O documento discute:
1) A aliança que Deus estabeleceu com Noé e toda a humanidade após o dilúvio, prometendo nunca mais destruir a Terra com um dilúvio e usando o arco-íris como sinal dessa aliança.
2) A aliança que Deus estabeleceu com Abraão para torná-lo pai de muitas nações e dar a ele e seus descendentes a terra de Canaã.
3) Como Paulo ligou essa aliança com Abraão à salvação somente pela fé em Jesus Crist
1. Lições Adultos Jeremias
Lição 11 - A aliança 5 a 12 de dezembro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Colossenses
VERSO PARA MEMORIZAR: “Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de
Israel e com a casa de Judá”. Jr 31:31.
Sob o novo concerto, as condições pelas quais se alcança a vida eterna são as mesmas que sob o antigo:
Obediência perfeita. Sob o antigo concerto havia muitas transgressões de caráter ousado, presunçoso, para as
quais não havia expiação especificada pela lei. No novo e melhor concerto, Cristo cumpriu a lei em favor dos
seus transgressores, se O recebem pela fé, como Salvador pessoal. … A misericórdia e o perdão são a
recompensa de todos os que se chegam a Cristo na certeza de que Seus méritos lhes tirarão os pecados. No
concerto melhor somos purificados do pecado, pelo sangue de Cristo. … O pecador é impotente para expiar
um pecado que seja. O poder reside no dom gratuito de Cristo – uma promessa apreciada unicamente pelos
que reconhecem seus pecados e os abandonam, lançando sua vida desamparada sobre Cristo, o Salvador que
perdoa os pecados. Ele lhes porá no coração Sua lei perfeita, que é santa, justa e boa – a lei da própria
natureza de Deus. (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 299).
❉ Domingo - A aliança de Deus com toda a humanidade
1. Leia Gênesis 9:1-17. Que aliança foi feita entre Deus e os seres humanos, e como essa aliança reflete Sua
graça em relação à criação?
(Gn 9:1-17) 1 Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a
terra. 2 Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se
move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. 3 Tudo o que se move e vive
ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. 4 Carne, porém, com sua vida, isto é,
com seu sangue, não comereis. 5 Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo
animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida
do homem. 6 Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o
homem segundo a sua imagem. 7 Mas sede fecundos e multiplicai-vos; povoai a terra e multiplicai-vos nela. 8
Disse também Deus a Noé e a seus filhos: 9 Eis que estabeleço a minha aliança convosco, e com a vossa
descendência, 10 e com todos os seres viventes que estão convosco: tanto as aves, os animais domésticos e os
animais selváticos que saíram da arca como todos os animais da terra. 11 Estabeleço a minha aliança
convosco: não será mais destruída toda carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir
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2. a terra. 12 Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós e entre todos os seres
viventes que estão convosco, para perpétuas gerações: 13 porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da
aliança entre mim e a terra. 14 Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco,
15 então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as
águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne. 16 O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me
lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra. 17
Disse Deus a Noé: Este é o sinal da aliança estabelecida entre mim e toda carne sobre a terra.
► Resp. A promessa de que nunca mais os seres vivos seriam destruídos por um dilúvio.
Aliança - “as águas não mais serão em dilúvio para destruir toda carne”; Sinal - “O arco-íris”. Gn 9:12-17.
Para que não acontecesse que a acumulação de nuvens e queda da chuva enchessem os homens de um
terror constante, proveniente do medo de outro dilúvio, o Senhor graciosamente encorajou a família de Noé
com uma promessa: ... Gên. 9:11-16.
Que condescendência da parte de Deus! Que compaixão pelo homem falível, colocar o belíssimo e
variegado arco-íris nas nuvens, sinal do concerto do grande Deus com o homem! Este arco-íris devia tornar
evidente a todas as gerações o fato de que Deus destruiu os habitantes da Terra por um dilúvio, por causa de
sua grande maldade. Era propósito de Deus que, quando os filhos das gerações posteriores vissem o arco-íris
nas nuvens e perguntassem a significação do glorioso arco que abrange os céus, seus pais lhes explicassem a
destruição do velho mundo pelo dilúvio, porque as pessoas se entregaram a toda sorte de maldades, e que as
mãos do Altíssimo tinham curvado o arco e colocado nas nuvens como um sinal de que Ele nunca mais
enviaria um dilúvio de águas sobre a Terra.
Este símbolo nas nuvens deve confirmar a crença de todos e estabelecer sua confiança em Deus, pois é um
sinal da divina misericórdia e bondade para com o homem; que, embora Deus tenha sido provocado a
destruir a Terra pelo dilúvio, ainda Sua misericórdia circunda a Terra. Deus disse que quando olhasse para o
arco nas nuvens Se lembraria. Não precisa fazer-nos compreender que Ele jamais Se esquece, mas fala ao
homem em sua própria linguagem, para que o homem O possa compreender melhor. História da Redenção, p.
70-71.
❉ Segunda - A aliança com Abraão
2. Leia Gênesis 12:1-3; 15:1-5; 17:1-14. O que o Senhor pretendia fazer por meio da aliança que estabeleceu
com Abraão?
(Gn 12:1-3) 1 Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai
para a terra que te mostrarei; 2 de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome.
Sê tu uma bênção! 3 Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão
benditas todas as famílias da terra.
(Gn 15:1-5) 1 Depois destes acontecimentos, veio a palavra do SENHOR a Abrão, numa visão, e disse: Não
temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande. 2 Respondeu Abrão: SENHOR
Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer? 3
Disse mais Abrão: A mim não me concedeste descendência, e um servo nascido na minha casa será o meu
herdeiro. 4 A isto respondeu logo o SENHOR, dizendo: Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será
gerado de ti será o teu herdeiro. 5 Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se
é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade.
(Gn 17:1-14) 1 Quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o SENHOR e disse-lhe:
Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito. 2 Farei uma aliança entre mim e ti e te
multiplicarei extraordinariamente. 3 Prostrou-se Abrão, rosto em terra, e Deus lhe falou: 4 Quanto a mim,
será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações. 5 Abrão já não será o teu nome, e sim
Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí. 6 Far-te-ei fecundo extraordinariamente, de ti farei
nações, e reis procederão de ti. 7 Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no
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3. decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência. 8 Dar-te-ei e à tua
descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu
Deus. 9 Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das
suas gerações. 10 Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo
macho entre vós será circuncidado. 11 Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de
aliança entre mim e vós. 12 O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações,
tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro, que não for da tua estirpe. 13 Com
efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na
vossa carne e será aliança perpétua. 14 O incircunciso, que não for circuncidado na carne do prepúcio,
essa vida será eliminada do seu povo; quebrou a minha aliança.
► Resp. Deus pretendia dar a Abraão uma descendência, ser o Deus dele e da sua descendência, dar-lhe uma
herança e, por meio dele, abençoar todas as famílias da Terra.
Assim como a Bíblia apresenta duas leis, uma imutável e eterna a outra provisória e temporária, assim há
dois concertos. O concerto da graça foi feito primeiramente com o homem no Éden quando, depois da queda,
foi dada uma promessa divina de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente. A todos os homens este
concerto oferecia perdão e a graça auxiliadora de Deus para a futura obediência mediante a fé em Cristo.
Prometia-lhes também vida eterna sob condição de fidelidade para com a lei de Deus. Assim receberam os
patriarcas a esperança da salvação.
Este mesmo concerto foi renovado a Abraão, na promessa: "Em tua semente serão benditas todas as
nações da Terra." Gên. 22:18. Esta promessa apontava para Cristo. Assim Abraão a compreendeu (Gál. 3:8 e
16), e confiou em Cristo para o perdão dos pecados. Foi esta fé que lhe foi atribuída como justiça. O concerto
com Abraão mantinha também a autoridade da lei de Deus. O Senhor apareceu a Abraão e disse: "Eu sou o
Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito." Gên. 17:1. O testemunho de Deus concernente a
Seu fiel servo foi: "Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus preceitos, os Meus
estatutos, e as Minhas leis." Gên. 26:5. E o Senhor lhe declarou: "Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e
ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus, e à tua
semente depois de ti." Gên. 17:7.
Se bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser ratificado
antes da morte de Cristo. Existira pela promessa de Deus desde que se fez a primeira indicação de redenção;
fora aceito pela fé; contudo, ao ser ratificado por Cristo, é chamado um novo concerto. A lei de Deus foi a
base deste concerto, que era simplesmente uma disposição destinada a levar os homens de novo à harmonia
com a vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus. Patriarcas e Profetas, pp. 370-371.
3. Leia Gálatas 3:6-9, 15-18. Como Paulo ligou a aliança feita com Abraão a Jesus e à salvação somente pela
fé?
(Gl 3:6-9) 6 É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. 7 Sabei, pois, que
os da fé é que são filhos de Abraão. 8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os
gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. 9 De modo que os da fé
são abençoados com o crente Abraão.
(Gl 3:15-18) 15 Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez
ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa. 16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e
ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao
teu descendente, que é Cristo. 17 E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que
veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa. 18
Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a
concedeu gratuitamente a Abraão.
► Resp. Abraão creu na promessa de Deus e, por isso, a aliança foi feita com base na fé; a promessa foi de
uma herança, não só temporal, mas eterna, e é recebida pela fé. Essa promessa foi feita a Abraão e a sua
descendência, especialmente a Cristo. Por meio de Abraão e desse Descendente, todas as famílias da Terra
poderiam, pela fé, se tornar participantes dessa herança.
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4. Aliança - “Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações”, baseada na
obediência; Sinal - “circuncisão”. Gn 17:2-12. Posteriormente substituído pelo “batismo”. 1 Pe 3:21.
Sem a graça de Cristo acha-se o pecador em estado desesperador; coisa alguma pode ser feita em seu favor;
mas pela graça divina é comunicado ao homem poder sobrenatural, que opera em seu espírito, coração e
caráter. É pela comunicação da graça de Cristo que se discerne o pecado em sua natureza odiosa, sendo afinal
expulso do templo da alma. É pela graça que somos levados em comunhão com Cristo, para com Ele sermos
associados na obra da salvação. A fé é a condição sob a qual Deus houve por bem prometer perdão aos
pecadores; não que exista na fé qualquer virtude pela qual se mereça a salvação, mas porque a fé pode
prevalecer-se dos méritos de Cristo, o remédio provido para o pecado. ...
"Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora àquele que faz qualquer obra não lhe é
imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas àquele que não pratica, mas crê nAquele que
justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça." Rom. 4:3-5. Justiça é obediência à lei. A lei requer
justiça, e esta o pecador deve à lei; mas é ele incapaz de a apresentar. A única maneira em que pode alcançar a
justiça é pela fé. Pela fé pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu
Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe,
perdoa, justifica a alma arrependida e crente, trata-a como se fosse justa, e ama-a tal qual ama Seu Filho.
Assim é que a fé é imputada como justiça; e a alma perdoada avança de graça em graça, de uma luz para luz
maior. Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 366 e 367.
O apóstolo Paulo apresenta claramente a relação entre a fé e a lei, no novo concerto. Diz ele: "Sendo pois
justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo." Rom. 5:1. "Anulamos, pois, a lei
pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." Rom. 3:31. "Porquanto o que era impossível à lei,
visto como estava enferma pela carne" - ou seja, ela não podia justificar o homem, porque em sua natureza
pecaminosa este não a poderia guardar - "Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo
pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo
a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:3 e 4. Patriarcas e Profetas, p. 373.
❉ Terça - A aliança do Sinai
4. Como foi feita a aliança entre Deus e Israel no monte Sinai? Êx 24
(Ex 24:1-18) 1 Disse também Deus a Moisés: Sobe ao SENHOR, tu, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos
anciãos de Israel; e adorai de longe. 2 Só Moisés se chegará ao SENHOR; os outros não se chegarão, nem o
povo subirá com ele. 3 Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do SENHOR e todos os
estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o SENHOR faremos. 4 Moisés
escreveu todas as palavras do SENHOR e, tendo-se levantado pela manhã de madrugada, erigiu um altar ao pé
do monte e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. 5 E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os
quais ofereceram ao SENHOR holocaustos e sacrifícios pacíficos de novilhos. 6 Moisés tomou metade do
sangue e o pôs em bacias; e a outra metade aspergiu sobre o altar. 7 E tomou o Livro da Aliança e o leu ao
povo; e eles disseram: Tudo o que falou o SENHOR faremos e obedeceremos. 8 Então, tomou Moisés
aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR fez
convosco a respeito de todas estas palavras. 9 E subiram Moisés, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos
anciãos de Israel. 10 E viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira,
que se parecia com o céu na sua claridade. 11 Ele não estendeu a mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel;
porém eles viram a Deus, e comeram, e beberam. 12 Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao
monte, e fica lá; dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que escrevi, para os ensinares. 13
Levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e, subindo Moisés ao monte de Deus, 14 disse aos anciãos:
Esperai-nos aqui até que voltemos a vós outros. Eis que Arão e Hur ficam convosco; quem tiver alguma
questão se chegará a eles. 15 Tendo Moisés subido, uma nuvem cobriu o monte. 16 E a glória do SENHOR
pousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; ao sétimo dia, do meio da nuvem chamou o
SENHOR a Moisés. 17 O aspecto da glória do SENHOR era como um fogo consumidor no cimo do monte,
aos olhos dos filhos de Israel. 18 E Moisés, entrando pelo meio da nuvem, subiu ao monte; e lá permaneceu
quarenta dias e quarenta noites.
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5. ► Resp. Alguns líderes subiram com Moisés ao monte Sinai e, enquanto ficavam de longe, Moisés foi até
onde Deus estava. Depois, voltou e referiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; então,
todo o povo disse: “Tudo o que falou o Senhor faremos”. Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e
ratificou a aliança, espargindo o sangue dos sacrifícios sobre o santuário, sobre o livro da aliança e sobre o
povo.
Assim, por meio de soleníssima cerimônia, os filhos de Israel foram mais uma vez separados como povo
peculiar. O espargir do sangue representava o derramamento do sangue de Jesus, pelo qual os seres humanos
são purificados do pecado. Fundamentos da Educação Cristã, p. 507.
O favor de Deus para com os israelitas foi sempre condicionado à sua obediência. Aos pés do Sinai, eles
haviam entrado em relação de concerto com Ele como Sua “propriedade peculiar dentre todos os povos”.
Solenemente haviam prometido seguir na trilha da obediência. “Tudo que o Senhor tem dito faremos” (Êx
19:5, 8), disseram. E quando, poucos dias mais tarde, a lei de Deus foi proclamada do Sinai, e instruções
adicionais na forma de estatutos e juízos lhes foram comunicadas por meio de Moisés, os israelitas a uma só
voz haviam prometido: “Todas as palavras que o Senhor tem falado, faremos”. Na ratificação do concerto, o
povo uma vez mais em uníssono declarou: “Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos. (Êx.
24:3 e 7). Deus havia escolhido Israel como Seu povo, e ele O havia escolhido como seu Rei. (Profetas e Reis,
p. 293).
5. Leia Hebreus 4:2. Qual foi a razão do fracasso de Israel? Como podemos evitar o mesmo erro?
(Hb 4:2) Porque também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que
ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram.
► Resp. As boas-novas (o evangelho) foram pregadas a eles, mas a mensagem de nada lhes valeu, pois não
foi acompanhada pela fé naqueles que a ouviram. Evitamos o mesmo erro compreendendo que o ponto central
da religião é a fé em Cristo e Sua justiça, que nos levam à obediência à lei.
A vida é um sagrado tesouro. ... Cristo nos deu o tempo presente para que nos preparemos para o lar
celestial. Exatamente de acordo com a vida que o agente humano vive no tempo de prova que lhe é concedido,
será a decisão tomada quanto a seu caso pelo Juiz de todos.
Precisamos reconhecer a necessidade de exercer aquela fé que é aceitável a Deus - a fé que opera pelo amor e
purifica a alma. Sem fé é impossível ouvir a Palavra de modo a tirar proveito do ouvir, mesmo que seja
apresentada de um modo bem impressionante. ...
A menos que misturemos fé com o ouvir a Palavra, a menos que recebamos as verdades que ouvimos como
uma mensagem do Céu, para ser cuidadosamente estudada, a ser comida pela alma e assimilada na vida
espiritual, perdemos a influência do Espírito de Deus. Não compreendemos por experiência o que significa
encontrar descanso por receber a divina garantia da Palavra.
Nunca é demais repetir a importância de estudar a Palavra. Suas promessas são amplas e plenas de riquezas.
De modo algum deveríamos falhar em assegurar-nos os tesouros celestes. Cristo é nossa única segurança. Não
podemos confiar no raciocínio humano. O mundo está cheio de homens e mulheres que acariciam teorias
enganosas e é perigoso dar ouvidos a elas. ...
A religião de Jesus Cristo opera uma reforma na vida e no caráter. O verdadeiro cristão busca
constantemente a graça que transforma os aspectos objetáveis do caráter natural. Em vez de proferir palavras
agudas, ditatoriais, ele profere palavras de encorajamento que Cristo falaria se estivesse em seu lugar. Ele
revela benevolência para com todos, não somente aos poucos que possam elogiar e exaltar sua sabedoria. A
pureza e santidade reveladas na vida de Cristo irradia da vida do verdadeiro cristão.
Os cristãos devem ser portadores de luz no mundo, resplandecendo em meio às trevas do pecado e do
crime. No reino deste mundo, os principados e poderes que têm a Satanás como seu líder devem ser
constantemente enfrentados. Seguir o exemplo de Cristo em suportar a cruz e revelar negação própria
transforma em filhos de Deus aqueles que recebem a Cristo. "Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no Seu nome." João 1:12. São vencedores na
batalha da vida; pois foram revestidos pelo novo homem. "Que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a
imagem dAquele que o criou." Col. 3:10. Manuscrito 30, 1902.
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6. ❉ Quarta - A nova aliança - parte 1
6. Leia Jeremias 31:31-34. O que esses versos significam, tanto no contexto imediato daquele tempo como em
nosso contexto hoje?
(Jr 31:31-34) 31 Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com
a casa de Judá. 32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os
tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz
o SENHOR. 33 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o
SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu
Deus, e eles serão o meu povo. 34 Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão,
dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o
SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.
(Hb 10:11-18) 11 E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os
mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; 12 Mas este, havendo oferecido para sempre um
único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, 13 Daqui em diante esperando até que os
seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. 14 Porque com uma só oblação aperfeiçoou para
sempre os que são santificados. 15 E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito: 16
Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus
corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: 17 E jamais me lembrarei de seus pecados e
de suas iniquidades. 18 Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.
(2Co 3:2-3) 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. 3
Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o
Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
► Resp. No contexto imediato, era a promessa de que, após o cativeiro, eles viveriam com Deus numa nova
aliança, onde a lei não mais seria considerada apenas um conjunto de regras externas, mas estaria escrita no
coração. Eles poderiam viver essa realidade, embora a ratificação dessa aliança só fosse ocorrer na cruz; nós
vivemos essa realidade porque essa ratificação já ocorreu.
Os judeus olhavam sua descendência natural de Abraão, como lhes dando direito a essa promessa. Deixavam
de atender, porém, às condições que Deus havia determinado. Antes de dar a promessa Ele havia dito: “Porei a
Minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração, e Eu serei o seu Deus e eles serão o Meu povo. …
Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados” (Jr 31:33, 34).
A um povo em cujo coração Sua lei está escrita, é assegurado o favor de Deus. São um com Deus. Mas os
judeus se haviam dEle separado. Em razão de seus pecados, estavam sofrendo sob Seus juízos. Era essa a
causa de estarem escravizados a uma nação pagã. O espírito deles estava obscurecido pela transgressão, e
por lhes haver o Senhor em tempos anteriores mostrado tão grande favor, desculpavam seus pecados.
Lisonjeavam-se de ser melhores que os outros homens e merecedores de Suas bênçãos…
João declarava aos mestres de Israel que seu orgulho, egoísmo e crueldade demonstravam serem eles uma
raça de víboras, uma terrível maldição para o povo, em vez de filhos do justo e obediente Abraão. Em vista da
luz que haviam recebido de Deus, eram ainda piores que os gentios, a quem se sentiam tão superiores.
Haviam-se esquecido da rocha de onde foram cortados, e da caverna do poço de onde foram cavados. Deus
não dependia deles para cumprimento de Seu desígnio. Como havia chamado Abraão dentre um povo gentio,
assim poderia chamar outros a Seu serviço. O coração desses poderia então parecer tão morto como as pedras
do deserto, mas o Espírito de Deus o poderia vivificar para fazer Sua vontade, e receber o cumprimento da
promessa. (O Desejado de Todas as Nações, p. 106, 107).
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7. As bênçãos do novo concerto se fundamentam puramente na misericórdia exercida no perdão das injustiças
e pecados. O Senhor especifica: Farei isto e aquilo a todos os que se volverem para Mim, abandonando o mal
e escolhendo o bem. “Serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas
prevaricações não Me lembrarei mais” (Hb 8:12). Todos os que humilham o coração, confessando seus
pecados, encontrarão misericórdia e graça e segurança.
Porventura Deus, mostrando misericórdia ao pecador, deixou de ser justo? Desonrou Ele Sua santa lei, e de
ora em diante passará por alto a transgressão dessa lei? Deus é verdadeiro. Ele não muda. As condições da
salvação são sempre as mesmas. A vida eterna é para todos os que obedecerem à lei de Deus. Obediência
perfeita, revelada no pensamento, palavra e ação, é tão necessária hoje como quando o doutor da lei
perguntou a Cristo: “Que farei para herdar a vida eterna?” Disse-lhe Jesus: “Que está escrito na lei? Como
lês? … Faze isso e viverás”. Lc 10:25-28. (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 299).
❉ Quinta - A nova aliança - parte 2
7. Leia Lucas 22:20 e 1 Coríntios 11:24-26. Como esses textos se ligam à profecia de Jeremias?
(Lc 22:20) Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no
meu sangue derramado em favor de vós.
(1Co 11:24-26) 24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto
em memória de mim. 25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo:
Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele
venha.
► Resp. O pão e o vinho são os símbolos da ratificação da nova aliança, que ocorreu na cruz.
Ao estabelecer o rito sacramental para substituir a Páscoa, Cristo deixou para a igreja um memorial de Seu
grande sacrifício em prol do homem. "Fazei isto", disse Ele, "em memória de Mim." Era esse o ponto de
transição entre duas dispensações e suas duas grandes festas. Uma iria terminar para sempre; a outra, que Ele
acabava de estabelecer, iria substituí-la, e continuar através dos séculos como o memorial de Sua morte.
Neste último ato de Cristo, participando com Seus discípulos do pão e do vinho, Ele Se hipotecou como
Redentor deles por meio de um novo concerto, em que estava escrito e selado que a todos quantos receberem
a Cristo pela fé, serão conferidas todas as bênçãos que o Céu pode prover, tanto nesta vida quanto na futura
vida imortal. Este instrumento de concerto teria que ser ratificado pelo próprio sangue de Cristo, que as
antigas ofertas sacrificais tinham por finalidade manter na lembrança de Seu povo escolhido. Cristo
tencionava que essa ceia fosse comemorada frequentemente, a fim de trazer-nos à lembrança o Seu sacrifício
de dar a Sua vida pela remissão dos pecados de todos quantos nEle crêem e O recebem. Evangelismo, págs.
273 e 276.
A ordenança escriturística da ceia do Senhor fora suplantada pelo idolátrico sacrifício da missa. Sacerdotes
papais pretendiam, mediante esse disfarce destituído de sentido, converter o simples pão e vinho no verdadeiro
"corpo e sangue de Cristo". - Conferências Sobre a "Presença Real", do Cardeal Wiseman. Com blasfema
presunção pretendiam abertamente o poder de criarem Deus, o Criador de todas as coisas. Aos cristãos
exigia-se, sob pena de morte, confessar sua fé nesta heresia horrível, que insulta ao Céu. Multidões que a isto
se recusaram foram entregues às chamas. O Grande Conflito, p. 59.
O sacrifício expiatório é pleno e suficiente. É o novo concerto, selado com Seu sangue, que foi derramado
por muitos para remissão de pecados. Foi o que Cristo declarou na última ceia. Para os que bebem em fé há
neste cálice pacificação, eficaz purificação da vida. É o bálsamo de Gileade, que Deus proveu para restaurar
saúde e sanidade à humanidade enferma pelo pecado. SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.102.
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