Este documento fornece informações sobre primeiros socorros, incluindo conceitos, protocolos e procedimentos para paradas cardiorrespiratórias. Aborda conceitos como acidente e trauma, a Cadeia de Sobrevivência da ACE, e detalha procedimentos como posicionamento da vítima, desobstrução das vias aéreas, ressuscitação cardiopulmonar e uso de desfibrilador externo automático.
2. SBV
Primeiros
Socorros X Covid
São as medidas iniciais e
imediatas aplicadas à
vítima, fora do ambiente
hospitalar, executadas
por qualquer pessoa,
para garantir a vida da
vítima e evitar
agravamento das lesões
existentes.
3. Conceitos
Acidente: evento ocorrido por acaso ou oriundo de
causas desconhecidas ou um acontecimento
desastroso por falta de cuidado, atenção ou
ignorância.
Trauma: evento nocivo que advém da liberação de
formas específicas de energias ou de barreiras físicas
ou fluxo normal de energia.
6. Associação Americana do Coração –
Organização sem fins lucrativos .
Sediada nos Estados Unidos - providencia
cuidados cardíacos no sentido de reduzir
lesões e mortes causadas por doenças
cardiovasculares e AVC.
Publica normas para a providência de SBV
e SAV, incluindo normas para a correta
execução de RCP.
Reúne-se a cada 5 anos para discutir , ou
modificar os protocolos de SBV e SAV.
8. Verificação da segurança da cena –
Sempre de máscara
1. Reconhecimento imediato da PCR e
acionamento do serviço de
emergência/urgência
2. RCP precoce, com ênfase nas
compressões torácicas
3. Rápida desfibrilação
4. Suporte avançado de vida eficaz
5. Cuidados pós-PCR integrados
6. A jornada pela reabilitação e
recuperação
9. Apesar dos avanços
recentes, menos de 40% dos
adultos recebem RCP
iniciada por leigos e menos
de 12% têm um DEA
aplicado antes da chegada
ao departamento de
emergência de um hospital.
Quanto maior for o tempo
sem a oferta de suporte
básico de vida adequado à
vítima, menor será a chance
de reversão da PCR e pior
será o prognóstico
neurológico observado após
o retorno à circulação
espontânea.
11. FINALIDADE
Preservar a vida
Restabelecer a saúde
Aliviar o sofrimento
Limitar a incapacidade
PCR
4 Min: inicia-se a lesão cerebral
10 Min: morte cerebral estabelecida
12. CÓDIGO PENAL
DECRETO-LEI N.º 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940
CAPÍTULO III: DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
Art. 135 - Deixar de prestar
assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos,
o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6
(seis) meses, ou multa.
Parágrafo único –
A pena é aumentada de metade, se da omissão resultar
em lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar em morte.
13. Pré-requisitos para
realizar os primeiros
socorros
Calma e estabilidade
emocional;
Saber priorizar situações
mais graves;
Saber o que não se deve
fazer;
Ter bom senso;
Ter espírito humanitário;
sSaber trabalhar em
equipe.
14. Perfil Humanístico
üEmergência é um evento
estressante
üCarga emocional suplementar
caso a vítima é identificada como
“um ente querido ou amigo”
üImplicam em detalhes físicos
desagradáveis (sangramentos,
vômitos, falta de higiene)
15. Reações comuns e normais em situações de
emergência
Provocar reações emocionais intensas:
ansiedade;
raiva;
culpa.
Sintomas físicos:
◦ Insônia;
◦ fadiga;
◦ irritabilidade;
◦ alteração na alimentação;
◦ confusão.
18. Sinais e sintomas
üAusência de movimentos respiratórios;
üCianose (cor azul dos lábios, unhas, não
obrigatório);
üDilatação das pupilas (não obrigatória);
üInconsciência.
19. Sinais e sintomas
Nos casos em que apresentem parada respiratória após trauma (acidente) não devemos nos
esquecer da possibilidade de fratura de coluna cervical.
Como no local do acidente não dispomos de métodos diagnósticos, devemos considerar todos
os pacientes como portadores de lesão de coluna até que se prove o contrário no hospital.
Quando a vítima não responde, o socorrista deve verificar se ela está respirando, a uma
distância de 1m; Esta avaliação requer o posicionamento adequado da vítima, com as vias
aéreas abertas.
20. Posição da vítima para iniciar o
atendimento
Para que a RCP seja eficiente, a
vítima deve ser posicionada
adequadamente, sendo que esta deverá
estar deitada em superfície plana e
rígida.
É imperativo que a vítima
inconsciente seja posicionada,
o mais breve possível.
21. Posição da vítima para
iniciar o atendimento
üSe a vítima estiver de bruços
(em decúbito ventral), o
socorrista deve girar o corpo
como um todo, de maneira que
a cabeça, ombros e torso se
movem simultaneamente, sem
se torcer.
üDeve-se tomar muito cuidado
se houver suspeita de lesão no
pescoço ou nas costas.
22. Desobstrução das vias aéreas
Uma das condutas mais importantes
para o sucesso na ressuscitação é a
rápida desobstrução das vias aéreas.
A vítima não responsiva, em geral,
apresenta perda do tônus muscular, com
consequente obstrução da faringe pela
queda da base da língua e tecidos moles
da faringe.
23. Desobstrução das vias aéreas
O socorrista deve se valer da manobra de
inclinar a cabeça e elevar o queixo para
desobstruir as aéreas.
Se um corpo estranho ou vômito for
visível na boca, deve ser removido.
Não se deve levar muito tempo neste
procedimento.
24. Desobstrução das vias aéreas
Os líquidos e semilíquidos devem ser
removidos com o dedo indicador e o
médio, protegidos por um tecido;
Os corpos sólidos devem ser extraídos
pelo dedo indicador em posição de
gancho.
25. Posição de recuperação
Se a vítima estiver sem resposta, não
houver evidência de trauma e estiver
claramente respirando de maneira
adequada, o socorrista deve colocá-la
na “posição de recuperação” .
Se a pessoa socorrida tiver sido vítima
de trauma ou houver suspeita de
trauma, ela não deve ser movida.
26.
27. Respiração de resgate
Está proscrito em tempos de
pandemia (Covid-19)
O socorrista deve inflar os
pulmões da vítima de maneira
adequada em cada ventilação.
Dispositivos de proteção utilizados na
Respiração Boca a Boca:
Devemos sempre pensar, em primeiro lugar, na
proteção da pessoa que esta executando o
atendimento.
Pocket Mask
Lenço facial
28. Devido inúmeras doenças que
podem ser transmitidas pela
saliva, desenvolveu-se
dispositivos de proteção
(barreiras de proteção) para se
evitar o contato da mucosa do
socorrista com a mucosa da
vítima.
29. PARADA
CARDÍACA
A parada cardíaca é reconhecida
pela ausência de pulso nas
grandes artérias da vítima
inconsciente.
O coração pára de bombear o
sangue para o organismo que,
desta forma, deixa de transportar
oxigênio para os tecidos.
O cérebro, centro essencial do
organismo, começa a deteriorar-
se após três minutos de falta de
oxigênio.
30. Diagnóstico
Ausência de pulso (radial, femoral e
carotídeo);
Pele fria, azulada ou pálida;
Parada respiratória (frequente,
mas não obrigatória);
Inconsciência;
Dilatação das pupilas
(frequente, mas não obrigatória);
Na dúvida, proceda como se fosse.
Não se deve demorar demais nesse procedimento
Controle do tempo: Contar de 1001 a 1006
31. Parada Cardíaca
A parada cardíaca é reconhecida pela
ausência de pulso nas grandes artérias das
vítimas inconsciente e sem respiração.
Para um atendimento eficiente, foi
desenvolvido um protocolo sequencial de
atendimento, a sequência C-A-B, da
diretriz 2010 da American Heart
Association, onde:
C – Compressão rápida e
profunda
A – Liberação das Vias
Aéreas
B – Respiração
32. Técnicas de Compressão Torácica
Consiste de uma série de aplicações rítmicas
de pressão sobre a parte inferior do esterno;
estas compressões produzem circulação, como
resultado de um aumento generalizado da
pressão intratorácica ou da compressão direta
no coração.
O sangue circula para os pulmões,
onde receberá oxigênio suficiente
para a manutenção da vida.
33. Técnicas de Compressão Torácica
O paciente deve estar deitado, em posição horizontal
durante as compressões torácicas.
Caso a vítima esteja sobre uma cama, deve-se colocar
uma tábua sob o tórax em contato direto com as
costas, isto proporcionará uma superfície rígida,
facilitando assim a compressão do tórax.
As compressões torácicas devem, quando possível,
serem acompanhadas da respiração de resgate
realizada adequadamente, proporcionando um aporte
de oxigênio.
35. Os cotovelos assim como o braço devem estar
estendidos formando um ângulo reto (90 grau)
com a parede do tórax da vítima.
O socorrista deve se colocar rente
ao corpo da vítima, posicionando a
mão e mantendo os braços esticados.
O peso do tronco do socorrista irá
criar a pressão necessária para
realizar as compressões.
Posição correta da mão.
36. Freqüência de compressão: um mínimo
de 100/ minuto
Relação Ventilação de 30: 2
O esterno adulto deve ser comprimido,
no mínimo 5 cm.
Permitir retorno total entre as
compressões
Alternar as pessoas que aplicam as
compressões a cada 2 min.
Minimizar as interrupções das
compressões torácicas
Limitar as interrupções em 10 segundos
37.
38.
39. Desfibrilador Externo
Automático (DEA)
É um aparelho eletrônico portátil
que diagnostica automaticamente
as, potencialmente letais,
arritmias cardíacas de fibrilação
ventricular e taquicardia
ventricular em um paciente.
Além de diagnosticar, ele é capaz
de tratá-las, através da
desfibrilação, uma aplicação de
corrente elétrica que para a
arritmia, fazendo com que o
coração retome o ciclo cardíaco
normal.
40. Desfibrilador Externo
Automático (DEA)
Utilizado em parada
cardiorrespiratória, tem como
função identificar o ritmo
cardíaco "FV" ou fibrilação
ventricular, presente em 90% das
paradas cardíacas.
Efetua a leitura automática do
ritmo cardíaco através de pás
adesivas no tórax.
41. Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Pode ser utilizado por
público leigo, com
recomendação que o
operdor faça curso de
Suporte Básico em
parada cardíaca.
Todos os Aeroportos, Shopping Centers,
Centros Empresariais, Estádios de
Futebol, Hotéis, Hipermercados e
Supermercados, Casas de Espetáculos,
Clubes, Academias e locais de trabalho
com concentração/circulação média
diária de 1500 ou mais pessoas ficam
obrigados a manter aparelho
DESFIBRILADOR EXTERNO
AUTOMÁTICO, em suas
dependências.”
Lei ainda não é nacional