O documento discute os principais tipos de pesticidas, incluindo inseticidas, fungicidas e herbicidas. Detalha como cada um é classificado e exemplos importantes como o DDT. Também fornece fluxogramas dos processos de fabricação de pesticidas como o DDT.
1. PESTICIDASINDÚSTRIAS DE PROCESSOS QUÍMICOS II
Discentes:
Leonardo S. P. Oliveira
Maria Alice Antoniassi
Pamela Lemes
Docente:
Profa. Dra. Luciana
2. DEFINIÇÃO
Um pesticida pode ser uma substância química ou um agente biológico
(tal como um vírus ou bactéria) que é lançada de encontro com as
pragas que estiverem destruindo uma plantação, disseminando doenças,
incomodando pessoas, etc.
3. INTRODUÇÃO
Por que usar pesticidas?
Prejuízos na indústria agroquímica:
■ Insetos: US$ 1 bilhão;
■ Doenças: US$ 3 bilhões;
■ Roedores: US$ 1 bilhão;
■ Fungos: US$ 1 bilhão;
■ Ervas daninhas: US$ 4 bilhões;
■ Controle de pragas: ~ 1,7%.
Fonte: Google imagens.
5. INTRODUÇÃO
Efeito negativo no meio
ambiente;
Legislação no Brasil:
Responsável: MAPA;
Compilação: Fundação Cargill;
Governo Estadual possui
controle e vigilância próprios.
Fonte: Google imagens.
Fonte: OMS.
9. INSETICIDAS
Existência dos insetos: 300 milhões de anos;
Tipos de inseticidas: orgânicos e inorgânicos;
Inseticidas: Usados desde 1000 a.C.;
Cheiro desagradável
OMS: 1/3 dos produtos agrícolas são destruídos ou devorados;
Doenças: febre amarela, malária, dengue e outras doenças são transmitidas;
Evolução dos insetos: uso de inseticidas potentes.
Metade do sec. XIX, verde-Paris – arsenato de chumbo (inorgânico).
Fonte: Google imagens.
Fonte: Google imagens.
10. INSETICIDAS
Classificação:
Ingestão: Atua pela ingestão do inseticida pelo inseto. Os mais antigos possuíam este tipo de
ação;
Contato Direto: Sua ação se dá pelo contato com o corpo do inseto;
Fumigação: O inseticida age pelas vias respiratórias, devendo ser inalado na forma de gás
pelo inseto;
Profundidade: Inseticida capaz de atingir insetos através do tecido vegetal, como sob uma
folha ou dentro de um fruto;
Sistêmico: É aplicado sobre folhas, troncos, ramos, raízes e sementes é capaz de ser
absorvido e circular com a seiva para todas as partes da planta;
Atração ou Repelente: Atraem o inseto para o ponto onde há o inseticida ou funcionam
repelindo os insetos do vegetal.
11. INSETICIDAS
Exemplos:
Venenos estomacais: BHC, DDT, metoxicloro, arsenato de chumbo e de cálcio, verde-
paris, fluoreto de sódio, fluossilicatos, compostos de fósforo e de mercúrio, etc;
Inseticidas de contato: BHC, DDT, clordano, dieldrin, aldrin, lindano, metoxicloro,
preparados nicotínicos, cal-enxofre, piretrinas, tiocianatos sinstéticos, etc;
Fumigantes: BHC, cianeto de hidrogênio, dissulfeto de carbono, nicotina, naftaleno,
óxido de etileno, brometo de etila, etc.
13. INSETICIDAS INORGÂNICOS
Compostos a base de bário, boro, flúor, antimônio, tálio, chumbo,
cádmio, mercúrio;
Atualmente seu uso representa menos de 10%:
Acúmulo nos tecidos orgânicos;
Longa persistência no ambiente;
Alta toxicidade e sem antídotos.
Fonte: Google imagens.
14. PRINCIPAIS INSETICIDAS INORGÂNICOS
Arsenato de chumbo (broca-da-batata e broca-da-maçã);
Arsenato de cálcio (broca-da-batata e broca-da-maçã);
Compostos de flúor (baratas e piolhos de aves);
Enxofre e compostos de enxofre (ácaros, aranhas);
Ácido cianídrico (frutas cítricas);
Piretrinas (moscas);
Nicotina (afídeos, cicadelídeos e tripés);
Rotenona (insetos em geral).
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15. INSETICIDAS ORGÂNICOS
Auge após a 2ª Guerra Mundial:
■ 1940 – produção de alguns milhões de quilogramas;
■ 1972 – mais que 522 milhões de quilogramas;
Divididos entre Sintéticos e Naturais.
Fonte: Google imagens.
16. INSETICIDAS ORGÂNICOS SINTÉTICOS
Podem ser classificados como:
Organoclorados;
Organofosforados;
Carbamatos.
Fonte: Google imagens.
17. INSETICIDAS ORGANOCLORADOS
Grupo pioneiro dos praguicidas sintéticos;
No Brasil é proibido para usos agrícolas, sendo somente autorizados para
órgãos públicos responsáveis pelas Campanhas de Saúde;
Longa persistência no meio ambiente (>30 anos);
Não são degradados facilmente e se acumulam nas cadeias alimentares;
Modo de ação: ingestão e contato.
Fonte: Google imagens.
18. INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS
Primeiros a substituir os organoclorados;
Podem ir de extremamente tóxicos aos que possuem baixa toxicidade;
Responsável por grande número de intoxicações no Brasil;
Persistência no solo de 1 a 3 meses ;
Modo de ação: ingestão e contato.
Fonte: Google imagens.
19. INSETICIDAS CARBAMATOS
Apresentam baixo espectro de atividade inseticida;
São instáveis, podendo ser degradados por causa da umidade,
temperatura, luz e volatilidade;
Modo de ação: ingestão e contato.
Fonte: Google imagens.
20. DDT - DICLORODIFENILTRICLOROETANO
Preparado por Zeidler em 1874, mas suas propriedade inseticidas só foram
descobertas em 1939 por Müller;
Aclamado como milagroso durante a 2ª GM;
Encontrado para ser eficaz contra a malária e tifo;
Sua eficácia levou ao uso excessivo na resistência da agricultura;
Atualmente é proibido em muitos países;
Apresenta vantagens como:
Barato para fabricar;
Toxicidade moderada em mamíferos.
Fonte: Google imagens.
21. DDT - DICLORODIFENILTRICLOROETANO
Sua estrutura permite diferentes formas isoméricas;
O Brasil proíbe a fabricação, importação, exportação, manutenção em estoque,
comercialização e uso;
Adere firmemente ao solo, na água ficam adsorvidos ao material particulado e
no ar tem um t1/2 de 1,5 a 3 dias;
DDE e DDD são produtos de sua degradação e são ainda mais resistentes;
Ainda é encontrado em alimentos gordurosos de origem animal e no leite
materno;
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) classifica-o no grupo
2A – provável cancerígeno humano.
Fonte: Google imagens.
23. Processo de Cloração
• Clorador de 2.840 litros
revestido de vidro;
• Temperatura de operação:
30°C – 90°C;
• Tempo do processo: 60h –
70h.
Fonte: SHREVE; BRINK JR., (1997).
24. Processo de Destilação
e Reação
• Reator revestido com vidro
de 3.790 L;
• Tempo de reação: 5h – 6h;
• Temperatura de operação:
15°C – 30°C;
• Lavagem e neutralização
com barrilha.
Fonte: SHREVE; BRINK JR., (1997).
25. Processo de Secagem e
Moagem
• Secador de 1.890 L.
Fonte: SHREVE; BRINK JR., (1997).
Fonte: SHREVE; BRINK JR., (1997).
27. FUNGICIDAS
“Agentes controladores
das doenças causadas
por infestações de
fungos nos tecidos
vegetais. O termo
também é empregado
para denominação dos
agentes usados no
controle de patógenos
bacterianos e viróticos” Fonte: Google imagens.
29. FUNGICIDAS
Inorgânicos:
• S, íons metálicos (Cu, Sn, Cd, Hg);
• Tóxicos aos fungos e ao seres humanos;
• Calda Bordalesa;
Receita:
1,7 kg de CuSO4;
1,7 kg de Cal extinta;
200 L de H2O.
Fonte: Google imagens.
30. FUNGICIDAS
Orgânicos:
• Amplamente utilizados nos dias atuais;
• Primeiro Fungicida Orgânico: Formalina (formaldeído 40%);
• Ditiocarbonatos: Reação dissulfeto de carbono com amina.
𝐻2 𝑁𝐶𝐻2 𝐶𝐻2 𝑁𝐻2 + 2𝐶𝑆2 → 𝐻𝑆𝐶𝑆𝑁𝐻 𝐶𝐻2 2 𝑁𝐻𝐶𝑆𝑆𝐻
𝐻𝑆𝐶𝑆𝑁𝐻 𝐶𝐻2 2 𝑁𝐻𝐶𝑆𝑆𝐻 + 2𝑁𝑎𝑂𝐻 → 𝑁𝑎𝑆𝐶𝑆𝑁𝐻 𝐶𝐻2 2 𝑁𝐻𝐶𝑆𝑆𝑁𝑎 + 2𝐻2 𝑂
31. FUNGICIDAS
■ Fatores que Garantem Eficiência:
– Compatibilidade com outros produtos (inseticidas);
– Solubilidade em Água;
– Facilidade de aplicação;
– Redistribuição;
– Aderência;
– Estabilidade.
Fonte: Google imagens.
34. HERBICIDAS
“Substâncias, ou misturas de
substâncias, destinadas a
destruir ou impedir o
desenvolvimento de vegetais
indesejados, denominados
plantas daninhas”
“A cada 1800 ensaios, somente
um atende a todas exigências.”
Fonte: Google imagens.
38. HERBICIDAS
TCDD
• Mistura de 2,4-D e 2,4,5-T formando 2,3,7,8-tetraclorodibenzeno-
p-dioxina;
• Usado como desfolhante na Guerra do Vietnã;
• Agente Laranja;
• Cancerígeno.
Fonte: Google imagens.
39.
40. CONCLUSÃO
Otimização: redução de desperdícios de insumos e danos ambientais,
aplicação de alternativas menos agressivas, maximização de produção;
Contribuição positiva: polinização de plantas, decomposição de matéria
orgânica (reciclagem de nutrientes), participação importante na cadeia
alimentar;
Importância econômica e controle de pragas (saúde e agroquímica).
Fonte: Google imagens.
41. REFERÊNCIAS
SHREVE, R. Norris; BRINK JR., Joseph A. Indústrias de processos químicos. 4. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c1997. 717 p.
Environmental Chemistry. Chapter 7: Pesticides. Disponível em:
<http://slideplayer.com/slide/6360779/>. Acesso em 26 jun. 2018.
DDT e derivados (DDE e DDD).FIT – Ficha de Informação Toxicológica. Disponível em:
<http://cetesb.sp.gov.br/laboratorios/wp-content/uploads/sites/24/2013/11/DDT.pdf>.Acesso em:
26 jun de 2018.
EMBRAPA. Fungicidas I: utilização no controle químico de doenças e sua ação contra os
fitopatógenos. Porto Velho – RO. 1999. 32 p.
EMBRAPA. Herbicidas: mecanismos de ação e uso. Planaltina – DF. 2008. 36 p.
IBAMA. Manual de testes para avaliação de ecotoxicidade de agentes químicos. Brasília, DF, 1990.