SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
Baixar para ler offline
SUPORTE BÁSICO
DE VIDA (SBV)
PROF.ª LETICIA PEDROSO
SBV
Primeiros
Socorros X Covid
São as medidas iniciais e
imediatas aplicadas à
vítima, fora do ambiente
hospitalar, executadas
por qualquer pessoa,
para garantir a vida da
vítima e evitar
agravamento das lesões
existentes.
Conceitos
Acidente: evento ocorrido por acaso ou oriundo de
causas desconhecidas ou um acontecimento
desastroso por falta de cuidado, atenção ou
ignorância.
Trauma: evento nocivo que advém da liberação de
formas específicas de energias ou de barreiras físicas
ou fluxo normal de energia.
Conceitos
Associação Americana do Coração –
Organização sem fins lucrativos .
Sediada nos Estados Unidos - providencia
cuidados cardíacos no sentido de reduzir
lesões e mortes causadas por doenças
cardiovasculares e AVC.
Publica normas para a providência de SBV
e SAV, incluindo normas para a correta
execução de RCP.
Reúne-se a cada 5 anos para discutir , ou
modificar os protocolos de SBV e SAV.
Cadeia de Sobrevivênciade
ACE
(Atendimento Cardiovascular
de Emergência) Adulto da AHA
Verificação da segurança da cena –
Sempre de máscara
1. Reconhecimento imediato da PCR e
acionamento do serviço de
emergência/urgência
2. RCP precoce, com ênfase nas
compressões torácicas
3. Rápida desfibrilação
4. Suporte avançado de vida eficaz
5. Cuidados pós-PCR integrados
6. A jornada pela reabilitação e
recuperação
Apesar dos avanços
recentes, menos de 40% dos
adultos recebem RCP
iniciada por leigos e menos
de 12% têm um DEA
aplicado antes da chegada
ao departamento de
emergência de um hospital.
Quanto maior for o tempo
sem a oferta de suporte
básico de vida adequado à
vítima, menor será a chance
de reversão da PCR e pior
será o prognóstico
neurológico observado após
o retorno à circulação
espontânea.
Algoritmo de
SBV Adulto
simplificado
FINALIDADE
Preservar a vida
Restabelecer a saúde
Aliviar o sofrimento
Limitar a incapacidade
PCR
4 Min: inicia-se a lesão cerebral
10 Min: morte cerebral estabelecida
CÓDIGO PENAL
DECRETO-LEI N.º 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940
CAPÍTULO III: DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
Art. 135 - Deixar de prestar
assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos,
o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6
(seis) meses, ou multa.
Parágrafo único –
A pena é aumentada de metade, se da omissão resultar
em lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar em morte.
Pré-requisitos para
realizar os primeiros
socorros
 Calma e estabilidade
emocional;
 Saber priorizar situações
mais graves;
 Saber o que não se deve
fazer;
 Ter bom senso;
 Ter espírito humanitário;
 sSaber trabalhar em
equipe.
Perfil Humanístico
üEmergência é um evento
estressante
üCarga emocional suplementar
caso a vítima é identificada como
“um ente querido ou amigo”
üImplicam em detalhes físicos
desagradáveis (sangramentos,
vômitos, falta de higiene)
Reações comuns e normais em situações de
emergência
Provocar reações emocionais intensas:
ansiedade;
raiva;
culpa.
Sintomas físicos:
◦ Insônia;
◦ fadiga;
◦ irritabilidade;
◦ alteração na alimentação;
◦ confusão.
PARADA
RESPIRATÓRIA
É a supressão súbita
dos movimentos
respiratórios, podendo
ser acompanhada ou
não de parada
cardíaca.
Sinais e sintomas
üAusência de movimentos respiratórios;
üCianose (cor azul dos lábios, unhas, não
obrigatório);
üDilatação das pupilas (não obrigatória);
üInconsciência.
Sinais e sintomas
Nos casos em que apresentem parada respiratória após trauma (acidente) não devemos nos
esquecer da possibilidade de fratura de coluna cervical.
Como no local do acidente não dispomos de métodos diagnósticos, devemos considerar todos
os pacientes como portadores de lesão de coluna até que se prove o contrário no hospital.
Quando a vítima não responde, o socorrista deve verificar se ela está respirando, a uma
distância de 1m; Esta avaliação requer o posicionamento adequado da vítima, com as vias
aéreas abertas.
Posição da vítima para iniciar o
atendimento
Para que a RCP seja eficiente, a
vítima deve ser posicionada
adequadamente, sendo que esta deverá
estar deitada em superfície plana e
rígida.
É imperativo que a vítima
inconsciente seja posicionada,
o mais breve possível.
Posição da vítima para
iniciar o atendimento
üSe a vítima estiver de bruços
(em decúbito ventral), o
socorrista deve girar o corpo
como um todo, de maneira que
a cabeça, ombros e torso se
movem simultaneamente, sem
se torcer.
üDeve-se tomar muito cuidado
se houver suspeita de lesão no
pescoço ou nas costas.
Desobstrução das vias aéreas
Uma das condutas mais importantes
para o sucesso na ressuscitação é a
rápida desobstrução das vias aéreas.
A vítima não responsiva, em geral,
apresenta perda do tônus muscular, com
consequente obstrução da faringe pela
queda da base da língua e tecidos moles
da faringe.
Desobstrução das vias aéreas
O socorrista deve se valer da manobra de
inclinar a cabeça e elevar o queixo para
desobstruir as aéreas.
Se um corpo estranho ou vômito for
visível na boca, deve ser removido.
Não se deve levar muito tempo neste
procedimento.
Desobstrução das vias aéreas
Os líquidos e semilíquidos devem ser
removidos com o dedo indicador e o
médio, protegidos por um tecido;
Os corpos sólidos devem ser extraídos
pelo dedo indicador em posição de
gancho.
Posição de recuperação
Se a vítima estiver sem resposta, não
houver evidência de trauma e estiver
claramente respirando de maneira
adequada, o socorrista deve colocá-la
na “posição de recuperação” .
Se a pessoa socorrida tiver sido vítima
de trauma ou houver suspeita de
trauma, ela não deve ser movida.
Respiração de resgate
Está proscrito em tempos de
pandemia (Covid-19)
O socorrista deve inflar os
pulmões da vítima de maneira
adequada em cada ventilação.
Dispositivos de proteção utilizados na
Respiração Boca a Boca:
Devemos sempre pensar, em primeiro lugar, na
proteção da pessoa que esta executando o
atendimento.
Pocket Mask
Lenço facial
Devido inúmeras doenças que
podem ser transmitidas pela
saliva, desenvolveu-se
dispositivos de proteção
(barreiras de proteção) para se
evitar o contato da mucosa do
socorrista com a mucosa da
vítima.
PARADA
CARDÍACA
A parada cardíaca é reconhecida
pela ausência de pulso nas
grandes artérias da vítima
inconsciente.
O coração pára de bombear o
sangue para o organismo que,
desta forma, deixa de transportar
oxigênio para os tecidos.
O cérebro, centro essencial do
organismo, começa a deteriorar-
se após três minutos de falta de
oxigênio.
Diagnóstico
Ausência de pulso (radial, femoral e
carotídeo);
Pele fria, azulada ou pálida;
Parada respiratória (frequente,
mas não obrigatória);
Inconsciência;
Dilatação das pupilas
(frequente, mas não obrigatória);
Na dúvida, proceda como se fosse.
Não se deve demorar demais nesse procedimento
Controle do tempo: Contar de 1001 a 1006
Parada Cardíaca
A parada cardíaca é reconhecida pela
ausência de pulso nas grandes artérias das
vítimas inconsciente e sem respiração.
Para um atendimento eficiente, foi
desenvolvido um protocolo sequencial de
atendimento, a sequência C-A-B, da
diretriz 2010 da American Heart
Association, onde:
C – Compressão rápida e
profunda
A – Liberação das Vias
Aéreas
B – Respiração
Técnicas de Compressão Torácica
Consiste de uma série de aplicações rítmicas
de pressão sobre a parte inferior do esterno;
estas compressões produzem circulação, como
resultado de um aumento generalizado da
pressão intratorácica ou da compressão direta
no coração.
O sangue circula para os pulmões,
onde receberá oxigênio suficiente
para a manutenção da vida.
Técnicas de Compressão Torácica
O paciente deve estar deitado, em posição horizontal
durante as compressões torácicas.
Caso a vítima esteja sobre uma cama, deve-se colocar
uma tábua sob o tórax em contato direto com as
costas, isto proporcionará uma superfície rígida,
facilitando assim a compressão do tórax.
As compressões torácicas devem, quando possível,
serem acompanhadas da respiração de resgate
realizada adequadamente, proporcionando um aporte
de oxigênio.
Posição correta da mão.
Os cotovelos assim como o braço devem estar
estendidos formando um ângulo reto (90 grau)
com a parede do tórax da vítima.
O socorrista deve se colocar rente
ao corpo da vítima, posicionando a
mão e mantendo os braços esticados.
O peso do tronco do socorrista irá
criar a pressão necessária para
realizar as compressões.
Posição correta da mão.
Freqüência de compressão: um mínimo
de 100/ minuto
Relação Ventilação de 30: 2
O esterno adulto deve ser comprimido,
no mínimo 5 cm.
Permitir retorno total entre as
compressões
Alternar as pessoas que aplicam as
compressões a cada 2 min.
Minimizar as interrupções das
compressões torácicas
Limitar as interrupções em 10 segundos
Desfibrilador Externo
Automático (DEA)
É um aparelho eletrônico portátil
que diagnostica automaticamente
as, potencialmente letais,
arritmias cardíacas de fibrilação
ventricular e taquicardia
ventricular em um paciente.
Além de diagnosticar, ele é capaz
de tratá-las, através da
desfibrilação, uma aplicação de
corrente elétrica que para a
arritmia, fazendo com que o
coração retome o ciclo cardíaco
normal.
Desfibrilador Externo
Automático (DEA)
Utilizado em parada
cardiorrespiratória, tem como
função identificar o ritmo
cardíaco "FV" ou fibrilação
ventricular, presente em 90% das
paradas cardíacas.
Efetua a leitura automática do
ritmo cardíaco através de pás
adesivas no tórax.
Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Pode ser utilizado por
público leigo, com
recomendação que o
operdor faça curso de
Suporte Básico em
parada cardíaca.
Todos os Aeroportos, Shopping Centers,
Centros Empresariais, Estádios de
Futebol, Hotéis, Hipermercados e
Supermercados, Casas de Espetáculos,
Clubes, Academias e locais de trabalho
com concentração/circulação média
diária de 1500 ou mais pessoas ficam
obrigados a manter aparelho
DESFIBRILADOR EXTERNO
AUTOMÁTICO, em suas
dependências.”
Lei ainda não é nacional
Sempre usar
máscara
Dúvidas?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Avaliação da cena e da vítima
Avaliação da cena e da vítimaAvaliação da cena e da vítima
Avaliação da cena e da vítima
 
Primeiros Socorros
Primeiros Socorros Primeiros Socorros
Primeiros Socorros
 
Primeiros Socorros - intoxicação
Primeiros Socorros - intoxicaçãoPrimeiros Socorros - intoxicação
Primeiros Socorros - intoxicação
 
Aula emergencias psiquiatricas
Aula emergencias psiquiatricasAula emergencias psiquiatricas
Aula emergencias psiquiatricas
 
NR 32
NR 32 NR 32
NR 32
 
Nr9
Nr9Nr9
Nr9
 
Norma regulamentadora 32
Norma regulamentadora 32Norma regulamentadora 32
Norma regulamentadora 32
 
PCR- Parada Cardiorrespiratória
PCR- Parada CardiorrespiratóriaPCR- Parada Cardiorrespiratória
PCR- Parada Cardiorrespiratória
 
3ª aula atendimento inicial no trauma
3ª aula   atendimento inicial no trauma3ª aula   atendimento inicial no trauma
3ª aula atendimento inicial no trauma
 
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSegurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
 
Urgência e Emergência
Urgência e EmergênciaUrgência e Emergência
Urgência e Emergência
 
Acidentes com perfurocortantes
Acidentes com perfurocortantesAcidentes com perfurocortantes
Acidentes com perfurocortantes
 
História da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalhoHistória da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalho
 
Aula epi epc
Aula epi epcAula epi epc
Aula epi epc
 
Novas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcrNovas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcr
 
Acidentes de trabalho
Acidentes de trabalhoAcidentes de trabalho
Acidentes de trabalho
 
1 socorros
1 socorros1 socorros
1 socorros
 
Acidentes por animais peçonhentos
Acidentes por animais peçonhentosAcidentes por animais peçonhentos
Acidentes por animais peçonhentos
 
Vigilancia em saude
Vigilancia em saude Vigilancia em saude
Vigilancia em saude
 
Riscos biológicos
Riscos biológicosRiscos biológicos
Riscos biológicos
 

Semelhante a Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf

Bombeiro civil primeiros socorros
Bombeiro civil primeiros socorrosBombeiro civil primeiros socorros
Bombeiro civil primeiros socorrosmarceloteacher
 
Primeiros socorros 1ºs anos
Primeiros socorros 1ºs anosPrimeiros socorros 1ºs anos
Primeiros socorros 1ºs anosaluisiobraga
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptxInstitutoVidaBsica
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptxInstitutoVidaBsica
 
Treinamento--Primeiros-Socorros-
Treinamento--Primeiros-Socorros-Treinamento--Primeiros-Socorros-
Treinamento--Primeiros-Socorros-MILLE19
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorroscelsoricca
 
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxAula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxJoaoVictorAlencarSan
 
M10 Suporte Basico de Vida.pptx
M10 Suporte Basico de Vida.pptxM10 Suporte Basico de Vida.pptx
M10 Suporte Basico de Vida.pptxsoniaalmeida38
 
M10 Suporte Basico de Vida.pptx
M10 Suporte Basico de Vida.pptxM10 Suporte Basico de Vida.pptx
M10 Suporte Basico de Vida.pptxsoniaalmeida38
 
Combate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptxCombate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptxValescoRoberto1
 
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptxSuporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptxValescoRoberto1
 
Primeiros Socorros-7.pptx
Primeiros Socorros-7.pptxPrimeiros Socorros-7.pptx
Primeiros Socorros-7.pptxandrikazi
 
primeiros-socorros.ppt
primeiros-socorros.pptprimeiros-socorros.ppt
primeiros-socorros.pptRodolpho David
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorrossibelinha21
 

Semelhante a Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf (20)

Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Bombeiro civil primeiros socorros
Bombeiro civil primeiros socorrosBombeiro civil primeiros socorros
Bombeiro civil primeiros socorros
 
Primeiros socorros 1ºs anos
Primeiros socorros 1ºs anosPrimeiros socorros 1ºs anos
Primeiros socorros 1ºs anos
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
Treinamento--Primeiros-Socorros-
Treinamento--Primeiros-Socorros-Treinamento--Primeiros-Socorros-
Treinamento--Primeiros-Socorros-
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxAula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
 
M10 Suporte Basico de Vida.pptx
M10 Suporte Basico de Vida.pptxM10 Suporte Basico de Vida.pptx
M10 Suporte Basico de Vida.pptx
 
M10 Suporte Basico de Vida.pptx
M10 Suporte Basico de Vida.pptxM10 Suporte Basico de Vida.pptx
M10 Suporte Basico de Vida.pptx
 
Combate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptxCombate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptx
 
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptxSuporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Primeiros Socorros-7.pptx
Primeiros Socorros-7.pptxPrimeiros Socorros-7.pptx
Primeiros Socorros-7.pptx
 
Primeiros socorrosbombeiro civil
Primeiros socorrosbombeiro civilPrimeiros socorrosbombeiro civil
Primeiros socorrosbombeiro civil
 
primeiros-socorros.ppt
primeiros-socorros.pptprimeiros-socorros.ppt
primeiros-socorros.ppt
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorros
 
Apresentação14
Apresentação14Apresentação14
Apresentação14
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Primeiros socorros-galilei
Primeiros socorros-galileiPrimeiros socorros-galilei
Primeiros socorros-galilei
 

Último

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 

Último (20)

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 

Aula 1 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA 2021.pdf

  • 1. SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) PROF.ª LETICIA PEDROSO
  • 2. SBV Primeiros Socorros X Covid São as medidas iniciais e imediatas aplicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, para garantir a vida da vítima e evitar agravamento das lesões existentes.
  • 3. Conceitos Acidente: evento ocorrido por acaso ou oriundo de causas desconhecidas ou um acontecimento desastroso por falta de cuidado, atenção ou ignorância. Trauma: evento nocivo que advém da liberação de formas específicas de energias ou de barreiras físicas ou fluxo normal de energia.
  • 5.
  • 6. Associação Americana do Coração – Organização sem fins lucrativos . Sediada nos Estados Unidos - providencia cuidados cardíacos no sentido de reduzir lesões e mortes causadas por doenças cardiovasculares e AVC. Publica normas para a providência de SBV e SAV, incluindo normas para a correta execução de RCP. Reúne-se a cada 5 anos para discutir , ou modificar os protocolos de SBV e SAV.
  • 7. Cadeia de Sobrevivênciade ACE (Atendimento Cardiovascular de Emergência) Adulto da AHA
  • 8. Verificação da segurança da cena – Sempre de máscara 1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência 2. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas 3. Rápida desfibrilação 4. Suporte avançado de vida eficaz 5. Cuidados pós-PCR integrados 6. A jornada pela reabilitação e recuperação
  • 9. Apesar dos avanços recentes, menos de 40% dos adultos recebem RCP iniciada por leigos e menos de 12% têm um DEA aplicado antes da chegada ao departamento de emergência de um hospital. Quanto maior for o tempo sem a oferta de suporte básico de vida adequado à vítima, menor será a chance de reversão da PCR e pior será o prognóstico neurológico observado após o retorno à circulação espontânea.
  • 11. FINALIDADE Preservar a vida Restabelecer a saúde Aliviar o sofrimento Limitar a incapacidade PCR 4 Min: inicia-se a lesão cerebral 10 Min: morte cerebral estabelecida
  • 12. CÓDIGO PENAL DECRETO-LEI N.º 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 CAPÍTULO III: DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se da omissão resultar em lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar em morte.
  • 13. Pré-requisitos para realizar os primeiros socorros  Calma e estabilidade emocional;  Saber priorizar situações mais graves;  Saber o que não se deve fazer;  Ter bom senso;  Ter espírito humanitário;  sSaber trabalhar em equipe.
  • 14. Perfil Humanístico üEmergência é um evento estressante üCarga emocional suplementar caso a vítima é identificada como “um ente querido ou amigo” üImplicam em detalhes físicos desagradáveis (sangramentos, vômitos, falta de higiene)
  • 15. Reações comuns e normais em situações de emergência Provocar reações emocionais intensas: ansiedade; raiva; culpa. Sintomas físicos: ◦ Insônia; ◦ fadiga; ◦ irritabilidade; ◦ alteração na alimentação; ◦ confusão.
  • 16.
  • 17. PARADA RESPIRATÓRIA É a supressão súbita dos movimentos respiratórios, podendo ser acompanhada ou não de parada cardíaca.
  • 18. Sinais e sintomas üAusência de movimentos respiratórios; üCianose (cor azul dos lábios, unhas, não obrigatório); üDilatação das pupilas (não obrigatória); üInconsciência.
  • 19. Sinais e sintomas Nos casos em que apresentem parada respiratória após trauma (acidente) não devemos nos esquecer da possibilidade de fratura de coluna cervical. Como no local do acidente não dispomos de métodos diagnósticos, devemos considerar todos os pacientes como portadores de lesão de coluna até que se prove o contrário no hospital. Quando a vítima não responde, o socorrista deve verificar se ela está respirando, a uma distância de 1m; Esta avaliação requer o posicionamento adequado da vítima, com as vias aéreas abertas.
  • 20. Posição da vítima para iniciar o atendimento Para que a RCP seja eficiente, a vítima deve ser posicionada adequadamente, sendo que esta deverá estar deitada em superfície plana e rígida. É imperativo que a vítima inconsciente seja posicionada, o mais breve possível.
  • 21. Posição da vítima para iniciar o atendimento üSe a vítima estiver de bruços (em decúbito ventral), o socorrista deve girar o corpo como um todo, de maneira que a cabeça, ombros e torso se movem simultaneamente, sem se torcer. üDeve-se tomar muito cuidado se houver suspeita de lesão no pescoço ou nas costas.
  • 22. Desobstrução das vias aéreas Uma das condutas mais importantes para o sucesso na ressuscitação é a rápida desobstrução das vias aéreas. A vítima não responsiva, em geral, apresenta perda do tônus muscular, com consequente obstrução da faringe pela queda da base da língua e tecidos moles da faringe.
  • 23. Desobstrução das vias aéreas O socorrista deve se valer da manobra de inclinar a cabeça e elevar o queixo para desobstruir as aéreas. Se um corpo estranho ou vômito for visível na boca, deve ser removido. Não se deve levar muito tempo neste procedimento.
  • 24. Desobstrução das vias aéreas Os líquidos e semilíquidos devem ser removidos com o dedo indicador e o médio, protegidos por um tecido; Os corpos sólidos devem ser extraídos pelo dedo indicador em posição de gancho.
  • 25. Posição de recuperação Se a vítima estiver sem resposta, não houver evidência de trauma e estiver claramente respirando de maneira adequada, o socorrista deve colocá-la na “posição de recuperação” . Se a pessoa socorrida tiver sido vítima de trauma ou houver suspeita de trauma, ela não deve ser movida.
  • 26.
  • 27. Respiração de resgate Está proscrito em tempos de pandemia (Covid-19) O socorrista deve inflar os pulmões da vítima de maneira adequada em cada ventilação. Dispositivos de proteção utilizados na Respiração Boca a Boca: Devemos sempre pensar, em primeiro lugar, na proteção da pessoa que esta executando o atendimento. Pocket Mask Lenço facial
  • 28. Devido inúmeras doenças que podem ser transmitidas pela saliva, desenvolveu-se dispositivos de proteção (barreiras de proteção) para se evitar o contato da mucosa do socorrista com a mucosa da vítima.
  • 29. PARADA CARDÍACA A parada cardíaca é reconhecida pela ausência de pulso nas grandes artérias da vítima inconsciente. O coração pára de bombear o sangue para o organismo que, desta forma, deixa de transportar oxigênio para os tecidos. O cérebro, centro essencial do organismo, começa a deteriorar- se após três minutos de falta de oxigênio.
  • 30. Diagnóstico Ausência de pulso (radial, femoral e carotídeo); Pele fria, azulada ou pálida; Parada respiratória (frequente, mas não obrigatória); Inconsciência; Dilatação das pupilas (frequente, mas não obrigatória); Na dúvida, proceda como se fosse. Não se deve demorar demais nesse procedimento Controle do tempo: Contar de 1001 a 1006
  • 31. Parada Cardíaca A parada cardíaca é reconhecida pela ausência de pulso nas grandes artérias das vítimas inconsciente e sem respiração. Para um atendimento eficiente, foi desenvolvido um protocolo sequencial de atendimento, a sequência C-A-B, da diretriz 2010 da American Heart Association, onde: C – Compressão rápida e profunda A – Liberação das Vias Aéreas B – Respiração
  • 32. Técnicas de Compressão Torácica Consiste de uma série de aplicações rítmicas de pressão sobre a parte inferior do esterno; estas compressões produzem circulação, como resultado de um aumento generalizado da pressão intratorácica ou da compressão direta no coração. O sangue circula para os pulmões, onde receberá oxigênio suficiente para a manutenção da vida.
  • 33. Técnicas de Compressão Torácica O paciente deve estar deitado, em posição horizontal durante as compressões torácicas. Caso a vítima esteja sobre uma cama, deve-se colocar uma tábua sob o tórax em contato direto com as costas, isto proporcionará uma superfície rígida, facilitando assim a compressão do tórax. As compressões torácicas devem, quando possível, serem acompanhadas da respiração de resgate realizada adequadamente, proporcionando um aporte de oxigênio.
  • 35. Os cotovelos assim como o braço devem estar estendidos formando um ângulo reto (90 grau) com a parede do tórax da vítima. O socorrista deve se colocar rente ao corpo da vítima, posicionando a mão e mantendo os braços esticados. O peso do tronco do socorrista irá criar a pressão necessária para realizar as compressões. Posição correta da mão.
  • 36. Freqüência de compressão: um mínimo de 100/ minuto Relação Ventilação de 30: 2 O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo 5 cm. Permitir retorno total entre as compressões Alternar as pessoas que aplicam as compressões a cada 2 min. Minimizar as interrupções das compressões torácicas Limitar as interrupções em 10 segundos
  • 37.
  • 38.
  • 39. Desfibrilador Externo Automático (DEA) É um aparelho eletrônico portátil que diagnostica automaticamente as, potencialmente letais, arritmias cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente. Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las, através da desfibrilação, uma aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco normal.
  • 40. Desfibrilador Externo Automático (DEA) Utilizado em parada cardiorrespiratória, tem como função identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas. Efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax.
  • 41. Desfibrilador Externo Automático (DEA) Pode ser utilizado por público leigo, com recomendação que o operdor faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca. Todos os Aeroportos, Shopping Centers, Centros Empresariais, Estádios de Futebol, Hotéis, Hipermercados e Supermercados, Casas de Espetáculos, Clubes, Academias e locais de trabalho com concentração/circulação média diária de 1500 ou mais pessoas ficam obrigados a manter aparelho DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO, em suas dependências.” Lei ainda não é nacional