O documento discute conceitos sobre adubação de cobertura e foliar para soja, incluindo a mobilidade de nutrientes no solo, cálculo de doses de potássio, disponibilidade de micronutrientes, fontes e aplicação de adubos foliares.
2. Mobilidade dos nutrientes no solo;
FBN vs fertilizantes nitrogenados;
K em cobertura;
K em cobertura, condições para essa prática;
Adubação foliar;
Disponibilidade dos micronutrientes no solo;
Absorção e fontes;
Quelatos;
Posicionamento.
Sumário
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3. Macronutrientes no solo
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Nutriente Mobilidade Como é Suprido
Nitrogênio (N) Móvel
Fósforo (P) Imóvel
Potássio (K) Móvel
Cálcio (Ca) Pouco Móvel
Magnésio (Mg) Pouco Móvel
Enxofre (S) Móvel
4. Macronutrientes no solo
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Nutriente Mobilidade Como é Suprido
Nitrogênio (N) Móvel
Fósforo (P) Imóvel Adubação no plantio
Potássio (K) Móvel
Cálcio (Ca) Pouco Móvel
Magnésio (Mg) Pouco Móvel
Enxofre (S) Móvel
5. Macronutrientes no solo
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Nutriente Mobilidade Como é Suprido
Nitrogênio (N) Móvel
Fósforo (P) Imóvel Adubação no plantio
Potássio (K) Móvel
Cálcio (Ca) Pouco Móvel Calagem
Magnésio (Mg) Pouco Móvel Calagem
Enxofre (S) Móvel Ex: Gessagem
6. Macronutrientes no solo
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Nutriente Mobilidade Como é Suprido
Nitrogênio (N) Móvel
Fósforo (P) Imóvel Adubação no plantio
Potássio (K) Móvel
Cálcio (Ca) Pouco Móvel Calagem
Magnésio (Mg) Pouco Móvel Calagem
Enxofre (S) Móvel Ex: Gessagem
Seguindo o raciocínio de mobilidade dos nutrientes do solo.
Quais nutrientes deveriam ser fornecidos em cobertura?
7. Macronutrientes no solo
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Nutriente Mobilidade Como é Suprido
Nitrogênio (N) Móvel Inoculação
Fósforo (P) Imóvel Adubação no plantio
Potássio (K) Móvel Cobertura
Cálcio (Ca) Pouco Móvel Calagem
Magnésio (Mg) Pouco Móvel Calagem
Enxofre (S) Móvel Ex: Gessagem
8. Macronutrientes no solo
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Nutriente Mobilidade Como é Suprido
Nitrogênio (N) Móvel Inoculação
Fósforo (P) Imóvel Adubação no plantio
Potássio (K) Móvel Cobertura
Cálcio (Ca) Pouco Móvel Calagem
Magnésio (Mg) Pouco Móvel Calagem
Enxofre (S) Móvel Ex: Gessagem
Por quê só o potássio?
9. Até 95% mais baratos;
Custo médio ureia: 500 R$/ha;
Custo médio inoculante: 8 à 15 R$/ha.
(Antunes 2019, Embrapa Trigo)
Fixação biológica de nitrogênio
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10. N em cobertura, interfere em algo?
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Fonte: Nogueira, 2010.
13. 2º Nutriente mais absorvido pelas plantas;
Reserva natural em solos do cerrado muito baixas;
Tendência à lixiviação, por causa da combinação de seus sais
de alta solubilidade e os solos de baixa CTC;
Salinização das sementes que foram recém plantadas.
Introdução à adubação de K
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14. Cloreto de potássio KCl (60 a 62% de K2O e 48% de Cl);
Sulfato de potássio K2SO4 (50 a 53% de K2O e 17% de S);
Nitrato de potássio KNO3 (44 a 46% de K2O e 13 a 14% de N);
Sulfato de potássio e magnésio K2SO4.2MgSO4 (22% de K2O, 22%
Sulfato de potássio e magnésio K2SO4.2MgSO4 (22% de K2O, 22% de S
e 12 a 18% de Mg).
Principal Fonte de K usadas no Brasil
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OBS: O KCl, representa aproximadamente 95% do
mercado nacional. (Granjeiro & Cecílio Filho, 2006).
15. A adubação de potássio deve ser sempre utilizada em cobertura?
Adubação de K em cobertura
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16. Teor de argila < 40%;
CTC < 4cmol/ dm³;
Dose superior à 50 𝑘𝑔. ℎ𝑎−1.
Características do solo e da dose
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OBS: Essa dosagem varia de acordo com a literatura e
com o método utilizado pelo profissional da área.
O livro Cerrado, por exemplo fala em 40 𝒌𝒈. 𝒉𝒂−𝟏
.
17. Após a adubação corretiva; deve-se aplicar 20 kg de K2O/ ha
pra cada tonelada de soja que deseja-se produzir;
Sendo 1/3 em semeadura e 2/3 no prazo de 30 à 40 dias após o
plantio;
Cálculo
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Exemplo: Como calcular a dose e época de aplicação de K2O
em cobertura visando uma produção de 5 toneladas de grãos/ha
para um solo que se encaixa nas características já designadas.
18. Produtividade desejada: 5 t;
Cálculo
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Dose:
20 kg de K2O/ha para cada tonelada que deseja-se produzir;
Sendo assim; 20 kg de K2O x 5 toneladas desejadas = 100 kg de
K2O;
Distribuição da dose: 1/3 em semeadura e 2/3 em
cobertura;
Ou seja: 33,33kg em semeadura e 66,66kg em cobertura.
19. Um produtor deseja alcançar em sua lavoura uma produtividade
de 80 sc/ha. Qual a dose de K2O deve-se aplicar? OBS: sc =
sacas = 60kgs.
Exercício
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80 𝑠𝑎𝑐𝑎𝑠 =
𝐾𝑔 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠
60 𝐾𝑔
4800 = 𝐾𝑔 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠
4800 𝑘𝑔 = 4,8 𝑡
1 𝑡 𝑑𝑒 𝑔𝑟ã𝑜𝑠 ____ 20 𝑘𝑔 𝑑𝑒𝐾2𝑂
4,8 𝑡 𝑋 𝑘𝑔𝑠 𝑑𝑒 𝐾2𝑂
𝑋 = 96 𝑘𝑔𝑠 𝑑𝑒 𝐾2𝑂
Sendo aplicado 32 kgs em
Plantio e 64 kgs em cobertura.
20. Complementar e/ou suplementar as necessidades nutricionais;
Com o cultivo continuado de áreas agrícolas, tornou-se
frequente o aparecimento de deficiências minerais, sendo
necessário corrigi-las por pulverizações.
O por quê de fazer adubação foliar
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21. Fatores que afetam a disponibilidade dos micronutrientes no solo
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Fonte: Valter Casarin, 2020.
22. PH do solo e a indisponibilidade dos micronutrientes
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Fonte: Mocellin, 2004.
23. Lei do mínimo
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“ Qualquer deficiência pode limitar o crescimento e levar outros
nutrientes à não serem utilizados ou subutilizados pelas plantas.”
Justus von Liebig (1987)
Fonte: Mocellin, 2004.
24. Tem o objetivo de fornecer principalmente micronutrientes,
para evitar fatores de limitações nutricionais que provém do
fornecimento via solo.
Objetivo da adubação foliar
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25. Adubação foliar vs via solo
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Vantagens Desvantagens
Alto índice de aproveitamento dos
nutrientes.
Custo elevado não combinada com
outras atividades (Ex. Pulverização de
fungicidas, inseticidas e herbicidas)
Doses menores. Pouco residual
Rápidas respostas e absorção. Incompatibilidade com outros produtos.
32. O que são quelatos?
Quelatos
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Fonte: Mocellin, 2004
33. Impedir reações de incompatibilidade e formações de
compostos não desejados;
Facilitar a absorção;
Boa translocação no interior da planta.
Importância dos quelatos
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34. Filosofia de aplicação;
Posicionamentos
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Filosofia de correção;
Filosofia de restituição ou substitutiva.
Filosofia de segurança;
35. Filosofia de correção
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Deficiência de N Deficiência de P Deficiência de K Deficiência de Mg
Deficiência de Ca Deficiência de S Deficiência de B
Fonte: Yara Brasil.
41. COSTA, Rodolfo. Cálculo de adubação para soja: As
principais recomendações para nitrogênio, fósforo e potássio
que vão aumentar sua produtividade.. [S. l.]: Blog.aegro, 18
dez. 2019. Disponível em: https://blog.aegro.com.br/calculo-
de-adubacao-para-soja/. Acesso em: 15 out. 2020.
FLORES, Rilner. Nutrição e adubação: De grandes culturas
na região do cerrado. 1. ed. atual. Goiânia, GO: Gráfica UFG,
2019. 607 p. ISBN 978-85-495-0258.
Referências
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42. MOCELLIN, Ricardo. Princípio da Adubação Foliar:
Coletânea de dados e revisão bibliográfica. Canoas, RS: [s.
n.], 2004. 82 p.
NOGUEIRA, Phelipe et al. CLOROFILA FOLIAR E
NODULAÇÃO EM SOJAADUBADA COM NITROGÊNIO
EM COBERTURA. GLOBAL SCIENCE AND
TECHNOLOGY (ISSN 1984 - 3801) , Jataí, GO, v. 3, ed. 2,
p. 117-124, 2010.
Referências
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43. SOLLOAGRO - ESALQ/USP. Adubação foliar Conceitos e
Aplicações. [S. l.]: Solloagro, 31 mar. 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=igUNwWolTdQ&ab_chan
nel=SolloAgro-ESALQ%2FUSP. Acesso em: 5 out. 2020
SOUSA, Djalma (ed.). Cerrado: Correção de solo e
adubação. 2. ed. atual. Brasília, DF: Embrapa informação
tecnológica, 2004. 416 p. ISBN 85-7075-230-4.
Referências
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