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RISCOS DA SILVICULTURA CLONAL:
PRAGAS E DOENÇAS FLORESTAIS
Eng. Ftal MSc. Roosevelt Almado
JUIZ DE FORA, MG 13/03/2015
AGENDA
INTRODUÇÃO
PRAGAS FLORESTAIS
• Formigas cortadeiras
• Lagartas desfolhadoras
• Besouros
• Outros insetos
DOENÇAS EMERGENTES
• Murcha de Ralstonia
• Murcha de Ceratocystis
ADAPTAÇÃO A MUDANÇAS CLIMÁTICAS
VENTOS, SECAS, GEADAS, PRAGAS, DOENÇAS..
GARANTIR E AMPLIAR AS FRONTEIRAS DE ADAPTAÇÃO
NOVOS CRUZAMENTOS:
• Torelliana x citriodora: densidade
• Urophylla x globulus: qualidade do papel
• Nitens x globulus: resistência ao frio
• Oferta ilimitada de alimento aos insetos-praga
• Falta de reservas de vegetação natural
• Redução acentuada de inimigos naturais
• Uso indiscriminado de agrotóxicos
Surtos de insetos
PORQUE OS INSETOS NOCIVOS VÊM AUMENTANDO?
PERDA DE PRODUTIVIDADE!!!
Susceptíveis
Monocultura
Exótica
Baixo vigor
pobre
degradado
inutilizável
contaminado
Grandes
quantidades de
comida e/ou sites
de alimento
Resistentes
Stand mixado
Nativa
Alto vigor
boa fertilidade
Apto
Sem contaminação
Speight, 1997
Pequenas
quantidades de
comida e/ou sites
de alimento
PRAGAS E ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DO RISCO
• formigas cortadeiras
• lagartas desfolhadoras
• besouros
• outros insetos
“The Big Five” australianos
Bronze Bug
(Thaumastocoris peregrinus)
Image: Dr Ann Noack
Eucalyptus snout beetle
(Gonipterus spp. complex)
Blue gum chalcid
(Leptocybe invasa)
Image: Dr Zvi Mendel
Red gum lerp psyllid
(Glycaspis brimblecombei)
Image: Dr Carlos Wilcken
Eucalyptus gall wasp
(Ophelimus maskelli)
Image: Dr Zvi Mendel
– cortam indiscriminadamente: ataque intenso e constante às plantas em
qualquer fase de seu desenvolvimento;
– observa-se preferência por algumas espécies (não existe resistência);
– monitoramento é a melhor alternativa;
– Clone tolerante pode ser alternativa para redução de custos de controle;
– Perdas (m³/ha/ano) Manutenção = 0,9%/3m² form.
Acromyrmex -Quenquém
Atta - Saúvas
FORMIGAS CORTADEIRAS
LAGARTAS DESFOLHADORAS
1. Apatelodes sericea 2. Automeris spp
– nitidamente procuram alguns clones/espécies
– E. grandis parece ter alguma ação repelente
– trabalhos conflitantes (gra/clo/sal/cit/rob/cam)
–Importância da nutrição da planta
–área de bioquímica: identificar compostos que a planta libera
LAGARTAS DESFOLHADORAS
5. Euselasia eucerus 6. Glena bipennaria
3. Eacles imperialis magnífica 4. Eupseudosoma aberrans
LAGARTAS DESFOLHADORAS
9. Nystalea nyseus 10. Sarsina violascens
8. Melanolophia consimilaria7. Lepidokyrbia vittipes
LAGARTAS DESFOLHADORAS
11. Thyrinteina arnobia
BESOUROS
– tem aumentado a cada ano (spp. e danos);
– ocorrem quase sempre nos primeiros anos;
– falta de conhecimento científico e tecnológico
– espécies pouco preferidas foram cam/mic/ter
– Alguns tem seu ciclo associado a outras culturas
1. Costalimaita ferruginea 2. Gonipterus scutellatus
5. Metaxyonycha angustata 6. Migdolus fryanus
3. Heilipodus naevulus 4. Metallactus mosei
BESOUROS
9. Sternocolaspis quatuordecimcostata 10. Xyleborus affinis e X. ferrugineus
8. Psiloptera spp7. Phoracantha semipunctata e P. recurva
BESOUROS
Ataque de Xyleborus affinis
– Prateamento (semelhante a dano de trips)
– Clorose
– Bronzeamento de folhas
– Secamento de folhas
– Desfolha
SUGADORES
1. Cteranytaina spatulata 2. Glycaspis brinblecombei
Evolução do dano
3. Retithrips spp
4. Selenothrips rubrocinctus
SUGADORES
Adulto
Adulto
Ninfa
Ninfa
SUGADORES
5. Thaumastocoris peregrinus
A B C
D E
Figura: a,c – ninfas, b – adulto, d – posturas em semente de eucalipto, e – adultos e posturas.
VESPA-DE-GALHA
(Leptocybe invasa)
Praga exótica
Espécie: Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae)
Origem: Austrália
Detecção: Março de 2008 - BA
Via de ingresso: Aérea (visita de florestais da Índia)
Dispersão pelo país: transporte de mudas infestadas e
natural (voo ?).
Imagens: Carlos Wilcken
Larva
Pupa
Imagens: Carlos Wilcken e Zvi Mendel
Sinais de oviposição
Orifício de saída
do inseto adulto
24
ATAQUE DE VESPA-DE-GALHA
COMPONENTES GERAIS DE UM SISTEMA DE MIP
FASE OPÇÕES
A SITE: evitar árvores de
baixo vigor
considerar histórico e
plantio piloto
ESPÉCIES: uso final e
aspectos econômicos
LOCAL: Avaliar: proximidade a
antigos plantios e vegetação
natural
MANEJO: Avaliar: Mono x
heterogêneo
Enriquecimento
resistência
B Histórico e Inventário
das principais pragas e
doenças
Pesquisa bioecológica das principais pragas e doenças,
especialmente nas relações entre plantas hospedeiras
Histórico e Inventário das
principais pragas e doenças
naturais do local
C Determinar impacto
potencial da praga e
nível de dano
econômico
Monitorar os níveis populacionais da praga durante épocas críticas e relacioná-los aos
possíveis prejuízos econômicos
D Controle ecológico:
Desbaste, tratamento
no viveiro,
estabelecimento
Controle Biológico: parasitóides, predadores e
patógenos.
Controle Químico: inseticidas;
reguladores de crescimento;
feromônios.
FASES A E B: CARÁTER PREVENTIVO
FASE C: MONITORAMENTO E PREVISÃO
FASE D: ESTRATÉGIAS DE CONTROLE Speight, 1997
INIMIGOS
NATURAIS
MANANCIAIS DENSIDADE
ESTÁGIO
NÍVEL DE
DANO
ESPAÇAMENTO CLIMA SUB-
BOSQUE
ÁREA
TAMANHO
LOCALIZAÇÃO
SURTO
PRODUTO
VELOC.
PRODUTO
EQUIP.
NECESSIDADE
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• Registro Especial Temporário (RET):
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– Extensão de uso
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REGISTRO
Processo de Registro
Priorização de Registros
MAPA, ANVISA e IBAMA
Julgam o processo ao mesmo tempo
Nome comercial Ingrediente ativo Classe
Imidacloprid 70% WG imidacloprido inseticida
Nexo imidacloprido inseticida
Imida imidacloprido inseticida
Idea imidacloprido inseticida
Flecha imidacloprido inseticida
Scatto deltametrina inseticida
Priori Xtra
azoxistrobina +
ciproconazole
fungicida
Mospilan acetamiprido inseticida
Comet piraclostrobina fungicida
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piraclostrobina +
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fungicida
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LISTA DE PRODUTOS EM PRIORIZAÇÃO
Tuit (fipronil)
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Actara (thiametoxam)
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Vespa-de-galha
PRODUTIVIDADE
FLORESTAL
BRASILEIRA
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exóticos
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moléculas no
mercado
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Tempo p/ ajuste
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política do setor
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• Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum)
• Murcha de Ceratocystis (Ceratocystis fimbriata)
• Seca de ponteiros (Erwinia psidii)
• Mancha foliar bacteriana (Xanthomonas axonopodis)
• Mancha de Teratosphaeria (Teratosphaeria spp ou Mycosphaerella)
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• Espécie: Ralstonia solanacearum
• Origem: Bactéria cosmopolita, extremamente variável,
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variadas condições edafoclimáticas
• Bactéria agente de murcha bacteriana
• Principal doença vascular de plantas de origem bacteriana
• Doença de controle extremamente difícil
BIOECOLOGIA
• Sobrevive na rizosfera ou nos vasos de nativas dos cerrados e matas.
• Existem espécies tolerantes ao patógeno;
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• Qualquer planta suscetível ou não transportada para esses solos serão
contaminadas;
• Injúrias e má formação do sistema radicular são agravantes;
• Condições ambientais existentes podem ser agravantes.
propagação
vegetativa
Sementes
botânicas
Contato de raízes
Insetos
Ferramentas de
corte
30 - 35°°°°C - diurna
20°°°°C – noturna
Aumenta
interação
patógeno com
hospedeiro
Plantas passam a
ser mais
susceptíveis
coloniza raízes
plantas hospedeiras podem ser assintomáticas
capacidade de sobrevivência no solo
patógeno associado a infecções sistêmicas ou localizadas nas raízes de plantas
assintomáticas
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Eucalyptus spp , Mimosa scabrella: Souza Cruz Florestal – Prata,MG (SUDO et al,
1983);
Eucalyptus spp: Companhia Florestal Monte Dourado – Pará (KRUGNER, 1984),
Eucalyptus spp: Companhia Florestal Monte Dourado – Pará (1987), Ocorrência no
Viveiro: descarte de um milhão de mudas
Camargo e Correia Metais, Tucuruí- PA;
COPENER – Distrito Florestal Norte (BA);
Duratex – Esplanada (BA)
DISTRIBUIÇÃO:
Amplamente dispersa NO BRASIL
OCORRÊNCIAS E DISTRIBUIÇÃO
DANOS
• Mortes de plantios novos em áreas recém desmatadas podem chegar
até 25%;
• Desfolha expressiva (abcisão);
• Morte de árvores;
• Aumento de material combustível;
• Plantas morrem em reboleiras aumentando gradativamente;
• Morte de cepas;
• Queda no enraizamento.
Murchamento
acompanhado, ou não de
clorose, ou
avermelhamento da
copa, com queda parcial
de folhas sob as copas
SINTOMATOLOGIA
Necroses foliares em “V”
invertido (estresse hídrico
resultante de inativação
do xilema de raízes e
tronco).
Perda de turgescência das
folhas novas e partes
terminais dos ramos
seguida de
amarelecimento, seca e
queda de todas as folhas
exsudação de pús
bacteriano após
seccionamento do
caule
SINTOMATOLOGIA
SINTOMA
CARACTERÍSTICO
FOTO: Acelino Alfenas Couto
MURCHA DE CERATOCYSTIS
FOTOS: Acelino Alfenas Couto
FOTO: Acelino Alfenas Couto
FOTO: Acelino Alfenas Couto
ALTERAÇÃO NA COLORAÇÃO DO LENHO
FOTO: Acelino Alfenas Couto
FOTO: Acelino Alfenas Couto
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RRR_
rr
R_
rr
R_
rr
Progênie resistente (R_)
CONTROLECONTROLE
Resistência:Resistência: Inter-específicaInter-específica
Intraespecífica: clones resistentesIntraespecífica: clones resistentes
A DIFICULDADE EM SE CRIAR UM “CLONE IDEAL” ESTÁ
DIRETAMENTE RELACIONADA AO NÚMERO DE
CARACTERÍSTTICAS DESEJÁVEIS QUE GOSTARÍAMOS QUE
O MESMO POSSUÍSSE!
OGMSERIA UMA SOLUÇÃO?????
Urograndis Grancam
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!

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Popula+º+áes texto 2010
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Riscos da silvicultura clonal: pragas e doenças florestais

  • 1. RISCOS DA SILVICULTURA CLONAL: PRAGAS E DOENÇAS FLORESTAIS Eng. Ftal MSc. Roosevelt Almado JUIZ DE FORA, MG 13/03/2015
  • 2. AGENDA INTRODUÇÃO PRAGAS FLORESTAIS • Formigas cortadeiras • Lagartas desfolhadoras • Besouros • Outros insetos DOENÇAS EMERGENTES • Murcha de Ralstonia • Murcha de Ceratocystis
  • 3. ADAPTAÇÃO A MUDANÇAS CLIMÁTICAS VENTOS, SECAS, GEADAS, PRAGAS, DOENÇAS.. GARANTIR E AMPLIAR AS FRONTEIRAS DE ADAPTAÇÃO NOVOS CRUZAMENTOS: • Torelliana x citriodora: densidade • Urophylla x globulus: qualidade do papel • Nitens x globulus: resistência ao frio
  • 4. • Oferta ilimitada de alimento aos insetos-praga • Falta de reservas de vegetação natural • Redução acentuada de inimigos naturais • Uso indiscriminado de agrotóxicos Surtos de insetos PORQUE OS INSETOS NOCIVOS VÊM AUMENTANDO? PERDA DE PRODUTIVIDADE!!!
  • 5. Susceptíveis Monocultura Exótica Baixo vigor pobre degradado inutilizável contaminado Grandes quantidades de comida e/ou sites de alimento Resistentes Stand mixado Nativa Alto vigor boa fertilidade Apto Sem contaminação Speight, 1997 Pequenas quantidades de comida e/ou sites de alimento PRAGAS E ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DO RISCO
  • 6. • formigas cortadeiras • lagartas desfolhadoras • besouros • outros insetos
  • 7. “The Big Five” australianos Bronze Bug (Thaumastocoris peregrinus) Image: Dr Ann Noack Eucalyptus snout beetle (Gonipterus spp. complex) Blue gum chalcid (Leptocybe invasa) Image: Dr Zvi Mendel Red gum lerp psyllid (Glycaspis brimblecombei) Image: Dr Carlos Wilcken Eucalyptus gall wasp (Ophelimus maskelli) Image: Dr Zvi Mendel
  • 8. – cortam indiscriminadamente: ataque intenso e constante às plantas em qualquer fase de seu desenvolvimento; – observa-se preferência por algumas espécies (não existe resistência); – monitoramento é a melhor alternativa; – Clone tolerante pode ser alternativa para redução de custos de controle; – Perdas (m³/ha/ano) Manutenção = 0,9%/3m² form. Acromyrmex -Quenquém Atta - Saúvas FORMIGAS CORTADEIRAS
  • 9. LAGARTAS DESFOLHADORAS 1. Apatelodes sericea 2. Automeris spp – nitidamente procuram alguns clones/espécies – E. grandis parece ter alguma ação repelente – trabalhos conflitantes (gra/clo/sal/cit/rob/cam) –Importância da nutrição da planta –área de bioquímica: identificar compostos que a planta libera
  • 10. LAGARTAS DESFOLHADORAS 5. Euselasia eucerus 6. Glena bipennaria 3. Eacles imperialis magnífica 4. Eupseudosoma aberrans
  • 11. LAGARTAS DESFOLHADORAS 9. Nystalea nyseus 10. Sarsina violascens 8. Melanolophia consimilaria7. Lepidokyrbia vittipes
  • 13. BESOUROS – tem aumentado a cada ano (spp. e danos); – ocorrem quase sempre nos primeiros anos; – falta de conhecimento científico e tecnológico – espécies pouco preferidas foram cam/mic/ter – Alguns tem seu ciclo associado a outras culturas 1. Costalimaita ferruginea 2. Gonipterus scutellatus
  • 14. 5. Metaxyonycha angustata 6. Migdolus fryanus 3. Heilipodus naevulus 4. Metallactus mosei BESOUROS
  • 15. 9. Sternocolaspis quatuordecimcostata 10. Xyleborus affinis e X. ferrugineus 8. Psiloptera spp7. Phoracantha semipunctata e P. recurva BESOUROS
  • 17. – Prateamento (semelhante a dano de trips) – Clorose – Bronzeamento de folhas – Secamento de folhas – Desfolha SUGADORES 1. Cteranytaina spatulata 2. Glycaspis brinblecombei Evolução do dano
  • 18. 3. Retithrips spp 4. Selenothrips rubrocinctus SUGADORES Adulto Adulto Ninfa Ninfa
  • 19. SUGADORES 5. Thaumastocoris peregrinus A B C D E Figura: a,c – ninfas, b – adulto, d – posturas em semente de eucalipto, e – adultos e posturas.
  • 20.
  • 21. VESPA-DE-GALHA (Leptocybe invasa) Praga exótica Espécie: Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae) Origem: Austrália Detecção: Março de 2008 - BA Via de ingresso: Aérea (visita de florestais da Índia) Dispersão pelo país: transporte de mudas infestadas e natural (voo ?).
  • 23. Imagens: Carlos Wilcken e Zvi Mendel Sinais de oviposição Orifício de saída do inseto adulto
  • 25. COMPONENTES GERAIS DE UM SISTEMA DE MIP FASE OPÇÕES A SITE: evitar árvores de baixo vigor considerar histórico e plantio piloto ESPÉCIES: uso final e aspectos econômicos LOCAL: Avaliar: proximidade a antigos plantios e vegetação natural MANEJO: Avaliar: Mono x heterogêneo Enriquecimento resistência B Histórico e Inventário das principais pragas e doenças Pesquisa bioecológica das principais pragas e doenças, especialmente nas relações entre plantas hospedeiras Histórico e Inventário das principais pragas e doenças naturais do local C Determinar impacto potencial da praga e nível de dano econômico Monitorar os níveis populacionais da praga durante épocas críticas e relacioná-los aos possíveis prejuízos econômicos D Controle ecológico: Desbaste, tratamento no viveiro, estabelecimento Controle Biológico: parasitóides, predadores e patógenos. Controle Químico: inseticidas; reguladores de crescimento; feromônios. FASES A E B: CARÁTER PREVENTIVO FASE C: MONITORAMENTO E PREVISÃO FASE D: ESTRATÉGIAS DE CONTROLE Speight, 1997
  • 26. INIMIGOS NATURAIS MANANCIAIS DENSIDADE ESTÁGIO NÍVEL DE DANO ESPAÇAMENTO CLIMA SUB- BOSQUE ÁREA TAMANHO LOCALIZAÇÃO SURTO PRODUTO VELOC. PRODUTO EQUIP. NECESSIDADE PRODUTO VELOCIDADE EQUIPAMENTO MOMENTO RQUIP. EQUIP. MANUT. EQUIP. VEL;OC. PROD. ANÁLISE DECISÃO TÉC. VIÁVEIS CONTROLE RISCOSCUSTOS BANCO DE DADOS IDENTIFICAÇÃO: INFORMAÇÕES LOCAIS SELEÇÃO: METODOLOGIA INDICADA
  • 28. Pleito de Registro ANVISA (Classificação Toxicológica) MAPA (Avaliação de Eficácia Agronômica, Registrante) IBAMA (Avaliação da Periculosidade Ambiental) Consolidação de informações e Parecer Final de Registro REGISTRO PROCESSO DE REGISTRO DE PRODUTOS QUÍMICOS
  • 29. MODALIDADES DE REGISTRO • Registro Especial Temporário (RET): – Destinado a pesquisa e experimentações – Validade 3 anos • Registro Emergencial: – Acionado quando não existem métodos de controle registrados ou eficazes no controle de: • Agentes quarentenários • Altas infestações causando dano econômico • Validade de 6 meses • Registro “Definitivo”: – Novo produto ou ingrediente ativo – Extensão de uso
  • 30. Priorização de registros para o setor florestal REGISTRO Processo de Registro Priorização de Registros MAPA, ANVISA e IBAMA Julgam o processo ao mesmo tempo
  • 31. Nome comercial Ingrediente ativo Classe Imidacloprid 70% WG imidacloprido inseticida Nexo imidacloprido inseticida Imida imidacloprido inseticida Idea imidacloprido inseticida Flecha imidacloprido inseticida Scatto deltametrina inseticida Priori Xtra azoxistrobina + ciproconazole fungicida Mospilan acetamiprido inseticida Comet piraclostrobina fungicida Opera Ultra piraclostrobina + metconazole fungicida Match 250 EC lufenorom inseticida LISTA DE PRODUTOS EM PRIORIZAÇÃO Tuit (fipronil) Evidence (imidacloprid) Actara (thiametoxam) Registro emergencial Vespa-de-galha
  • 32. PRODUTIVIDADE FLORESTAL BRASILEIRA Novos agentes exóticos Tempo p/ novas moléculas no mercado Tempo p/ registro de produtos Tempo p/ ajuste do CB Organização política do setor Restrições impostas pelo FSC FUTURO.....
  • 33. • Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum) • Murcha de Ceratocystis (Ceratocystis fimbriata) • Seca de ponteiros (Erwinia psidii) • Mancha foliar bacteriana (Xanthomonas axonopodis) • Mancha de Teratosphaeria (Teratosphaeria spp ou Mycosphaerella)
  • 35. IDENTIFICAÇÃO E TAXONOMIA • Espécie: Ralstonia solanacearum • Origem: Bactéria cosmopolita, extremamente variável, adaptada a grande nº de plantas hospedeiras sob as mais variadas condições edafoclimáticas • Bactéria agente de murcha bacteriana • Principal doença vascular de plantas de origem bacteriana • Doença de controle extremamente difícil
  • 36. BIOECOLOGIA • Sobrevive na rizosfera ou nos vasos de nativas dos cerrados e matas. • Existem espécies tolerantes ao patógeno; • Infestam os solos e reservatórios de águas; • Qualquer planta suscetível ou não transportada para esses solos serão contaminadas; • Injúrias e má formação do sistema radicular são agravantes; • Condições ambientais existentes podem ser agravantes.
  • 37. propagação vegetativa Sementes botânicas Contato de raízes Insetos Ferramentas de corte 30 - 35°°°°C - diurna 20°°°°C – noturna Aumenta interação patógeno com hospedeiro Plantas passam a ser mais susceptíveis coloniza raízes plantas hospedeiras podem ser assintomáticas capacidade de sobrevivência no solo patógeno associado a infecções sistêmicas ou localizadas nas raízes de plantas assintomáticas ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
  • 38. Eucalyptus spp , Mimosa scabrella: Souza Cruz Florestal – Prata,MG (SUDO et al, 1983); Eucalyptus spp: Companhia Florestal Monte Dourado – Pará (KRUGNER, 1984), Eucalyptus spp: Companhia Florestal Monte Dourado – Pará (1987), Ocorrência no Viveiro: descarte de um milhão de mudas Camargo e Correia Metais, Tucuruí- PA; COPENER – Distrito Florestal Norte (BA); Duratex – Esplanada (BA) DISTRIBUIÇÃO: Amplamente dispersa NO BRASIL OCORRÊNCIAS E DISTRIBUIÇÃO
  • 39. DANOS • Mortes de plantios novos em áreas recém desmatadas podem chegar até 25%; • Desfolha expressiva (abcisão); • Morte de árvores; • Aumento de material combustível; • Plantas morrem em reboleiras aumentando gradativamente; • Morte de cepas; • Queda no enraizamento.
  • 40. Murchamento acompanhado, ou não de clorose, ou avermelhamento da copa, com queda parcial de folhas sob as copas SINTOMATOLOGIA Necroses foliares em “V” invertido (estresse hídrico resultante de inativação do xilema de raízes e tronco). Perda de turgescência das folhas novas e partes terminais dos ramos seguida de amarelecimento, seca e queda de todas as folhas
  • 41. exsudação de pús bacteriano após seccionamento do caule SINTOMATOLOGIA SINTOMA CARACTERÍSTICO FOTO: Acelino Alfenas Couto
  • 42. MURCHA DE CERATOCYSTIS FOTOS: Acelino Alfenas Couto
  • 45. ALTERAÇÃO NA COLORAÇÃO DO LENHO FOTO: Acelino Alfenas Couto
  • 50. RRR_ rr R_ rr R_ rr Progênie resistente (R_) CONTROLECONTROLE Resistência:Resistência: Inter-específicaInter-específica Intraespecífica: clones resistentesIntraespecífica: clones resistentes
  • 51. A DIFICULDADE EM SE CRIAR UM “CLONE IDEAL” ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADA AO NÚMERO DE CARACTERÍSTTICAS DESEJÁVEIS QUE GOSTARÍAMOS QUE O MESMO POSSUÍSSE! OGMSERIA UMA SOLUÇÃO?????