma forma, a providência de Deus atuou na história de José, guiando o jovem fiel para que ele se tornasse, posteriormente, o primeiro-ministro do Egito e, depois, usasse sua posição para salvar a nação de Israel, que nesse tempo ainda estava em sua fase inicial. Havia muitos fatores que poderiam impedir que Deus tivesse sucesso em preservar Israel por intermédio de José. Quem sabe que tipo de final a História teria escrito para esse episódio se Deus não estivesse com José e seus irmãos? Pense nisto: Como uma pessoa pode garantir um final feliz para sua história? Aplicação Para o professor: Jeremias 17:9 diz que o coração humano é enganoso. É isso que vemos na geração de Noé. Leve os membros de sua classe a examinar a si mesmos à luz das histórias de Caim e Abel, Noé e sua geração, Jacó e Esaú, e José e seus irmãos. Perguntas para reflexão e aplicação 1. O que a guinada dos eventos na história de José nos diz quando as coisas parecem não estar indo bem para nós, ou quando parecem estar demorando demais? Em quais aspectos a história de sua vida reflete as histórias de Jacó, Esaú, José e seus irmãos? 2. Como a história de José e seus irmãos demonstra o grande conflito? De que forma ela demonstra a providência de Deus? Atividade Tarefa para os alunos individualmente: Escreva um bilhete para alguém de quem você já sentiu inveja, dizendo a essa pessoa o quanto você aprecia o fato de que Deus abençoou a vida dela. Mencione as bênçãos específicas. Atividade para o grupo: Façam planos de visitar aqueles que perderam a fé em Deus ou na igreja. Criatividade e atividades práticas Para o professor: A lição desta semana enfatizou como os seres humanos são pecadores no íntimo, e como a promessa divina de um Redentor proporciona esperança. Ajude os alunos a reviver as experiências dos patriarcas, para que eles decidam seguir a vontade de Deus em todas as coisas. Atividade Leia um poema sobre inveja, rivalidade entre irmãos, compaixão, perdão ou reconciliação. Recapitule e resuma Gênesis 6:5. Se todas essas características fossem encontradas na mesma pessoa, o que você diria a respeito da condição humana e de nossa única esperança de elevar-nos acima dela? Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com