4. Dinâmica de N no Ambiente
Ciclo e Compartimentos
80%
16%
3%
1%
Compartimentos de N no Solo
MOS
NH+4 Fixado Solo
Biota Solo
Microbiota
99%
0%
1%
0%
0%
0%
1%
Relação entre compartimentos
Atmosfera
Carvão mineral
Hidrosfera
MOS
NH4+ Fixado Solo
Biota Solo
Microbiota
5. Dinâmica de N no Ambiente
Ciclo e Compartimentos
N2 - Abundante mas Estável
Tempo de Residência – 10.000 anos
Estabilidade decorre :
- Quant. e ângulo das ligações covalentes
- Distância entre os átomos
6. A Fixação de N
Método Industrial
Desenvolvido Final 1ª Década Século XX
Catalisadores ósmio e urânio Atualmente extensivamente o ferro.
Custo Energético ton NH3– 26 MJ ~ 6 Barris de Petróleo
10. A Fixação de N
Fontes Destinos
Galloway et al. 2003
11. A FBN em soja
Nódulos na “coroa”:
mais precoces
Coloração interna avermelhada:
nódulos ativos
12. Consumo de Fertilizantes por Diferentes
Culturas no Brasil
13%
1%
46%
6%
21%
19%
Área Plantada, %
Cana de açucar Algodão Soja
Café Milho Outros
13. • Para cada 1000 kg de grãos de soja são necessários 80
kg de N;
• Biofertilizante baseado em bactérias (rizóbios) que
retiram o N do ar e o disponibiliza às plantas em
nódulos nas raízes;
• Dispensa o uso de N mineral na cultura
• Vantagem diferencial do Brasil - Relação média de uso
fertilizantes NPK em soja nos USA – 1:1,4:2,0. (USDA,
2011) e no Brasil em torno de 1:10:10.
A FBN em soja
14. Benefícios da Inoculação na Rotação
Wietholter 2000 Hungria, 2007
Impacto da Soja no Trigo Subsequente
15. Balanço de N (kg ha-1) calculado pela diferença entre a entrada de N (fertilizante
e FBN ) e a saída (produtos colhidos e perdas de N). Dourados MS
Benefícios FBN na Rotação
Alves et al. 2006
16. A FBN em soja
• Tecnologia de baixo custo, mas de grande resultado.
• Dúvidas:
– Preciso reinocular áreas antigas?
– Compatibilidade com produtos químicos para
tratamento de sementes?
– Pode-se pré-inocular ?
– Aplicação tardia de N é viável ?
17. Isolamento e caracterização morfo-fisiológica;
Testes de eficiência agronômica;
Formulação de inoculantes;
Controle da qualidade de inoculantes
(nacionais e importados), Ministério da
Agricultura.
Como se obtém um inoculante?
19. Reinoculação
+ 8%
(P<0,05)
b a b
Hungria et al. 2006, 2007, +dados não
publicados
+ 80 ensaios
Solo com 103 a 106 células/g solo
Rendimentos >2.000 kg/ha
20. 4200
4300
4400
4500
4600
4700
4800
4900
5000
5100
Rendimento (kg/ha)
NI IP
Solo com 4,3 x 104 células/g solo
Embrapa Soja,
Cultivar BRS 360 RR
Reinoculação
• Rizóbios mais ativos fisiologicamente;
• Nodulação mais precoce e abundante na coroa da raiz principal, com maior
eficiência na fase inicial de crescimento;
• Incrementos médios de 8% na produtividade.
Nogueira & Hungria 2014
21. Diferentes produtos são tóxicos às bactérias fixadoras e
interferem na nodulação e rendimento;
Evitar aplicação de fungicidas e/ou micronutrientes junto
com o inoculante;
Sendo necessário o tratamento, deixar a inoculação por
último;
Usar produtos compatíveis.
Tratamento das sementes e inoculação
22. Tratamento das sementes e inoculação
Inoculantes especiais: protetores celulares
Alternativa: aplicação no sulco de semeadura em dose
equivalente a 3,6 x 106 céls/semente (inoculante + água
de 50 L/ha).
23. Co e Mo são essenciais para a fixação biológica de N;
Indicação: 2-3 g de Co e 12-25 g de Mo/ha via semente ou
foliar em V3-V5.
Aplicação de Cobalto e Molibdênio
24. Quedas drásticas no número de células de rizóbios nas
sementes ocorrem após 24 h da inoculação;
Essas quedas são acentuadas na presença de produtos
químicos e inoculantes comuns;
Sementes pré-inoculadas x inoculantes para inoculação
antecipada.
Cuidados com inoculação antecipada
25. Inoculação antecipada
Turfoso
0 10 15 20 30
Log
UFC/semente
0
1
2
3
4
5
6 Turfoso (T)
T + CoMo
T + CoMo + Maxim XL
T + CoMo + Tiram + Carbendazim
Líquido A
0 10 15 20 30
Log
UFC/semente
0
1
2
3
4
5
6
Turfoso (T)
Liq. A +CoMo + Adesivo + Protetor
Liq. A + CoMo + Adesivo
Liq. A + CoMo
Liq. A+ CoMo + Adesivo + Protetor +
Maxim XL
Liq. A + CoMo + Tiram +
Carbendazim
ente
5
6 Turfoso (T)
Líq. B
Líq. B + Maxim XL
Nogueira & Hungria 2014
Tempo, horas
28. • Doses “Start”;
• Imobilização do N na palhada do PD;
• Soja geneticamente modificada;
• Tipo de crescimento: determinado x indederminado;
• Precocidade;
• Senescência dos nódulos na floração;
• “FBN não é suficiente para altas produtividades”
Uso de N-mineral na soja
“Argumentos” Históricos
31. N-ureia em cobertura em R5.3 – Sólida
Ponta Grossa, safra 2012/2013
Doses de N (Ureia)
0 50 100 200
Produtividade
(kg/ha)
3000
3300
3600
3900
4200
4500
4800
5100
Propr. I
Propr. II
Propr. III
Nogueira & Hungria 2014
32. N-ureia em cobertura em R5.3 – Foliar
Ponta Grossa, safra 2012/2013
Doses de N (Ureia)
0 5 10 15
Produtividade
(kg/ha)
3300
3600
3900
4200
4500
4800
5100
Propr. I
Propr. II
Nogueira & Hungria 2014
33. Uso de N-mineral na soja
Rendimentos de grãos de BMX Ativa safra 2012-2013. Guarapuava
Fontoura e Barth 2013
34. Coinoculação Rizóbio x Azospirillum
Hungria et al. 2013
• Efeito é dependente da dose de Azospirillum
• A interação Azospirillum x rizóbio é menos frequente do
que o efeito do rizóbio isolado
35. Considerações
N mineral limita a nodulação e a fixação de N, além de
não contribuir para o aumento da produtividade da
cultura e ser poluente ambiental;
O sistema de plantio direto na palha (menor oscilação
de temperatura e umidade, etc.) favorece a
sobrevivência dos rizóbios no solo e nas sementes.
36. Recomendações
Usar substância adesiva para inoculante turfoso (solução
açucarada a 10%, 300 mL/50 kg de sementes);
Não inocular “na caixa” da semeadora!
Duplicar a dose em “áreas novas” ou quando usar produtos
químicos nas sementes.
37. FBN em Gramíneas – Um outro Filme
• Outros Personagens –
Bactérias de diferentes famílias
• Outro Enredo –
Relação Associativa
Menor capacidade de fixação e de transferência de
N fixado.
38. Azospirillum em Gramíneas
Bactéria promotora de crescimento
Forma associação com raízes das gramíneas em
geral
Difere da relação entre rizóbio e leguminosa pelo
nível de especificidade gene a gene e anatomia
39. Inoculação em Trigo
ZAE 94 - Herbaspirillum seropedicae; SP 245 - Azospirillum brasilense; TFI 08 - Raoutella terrigina;
MXC 5 Paenibacillus polymyxa
0
Trigo Irrigado e Inoculado com bactérias promotoras de
crescimento – Cultivar Aliança/Planaltina
40. Inoculação em Trigo
ZAE 94 - Herbaspirillum seropedicae; SP 245 - Azospirillum brasilense; TFI 08 - Raoutella terrigina;
MXC 5 Paenibacillus polymyxa
0
Trigo Irrigado e Inoculado com bactérias promotoras de
crescimento – Cultivar BH 1146 /Planaltina
42. Inoculação em Trigo
Safra 2012 – Passo Fundo
2019
2819
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Sem A. brasilense Com A. brasilense
RG
(kg/ha)
CD 123
Castro et al. 2013
43. Inoculação em Trigo
Safra 2012 – Passo Fundo
3209
3984
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
Sem A. brasilense Com A. brasilense
RG
(kg/ha)
TBIO ALVORADA
Castro et al. 2014
44. Safra - ano 2009
Rendimento de Grãos (kg/ha) – cv. QUARTZO
0
1200
2400
3600
4800
3705
4038
SEM inoculante
COM inoculante
Inoculação em Trigo
Castro et al. 2014
47. 2,000
2,400
2,800
3,200
3,600
4,000
4,400
Cesar Henrich Cleiton Tartori Deonildo Bitti Divino Cenci Dulismar Bernardi Gilmar Lago Jacir Novillo Liandro Fortuna Luciane Lazzaretti Rosa Venturini
Rendimento
de
Grãos
de
Trigo,
Kg/ha
Com
sem
Inoculação em Trigo
Unid. Observação: Inoculação com Azospirillum brasilense em Trigo Safra 2013
Parceria : Embrapa Trigo-Emater/Regional Passo Fundo
48. 2,000
2,400
2,800
3,200
3,600
4,000
4,400
Cesar Henrich Cleiton Tartori Deonildo Bitti Divino Cenci Dulismar Bernardi Gilmar Lago Jacir Novillo Liandro Fortuna Luciane Lazzaretti Rosa Venturini
Rendimento
de
Grãos
de
Trigo,
Kg/ha
Com
sem
Inoculação em Trigo
Unid. Observação: Inoculação com Azospirillum brasilense em Trigo Safra 2013
Parceria : Embrapa Trigo-Emater/Regional Passo Fundo
49. Período : 2011-2014
Trabalhos apresentados: 28
Resultados Apresentados nas RCBPTT
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
5.RCBPTT
6.RCBPTT
7.RCBPTT
8.RCBPTT
Total
Respostas à Azospirillum, nº ensaios
Total Negativo Neutro Positivo
51. Considerações
Há resposta de trigo a inoculação com A. brasilense,
mas a sua ocorrência tem se mostrado de grande
amplitude, inclusive com efeito negativo;
Resultados até o momento indica que a magnitude da
resposta está relacionada ao background genético,
embora ainda não esteja claro que outros fatores
estaria modulando essa resposta.